"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de março de 2019

REPOSTAGEM: TOFFOLI REAGE E MANDA INVESTIGAR PROCURADORES E AUDITORES QUE ATUAM NA LAVA JATO

Inquérito aberto nesta quinta-feira pelo presidente do Supremo vai investigar ataques ao Supremo Foto: Jorge William / Agência O Globo
Toffoli faz retaliação à denúncia de irregularidades de sua mulher
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, abriu nesta quinta-feira um inquérito para apurar ofensas consideradas criminosas à Corte e seus integrantes. Entre os alvos, estão procuradores da Lava-Jato que postaram vídeos na internet conclamando a população a tomar partido no julgamento de hoje, como Deltan Dallagnol. Outro investigado será o procurador Diogo Castor, que publicou um artigo no site “O Antagonista”.
Ele escreveu que a Justiça Eleitoral, “historicamente, não condena ou manda ninguém para a prisão”, dizendo que o tribunal preparava um “golpe” contra a Lava-Jato.
MULHERES DOS MINISTROS – Também será investigada a ação da Receita Federal, que recentemente incluiu o ministro Gilmar Mendes, sua mulher, a advogada Guiomar, e a mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel, em uma lista de movimentações financeiras suspeitas, para serem averiguadas.
A suspeita é de denunciação caluniosa, pois a investigação preliminar teria chegado a conclusões graves sem provas concretas.
O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. Deve ser designado um delegado da Polícia Federal e um juiz auxiliar para conduzir as investigações. As apurações não terão a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR), como os outros inquéritos que tramitam no tribunal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A decisão de Toffoli pode configurar abuso de autoridade, porque ele é parte interessada na investigação. Aliás, até hoje o ilustre ministro não explicou aqueles R$ 100 mil mensais que sua mulher deposita (ou depositava) todo mês na conta bancária dele. Afinal, o povo quer saber… 
(C.N.)

15 de março de 2019
Carolina BrígidoO Globo

SUPREMO GOLPEIA A LAVA JATO E TRANSFERE CASOS DE CORRUPÇÃO PARA A JUSTIÇA ELEITORAL

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Voto de Celso de Mello foi novamente decisivo contra a Lava Jato
O Supremo Tribunal Federal ( STF ) decidiu, nesta quinta-feira, que processos da Lava-Jato sobre corrupção ligados à prática de caixa dois devem ser enviados para a Justiça Eleitoral. Para os procuradores de Curitiba, a decisão enfraquece a Lava-Jato. Eles preferiam que esses casos ficassem na Justiça Federal, por ser um ramo do Judiciário com mais estrutura para conduzir investigações complexas.
A decisão não é automática: será analisado caso a caso, para saber qual o foro adequado do processo específico. A partir do entendimento do STF, advogados poderão pedir a nulidade de decisões tomadas em processos que estão na Justiça Federal, alegando que houve caixa dois. Os juízes responsáveis pelas causas decidirão se o processo será transferido ou não para a Justiça Eleitoral.
SEIS A CINCO – O placar da votação foi de seis votos a cinco. A maioria afirmou que, por lei, crimes eleitorais só podem ser julgados pelo ramo especializado do Judiciário, mesmo quando a prática tiver ligação com outros delitos. Por exemplo: um agente público que recebe propina e usa o dinheiro em campanha, sem declarar os valores, pode ser enquadrado em caixa dois, mas também em corrupção. O caso, no entanto, deve ser conduzido pela Justiça Eleitoral.
O ministro Gilmar Mendes fez duras críticas a procuradores da República. Para ele, há polêmica em torno da questão por conta da ambição dos investigadores.
“O que se trava aqui é uma disputa de poder. Se quer ganhar a fórceps, constranger, amedrontar as pessoas. Mas fantasmas e assombração aparecem para quem neles acredita. São métodos que não honram as instituições” — declarou o ministro, partindo para ataques mais agressivos ao falar da conduta profissional dos procuradores: “Isso é um modelo ditatorial. Se eles estudaram em Harvard, não entenderam nada. Gentalha, são uns cretinos, não sabem o que é processo, não sabem o que é processo civilizatório. É preciso combater a corrupção dentro do Estado de Direito, e não cometendo crime, ameaçando. Assim se instalam as milícias. O esquadrão da morte é fruto disso”.
VOTO VENCIDO – O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato, está entre os que defenderam a divisão desse tipo de processo – ou seja: a prática de caixa dois seria apurada pela Justiça Eleitoral e os demais crimes, pela Federal. Luís Roberto Barroso está entre os que concordaram com Fachin.
“O Brasil vive uma epidemia em matéria de criminalidade. Faz pouca diferença distinguir se o dinheiro vai para o bolso ou para a campanha. O problema não é para onde o dinheiro vai, é de onde o dinheiro vem. E o dinheiro vem da cultura de achaque e corrupção que se disseminou pelo país” — disse Barroso.
O ministro disse que a Lava-Jato foi um “divisor de águas no enfrentamento da corrupção institucionalizada no Brasil”. Ele lamentou, ainda, as reações ao julgamento do STF.
IMAGEM DO STF – “Fico mais triste ainda ao constatar que esta é a opinião de uma parte relevante da sociedade brasileira, que acha que o Supremo embaraça as investigações contra a corrupção” — declarou Barroso, completando: “Não será bom, após anos de combate à corrupção, mexer em uma estrutura que está dando certo, funcionando, e passar para uma estrutura que absolutamente não está preparada para isso”.
A decisão foi tomada no processo aberto contra o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes e seu braço direito, o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ). Os dois são investigados por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e recebimento de recursos de caixa dois da Odebrecht.
O grupo de Fachin votou pela divisão das investigações, com a remessa do crime de caixa dois para a Justiça Eleitoral do Rio. Os demais crimes seriam apurados pela Justiça Federal. Mas a maioria do tribunal votou para que toda a investigação ficasse a cargo da Justiça Eleitoral do Rio, pela conexão dos crimes.
ENFOQUES – Recentemente, a Segunda Turma do STF, formada por cinco ministros, enviou para a Justiça Eleitoral inquéritos da Lava-Jato, como o do senador José Serra (PSDB-SP) e do ex-presidente Michel Temer (MDB).
A Primeira Turma, por outro lado, costuma enviar esse tipo de processo para a Justiça Federal. O julgamento do plenário uniformiza o entendimento na Corte.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O que se poderia esperar do Supremo? O próximo golpe a favor da impunidade será em abril, quando for a julgamento a prisão de condenados em segunda instância, como Lula da Silva e José Dirceu, que inclusive está solto, em função de um habeas corpus que Dias Toffoli concedeu sem que a defesa de Dirceu sequer tenha pedido. Toffoli, que foi indicado para o Supremo por Dirceu, pagou assim sua dívida com o velho amigo e ex-chefe. (C.N.)

15 de março de 2019
Carolina BrígidoO Globo

POLÍTICA MONETÁRIA CRIMINOSA É RESPONSÁVEL PELA CRISE DE UM PAÍS RICO COMO O BRASIL

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Maria Lucia Fattorelli diz que o Brasil é explorado pelos bancos
O cenário de crise econômica que se alastra pelo país nos últimos anos vem sendo causado pela política monetária do Banco Central, ponta de lança do processo que está provocando a quebra da economia e os altos índices de desemprego em cadeia nacional. A leitura é da auditora fiscal Maria Lucia Fattorelli, fundadora e coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, movimento que atua em prol da transparência nas finanças públicas.
Em entrevista ao Brasil de Fato, a auditora destaca a preocupação com a supremacia dos bancos ao longo de diferentes governos, critica o discurso oficial de defesa da reforma da Previdência e sustenta: “Querem deixar o nosso povo acreditando nas sombras. A gente tem que sair da caverna e enxergar nossas potencialidades”. 
Dando um panorama da crise econômica atual, quais fatores teriam sido primordiais pra colocar o país nesse caminho?Na nossa opinião, foi a política monetária do Banco Central. A partir de 2013, o BC começou a subir as taxas de juros em todas as reuniões até chegar em 14,25%, que é um absurdo, uma taxa extremamente alta e, quando chegou nesse valor, ficou nesse patamar por mais de um ano. Em março de 2013, estava 7,25%; em abril, foi a 7,50%; em maio, para 8%; em julho, a 8,50%; em agosto, 9%; em novembro, 10%. Em abril de 2014, chegou a 11%. Em janeiro de 2015, já estava em 12,25%; foi a 13,25% em abril; em julho atingiu 14,25%. Veja bem, ficou em 14,25% até outubro de 2016.
Além dos juros altos, o que houve?Demorou muito para cair também. Então, ao mesmo tempo em que o BC começou a acelerar a taxa básica, ele aumentou as “compromissadas”. É uma modalidade de operação de investimento em que o BC vende ou compra títulos públicos com a responsabilidade de recomprá-los ou revendê-los em uma data futura, o que é, na prática, a remuneração da sobra de caixa dos bancos, em que ele enxuga moeda e entrega título da dívida.
Qual o valor dessas operações?
As “compromissadas” atingiram R$ 1 trilhão no início de 2016, então, uma coisa combinada com a outra significou uma escassez de moeda brutal no mercado. E qual a consequência disso? Os bancos, com toda a sobra que têm para emprestar, em vez de financiar indústria, comércio e consumidor, para ativar a atividade econômica do país, preferiram colocar esse dinheiro no BC, porque a taxa de juros estava alta demais e no BC eles não perdem um dia. Então, eles preferiram pôr essa montanha de dinheiro no BC que remunera diariamente, é garantido. Por isso, a indústria, o comércio, todas as empresas que precisam de crédito, começaram a quebrar porque o crédito ficou alto demais.
E os chamados juros de mercado?Os juros de mercado foram para mais de 220%, 300% ao ano, e aí a quebradeira da indústria e de estabelecimentos comerciais jogou o povo no desemprego. Em 2015, tivemos um desemprego recorde. E aí o governo, pra não enfrentar a benesse do mercado financeiro e a política monetária do BC, ainda veio com as desonerações [incentivos fiscais para produtos ou operações], ainda no tempo da Dilma. Isso aí agravou mais porque diminui mais ainda a arrecadação e não resolveu o problema das empresas porque elas precisavam de crédito para financiar sua atividade. A desoneração beneficiou só algumas que já estavam no ponto de vender e distribuir seus produtos. Então, o que provocou a crise aqui no Brasil foi essa política monetária, e ninguém olha pra ela. Ela não é ensinada nas escolas. Enquanto estavam todos os jornais todo dia dando notícias de Lava Jato, de impeachment da Dilma, o BC estava fazendo essa política, que transferiu um valor brutal de recursos pro setor financeiro.
Além desses fatores que você mencionou, tem alguma outra coisa que ajuda a mover a engrenagem da crise econômica?Isso aí é o principal. A partir daí, vai desorganizando. Um outro fator é o modelo tributário no Brasil, que penaliza muito a classe trabalhadora, as classes média e baixa, e são as pessoas que tudo que ganham volta para economia. O salário aqui no Brasil é tão baixo que classes média e baixa têm muito pouca capacidade de fazer poupança. E como que é o nosso modelo tributário? Ele não tributa as grandes rendas, as grandes faixas de renda, e aí isso desorganiza mais ainda a economia, abre mão de uma arrecadação enorme, de arrecadação dos tributos que poderiam incidir sobre o lucro distribuído, sobre as heranças, as fortunas, e isso também desorganiza muito a economia.
Por que o Brasil, que é conhecido mundialmente como um país de grandes riquezas, amarga esta crise econômica atual? Que tipo de ideologia econômica nos trouxe a esse processo?Olha, está acima das ideologias conhecidas, acima de qualquer coisa. É uma ganância do mercado financeiro. Isso está acima dos governos, de partidos. Nós temos que ver em que fase da história estamos vivendo, que é a do capitalismo financeirizado. O grande capital está entrando aqui no Brasil de uma forma que há anos domina os diferentes governos que vivemos. Você vê que, no governo do PT, quem dirigia o BC? Era o Henrique Meirelles, banqueiro. Então, não mudou nada. Isso está acima de ideologia e é um domínio, um poder mundial.
Mas não há reação contra isso?É, infelizmente, aqui no Brasil as forças políticas não prestam a devida atenção nisso. Você vê, por exemplo, a pouca atenção que tem a demanda por uma auditoria cidadã da dívida, que é a ferramenta que poderia mostrar, por exemplo, esse escândalo das operações “compromissadas”, porque isso daí tem a dívida por trás. Essa pouca visão, esse turvamento da visão em relação às finanças está fazendo esse domínio financeiro chegar num ponto em que agora eles afirmam que a dívida justifica a contrarreforma da Previdência, justifica a entrega da Casa da Moeda, da Eletrobras, da Petrobras. E querem entregar até Banco do Brasil e Caixa Econômica, criando outro mecanismo, o da securitização de créditos, em que os bancos já vão se apoderar diretamente da arrecadação tributária dos estados e municípios, que nem vai alcançar o orçamento público. Então, ou a população acorda ou não vai ter jeito. Estamos perdendo o país.
A economia nacional iniciou este ano de 2019 sem fôlego e alguns atores sustentam que uma alavancagem só seria possível com a reforma da Previdência. O que tem de armadilha nesse discurso?A reforma da Previdência vai fazer o contrário. Quando o governo fala em fazer uma economia de R$ 1,1 trilhão – que os analistas já falaram que não é isso, e sim R$ 700 bilhões –, que economia é essa? É dinheiro que vai deixar de chegar às mãos da classe trabalhadora através de aposentadorias e benefícios assistenciais. O que acontece quando a população tem menos recursos em suas mãos? Ela não tem recursos pra consumir nem para comprar alimento direito e aumenta até o nível de adoecimento. Então, é um tiro no pé, e mais de 70% dos municípios brasileiros têm a sua economia movimentada pelos recursos da Seguridade Social…
Você mencionou aqui o fato de a população não ter conhecimento sobre o que realmente acontece com a economia do país. Uma educação mais voltada para esse tipo de esclarecimento poderia ser o caminho pra tirar o Brasil desta situação?Sim, e esse tem sido, inclusive, o esforço da Auditoria Cidadã da Dívida ao longo dos anos, popularizando o conhecimento sobre a realidade financeira porque, veja bem, essa propaganda de que o Brasil está quebrado, de que o país não tem saída, junto com esse menosprezo pelo povo brasileiro, com essas piadinhas de mau gosto de chamar o nosso povo de ‘povinho’, colocando no chão a autoestima nacional, essa coisa de não valorizarmos as nossas lideranças que existem no Brasil, de que só sai notícia de corrupção, tudo isso tem uma estratégia por trás de reduzir a autoestima das pessoas, e quem está com autoestima baixa está humilhado, desencorajado e aceita entregar tudo.
Então, o que fazer?A gente tem que fazer o contrário. As pessoas nem sabem o quanto o Brasil é rico, nem sabem das nossas potencialidades, da nossa história, de quanta luta já teve, de quantas pessoas foram desprezadas e desmoralizadas ao longo da história porque traziam essas informações [de esclarecimento]. Querem deixar o nosso povo dentro da caverna, acreditando nas sombras. A gente tem que sair da caverna e enxergar o nosso país, enxergar as nossas potencialidades. Eu espero que esse ataque agora, esse roubo da Previdência Social que representa essa proposta de reforma sirva para sacudir as pessoas.

15 de março de 2019
Cristiane SampaioBrasil de Fato

MPF DENUNCIA JOESLEY, MANTEGA, PALOCCI, LUCIANO COUTINHO E OUTROS...

DODGE PEDE EXPLICAÇÕES SOBRE INQUÉRITO ANUNCIADO POR TOFFOLI E INSINUA VIOLAÇÃO...

PGR CRITICA INVESTIGAÇÃO ABERTA POR TOFFOLI CONTRA FAKE NEWS


Dodge afirmou ao ministro Alexandre de Moraes que o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem competência para para a “função de investigar”.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu esclarecimentos sobre inquérito criminal aberto pelo ministro Dias Toffoli, do STF, contra “fake news” sobre magistrados da Corte.

A chefe do Ministério Público Federal quer saber quem são os alvos da investigação que justificam sua condução no STF.

O inquérito não cita nomes, mas relatos indicam que entre os alvos estão os procuradores Deltan Dallagnol e Diogo Castor, além de auditores da Receita Federal, informa o Estadão.

Na petição enviada ao STF, Dodge ataca a inconstitucionalidade da decisão de Toffoli:


“O Poder Judiciário, em respeito ao sistema penal acusatório no país, pela Constituição de 1988, definido no artigo 129, tem se reservado o papel de garantir correção das investigações, não de realizá-las.”

A procuradora-geral acrescentou:

“A função de investigar não se insere na competência constitucional de órgão do Poder Judiciário, como o Supremo Tribunal Federal. Trata-se de uma garantia constitucional que separa de forma nítida as funções de julgar, acusar e defender.”


15 de março de 2019
renova mídia

RAQUEL DODGE RECEBE PEDIDOS DE DEMISSÃO DE PROCURADORES


Raquel Dodge enfrenta uma séria crise em sua gestão na Procuradoria-Geral da República (PGR).

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, passou a receber renúncias de alguns procuradores desde que decidiu apresentar uma parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a criação de uma fundação privada – com dinheiro recuperado da Petrobras – pelos procuradores da Operação Lava Jato em Curitiba.

Segundo o jornal O Globo, Dodge é alvo de uma série de críticas de procuradores nos canais internos da PGR. Nos últimos dias, dois auxiliares diretos pediram demissão em protesto contra sua conduta.

Na última semana, os dois procuradores que comandam o setor de perícias da PGR, Pablo Coutinho Barreto e Vitor Souza Cunha, também renunciaram aos seus cargos.

A avaliação da classe é a de que, ao atacar a iniciativa da força-tarefa de Curitiba, ela atuou para agradar a classe política, traindo os propósitos que direcionam a instituição.

Nesta quarta-feira (13), a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) publicou uma nota em defesa da atuação de procuradores da Força-Tarefa da Lava Jato..


15 de março de 2019
renova mídia

INVIERNO PORTEÑO BY ASTOR PIAZZOLLA

O MAIOR JURISTA DO PAÍS FAZ APELO ATRAVÉS DA INTERNET: "MANIFESTE-SE CONTRA ESSE DESAFORO DO STF"

DILMA ROUSSEFF DEPÕE NA OPERAÇÃO ZELOTES COMO TESTEMUNHA DE LULA

LAVA TOGA > STF DESPERTA A IRA DO POVO E SENADOR ALESSANDRO VIEIRA CONSEGUE ASSINATURAS

'PRANATO' QUE GOVERNA A VENEZUELA

Artigo escrito originalmente em espanhol pelo venezuelano Alfredo Michelena. Tradução de Walter Barreto.

Nosso problema não é apenas sobre direitos humanos e democracia ou crise humanitária, mas sobre a articulação do regime com grupos e países com interesses geopolíticos e criminosos na Venezuela.

O caminho das discussões acadêmicas, políticas e até mesmo linguística para caracterizar a organização do poder na Venezuela chavista, consumiu muito tempo, e tem sido difícil chegar a um acordo sobre a melhor maneira de nos livrarmos desse flagelo que nos esmaga sem que haja uma definição completa e correta.

(NT: é o mesmo que vc estar doente: a doença tem de ser perfeitamente identificada para que se possa utilizar o remédio mais adequado).

Recentemente nos círculos acadêmicos, nos corredores das chancelarias e nas organizações internacionais, começamos a aceitar que estamos em uma ditadura.

Diferentes caracterizações surgiram nesses longos anos, entre elas, neo-ditadura, autoritarismo, autoritarismo competitivo e totalitarismo, sem esquecer o fascismo.

Catalogar o que a Venezuela passa como uma ditadura não foi uma tarefa fácil. Formalmente, a OEA, por exemplo, não conseguiu falar em “ruptura do fio constitucional”, mas de “violação”. Até menos. Foi necessário criar um grupo extra da OEA, o Grupo Lima, para ser mais claro e contundente e falar em “ruptura”.

Hoje há alguns membros, como o Chile, que temem o termo ditadura e preferem dizer que “não há democracia”.

Uma transição mais fácil foi passar de governo para regime.

Entende-se que em um ‘Governo’ exista uma preocupação com a alternância do poder, enquanto que em um ‘Regime’ a intenção é de se perpetuar no comando, impondo uma hegemonia e redefinindo o modelo econômico, político e até mesmo cultural de um País.

Agora percebemos o caráter de delinquência do regime. Primeiro, falamos em ser um país sequestrado por criminosos que se apropriaram da riqueza e das instituições para exercer seu controle sobre o território e o povo. É uma figura metafórica que nos permite entender o tipo de relacionamento entre nós e aqueles que nos submetem.

Ali Baba e os Quarenta ladrões.

Então nos damos conta de que o assunto é mais sério. Alguns apontam para a questão do tráfico de drogas para caracterizar a Venezuela como um “narco-estado”.

Mas eles ficam aquém.

Esses ‘sequestradores’ são internacionalmente articulados a uma série de forças e interesses, em particular com organizações e governos, todos perseguindo seus interesses geopolíticos ou criminosos, e não apenas drogas.

Por esta razão preferimos falar de pranato, neologismo vindo de outro: pran.

Ele vem do submundo do crime venezuelano e identifica o chefe ou capo dos prisioneiros em uma prisão cuja rede criminosa se estende para fora da prisão.

Usamos pranato em vez de regime, porque ele vai além, significando uma articulação ou aliança com forças criminosas organizadas.

Nele, não só estão inseridos os chavistas venezuelanos, militares corruptos, Cuba e os bolivarianos burgueses, mas também grupos de guerrilha como as FARC e o ELN, potências extra regionais, como Rússia, China e Irã e movimentos radicais islâmicos, além de grupos e membros criminosos locais e internacionais do Fórum de São Paulo.

Mas nosso problema não é apenas sobre direitos humanos e democracia ou crise humanitária. O pranato venezuelano fazendo parte das “organizações criminosas transnacionais” é também uma “ameaça mais imediata ao nosso hemisfério”, como Rex Tillerson ex-secretário de Estado dos EUA disse.
15 de março de 2019

Walter Barreto
Renova Mídia

STF SUSPENDE ACORDO FIRMADO ENTRE A LAVA JATO E OS EUA



Supremo suspendeu criação de fundo anticorrupção com os R$ 2,5 bilhões depositados pela Petrobras em cumprimento ao acordo firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu nesta sexta-feira (15) todos os efeitos do acordo celebrado pela força-tarefa da Lava Jato de Curitiba e que previa a criação de uma fundação com os bilhões recuperados da Petrobras.

A estatal brasileira depositou exatamente R$ 2.567.756.592,00 em conta vinculada à 13ª Vara Federal de Curitiba, em cumprimento ao acordo feito com os procuradores da Operação Lava Jato.

O magistrado da Corte máxima ainda determinou o bloqueio de todos os valores e submeteu qualquer movimentação desse dinheiro à “expressa decisão do Supremo Tribunal Federal”, informa a Folha.

Ministros do STF já haviam demonstrado críticas ao acordo, como foi o caso de Marco Aurélio Mello. Em entrevista na semana passada, como noticiou o RENOVA, o magistrado afirmou:


“A mesclagem do público com o privado não interessa ao Estado, não interessa à sociedade. É pernicioso fazendo surgir ‘super órgãos’, inviabilizando o controle fiscal financeiro. É a perda de parâmetros, é o descontrole, é a bagunça administrativa. É a Babel.”


15 de março de 2019
renova mídia

PRESSÃOTOTAL NO STF! SENADORES SE REÚNEM COM O JURISTA MODESTO CARVALHOSA

DONALD TRUMP RESOLVE FALAR SOBRE BOLSONARO COMO PRESIDENTE DO BRASIL