"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 1 de agosto de 2015

CATTA PRETA É UMA PERSONAGEM À PROCURA DE UM AUTOR




Catta Preta simplesmente abandonou os clientes
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é um político profissional, que já sofreu acusações no passado, quando comandou a Telerj no governo Collor e quando presidiu a Companhia Estadual de Habitação, que tinha status de Secretaria de Estado durante o governo de Anthony Garotinho, no Estado do Rio de Janeiro.
Essas acusações foram superadas. De lá para cá, sua carreira foi lavada a seco e não havia mais manchas. Até que, no ano passado, o agente federal Jaime Careca, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, deu declaração dizendo ter entregado propina em dinheiro ao deputado fluminense. Acontece, porém, que o endereço indicado por ele não era a casa de Eduardo Cunha, mas a residência do advogado de outro deputado, Jorge Picciani, presidente do PMDB estadual. Em Direito isso se chama erro essencial de pessoa.
Ficou uma mancha leve, que facilmente seria biodegradável, devido à falta de consistência da prova.
OUTRA ACUSAÇÃO
Mas logo depois outro depoimento apontava que Cunha estaria metido em extorsão a uma multinacional, através de um pedido de informações feito pela então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), muito ligada a ele. Esta mancha era bem maior, mas ainda poder ser lavável, se o procurador-geral Rodrigo Janot não tivesse mandado fazer busca e apreensão na Câmara e no gabinete de Cunha, e a mancha aumentou ainda mais.
O material apreendido foi submetido a perícia, o procurador deu explosiva entrevista dizendo ter comprovação de que Cunha foi o verdadeiro autor do pedido de informações da deputada Solange, porém jamais apresentou essas provas, ficou uma acusação meio esquisita, mas manchou muito a imagem de Eduardo Cunha.
CAMARGO SE LEMBROU…
Recentemente, o delator Júlio Camargo, que já havia prestado uma série de depoimentos, de repente se lembrou de ter dado a Cunha uma propina de US$ 5 milhões, sujando de petrodólares a imagem de Cunha. E agora sua advogada Beatriz Catta Preta, que estava desaparecida, subitamente também entra em cena para se dizer ameaçada, a ponto de abandonar os clientes milionários e a própria profissão, depois de já ter embolsado os honorários, é claro, atribui tudo isso a Cunha, embora admita que nada tem contra ele. E, por fim, assinala que Camargo não havia falado antes, por medo de Cunha.
Como se dizia antigamente, é uma história rocambolesca, com mais furos do que as novelas da Globo, que vivem copiando a criatividade dos roteiros de Hollywood, mas sempre o fazem mal e porcamente e jamais reconhecem que estão plagiando, por achar que ninguém perceberá.
CONTRADIÇÕES
O fato é que as contradições da apresentação da bela Beatriz Catta Preta foram muitas, já até enumeramos aqui na Tribuna da Internet. Agora surgem outras:
1) O delator Camargo tinha medo de Cunha no ano passado, quando o parlamentar não tinha poder algum, e não teve coragem de denunciá-lo. Mas agora, quando Cunha realmente tornou-se poderoso, o delator perdeu o medo e investiu contra ele, sem apresentar provas materiais. É estranho, não há dúvida.
2) Também se deve estranhar o fato de Beatriz Catta Preta ter abandonado os clientes antes de Camargo mudar os depoimentos e acusar Cunha. Irresponsavelmente, deixou o delator sozinho, num momento crucial para ele, e foi curtir férias com as crianças em Miami. Mas que advogada é esta?
3) Na entrevista exclusiva ao Jornal Nacional, a advogada disse estar recebendo “ameaças cifradas” e “intimidações”, mas não soube citar nenhuma delas. Somente se referiu à pressão de deputados da CPI da Petrobras, sem citar nomes, como se fosse possível considerar como grave ameaça uma simples convocação para depor, vejam a que ponto de distorção chegamos.  E o pior é que a convocação dela pela CPI se deu antes de o delator Camargo ter mudado sua versão. Ou seja, uma coisa nada tem a ver com a outra.
GRANDE ADVOGADA?
Tudo isso indica que Beatriz Catta Preta não faz jus à fama de grande advogada. Se fosse uma profissional de primeira, saberia que quando uma pessoa recebe graves ameaças, a ponto de fazê-la desistir da profissão, sempre faz as denúncias nestes termos, para que a Polícia possa investigar:
“Recebi várias ligações, dizendo que iam fazer isso ou aquilo”; “Deixaram no escritório três bilhetes ameaçando minha família ”. “Me mandaram e-mails ameaçadores , vindos de uma lan-house” e por aí a fora.
No caso de Beatriz Catta Preta, suas “revelações” sobre ameaça foram tão inconsistentes que o título da reportagem de O Globo foi “Advogada se diz ameaçada por CPI”. Foi o máximo de ilação que os editores do jornal conseguiram, porque nunca existiu outra nenhuma outra “ameaça”.
Catta Preta tornou-se uma personagem à procura de um autor, ao estilo do humor de Pirandello.

01 de agosto de 2015
Carlos Newton

MPF DENUNCIA O LARANJA DO PIMENTEL DO PT

 Benê e o pai.

(Estadão) O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia à Justiça contra sete ex-funcionários do Ministério das Cidades e dois empresários, por suposta prática dos crimes de peculato e fraude em licitação. 
Entre os denunciados está Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené. Ligado ao PT, o empresário é investigado também na Operação Acrônimo, que envolve o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) e apura suposta prática de crime eleitoral na campanha do petista de 2014. 

A Polícia Federal identificou na Acrônimo indícios de que o empresário pagou "vantagens indevidas" ao governador mineiro, o que motivou a abertura de um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
Na denúncia encaminhada pelo MPF do Distrito Federal, Bené e outras oito pessoas são acusados de desviar R$ 2,9 milhões dos cofres públicos por meio de irregularidades em um contrato que previa a organização de 14 eventos pelo Ministério das Cidades entre os anos de 2007 e 2009. 
A Dialog Serviços de Comunicação, atual Due Promoções e Eventos, controlada por Bené, foi contratada.

O empresário brasiliense Benedito Rodrigues Neto (à esquerda/terno escuro e gravata vermelha), acompanhado do pai, Romeu José de Oliveira. 
Estão entre os ex-servidores denunciados a ex-subsecretária de Planejamento, Orçamento e Administração Substituta do Ministério das Cidades Magda Oliveira de Myron Cardoso e o coordenador de Licitação da pasta, Francisco de Assis Rodrigues Froés. 
O MPF aponta que só em um dos eventos, a 3ª Conferência Nacional das Cidades, o grupo desviou R$ 1,2 milhão. O MPF também propôs uma ação de improbidade administrativa, para recuperar os valores desviados.

A fraude, segundo os investigadores, teve início na fase de elaboração do edital do pregão eletrônico que permitira gerar a contratação da empresa. 
Após a contratação, 20 dos 37 itens fornecidos pela empresa para o evento estavam entre 40% e 1.559% mais caros que os contratados por outros órgãos da Administração em licitação no mesmo período.

01 de agosto de 2015
in coroneLeaks

BENDITO MOLOTOV



Nada melhor para um ex-presidente investigado por tráfico de influência internacional, usando o BNDES como suporte, do que ser alvo de uma "bomba". Dá para dizer que é mais um golpe da direita reacionária, mobilizar a militância, criar um factóide às vésperas das revistas semanais que devem trazer novas revelações espúrias sobre a famíglia Lula. 

Segundo o Estadão, o Instituto Lula informou nesta sexta-feira, 31, que foi alvo de um ‘ataque político’. Em nota, a Assessoria de Imprensa do Instituto destacou que um ‘artefato explosivo’ foi arremessado contra o seu prédio-sede. O objeto foi atirado de um carro. O ataque, segundo o Instituto, ocorreu por volta de 22 horas desta quinta, 30. Ninguém ficou ferido.

A Secretaria de Segurança Pública confirmou que ‘uma pequena bomba de fabricação caseira foi lançada no Instituto Lula’. O fato está sendo investigado.

01 de agosto de 2015
in coroneLeaks

FALOU E DISSE



Clique na figura e amplie. Este é o post que o Antagonista do Mário Sabino e do Diogo Mainardi publicaram hoje, envolvendo o governador que acha que cumprir a lei é um trauma para o Brasil.

01 de agosto de 2015

EDUARDO CUNHA AGILIZA PROPOSTA PARA QUITAR PRECATÓRIOS


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pretende colocar em votação no segundo semestre PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que permite a autorização do uso de 30% pelo poder público dos depósitos judiciais privados para quitação de precatórios.
O peemedebista manifestou a intenção em audiência esta semana com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na sede do governo paulista.
A medida, de autoria dos governos municipal e estadual de São Paulo, é uma tentativa de cumprir decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), segundo a qual estados e municípios devem quitar até 2020 as dívidas decorrentes de decisões judiciais contrárias ao setor público.
Os recursos referem-se a quantias de disputas judiciais das quais o setor público não participa, depositadas em juízo, que ficam sob responsabilidade do Poder Judiciário até a sentença final.
PARECER FAVORÁVEL
A proposta recebeu parecer favorável e está pronta para ser votada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. Na sequência, deve tramitar em comissão especial antes de ser apreciada pelo plenário da Casa Legislativa.
Em São Paulo, onde o governo deve R$ 17 bilhões em precatórios e a prefeitura outros R$ 15 bilhões, a estimativa é de que a mudança permita obter até R$ 16 bilhões.
Em 2013, uma lei estadual permitiu ao governo do Rio de Janeiro utilizar parcela dos depósitos judiciais que não envolvem o poder público para quitar os precatórios.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs, no entanto, ação direta de inconstitucionalidade contra a medida. Para ele, a iniciativa é incompatível com a Constituição Federal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
A proposta é importantíssima. Uma das mais vergonhas brasileiras é o atraso no pagamento de precatórios. O cidadão ganha uma ação contra o poder público, mas o dinheiro só é recebido por seus netos. Isso tem que acabar(C.N.)

01 de agosto de 2015
Gustavo Uribe
Folha

OS CARROS PRETOS E A MÁFIA AMARELA

O que deve fazer um motorista de táxi, que paga diárias escorchantes e enfrenta jornadas exaustivas e arriscadas para ganhar uma mixaria, muito menos do que embolsa, sem sair de casa, o dono do carro e da “autonomia”?
Ir trabalhar no Uber.

O Rio de Janeiro tem 33 mil licenças oficiais para táxis. Ninguém sabe como e com quais critérios esses “cartórios sobre rodas” foram distribuídos. Só se sabe que custam caro, que valem muito (como valiam as linhas telefônicas antes da privatização), que servem para explorar motoristas, e que muitas estão nas mãos de poucos. Dizem que há políticos que têm centenas de autonomias, compram carros com juros subsidiados e isenções fiscais e o pagam com o suor do motorista que paga as diárias, funcionando como uma verdadeira “máfia amarela”.

Para que serve a “autonomia”? Paradoxalmente, para ser controlado, com a prefeitura mordendo taxas sobre uma atividade privada que diz respeito somente aos consumidores e prestadores do serviço. Ao contrário dos ônibus e metrôs, ninguém é obrigado a pegar táxi.
Autonomia quem tem são os motoristas do Uber.

Não tenho carro e sou grande usuário de táxis, conheço os melhores e os piores, tenho amigos taxistas. Sinto pena dos que são explorados pelos donos das frotas, agradeço e gratifico bons serviços, mas algumas vezes já pedi que o motorista parasse na próxima esquina, paguei e peguei outro táxi, para não brigar com um boçal que dirige uma lata velha como um louco, com o rádio alto, fedendo a suor e me tratando como as negas dele.
Esse cara nunca estaria no Uber.

No Uber, eles sabem quem está no carro de quem, onde, e quanto pagou. Não precisam de fiscalização, de subornar fiscais, são as avaliações dos consumidores que importam, porque eles são os maiores interessados em saber como os motoristas trabalham. Senão acabam.
Os amarelinhos são úteis nos aeroportos, estações, terminais, e pelas ruas, mas quem quiser usar o Uber que use. A prefeitura deveria acabar com as “autonomias” e financiar carros (pretos) com juros subsidiados para autônomos trabalharem no Uber, pagando impostos como todo mundo.

01 de agosto de 2015
Nelson Motta

EMPREITEIRA FAZ ACORDO COM O CADE PARA DELATAR CARTEL

ALÉM DA CAMARGO, SEIS EMPRESAS SÃO SUSPEITAS DE COMBINAR PREÇOS

O CONSELHO VINHA NEGOCIANDO OS TERMOS COM A EMPREITEIRA HAVIA QUATRO MESES FOTO: ARQUIVO EBC

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou ontem acordo de leniência com a construtora Camargo Corrêa em investigação de cartel em obras da usina nuclear Angra 3, pelo qual a empresa colabora com a apuração em troca de punição menor. A entidade fiscaliza a livre concorrência no mercado.

Além da Camargo, seis empresas são suspeitas de combinar preços em licitação da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, para a montagem eletromecânica da usina. A licitação foi feita em janeiro de 2014 e as obras tinham custo de cerca de R$ 3 bilhões.

São apontadas como participantes no esquema as construtoras Andrade Gutierrez, Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão, EBE - Empresa Brasileira de Engenharia, Techint Engenharia e UTC Engenharia S/A, além de 22 pessoas físicas, funcionários e ex-funcionários dessas empresas. Entre os participantes do acordo está o ex-presidente da empresa, Dalton Avancini, que também fez delação premiada com o Ministério Público na Operação Lava Jato.

Radioatividade

Nesta semana, a Polícia Federal prendeu o presidente licenciado da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o executivo da construtora Andrade Gutierrez Energia Flávio Barra na 16.ª fase da operação Lava Jato, batizada de Radioatividade, que apura o pagamento de propina para as obras de Angra 3. Foi feita ainda uma operação de busca e apreensão nas duas empresas. O Cade deverá ter acesso a todos os documentos apreendidos.

A Camargo Corrêa teve que fornecer provas, como e-mails, contas telefônicas e documentos, para fechar o acordo. "As provas são bastante robustas, há um relato [DA CAMARGO]de forma muito detalhada de como funcionou o cartel. Achamos que temos indícios suficientes para instaurar um processo administrativo", afirmou o superintendente do Cade, Eduardo Frade.

O conselho vinha negociando os termos com a empreiteira havia quatro meses. Esse é o segundo acordo de leniência firmado pelo Cade no âmbito da Lava Jato e o primeiro que envolve as investigações concentradas no setor elétrico. Em março, o Grupo Setal aceitou colaborar com as investigações da força-tarefa e dar detalhes do cartel em obras da Petrobrás.

No caso da Camargo, a colaboração envolve apenas Angra 3. Pelas regras do conselho, apenas uma empresa pode fazer acordo em caso de cartel, o que significa que, com o acordo de leniência feito pela Camargo, todas as outras construtoras suspeitas de irregularidades na usina serão investigadas e, eventualmente, punidas.

De acordo com o superintendente do órgão, apesar de o acordo se restringir a apenas uma licitação em Angra 3, o Cade investigará a atuação das empresas em outras concorrências do setor elétrico.

No relato feito ao conselho, Camargo descreve reunião ocorrida no dia 8 de novembro de 2013 com membros do chamado "conselhão Angra III", em que as empresas teriam decidido que o consórcio formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC seria o vencedor dos dois pacotes licitados pela Eletronuclear e, depois, repassaria um dos pacotes a um segundo consórcio. Um dos e-mails de representante da Camargo Corrêa para as outras empresas, obtido pelo Cade, é bastante explícito. "O nosso grupo sairá vencedor, escolherá o pacote que lhe interessa e o outro grupo leva o outro pacote."

Lances

Os lances apresentados na licitação também são considerados indícios do cartel. O ganhador, por exemplo, foi apenas 0,02% abaixo do preço máximo, enquanto o segundo e último lance ficou 0,01% abaixo do valor máximo. "Na presença de concorrência (real), o preço certamente seria menor", afirmou Frade.

Não há prazo para instauração do processo para apurar o cartel pelo Cade. Segundo Frade, esse caso é menos complexo do que acordo semelhante firmado em março na investigação de cartel em licitações da Petrobrás, que também ainda está em fase de análise e não foi instaurado processo. "Todos esses casos advindos da Lava Jato são importante e vamos instaurar os processos o mais rápido possível", completou.(AE)



01 de agosto de 2015
diário do poder

CORREGEDORIA DO MP ARQUIVA RECLAMAÇÃO DE LULA CONTRA PROCURADOR

ELE QUIS DESQUALIFICAR QUEM O INVESTIGA POR TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

A CORREGEDORIA DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ISENTOU O PROCURADOR QUE INVESTIGA LULA.


A Corregedoria Nacional do Ministério Público arquivou uma reclamação de Luiz Inácio Lula da Silva contra o procurador da República no Distrito Federal Valtan Furtado por sua decisão de abrir uma investigação para apurar tráfico de influência internacional envolvendo o ex-presidente.

O Instituto Lula questionava a decisão da Procuradoria do Distrito Federal de abrir um procedimento de investigação formal para apurar se Lula cometeu tráfico de influência internacional junto à construtora Odebrecht.

Para o corregedor nacional do MP, Alessandro Tramujas Assad, Furtado concluiu "pela inexistência de falta funcional". O corregedor entendeu que o procurador agiu dentro de suas atribuições funcionais e decidiu pelo arquivamento da reclamação. A defesa de Lula poderá recorrer da decisão ao Plenário do Conselho, que é presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Investigações

A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu no início de julho um procedimento investigatório criminal (PIC) para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a construtora Odebrecht.

A suspeita é de que a empreiteira teria obtido vantagens com agentes públicos de outros países por meio de influência do petista, que deixou o Palácio do Planalto no fim de 2010. Reportagem do jornal O Globo revelou recentemente que o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar acompanhou Lula em uma viagem por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013.

A empresa teria pagado as despesas do voo do ex-presidente, mesmo não sendo uma viagem de trabalho para a empreiteira. No documento do voo, está registrado como "passageiro principal: voo completamente sigiloso." A empreiteira é uma das investigadas na Operação Lava Jato.



01 de agosto de 2015
diário do poder

UM MOMENTO SOLENE E VERDADEIRO COM MARIO CORTELLLA

A ELITE PENSANTE E O DESCASO COM A VIOLÊNCIA

Antes dos 10 anos de idade, minha casa foi invadida duas vezes. Coisa que nunca me esqueço, os bandidos gritando com os meus avós, querendo dinheiro, eletrônicos, a Variant marrom do meu vô - e eu no meu quarto me torturando, sem poder fazer nada. Nas semanas seguintes, acordava no meio da noite com qualquer barulho e via nas sombras das árvores, através das cortinas, as formas de pessoas invadindo a minha casa.

O tempo passou, comecei a andar de ônibus sozinho. Entre os 13 e os 17, fui assaltado pelo menos cinco vezes. Já fui assaltado na rua e em ônibus, em grupo ou sozinho, indo e voltando da escola, por drogados, por menores - quase sempre por menores; me levaram dinheiro, passes e um boné. No tempo em que eu estudava, bastava que moleques passassem por baixo da roleta do ônibus para que a viagem deixasse de ser tranquila. Os cobradores nada faziam.

Aos 20, a caminho do trabalho, dois sujeitos numa moto me roubaram. Eles queriam a minha mochila. Um olhava para o outro e dizia: “mata ele, mata ele”. Eu me lembro do desespero da minha mãe, que estava comigo. Desde então, não posso ver moto com passageiro na garupa perto de mim. O frio na espinha é inevitável.

Depois disso, ainda fui assaltado mais algumas vezes: me levaram celulares, documentos e quase me roubaram uma câmera de vídeo. Por sorte, só apanhei uma vez, de marginais, perto do metrô Barra Funda. Tendo sofrido tantos assaltos, sou sensível à questão da violência. E observo que é assim com muita gente, principalmente com quem já passou por algo parecido.

Enquanto uma pessoa está sofrendo algum tipo de violência neste instante em um ponto aleatório do país, e mais de 70 foram assassinadas só agora, antes do almoço, a elite bem pensante está mais preocupada em atacar quem não limpa a própria privada. Intelectual adora falar mal dos bravos cidadãos da classe média e se cala sobre a violência sofrida por gente como eu e você.

Daí a vergonha que tenho de abrir o jornal para ler a elite pensante. Não moro no Jardim Paulista, no Leblon ou no bairro chique do cartunista engajado, onde a chance de ser roubado e morto é oito vezes menor do que em Americanópolis.

O descaso é uma afronta a quem vive com medo da violência. Fingir que nada acontece é o tema preferido de nossa elite intelectual. O país tem os índices de criminalidade mais grotescos do mundo. A elite intelectual, no entanto, não gosta de ser lembrada disso. E qualquer proposta mais dura que apareça contra a violência passa por fascismo, isso quando não cai no papo ridículo de que o bandido é a vitima ou que punição não resolve nada, aí é melhor sair de perto mesmo.

Eu me disponho a não discutir com quem ignora os índices de violência do país. Assaltos? Estupros? Homicídios? O importante é fazer bonito entre os leitores All Star e discutir o uso de linguagem ofensiva em programas humorísticos.

01 de agosto de 2015
Guy Franco

O DOBRO DE NADA

O PIB brasileiro despencou por causa da Operação Lava-Jato, explicou Dilma Rousseff. A presidente informou que a investigação do petrolão reduziu em pelo menos um ponto o crescimento nacional. Ou seja: o Brasil não deveria ter interferido no ir e vir dos pixulecos. O esquema estava funcionando bem, com mais de dez anos de crescimento sólido. É claro que a moralização ia estragar tudo. Com essa mania de prender pessoas que fazem o dinheiro circular, Sérgio Moro só poderia mesmo provocar uma recessão.

Deve ter sido sobre isso que Dilma foi conversar escondido com Lewandowski em Portugal. A presidente da República e o presidente do Supremo Tribunal Federal hão de salvar o Brasil de Sérgio Moro — mas é melhor mesmo tratar disso clandestinamente, porque esses juízes éticos são vingativos. Pouco depois da reunião republicana na cidade do Porto, Lewandowski resolveu dar sua opinião isenta sobre a conjuntura econômica: afirmou que a crise brasileira provém da bolha americana de 2008.

Os brasileiros jamais entenderiam que diabos aconteceu com seu PIB se não fossem os esclarecimentos oportunos de Dilma e Lewandowski. Agora, é só esperar a crise de 2008 passar e torcer para a Lava-Jato parar de arrochar os pixulecos.

Mas se você continua achando que o país está no buraco porque foi depenado pelos companheiros, esqueça. Num texto que está fazendo o maior sucesso por aí, os respeitáveis economistas Mansueto Almeida, Marcos Lisboa e Samuel Pessoa dizem que o problema não é esse. O trio recua duas décadas e meia para mostrar o histórico de hipertrofia do Estado e descontrole fiscal. Os autores são amados pelos tucanos, mas nem João Santana prestaria um serviço tão valioso ao PT.

Após 12 anos de pilhagem desenfreada dos cofres públicos pelo sistema que engendrou o mensalão, o petrolão, as pedaladas fiscais e grande elenco de manobras parasitárias, os três consagrados economistas estão preocupados com o ano de 1991. Foi ali que as despesas públicas passaram a crescer demais, apontam eles. O resto foi bola de neve. Imaginem Guido Mantega lendo esse texto... Nem 20 anos de psicanálise quebrariam tão bem o seu galho. Pode até voltar a frequentar restaurantes.

No quadro continental, o Brasil aparece sozinho com a Venezuela no buraco da recessão. Isso depois de receber sólidos alicerces de crescimento nas décadas de 1990 (estabilização monetária) e de 2000 (enxurrada de capital para os emergentes). O PT jogou fora esse ciclo virtuoso, mantendo a taxa de investimento em níveis vexaminosos — e agora, com a revelação do sequestro da Petrobras, sabe-se bem onde os companheiros estavam investindo o dinheiro público. Isto para não falar nas triangulações obscenas entre Tesouro, BNDES e estatais para maquiar déficits recordes.

Um longo e devastador estupro das contas públicas, que, na autópsia feita por Mansueto, Lisboa e Samuel, virou uma gripe. Dilma, Lula, Mantega, Dirceu, Delúbio, Vaccari e companhia podem dormir com o texto do trio na cabeceira: as obras completas do bando não são nem uma marolinha na crise fiscal brasileira.

Naturalmente, o mercado e outras criaturas do mundo real não cantam essa cantiga. Uma das principais agências de risco acaba de colocar o Brasil em perspectiva negativa — mais um sinal de desconfiança diante da rave dos aloprados no Planalto. Ou não: talvez a Standard & Poor’s também ache que a Lava-Jato faz mal ao PIB.

A alegação de que a catástrofe fiscal brasileira seria a mesma sem as peripécias do PT no poder, feita por economistas notáveis, é o melhor presente que os delinquentes da estrelinha poderiam receber. O Brasil não liga muito para corrupção, e a chapa está quente para o governo petista por causa da ruína econômica que os companheiros plantaram. Mas se os acadêmicos que encantam os tucanos aparecem dizendo que a bomba-relógio não tem dono, Dilma pode continuar pedalando à vontade — e dizendo que a bicicleta é do Fernando Henrique.

O paper de Mansueto Almeida, Marcos Lisboa e Samuel Pessoa sustenta que a explosão da carga tributária vem de antes do reinado petista. É fato. Só que o aumento de impostos no Plano Real, por exemplo, foi parte de um ajuste fiscal que permitiu a estabilização da moeda — e melhorou a vida dos brasileiros. Já o aumento de impostos no presente serve a um ajuste fiscal mambembe para bancar a farra companheira — que piorou a vida dos brasileiros. Um detalhe.

Outro detalhe: o PT atropelou a meta fiscal, criada pelo governo anterior, fazendo o superávit primário dançar conforme as suas malandragens contábeis. Se o jogo é calcular o tamanho do tombo no futuro próximo, como não botar na conta esse coeficiente perdulário — mais uma exclusividade petista?

Está todo mundo de cabelo em pé com a radiografia do trio de economistas, menos Dilma e seus companheiros. Tudo o que eles precisavam era ter as melhores cabeças do país dizendo que seu governo vampiresco é igual aos outros. Assim, a mulher sapiens poderá continuar por aí, numa boa, dobrando metas que não existem.

01 de agosto de 2015
Guilherme Fiuza
 

CANALHICES...

As Canalhices da TV Brasil e Sua Programação Mentirosa, Que Felizmente Ninguém Assiste

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O cabide de empregos da cumpanherada, denominado TV Brasil - parte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) - é uma empresa pública de comunicação que deveria difundir uma "programação de natureza informativa, cultural, artística, científica e formadora da cidadania", mas que, além de prestigiar somente profissionais de mídia alinhados com a ideologia da quadrilha ora empoleirada no poder, privilegia uma programação voltada à promoção dos amigos bolivarianos e de cunho nitidamente direcionado à cizânia social.
Seguindo um dos objetivos de sua programação - tentar desmoralizar a Contrarrevolução de 1964, a TV Brasil produziu mais uma série destinada a difusão de maledicências e mentiras a respeito daquele fato histórico.
Trata-se da série Resistir é Preciso que, de acordo com a propaganda, apresentada na página da própria EBC e em jornais como o Jornal da Manhã"resgata a trajetória da imprensa brasileira que resistiu e combateu o golpe militar."
O programa, com dez episódios, é uma coprodução da TV Brasil, TC Filmes e TVM, feita com apoio do Instituto Vladimir Herzog, com narração e apresentação do ator Othon Bastos. 
A honestidade de propósitos educativos da empresa e dos realizadores dos filmetes fica demonstrada na chamada feita na imprensa, onde é anunciado que o terceiro episódio, denominado "“Resistência pela Imprensa Também” apresenta a luta e as estratégias usadas pelos jornais para continuarem circulando. Entre as histórias relatadas nesta edição, há o fato curioso envolvendo o jornal “Binômio”, de Belo Horizonte.
Criado em 1952 pelo jornalista José Maria Rabêlo, o impresso usava o humor para criticar todos os governos. Seu diretor teve que enfrentar, a socos, o general que invadiu a redação para reclamar de uma reportagem.


O QUE REALMENTE OCORREU 

Para desmascarar a mentira deslavada e desavergonhada dos produtores dessa farsa, bastaria lembrar que tal fato aconteceu em 23 de dezembro de 1961 e a “Redentora” só foi detonada em março de 1964, pelo governador mineiro Magalhães Pinto, como muito bem deve saber o autor (Fernando Rabelo?) dessa Programação. 
Segundo o apurado, esse “fato curioso” envolvendo o jornal Binômio e José Maria Rabêlo, ocorreu quando foi publicada uma reportagem julgada ofensiva ao General de Brigada João Punaro Bley, Comandante da ID/4 –-Infantaria Divisionária da 4ª Divisão de Infantaria, sediada em Belo Horizonte.
Sentindo-se ofendido, o oficial dirigiu-se à redação do Binômiotendo antes feito contato telefônico marcando a visita e ainda informado pela portaria do prédio que estava ali, para ser atendido por José Maria Rabêlo, não tendo acontecido qualquer invasão. Subiu sozinho, sem a companhia de seu Ajudante de Ordens e ao falar sobre a reportagem pediu a retratação da mesma o que não foi aceita. Após discussão, José Maria (que deveria ter uns 30 anos) e alguns funcionários agrediram covardemente, a socos, o idoso General (63 anos), machucando-o no rosto e fazendo-o sangrar.
Seus comandados, ao tomarem conhecimento da covarde agressão sofrida pelo seu comandante, sem qualquer planejamento prévio e espontaneamente decidiram invadir a redação a tarde e fazer justiça pelas próprias mãos.
Os comandantes do CPOR, Coronel Roberto Gonçalves; do 12º RI, e o Coronel Itiberê Gouvea do Amaral; e mais dois Oficiais Superiores da Base Aérea, com o apoio da Polícia Militar, que cercou a área, acompanhados de diversos militares, voluntariamente, sem qualquer ordem superior invadiram e ocuparam a redação do Binômio, onde se encontravam dois deputados (Euro Arantes, deputado estadual pela UDN e Diretor-responsável pelo jornal; e Clodsmit Riani) e alguns funcionários que se evadiram rapidamente do local - temendo uma reação violenta pela covarde agressão sofrida pelo general - e a empastelaram completamente.
Posteriormente os jornais O Globo (26/12/1961) e o Jornal do Brasil (27/12/1961) publicaram matéria intitulada "Para preservar a verdade" em apoio ao general Punaro Bley.
Lembramos ainda que, essa mesma imprensa brasileira apoiou integralmente a Revolução Democrática de 31 de março de 1964, como se pode constatar facilmente consultando os jornais e revistas da época.
E atualmente, ataca contínua e constantemente as Forças Armadas Brasileiras, aparelhada com jornalistas petistas/comunistas a serviço desse governo corrupto simpatizante do Foro de São Paulo.

Fonte:  texto adaptado do 

COMENTO: na edição do Jornal Inconfidência citado como fonte há um extrato do Relatório Mensal de Informações, do Estado-Maior do Exército, de 31 Dez 61, relatando o ocorrido.
E assim seguimos, vendo uma empresa de comunicação gerida com recursos públicos, difundindo mentiras na vã tentativa de desmoralizar e recontar a História, visando enganar particularmente os cidadãos mais jovens. 
Mas não obterão sucesso. Eles que venham! Não passarão!

01 de agosto de 2015

mujahdin cucaracha

CRIACIONISMO x EVOLUCIONISMO

VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? MARIO SÉRGIO CORTELLA

Você Sabe Com Quem Está Falando? - HD - Mário Sérgio ...

Vídeo para você sabe com quem está falando mario sergio cortella
01 de agosto de 2015

ELETROLÃO PODE DERRUBAR DILMA ROUSSEFF. PF VAI BATER NA PORTA DO PALÁCIO DO PLANALTO

 

Claudio Dantas mostra na IstoÉ como o Eletrolão pode derrubar Dilma Rousseff, com a investigação de seus comparsas: o ministro Aloizio Mercadante, a antiga auxiliar Erenice Guerra (foto) e o diretor da Eletrobras, Valter Cardeal.


“Em julho de 2007, Dilma Rousseff reuniu alguns ministros num comitê que tinha como missão fixar novas metas para o programa nuclear brasileiro. Aficionada às questões do setor elétrico, Dilma puxou para si o papel de coordenadora do grupo. O trabalho resultou num plano que previa, dentre tantas metas ambiciosas, a conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3, paralisadas nos anos 80.


No comando operacional da empreitada estava o presidente da Eletronuclear, almirante Othon Pinheiro da Silva, que se tornou na semana passada o principal alvo da 16ª fase da Lava Jato. Embora o militar tenha surgido como a face mais visível do esquema, a PF tem elementos que podem fazer com que as investigações atinjam outras personagens muito próximas da presidente Dilma. ‘É possível que a gente chegue aos políticos’, disse o delegado Igor Romário de Paula.


Chegar aos políticos é quase um eufemismo. Ao mergulhar no setor elétrico, a PF vai bater na porta do Palácio do Planalto. Não há um só projeto no setor elétrico que Dilma não tenha acompanhado de perto. Se como presidente do Conselho da Petrobras a presidente alega que não tinha informações completas sobre o que acontecia na estatal, dificilmente poderá dizer que desconhecia os rolos em Angra 3 ou na usina de Belo Monte, os dois maiores investimentos do governo em geração de energia. Em ambos os casos, os investigadores já têm indícios de envolvimento de gente de confiança da petista.”


Em abril, mostrei na TVeja o Belo Monte de propinas do PT. Recordar é viver:



01 de agosto de 2015
movcc

AMAZÔNIA VOLTA A SER AMEAÇADA


Vista da Amazônia (© AFP 2015/ Lunae Parracho)
Os militares do Exército brasileiro que atuam na Amazônia estão preocupados com o narcotráfico e os riscos de enfraquecimento da soberania do Brasil na região.Entre as ameaças, a atuação de ONGs estrangeiras e o projeto do presidente da Colômbia de criação de um “corredor ecológico” dos Andes até o Oceano Atlântico.

Durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional sobre o controle de fronteiras e o combate ao tráfico de armas e drogas na Amazônia, o Comandante do Exército, General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, disse que é preciso ter atenção com algumas ONGs internacionais. 
O militar explicou que a apreensão não diz respeito a ameaças à integridade territorial, mas sim a situações que limitam a autoridade do país sobre decisões estratégicas que visam ao desenvolvimento sustentável da região, além de buscar atender os interesses brasileiros, principalmente da população dos Estados amazônicos.

O comandante do Exército citou como exemplo de iniciativa capaz de comprometer a autoridade do Brasil o plano proposto pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ao Congresso de seu país, sugerindo a criação de um corredor ecológico dos Andes até o Oceano Atlântico, incluindo a Amazônia brasileira. O objetivo da Colômbia é levar a proposta chamada de Triplo A para análise na COP 21 – 21.ª Conferência do Clima –, que vai ocorrer no final do ano na França.

Projeto do corredor ecológico Triplo A
O General Villas Bôas lembrou que a Amazônia representa 62% de todo o território brasileiro, e o “corredor ecológico” impediria a exploração de mais de US$ 23 trilhões em recursos naturais, como reservas de minérios raros e rica biodiversidade.

Durante a audiência, o comandante do Exército expôs ser contrário à ideia de manter os recursos naturais da Amazônia congelados para sempre. Para ele, é possível conciliar a preservação e o uso racional das riquezas na região. “Esse déficit de soberania[radicalismo pela preservação], esse processo todo é como combater fantasmas, porque a gente não sabe de onde vêm, o que são, o que fazem e quais são os seus objetivos, mas o resultado geral a gente pode verificar.

A ideia de criação do corredor ecológico teve origem na Fundação Gaia, organização não governamental instalada na Colômbia e ligada à entidade britânica Gaia Internacional, responsável por fornecer os recursos para os estudos.

Quanto à questão do narcotráfico, o General Villas Bôas alertou que o Brasil é hoje o segundo maior consumidor mundial de cocaína, depois dos Estados Unidos. E é na Amazônia que o país está sendo usado como corredor de passagem do entorpecente para o exterior, pois a região faz fronteira com os três maiores produtores da droga no mundo: Colômbia, Peru e Bolívia.

Villas Bôas disse que pequenas plantações dentro do Brasil foram detectadas e erradicadas, mas já há informações da ação de traficantes brasileiros e do México na Amazônia. “Já foi detectada a presença de cartéis mexicanos, aqui, na Colômbia e no Peru. O cartel mexicano tem um modus operandi extremamente violento, e essa violência já começa a transbordar para o nosso lado.

Sobre o tráfico de armas, o militar esclareceu que essa atividade é mais presente em fronteiras das Regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Em relação às reservas indígenas, o militar também fez restrições ao modelo das reservas concentradas, principalmente na Amazônia. Villas Bôas questiona o fato de haver grande número de reservas indígenas justamente em áreas com forte concentração de riquezas minerais. “Não sou contra unidades de conservação em terras indígenas. Ao contrário, temos que ter desmatamento zero, temos que proteger nossos indígenas, mas temos que compatibilizar esse objetivo com a exploração dos recursos naturais.”, defendeu.

De acordo com o general, como não há projetos para que a exploração das riquezas seja feita de forma organizada e com fiscalização, o procedimento passa a ser feito clandestinamente. Villas Bôas citou como exemplo a exploração de diamantes cor-de-rosa nas terras indígenas Roosevelt, em Rondônia, que segundo ele continuam sendo extraídos e saindo de forma ilícita do Brasil. “Isso é uma hemorragia; são riquezas que o país perde, que sai pelas estruturas de contrabando, e o país não se beneficia em nada com isso, criticou.

Para aumentar a proteção das fronteiras, inclusive na Amazônia, o Comandante do Exército diz que a solução é investir na implantação do SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, desenvolvido pelo Exército e que possui sistema de radares, de comunicação e veículos aéreos não tripulados (VANT), com 70% de tecnologia nacional.

O SISFRON começou a ser implantado pelo Estado do Mato Grosso do Sul, com previsão de estar concluído no país em 2023. Porém, o General Villas Bôas admitiu queo projeto poderá atrasar, devido aos cortes orçamentários do Governo Federal.Segundo o comandante, mesmo que o sistema tenha apenas 1,5% de eficácia, num período de 10 anos poderá contribuir para uma economia de mais de R$ 13 bilhões em gastos com segurança, recuperando todo o investimento realizado no programa.

Fonte: Sputnik,
citado no Blog do Montedo

COMENTO:  aos poucos os pretensos "donos do mundo" voltam à carga. Devagar, igual aquela estória de "caçar porcos selvagens", que todos conhecem, eles agem com paciência e vão estendendo o cerco aos poucos. 
Começou com a invenção descarada da nação indígena Ianomami, que supostamente ocuparia as terras mais ricas do norte brasileiro e sul venezuelano. 
Depois do sucesso que tiveram na agressão à Soberania Brasileira representada pela criação da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol, eles suspenderam temporariamente suas ações, esperando a "poeira baixar". 
A tentação foi grande, por ocasião do quase sucesso do "ET de Xapurí" alcançar a Presidência da República. Felizmente, a candidata do Capimunismo foi rejeitada pela bugrada deitada em berço esplêndido. 
Agora, voltam para mais uma tentativa, capitaneada por ninguém mais que o antigo Ministro da Defesa colombiana no governo do Presidente Álvaro Uribe que, depois de eleger-se como seu sucessor, tirou a máscara liberal e passou a açoitar seu benfeitor. De crítico de Uribe, passou a amigo dos narco bandoleiros das FARC, abrindo negociações de "paz" conduzidas pelos democráticos governantes cubanos. 

E agora se revela mais um agente da Oligarquia Financeira Transnacional (liderada pelas famílias reais Inglesa e da Noruega, Rotschild e Rockfeller), apresentando mais essa tentativa de internacionalização de parte do território brasileiro (incluindo pequenos trechos colombianos e venezuelanos para "dourar a pílula") em consonância aos desejos de que as áreas de extensas riquezas minerais brasileiras - comparem a área do corredor proposto por Manoel Santos e a localização dos recursos naturais brasileiros na imagem ao lado - fiquem sob domínio internacional. Ou seja, deles.

01 de agosto de 2015
in mujahdin cucaracha