O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, abriu nesta quinta-feira um inquérito para apurar ofensas consideradas criminosas à Corte e seus integrantes. Entre os alvos, estão procuradores da Lava-Jato que postaram vídeos na internet conclamando a população a tomar partido no julgamento de hoje, como Deltan Dallagnol. Outro investigado será o procurador Diogo Castor, que publicou um artigo no site “O Antagonista”.
Ele escreveu que a Justiça Eleitoral, “historicamente, não condena ou manda ninguém para a prisão”, dizendo que o tribunal preparava um “golpe” contra a Lava-Jato.
MULHERES DOS MINISTROS – Também será investigada a ação da Receita Federal, que recentemente incluiu o ministro Gilmar Mendes, sua mulher, a advogada Guiomar, e a mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel, em uma lista de movimentações financeiras suspeitas, para serem averiguadas.
A suspeita é de denunciação caluniosa, pois a investigação preliminar teria chegado a conclusões graves sem provas concretas.
O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. Deve ser designado um delegado da Polícia Federal e um juiz auxiliar para conduzir as investigações. As apurações não terão a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR), como os outros inquéritos que tramitam no tribunal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A decisão de Toffoli pode configurar abuso de autoridade, porque ele é parte interessada na investigação. Aliás, até hoje o ilustre ministro não explicou aqueles R$ 100 mil mensais que sua mulher deposita (ou depositava) todo mês na conta bancária dele. Afinal, o povo quer saber… (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A decisão de Toffoli pode configurar abuso de autoridade, porque ele é parte interessada na investigação. Aliás, até hoje o ilustre ministro não explicou aqueles R$ 100 mil mensais que sua mulher deposita (ou depositava) todo mês na conta bancária dele. Afinal, o povo quer saber… (C.N.)
15 de março de 2019
Carolina BrígidoO Globo
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