"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

DONALD TRUMP DIZ NA ONU: "NÃO HÁ ESCOLHA A NÃO SER DESTRUIR A COREIA DO NORTE"

JOSÉ MEDEIROS RESPONDE A GLEISI E FAZ A PETISTA PASSAR VERGONHA EM DISCURSO ARRASADOR NO SENADO

AS TETAS DO ESTADO E A CORRUPÇÃO



A economista americana Susan Rose-Ackerman, da Universidade de Yale, é referência internacional no debate sobre corrupção. Aos 74 anos, já escreveu nove livros e dezenas de artigos sobre o assunto. Sobre o Brasil, Rose-Ackerman foi categórica: “É preciso quebrar o elo entre contratos do setor público e políticos”. Para ela, não basta punir os atuais corruptos, pois outros surgem: “É preciso identificar o que está sendo ‘comprado’ com a ‘propina’”.

Há vários anos, oligarquias políticas e um grupo restrito de empresários usufruem de vantagens e privilégios, às custas do interesse público. Como o Estado brasileiro é paquidérmico, ineficiente e corporativo, são muitas as oportunidades de “negócios” envolvendo a concessão de facilidades em troca de suborno. A lista inclui financiamentos generosos de bancos públicos, subsídios abundantes, isenções fiscais bilionárias, contratos e aditivos viciados com governos e empresas estatais, acesso facilitado a fundos públicos e áreas do patrimônio da União, programas sucessivos de refinanciamento de dívidas, dentre outras possíveis benesses.

A trajetória da família Batista, que em 1953 tinha um açougue em Anápolis e após cinco décadas passou a comandar o maior grupo produtor de proteína animal do mundo, ilustra a promiscuidade. Empresas do grupo J&F — holding controladora da JBS — bancaram campanhas de 1.829 candidatos e 28 partidos. Em troca, receberam cerca de R$ 15,5 bilhões em empréstimos e aportes de capital da CEF e do BNDES. Atualmente, o BNDES, com 21,3%, e a CEF, com 4,9%, do capital da JBS são sócios de Joesley e Wesley.

A soma dos valores que podem ser “comercializados” entre políticos e empresários é impressionante. O BNDES, por exemplo, recebeu cerca de R$ 500 bilhões do Tesouro, entre 2008 e 2014, para diversas finalidades, entre as quais fomentar “campeões nacionais” que se tornariam gigantes nos seus setores e competiriam, com vantagens, internacionalmente. Quanto valia um “padrinho” para facilitar o acesso a essa bolada?

Outro foco de corrupção envolve as 151 empresas estatais que movimentam cerca de R$ 1 trilhão por ano. Atuam com muito dinheiro, muita ingerência política e pouca transparência. Entre 2003 e 2014, dos cerca de 890 mil contratos da Petrobras, 784 mil foram celebrados com dispensa de licitação. Não por acaso, políticos, engalfinham-se por cargos em suas diretorias. O procurador do Ministério Público de Contas junto ao TCU, Júlio Marcelo, levanta a questão: “Por que não vender Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e outras mais de 400 empresas públicas, federais, estaduais e municipais, que gravitam em torno do Estado Brasileiro?”

Outro elo da corrupção são os subsídios e as isenções fiscais. Enquanto o país amarga um rombo de R$ 159 bilhões, os subsídios passaram de R$ 31 bilhões em 2007 para R$ 115 bilhões em 2016. A maior parte não foi destinada à redução da pobreza, e sim a programas de incentivos ao setor produtivo, alguns justificáveis outros não. Somam-se aos subsídios as isenções fiscais que o governo concede para setores da economia e regiões do país. Para 2018, estão previstos R$ 284 bilhões que irão beneficiar empresas de pequeno porte, Zona Franca de Manaus, entidades sem fins lucrativos, desonerações nas folhas de pagamento, setor automotivo, embarcações, motocicletas, água mineral dentre muitos outros setores. De olho nesses R$ 400 bilhões anuais, empresários teriam “comprado”, pelo menos, 15 medidas provisórias, dois projetos de lei, um decreto e uma resolução do Senado. Na semana passada, Lula foi um dos denunciados pela edição da MP 471, que prorrogou incentivos fiscais para montadoras instaladas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Mesmo com tantas facilidades, muitos não pagam o que devem. Os débitos de pessoas físicas e jurídicas com a União chegaram a R$ 1,8 bilhão em fins de 2016, sendo R$ 403,3 milhões de débitos previdenciários. Políticos que, direta ou indiretamente, devem R$ 532,9 milhões à União foram responsáveis por aprovar um novo Refis com descontos generosos de juros e multas.

Áreas do patrimônio da União, recursos dos fundos de pensão, FGTS, Finep, Fundo Partidário e fundos constitucionais, são outros instrumentos de barganha. Os 35 partidos políticos emolduram essas aberrações.

Como diz Susan Rose-Ackerman, é preciso identificar tudo o que está sendo “comprado” com a “propina”, de forma a estancar esses elos imorais. No Brasil, a solução passa pela redução do Estado. O ambiente prostituído, de boquinhas e mamatas, tem sempre o Estado no meio.



19 de setembro de 2017
Artigo de Gil Castelo Branco, publicado no jornal O Globo. Haja tetas:
in blog do orlando tambosi

SÓ TEM SAÍDA PELO LEGISLATIVO

Nada senão a força do povo pode destravar o cabo de guerra entre Congresso e Judiciário
Congresso Nacional: 23 partidos têm representantes no Legislativo (Rodolfo Stuckert/Agência Câmara/VEJA)

O Brasil não se lembra mais, mas foi só a partir de setembro de 2015 que o STF pôs o financiamento privado fora da lei, valendo para 2016. Todo o Congresso Nacional, o presidente e seu vice e os governadores eleitos em 2014 tiveram campanhas financiadas pelo padrão anterior. Os partidos arrecadavam, prestavam contas gerais ao TSE e distribuíam como quisessem o dinheiro entre seus candidatos. Estes podiam ter doações individuais também, mas, dispensados de identificar o doador inicial, não precisavam se preocupar com a origem do dinheiro (o que não significa necessariamente nem que ela fosse sempre suja, nem que todos desconhecessem sempre a origem do seu quinhão).

O projeto hegemônico do lulismo e o salto nas proporções e no significado da corrupção implicados, descritos minuciosamente na sentença do mensalão, confirmaram que condescender com esse sistema era um convite ao escancaramento das portas do inferno, e cá estamos nós. Mas essa era a lei e o País conviveu pacificamente com ela desde o fim do regime militar.

Se não se lembrar logo de que os tempos foram assim e seguir embarcando na cobrança com a lei de hoje da ausência de lei de ontem, aceitando a indiferenciação entre “contribuição de campanha” e “propina”, acostumando os ouvidos à identificação de “distribuição de verba de campanha” com “partilha de suborno”, o Brasil vai saltar para o colo de uma ditadura. Não pela adesão a esta ou àquela ideia, candidato ou partido, mas por exclusão. Como consequência da destruição, um por um, dos personagens que encarnam a instituição criada para construir saídas negociadas e consentidas e da sobrevivência apenas das que existem para exercer o poder ou impor sanções e barrar desvios à lei, seja ela qual for.

Na apuração de fatos para a imputação de responsabilidades por um determinado resultado a ordem dos fatores é tudo. A manipulação da cronologia chegou, entretanto, ao estado da arte neste país em que “nem o passado é estável”. Sim, sem forçar as leis que temos é impossível trincar a muralha da impunidade. Mas forçar a lei é desamarrar o poder, essa força telúrica que corrompe sempre e corrompe absolutamente quando desamarrada. E esse enorme risco calculado tem de ser levado minuto a minuto em consideração.

O acidente da hora introduziu em cena as “condenações premiadas”. Cada um busca leniência como pode e, graças à cumplicidade de seus pares, safou-se o procurador-geral – e seu fiel escudeiro – do flagrante delito com a penitência leve de, em 4 dias, requentar provas e espalhar denúncias para as quais tinha fechado os olhos durante 4 anos. Mas foi só um pânico passageiro. Reassegurado da sua intocabilidade, voltou ao estado de repouso a consciência de sua excelência. Desde então o País vem aprendendo rápido. Primeiro, que nada de muito essencial diferencia as partes envolvidas na negociação entre PGR e JBS para vender-nos (e uma à outra) gato por lebre e não entregar nem esse. Segundo, que sendo as culpas de quem as tem o que determina quem paga ou não pelas suas é a panela à qual pertence o culpado. E por último que quem decide qual tiro vai virar “bomba” ou ser reduzido a traque não é o calibre do fato, mas o tamanho do barulho que a televisão fizer em torno dele.

Os inocentes e os “iludidos”, que restam cada vez mais, tendem a estar, portanto, entre os que persistem em acreditar que as generalizações e a recorrência da subversão da ordem dos acontecimentos até nas altas esferas judiciárias em que se tornaram a regra sejam só erros fortuitos induzidos pela indignação. Mesmo que fossem, aliás, a consideração prática a não perder de vista nunca é que, anulados os representantes eleitos substituíveis a cada quatro anos, o que sobra são 11+1 que se nomeiam mutuamente para cargos vitalícios e que as rupturas da ordem democrática se dão, hoje, por falência múltipla das instituições de representação do eleitorado em processos espaçados em anos de “abusos colaborativos” dos que as minam por dentro e dos que as atacam por fora, até que se crie uma situação irreversível.

De qualquer jeito, se por um milagre do divino o Judiciário se tornasse blindado contra todas as tentações dessa luta pelo poder de criar e distribuir privilégios que está arrasando o Brasil, ele nada poderia fazer para nos desviar do rumo do desastre porque sua função não é reformar leis e instituições defeituosas, é impor o cumprimento das que existem do jeito que são, e as nossas estão reduzidas a instrumentos de expansão continuada e perenização dos ditos privilégios dos quais, incidentalmente, os servidores do Judiciário e do Ministério Público são quem mais nababescamente desfruta, tanto na ativa quanto depois de aposentados.

Exilado da modernidade e miserabilizado como todo povo reduzido à impotência pelos burocratas do Estado antes ou depois do Muro, o brasileiro só não encontrou ainda as palavras exatas para definir isto em que se transformou. Quem quiser que se iluda com as peripécias dos 200 da Bovespa. A arrecadação a zero é que dá o retrato do que estão vivendo os 200 milhões com a precisão implacável do supercomputador da Receita Federal, que só a Nasa tem igual. Os donos do Brasil investem em drenar o nosso bolso o que os Estados Unidos investem para conquistar o Universo, e nem um tostão a mais, e é isso que define a relação entre “nós” e “eles” que as nossas leis como são hoje impõem e o Judiciário exige.

Isso se chama es-cra-vi-dão.

Só o Legislativo pode mudar as leis. E quando faz isso obriga automaticamente o Judiciário. Por isso o Judiciário tem trabalhado com tanta fúria para comprometer a pauta do Congresso, a flechadas, com tudo menos com reformas que toquem nas leis que garantem a privilegiatura. 

Nada senão a força do povo pode destravar esse cabo de guerra. Mas só um ataque radical e inequívoco ao privilégio apresentado expressamente como a alternativa decente à exigência de mais sacrifícios para manter os dos marajás intactos pode tirar o povo da sua letargia.

19 de setembro de 2017
Fernão Lara Mesquita

Vespeiro

PROJETO HELIOGABALUS E O IMPÉRIO DA DEPRAVAÇÃO: ANTONIN ARTAUD E OS LIMITES DA AMÉRICA DE SOROS

A exposição do Santander chamada de arte, não passa de um horrendo e sacrílego festival de pedofilia, zoofilia e degradação. Ela, todavia, aponta e revela os limites do projeto de poder da esquerda moderna, o Projeto Heliogabalus. Ele enreda todos os principais tópicos que ocupam a agenda “liberal” ditada pela esquerda Americana: Syria, imigração ilegal, gayzismo, zoofilia, multiculturalismo, Islam, arte engajada.


A nova esquerda é sexualmente obcecada e desviada. Ela também tem uma fixação anal por qualquer cultura que se oponha a ocidental, como a muçulmana, e a qualquer etnia, contanto que não seja branca. Seu ódio ao cristianismo e a seus valores é evidente e infinito. Ela é financiada por grandes fortunas feitas em indústrias que exigem o mínimo esforço e o máximo amor ao risco, como as finanças de Soros, ou companhias dotcom tipo Google e Facebook.

Um dos grandes canastrões da inteligência francesa, Antonin Artaud, era uma caldeamento de Shelley e Strindberg, mas sem nenhum talento literário. Artaud era esquizofrênico e sua loucura transparecia em sua vida sexual, centrada no ânus, sangue, esperma e excrementos. Era viciado em todas as drogas existentes de seu tempo. Tentou imigrar ilegalmente para a Irlanda de onde foi expulso a pontapés como imigrante imundo e indesejado. Após a Segunda Guerra se dedicou a escatologia, ao anti-americanismo e a combater o cristianismo. Sua invenção original, o teatro da crueldade, era um teatro avant-garde baseado na expressão do inconsciente e das reações mais primitivas. Seu teatro era a manifestação de seus surtos psicóticos. Que sua loucura fosse considerada arte indica o estado mental agonizante da vanguarda cultural francesa que o aplaudia. Morreu num hospício.

Artaud é, portanto, um homem que encarna o ideal da esquerda moderna, do qual a exposição do Santander é apenas uma exteriorização pífia: sexualmente depravado, viciado em drogas, que usa a arte como arma política contra a família, a religião e a cultura em geral. Pior, sua regressão aos instintos animais mais primitivos é considerada o ápice da Liberdade humana.

Artaud escreveu um estranho livro chamado Heliogabalus, o Anarquista Coroado. Escreveu sobre Heliogabalus porque via nele um exemplo, seu ídolo libertino. Heliogabalus reduz a multiplicidade das coisas, a anarquia, pelo sangue, crueldade e guerra, criando a unidade.

Aqui é seguro seguir Gibbon. Heliogabalus virou imperador romano aos 14 anos. É, sem dúvida, o imperador romano mais bizarro. Nascido na Syria, de pele escura, cresceu iniciado nos cultos semíticos pré-maometanos do deus Sol, Elagabal [Ela = Deus, Gaba = Formar], de onde irradia o caos, do qual era o Sacerdote supremo. Ao entrar em Roma pela primeira vez como Imperador, marchou andando de costas junto a um meteorito negro que instalou no capitólio; impondo-o como a divindade suprema de Roma, uma versão da Kaaba. Por que uma pedra caída do céu representando o sol? Porque nos arcanos de sua religião, a representação do sol era proibida.

Governar era para Heliogabalus subverter todas as leis naturais e de decência. Habilidade, honestidade, mérito e disciplina deixaram de ser exigências para ocupar cargos públicos que Heliogabalus lotou com seus apadrinhados, que eram seus amantes. A religião de Heliogabalus consistia em ritos orgiásticos e a bacanália sempre envolvia o abuso sexual e o sacrifício de crianças. Heliogabalus para se saciar sexualmente se travestia e frequentava os puteiros de Roma onde se prostituia. Exigiu que seus médicos o operassem para criar uma vagina em seu corpo. Após quatro anos de poder, cansados de tanta depravação e vilipêndio da sua cultura, religião, costumes e tradições, os romanos o assassinaram, dragaram os pedaços de seu corpo pelas ruas da capital e os jogaram no Tibre.

Alexander Severus, seu primo e substituto, era honrado, trabalhador, humilde, leitor de Platão, Cicero e Virgilio, mantenedor das leis e tradições, dedicado a prosperidade e Liberdade. Instruído na moralidade cristã por sua mãe, permitiu o culto público do cristianismo.

Heliogabalus é o limite do projeto de poder da esquerda atual, especialmente a Americana, o ideal de Soros: A libertinagem no lugar da Liberdade. Caos ao invés de ordem. O enfraquecimento do ocidente, sua incapacidade em conter o avanço brutal do Islam acelerado pela enxurrada de refugiados da Syria. A imposição da agenda gayzista redefinindo a família e o comportamento sexual. O massacre a Liberdade de expressão, em que a busca pela verdade deixa de existir, afogada num lodaçal relativista, substituída por um jogo de narrativas. A criminalização das tradições. A guerra incessante ao cristianismo. O rebaixamento absoluto da cultura.
19 de setembro de 2017
selva brasilis

MAIS PIADA DO ANO: PLANALTO DIZ QUE DELAÇÃO DE GEDDEL NÃO VAI ATINGIR TEMER

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Charge do Amarildo (amarildo.com.br)
O Palácio do Planalto se preocupa hoje mais com a possibilidade de o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde o dia 8, fechar um acordo de delação premiada do que com a nova denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República na semana passada contra o presidente Michel Temer.
A avaliação de auxiliares próximos a Temer é de que a segunda acusação formal oferecida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que acusa o presidente de liderar uma organização criminosa e de obstruir a Justiça, terá um placar mais favorável que a primeira acusação quando chegar ao plenário da Câmara dos Deputados. Em agosto, quando a Procuradoria denunciou Temer por corrupção passiva, 263 deputados votaram por barrar o prosseguimento da acusação.
INCONTORNÁVEL – Já em relação a Geddel, a avaliação no Planalto é de que a situação é “praticamente incontornável” depois que a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em espécie em um apartamento em Salvador, onde foram identificadas as impressões digitais do ex-ministro.
Até a primeira prisão do ex-ministro, no dia 3 de julho, baseada em depoimentos do corretor Lúcio Funaro e de sua mulher, Raquel Pitta, a avaliação era de que seria possível obter sucesso na defesa técnica, uma vez que não existiam provas concretas da tentativa de obstrução da Justiça.
A apreensão do dinheiro, entretanto, segundo os investigadores, jogou por terra o discurso da defesa de que as acusações eram versões de delatores interessados em benefícios. Os R$ 51 milhões materializaram as provas necessárias para sustentar as afirmações dos colaboradores. A homologação da delação de Funaro fortaleceu a tese da acusação contra Geddel.
OUTRA DELAÇÃO – Além disso, o ex-diretor de Defesa Civil de Salvador Gustavo Pedreira, apontado como homem de confiança de Geddel, cujas impressões digitais também foram encontradas no apartamento, afirmou estar disposto a colaborar com as investigações. Ele já confirmou ter buscado dinheiro em São Paulo a pedido de Geddel. Não está descartada a possibilidade de o ex-ministro ser alvo de outras denúncias.
Geddel, ao lado de Temer, fazia parte do núcleo duro do PMDB, que inclui os atuais ministros e também denunciados Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). O Planalto avalia que Geddel é temperamental e emotivo e, por isso, não aguentaria muito tempo na prisão. Essas características, disse um auxiliar, podem aumentar ainda mais as chances de o ex-ministro fornecer informações em troca de benefícios.
Apesar disso, o discurso no governo é de que, se Geddel fechar acordo de colaboração premiada, não haverá nada de comprometedor contra o presidente. Ainda assim, a ordem no Planalto tem sido se distanciar ao máximo do ex-ministro. Desde que foram descobertos os R$ 51 milhões, os principais interlocutores do presidente evitam o assunto ou, quando abordados, dizem que ele não tem relação com o Palácio do Planalto.
Procurada, a defesa de Geddel não havia se manifestado até a conclusão desta edição.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Esses piadistas do Planalto são imbatíveis. Dizer que a delação de Geddel não atingirá Temer realmente é uma anedota da melhor qualidade(C.N.)

19 de setembro de 2017
Carla Araújo e Tânia MonteiroEstadão

REFORMA DA PREVIDÊNCIA SÓ ENTRA EM PAUTA DEPOIS DA NOVA DENÚNCIA CONTRA TEMER

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Meirelles força a barra, mas Rodrigo Maia não cede
Apesar das cobranças públicas do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para que haja urgência na votação da reforma da Previdência, a ordem no Palácio do Planalto é priorizar a partir de agora a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, na Câmara dos Deputados.
Só depois é que a agenda de reformas será retomada. “Não dá para tentar votar tudo ao mesmo tempo. Não há capital político para isso. Nossa prioridade será a denúncia”, avisou um articulador político do governo.
Temer foi denunciado ao Supremo pela Procuradoria Geral da República pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Mas o STF só poderá analisar a acusação se a Câmara autorizar.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– A nova denúncia é muito grave. Tudo indica que será enviada à Câmara pelo relator Edson Fachin e aí começará tudo de novo – Comissão de Constituição e Justiça, parecer, votação e depois decisão do plenário. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse que sua prioridade é a reforma política, especialmente a cláusula de barreira, para impedir a proliferação de partidos nanicos. Maia está descolado do Planalto e iniciou vôo solo. (C.N.)

19 de setembro de 2017
Gerson CamarottiG1 Brasília

VEJA A REAÇÃO DO SENADO A DECLARAÇÃO DO GENERAL MOURÃO

DISCURSO DO GENERAL MOURÃO CAUSA AGITAÇÃO NAS CASERNAS

PF E MPF QUEREM DE PALOCCI A VERDADE SOBRE A MORTE DE CELSO DANIEL, PARA FAZER ACORDO DE DELAÇÃO

ROBERTO JEFFERSON SOBRE HISTERIA PETISTA POR FALA DO GEN. MOURÃO . O MEDO DOS PTS É ACABAR A ZONA

JÁ ESTÁ TUDO PREAPARADO! GENERAL DÁ ULTIMATO PARA POLÍTICOS

LINDBERG FARIAS FICA ASSUSTADO AO VIVO NO SENADO APÓS FALA DO GENERAL