"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

DELAÇÃO DE JOÃO SANTANA: NEM PRECISA DE IMPEACHMENT. TRE TEM PROVAS PARA BOTAR DILMA NA CADEIA

UM PEDACINHO DA NOSSA CIDADE DE LUCAS DO RIO VERDE, MT

EDUCAÇÃO BRASIL: LUCAS DO RIO VERDE, MT

NOVA MUTUM POSSUI PIB SEMELHANTE HÁ DE PAÍSES DE PRIMEIRO MUNDO

ACONTECE EM NOVA MUTUM E LUCAS DO RIO VERDE, MATO GROSSO DO SUL

MARIANA GODOY ENTREVISTA JAIR BOLSONARO

JAIR BOLSONARO CALA A ADESTRADA MARIANA GODOY

O ESTADO ISLÂMICO NASCEU DO MESMO EVENTO QUE CRIOU O NAZISMO: A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Não são parecidos por acaso. A base histórica é exatamente a mesma.



Tropas do Império Austro-Húngaro no Monte Sião, Jerusalém, em 1916, defendendo as posições do aliado Império Otomano. A região onde atualmente fica Israel e Palestina era domínio otomano e eles a subjugaram de 1520 até sua derrota na Primeira Guerra.

A Primeira Guerra Mundial, chamada também de “Grande Guerra”, foi o conflito já dos tempos mais recentes que refez boa parte da geopolítica mundial, afetando sobremaneira os impérios europeus e também o Império Turco-Otomano, que combateu do lado derrotado.

Muitos se referem ao ISIS como decorrência da Al-Qaeda ou coisa do tipo. Não é errado, em termos mais pragmáticos, mas as demandas geopolíticas remontam à primeira grande guerra. Da mesma forma que ocorreu com os nazistas.

Por óbvio, os perdedores não saíram apenas como derrotados simbólicos. O Império Alemão e o Austro-Húngaro foram totalmente remodelados e essa nova formatação territorial, seguida dos pesados ônus decorrentes do conflito, permitiu o nascimento de ideologias que insuflavam o ultranacionalismo e o resgate de valores histórico-culturais locais. Como o nazismo.

E como o Estado Islâmico.

Quando da proclamação do califado, em 2014, o então Estado Islâmico do Iraque e do Levante emitiu a seguinte declaração: “A legalidade de todos os emirados, grupos, Estados e organizações torna-se nulo pela expansão da autoridade do califado e pela chegada de suas tropas em suas áreas“, em referência direta ao Acordo Sykes-Picot, que redefiniu as fronteiras e soberanias reconhecidas no Oriente Médio logo após a Primeira Grande Guerra.

Assim como Hitler e os nazistas, os líderes do ISIS querem um retorno ao estado das coisas de antes dessa guerra. Também como Hitler e os nazistas, eles defendem um nacionalismo exacerbado em cima de um ideal quase místico de território e nação, enaltecendo culturas ancestrais, tendo o ocidente moderno como inimigos, bem como os judeus como objeto quase central da representação desse ódio. E assim por diante.

Tais dados são bem sintomáticos, não mera curiosidade para conversas aleatórias.

E tem mais uma semelhança: assim como houve com o ISIS, Adolf Hitler e seu partido, antes de serem considerados vilões inequívocos por todo o planeta, também tratados como algo quase inofensivo ao mundo durante muitos anos. Deu no que deu. E está dando no que está dando.

Às vezes, é sim necessário combater o mal, e tal combate se dá pelo enfrentamento bélico, infelizmente. Esses dois exemplos são irrecorríveis. É muito bonito dizer que o diálogo é o caminho, supondo que do outro lado estejam pessoas querendo ler poesia e meramente discutir posições ideológicas. Mas a vida real não é assim, e genocidas não podem ser combatidos com protocolos diplomáticos.

LEIA TAMBÉM: a ameaça terrorista nos Jogos Olímpicos do Rio Janeiro e os cinco fatos que antecederam a prisão da célula do Estado Islâmico no Brasil.


22 de julho de 2016
implicante

POR QUE NO GOVERNO DILMA ROUSSEFF O PALÁCIO DO PLANALTO PRECISAVA DE 61 GARÇONS??

As 61 demissões renderão uma economia de quase R$ 5 milhões aos cofres públicos todo ano

Assumida a Presidência da República, o governo Temer encontrou 213 funcionários trabalhando nos quatro andares do Palácio do Planalto. 
Desde aquele 12 de maio, demitiu 61 deles. 

Sem qualquer sentido, o Estadão destacou na manchete que se tratavam de 61 garçons, quando o próprio lead da matéria explica que a conta inclui copeiros, encarregados e auxiliares de serviços gerais.

Mais importante do que isso: não foi contratado ninguém para os seus cargos. 
A força de trabalho foi reduzida em 29%, o que gerou uma economia de R$ 4,9 milhões ao ano, uma média de R$ 80 mil por demitido.

Em outras palavras, seria o caso de aplaudir o gestor público pelo corte de gastos otimizando o uso dos caros impostos que pagamos. 

Mas a imprensa brasileira parece gostar de soar delinquente. E fingiu não perceber o absurdo de Dilma Rousseff necessitar do auxílio de 61 garçons – ainda que o número não faça qualquer sentido.

22 de julho de 2016
implicante

PROCURADORIA PEDE URGÊNCIA PARA JULGAMENTO DE GLEISI E PAULO BERNARDO

Procuradoria argumenta que já éxiste “provas evidentes”


A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) urgência no julgamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do marido dela, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Em maio, Gleisi e Bernardo foram denunciados ao Supremo sob a acusação de receber R$ 1 milhão para campanha da senadora em 2010 e, de acordo com depoimentos de delatores, o valor é oriundo de desvios de contratos da Petrobras. Ambos foram citados nas delações do doleiro Alberto Youssef.

Na manifestação enviada ao Supremo, a procuradoria sustenta que há provas evidentes dos crimes. “Há se reiterar que, segundo compreensão do MPF, há evidentes e hígidos elementos concretos para o recebimento da denúncia – que não deixam de existir diante das versões narradas nas respostas à acusação sob exame”, diz a PGR.

Na defesa encaminhada ao Supremo, a defesa da senadora alegou que as acusações são “meras conjecturas feitas às pressas” em função de acordos de delação premiada.

“A requerida [senadora] jamais praticou qualquer ato que pudesse ser caracterizado como ato ilícito, especialmente no bojo do pleito eleitoral ao Senado Federal no ano de 2010, na medida em que todas as suas contas de campanha foram declaradas e integralmente aprovadas pela Justiça Eleitoral”, diz a defesa.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se diz no linguajar esportivo, a Procuradoria está “jogando para a arquibancada”, porque não há adianta pedir urgência ao Supremo. Trata-se de um superpoder que não tem urgência para nada, a não ser que o ministro-relator realmente se interesse pela causa. Há recursos que são julgados e os acórdãos (sentenças finais) demoram mais de dois anos para serem publicados e terem efeito na prática, vejam se isso é exemplo de Justiça aqui ou na Conchinchina, com se dizia antigamente. (C.N.)

22 de julho de 2016
Deu em O Tempo

A POLARIZAÇÃO POLÍTICA E A IDIOTIZAÇÃO DO INDIVÍDUO

GUERRA DO PETRÓLEO E A REVOLTA TURCA