"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A FARRA DOS "CUMPANHEROS". CAMBADA DE SAFADOS...

Texto apócrifo, mas de fácil e óbvia comprovação.
 
No Brasil, uma nova maneira de governar foi criada. Em Brasília, há passe livre para os egressos dos movimentos sindicais, principalmente se forem ligados ao PT. Para essas pessoas parece que as portas são mais largas e os caminhos menos sinuosos. Criou-se na capital federal a casta dos integrantes da República sindical brasileira. “Nunca antes na historia desse País” tantos ex-dirigentes sindicais ocuparam postos chaves no destino da Nação Brasileira. É sobre essas pessoas, o que faziam e o que estão fazendo agora que nós iremos falar.
 
Jair Meneguelli - torneiro mecânico e ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC? Alguém lembra dele. Pois bem, ele sumiu. Fomos procurá-lo. Sabe onde o encontramos? Hoje ele se encontra em Brasília. É Presidente do Conselho Nacional do Sesi e comanda um orçamento de R$ 34.000.000,00. Salário atual: R$ 25.000,00. Salário anterior (no tempo de sindicalista) R$ 1.671,61.
Heiguiberto Navarro - ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Encontramos também. Sabe onde? Em Brasília. Sabe o que ele faz hoje? É assessor do Secretário Nacional de Estudos e Políticas da Presidência da República. Gostaram do nome? Salário atual: R$ 6.396,00. É ele quem articula os eventos do Presidente Lula quando ocorrem fora do Palácio do Planalto. Recordando, ele é ferramenteiro e na época tinha um salário de R$ 1.671,61.
 
João Vacari Neto - bancário, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Também o encontramos. Adivinhe onde? Brasília? Certa a resposta! O que ele faz atualmente? É membro do Conselho Nacional de Itaipu. Ajuda a decidir sobre a alocação do orçamento de Itaipu, cerca de R$ 4.500.000.000, 00. Salário R$ 13.000,00. Antes o seu salário era de R$ 4.909,20. É o cara do Bancoop que sumiu com o dinheiro dos bancários que compraram apartamento e não tem moradia até hoje, quase todos os prédios são esqueletos abandonados e pasmem, o Lula que nunca foi bancário tem uma cobertura triplex de frente para o mar no Guarujá. Claro que esse prédio será concluído e quem serão os seus vizinhos? E o edifício está longe de parecer um Cingapura ou Cohab.
 
Paulo Okamoto - fresador, ex-tesoureiro da CUT. Está sumido do noticiário, mas nós o encontramos. Sabe onde? Em Brasília? Certa a resposta! O que ele faz hoje? Presidente do SEBRAE. Salário R$ 25.000,00. Comanda um orçamento de R$1.800.000.000,00. Salário anterior, quando era pobre: R$ 1.671,61. E que mesmo contando 8 (oito!) anos de idade, em 1964, hoje é um dos felizardos que recebe “aposentadoria especial”, como 'Anistiado político'. Esse, é o que pagava as contas do Lula de seu bolso, como a dívida que este tinha com o PT e ele Paulo Okamoto pagou a dívida que Lula tinha com o partido dos trabalhadores.
 
Luis Marinho - pintor de veículos - ex-presidente da CUT. Lembram dele? Um doce para quem disser onde fomos encontrá-lo. Em Brasília? Certa a resposta. Estou devendo um doce para milhões de pessoas. O que é que ele está fazendo? Virou Ministro da Previdência Social. Salário R$ 8.363,80. Comanda um orçamento de R$ 191.000.000. 000,00. Anteriormente o seu salário era de R$ 1.620,40.
 
Wilson Santarosa - operador de transferência e estocagem, presidente do Sindicato dos Petroleiros de Campinas. Está no Rio de Janeiro. É gerente de comunicação da Petrobrás e membro do Conselho Deliberativo da Petros. Salário atual R$ 39.000,00 comanda um orçamento de R$ 250.000.000, 00. Salário anterior era de R$ 3.590,90.
 
João Antonio Felício - professor de Desenho e História da Arte e ex-presidente da CUT. É outro que está no Rio de Janeiro. É atualmente membro do conselho do BNDES, salário R$ 3.600,00 por reunião da qual participa, com direito a transporte, hospedagem mais ajuda de custo. É um dos responsáveis pela aprovação do orçamento do BNDES de R$ 65.000.000.000, 00. Tem sob sua responsabilidade opinar sobre sua destinação eacompanhar a execução. Salário anterior R$ 1.590,00.
 
Sergio Rosa - escriturário e ex-presidente da Confederação Nacional dos Bancários. Também se encontra em Brasília. É atual presidente do Previ, Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Salário atual de R$ 15.000,00. Comanda um orçamento de cerca de R$ 106.000.000, 00. Salário anterior R$ 4.500,00.
José Eduardo Dutra - geólogo, ex-presidente do Sindiminas de Sergipe, atual Sindipetro. Hoje, graças a Deus, se encontra em Brasília, onde é presidente da BR Distribuidora, com um mísero salário de R$ 44.000,00. Comandará,entre2008a2012,umorçamentodeR$2.600.000.000,00.SalárioanterioreradeR$10.000,00
Wagner Pinheiros - analista de investimentos. Diretor da Federação dos Bancários de São Paulo. É outro que faz parte da Nova República. É presidente da Petros, Fundo de Pensão dos Funcionários da Petrobrás. Salário atual apenas R$ 44.000,00. Comanda um patrimônio de R$ 32.400.000.000, 00. Salário anterior: R$ 5.232,29. É bom frisar que o salário anterior era o salário percebido como dirigente sindical.
Estes valores não contemplam diárias, cartões corporativos, beneficios, e outras maracutaias, sem falar nos empregos para a “parentaiada” e outros “cumpanheiros”.
 
03 de setembro de 2014

LEVY FIDÉLIX FALA SOBRE A ESQUERDA E O FORO DE SÃO PAULO


( Assista e compare com que clareza o candidato Levy fala as verdades)

CONTINUA A ESBÓRNIA

Em campanha, Dilma torra R$ 15 mil dos cofres públicos por noite em hotel de luxo.
 
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, se hospedou na noite de segunda-feira, após debate no SBT, numa suíte presidencial de 330 metros quadrados do Hotel Unique, na Zona Sul de São Paulo, cuja diária é de R$ 15 mil. Ela aproveitou a hospedagem no luxuoso hotel para se reunir com as principais lideranças do PT, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, o ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante, o publicitário João Santana e o jornalista Franklin Martins.

Segundo o comitê eleitoral de Dilma, os gastos de R$ 15 mil serão pagos pela campanha e deverão constar na prestação de contas que será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nessa reunião no Hotel Unique, os petistas avaliaram a participação de Dilma no debate no SBT, realizado horas antes. Dilma avaliou que se saiu bem no debate, sobretudo no enfrentamento com Marina Silva (PSB), enquanto que Lula disse que a reeleição será difícil e a campanha será “uma das mais longas da história”.

Nesse encontro, decidiu-se que Lula e o PT devem intensificar a campanha de rua. Foi após esse encontro, por volta das 23h, que os petistas decidiram marcar uma caminhada da presidente nas ruas de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, um dos berços do PT.

Resolveu-se, também, que o PT vai realizar na sexta-feira uma grande reunião do Diretório Nacional, em São Paulo, para decidir as estratégias eleitorais do último mês da campanha, inclusive com a presença de Lula. A ordem será desconstruir Marina Silva, vista hoje como uma real ameaça à reeleição. No sábado, Dilma participa de um encontro de mulheres na quadra dos bancários, no centro de São Paulo.
 

IBOPE DÁ SOBREVIDA PARA DILMA


 
 
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (3) aponta Dilma Rousseff (PT) com 37% das intenções de voto e Marina Silva (PSB) com 33% na corrida para a Presidência da República. O candidato Aécio Neves (PSDB) tem 15% e Pastor Everaldo (PSC), 1%. Os outros sete candidatos somados acumulam 2%.

O levantamento indica que, em um eventual segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a ex-senadora aparece com 46% e a atual presidente, que tenta a reeleição, com 39%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". 

No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 26 de agosto, Dilma tinha 34%, Marina, 29%, e Aécio, 19%. Entre uma pesquisa e outra, a taxa de indecisos passou de 8% para 5%, e a de quem pretende votar em branco ou nulo se manteve em 7%.

Espontânea

Na modalidade espontânea da pesquisa (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

- Dilma Rousseff (PT): 31%
- Marina Silva (PSB): 25%
- Aécio Neves (PSDB): 11%
- Outros: 1%
- Branco/nulo: 9%
- Não sabe/não respondeu: 23%

Segundo turno

O Ibope simulou os seguintes cenários de segundo turno:

- Marina Silva: 46%
- Dilma Rousseff: 39%
- Branco/nulo: 8%
- Não sabe/não respondeu: 6%
- Dilma Rousseff: 47%
- Aécio Neves: 34%
- Branco/nulo: 11%
- Não sabe/não respondeu: 8%

Rejeição

Dentre os candidatos a presidente, Dilma Rousseff tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Nesse quesito, o entrevistado pode indicar mais de um candidato. Veja os números:

- Dilma Roussef: 31%
- Aécio Neves: 18%
- Pastor Everaldo: 18%
- Levy Fidelix: 12%
- Marina Silva: 12%
- Eymael: 11%
- Zé Maria: 11%
- Luciana Genro: 10%
- Mauro Iasi: 10%
- Rui Costa: 9%
- Eduardo Jorge: 7%

Avaliação do governo

A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 36% dos eleitores – no levantamento anterior, divulgado no dia 26 de agosto, o índice era de 34%. O percentual de aprovação reúne os entrevistados que avaliaram o governo como "bom" ou "ótimo".

A pesquisa mostra ainda que o índice dos que desaprovam a gestão, ou seja, consideram o governo "ruim" ou "péssimo", é de 26% (27% no levantamento anterior). Consideram o governo "regular" 37% (na pesquisa anterior, 36%).

O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:

- Ótimo/bom: 36%
- Regular: 37%
- Ruim/péssimo: 26%
- Não sabe/não respondeu: 1%

AÉCIO: UMA ENTREVISTA DURA E CORAJOSA PARA A PETISTA-MNARINEIRA CBN


 
Quem ouve a CBN sabe muito bem do viés marineiro da emissora, via Miriam Leitão, Milton Yung, Sérgio Abranches e outros ecólatras. Além disso, a emissora abriga a ala petista comandada por Kennedy Alencar. Pois hoje Aécio Neves enfrentou as feras, peitou o apresentador, impediu manipulações com perguntas-respostas, enfim, saiu-se muito bem na entrevista. Leia abaixo matéria da Veja.

Depois de classificar a adversária Marina Silva (PSB) como uma “metamorfose ambulante”, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, voltou a alfinetar a rival nesta quarta-feira. Em entrevista à rádio CBN, o tucano afirmou que, na política, é preciso ter um lado – e que o dele sempre foi o de oposição ao governo do PT. “Nunca fui filiado ao PT”, afirmou, em referência a Marina, que pertenceu aos quadros do partido por mais de vinte anos, tendo sido ministra de Lula.

Aécio afirmou ainda que, se hoje Marina defende a política econômica do PSDB, quando no PT votou com o partido contra o Plano Real. “Não tenho dúvidas de que temos um projeto que traz consigo uma enorme coerência”, disse o tucano. “Não estou olhando por sobre a cerca do vizinho”, prosseguiu. Aécio tem acusado Marina de copiar o modelo de gestão tucano. Em coletiva na terça-feira, ele entregou uma cópia do Plano Nacional de Direitos Humanos de 2002, redigido durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, no qual quatro trechos são similares aos da atual cartilha do PSB.

O tucano resolveu atender aos apelos de integrantes de sua campanha, e disparar contra a ex-senadora, que lhe tomou o segundo lugar nas pesquisas. “Tenho uma seleção pronta para entrar em campo. Quem tem uma seleção não pode se contentar com um time de segunda divisão”, afirmou, em referência à equipe de governo de Marina Silva.

Não faltaram críticas também à presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) – durante a entrevista, Aécio classificou a petista e a candidata do PSB como as adversárias a serem batidas. Acerca da política econômica que adotaria em um eventual mandado, afirmou: “Não há espaço para maldades. Até porque todas as maldades já foram feitas pelo atual governo”. Disse ainda que a presidente Dilma "já perdeu a eleição".

Na entrevista, o tucano foi indagado sobre a situação eleitoral em seu Estado, Minas Gerais, cujo candidato de sua coligação, Pimenta da Veiga, que está atrás do candidato petista, ex-ministro Fernando Pimentel, nas pesquisas. E disse que o quadro deverá se reverter, pois sua gestão no governo mineiro (em dois mandatos) trouxe muitos benefícios e avanços à população, principalmente nas áreas sociais, como educação e saúde. "Vencemos as eleições em Minas Gerais não pelo meu sorriso, mas pelo time qualificado que sempre tivemos", disse.
 
03 de setembro de 2014
in coroneLeaksN

MARINA ULTRAPASSA DILMA NO RIO E SÃO PAULO, APONTA IBOPE

Veja intenção de voto para presidente em SP e no RJ, segundo o Ibope
 
Presidente - SP e RJ
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Pesquisas Ibope realizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro mostram como está a corrida à Presidência da República nos dois estados. O nível de confiança das duas pesquisas, feitas entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos percentuais, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
Marina Silva (PSB) está na frente nos dois estados – no Rio de Janeiro, ela ultrapassou a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT); em São Paulo, aumentou a vantagem sobre ela e sobre o adversário Aécio Neves (PSDB). Confira os números:
São Paulo
Marina Silva (PSB) - 39%
Dilma Rousseff (PT) - 23%
Aécio Neves (PSDB) - 17%
Pastor Everaldo (PSC) - 2%
Eduardo Jorge (PV) - 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 7%
Não sabe/não respondeu - 10%

O Ibope ouviu 1.806 eleitores em 87 municípios de SP. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo", está registrada no TRE-SP sob o número 00021/2014 e no TSE sob o número 00492/2014.
Rio de JaneiroMarina Silva (PSB) - 38%
Dilma Rousseff (PT) – 32%
Aécio Neves (PSDB) – 11%
Pastor Everaldo (PSC) – 2%
Outros com menos de 1% - 1%
Brancos e nulos - 10%
Não sabe ou não respondeu - 6%

O Ibope ouviu 1.610 eleitores em 44 municípios de RJ. A pesquisa, encomendada pela TV G1

03 de setembro de 2014
G1

NO RABICOZINHO DO BACEN, COM AMOR, CARINHO E COMPREENSÃO

 
Trolha comuno-petista no âmago do Banco Central:
 
Ministério da Fazenda elege o maior culpado pela queda do PIB: o Banco Central.
 
03 de setembro de 2014
in selva brasilis

NA PAISAGEM ELEITORAL, FALTA O PORTA-VOZ DOS INDIGNADOS COM OS FORA DA LEI NO PODER

 
Dilma Rousseff perde o sono em dia de pesquisa e perde o controle dos nervosos em noite de debate. É compreensível que se apavore ao imaginar-se conversando com um jornalista independente. Ao escapar do encontro com o excelente William Waack, a fugitiva do Jornal da Globo poupou o cérebro baldio do colapso que seria inevitavelmente consumado pelas perguntas que aguardavam a entrevistada. Confiram:

1. Os últimos índices oficiais de crescimento indicam que o país entrou em recessão técnica. A senhora ainda insiste em culpar a crise internacional, mesmo diante do fato de que muitos países comparáveis ao nosso estão crescendo mais?

2. A senhora continuará a represar os preços da gasolina e do diesel artificialmente para segurar a inflação, com prejuízo para a Petrobras?

3. A forma como é feita a contabilidade dos gastos públicos no Brasil, no seu governo, tem sido criticada por economistas, dentro e fora do país, e apontada como fator de quebra de confiança. Como a senhora responde a isso?

4. A senhora prometeu investir R$ 34 bilhões em saneamento básico e abastecimento de água até o fim do mandato. No fim do ano passado, tinha investido menos da metade, segundo o Ministério das Cidades. O que deu errado?

5. Em 2002, o então candidato Lula prometeu erradicar o analfabetismo, mas não conseguiu. Em 2010, foi a vez da senhora, em campanha, fazer a mesma promessa. Mas foi durante o seu mandato que o índice aumentou pela primeira vez, depois de quinze anos. Por quê?
6. A senhora considera correto dar dentes postiços para uma cidadã pobre, um pouco antes de ser feita com ela uma gravação do seu programa eleitoral de televisão?

O que há com Aécio Neves que até agora não formulou nenhuma dessas perguntas ─ claras, concisas e contundentes ─ em debates na TV ou no horário eleitoral?
O que espera o terceiro colocado nas pesquisas (e em quda) para acrescentar à sequência de interrogações dezenas de outras amparadas no colosso de casos de polícia protagonizados pelo governo em decomposição?
Por que não força a candidata à reeleição a afundar agarrada a respostas bisonhas e álibis mambembes?
Para continuar sonhando com o segundo turno, Aécio deve gastar muito mais chumbo com a presidente sem rumo do que com Marina.  É Dilma a concorrente a ser batida.

A onda cavalgada por Marina parece exibir força e fôlego suficientes para alcançar a praia do Planalto. É na onda antipetista, de dimensões igualmente impressionantes, que Aécio Neves talvez consiga surfar. Aí reside a chance derradeira.
O PT está cada vez mais grisalho e enrugado. Sumiu o Lula que instalava postes em qualquer gabinete. Quase todos os companheiros candidatos a governador estão mal no retrato. Alguns resfolegam na zona do rebaixamento. Em São Paulo, por exemplo, Alexandre Padilha, produzido e dirigido pelo chefe supremo, nem chegou aos dois dígitos.

Até agora, os milhões de indignados com os fora da lei no poder não têm porta-voz na temporada de caça ao voto. Nenhum candidato à Presidência ou a governos estaduais traduz o que vai pela mente e pela alma dos  humilhados e ofendidos por 12 anos de corrupção, descaramento, cinismo, inépcia, parcerias obscenas, cafajestagem, arrogância, agressões à liberdade e ao Estado Democrático de Direito, fora o resto.

Na paisagem eleitoral, falta o candidato da indignação. Talvez haja tempo para que Aécio Neves se transforme no que desde sempre deveria ter sido e não foi.

03 de setembro de 2014
 

PAULO ROBERTO COSTA DEPÕE EM DELAÇÃO PREMIADA E PODE TIRAR DILMA ROUSSEFF DO SEGUNDO TURNO

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O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa começou na última sexta-feira (29) a prestar depoimentos em processo de delação premiada sobre a investigação que gerou a Operação Lava Jato, no qual o ex-dirigente da estatal foi preso.
 
Investigado pela Polícia Federal (PF), Costa é acusado de ter recebido propina e de ter envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Devido às acusações, ele ficou quase dois meses preso no Paraná. O processo está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de suspeitas de envolvimento de parlamentares no caso.
 
Os depoimentos de Paulo Roberto têm ocorrido diariamente, inclusive no fim de semana, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Esta é a primeira etapa da delação premiada, processo que ele decidiu fazer em troca da possibilidade de redução de pena.
O benefício, no entanto, só será garantido caso sejam detalhadas informações sobre os crimes cometidos, conexões da quadrilha e personagens envolvidos, além da apresentação de provas das revelações que ele fizer. Se ao final dos depoimentos o Ministério Público concluir que Costa prestou as informações propostas, o acordo de delação premiada será levado à Justiça Federal do Paraná para homologação.
 
Caso Paulo Roberto Costa cite políticos com foro privilegiado, como deputados federais,  esta parte da delação  terá que passar também pela Procuradoria-Geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal.

O ex-diretor da Petrobras foi preso  em março deste ano pela PF. As investigações policiais apontaram que Costa teria intermediado contratos de empresas de fachada, comandadas pelo doleiro Alberto Youssef, junto à estatal.
 
03 de setembro de 2014
in coroneLeaks

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS

Boa parte da fábula narrada por George Orwell em "A revolução dos bichos" transcorre durante o governo exercido por Bola de Neve e Napoleão, os dois porcos que comandam a revolução e assumem a direção de uma granja. Junto com eles, ascende um terceiro porco dotado de extraordinária força de persuasão, o Garganta, encarregado da propaganda.
 
Nos últimos dias, dois fatos lançaram luzes fortíssimas sobre aspectos da realidade nacional, tornando impossível não extrair deles as devidas conclusões. São fatos que fazem lembrar o livro de Orwell e pensar se não estamos, há bom tempo, diga-se de passagem, sob uma revolução dos bichos, colocando a nação sobre quatro patas.
 
No sábado, dia 23, à noite, no sempre interessante programa Painel, da Globo News, William Waack recebeu três economistas para uma conversa sobre o sistema tributário nacional. Entre eles o meu amigo Paulo Rabello de Castro, sempre brilhante, membro do Pensar+ e líder do Movimento Brasil Eficiente, organismo "que trabalha com propostas concretas para a Simplificação Fiscal e a Gestão Eficiente das despesas do Governo no Brasil". Lá pelas tantas, Paulo Rabello de Castro disparou: "Sabe por que o programa fiscal denominado "Simples" tem esse nome? Porque o outro sistema é o Complicado". Ou seja, o governo cria um programa simples porque ele sabe que adota um outro cuja complexidade onera o Custo Brasil. E ninguém faz coisa alguma para simplificar o complicado! Bola de Neve resolveria melhor.
 
No domingo pela manhã, cai no meu Facebook texto do jornalista Alison Maia relatando conversa que manteve, em banco de delegacia, com um jovem de 14 anos detido por porte de arma. O que ouviu é de arrepiar até pelo de porco. Criado sem pai, por mãe problemática, em duas ocasiões procurou e encontrou emprego para poder se sustentar e estudar. Em ambas o seu patrão foi processado por contratar menor e ele teve que ir ganhar a vida nas ruas vendendo droga. O relato do jovem termina assim: "Então, seu Alison, guarde seus conselhos para esses safados que vocês votam e acham que menor não pode trabalhar, mas pode roubar, matar e traficar".
 
Não sei de qual espírito de porco saiu essa ideia de que o trabalho pode fazer mal a um adolescente e, por isso, o impede de usar parte do dia para trabalhar aprendendo algum ofício. Aprender a trabalhar também é se educar. Toda experiência humana, com infindáveis exemplos, ensina que trabalho adequado à idade, por tempo limitado, em condições de segurança, só faz bem a quem o exerce. É preciso diminuir a quota de Gargantas nos poderes da República.

03 de setembro de 2014
Percival Puggina

RUMO A "RESERVAS INDÍGENAS AUTÔNOMAS E ARMADAS" NO BRASIL

 

O cineasta James Cameron com índios num Foro de Sustentabilidade da Amazônia, 2009.  Há tempos ONGs transnacionais planetárias querem por a mão na Amazônia.  Na foto com a bandeira do Estado de Amazonas.
O cineasta James Cameron com índios num Foro de Sustentabilidade da Amazônia, 2009.
Há tempos ONGs transnacionais planetárias querem por a mão na Amazônia.
Na foto com a bandeira do Estado de Amazonas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um grupo de ONGs internacionais publicou relatório que é um exemplo de enganação do público especialmente das cidades. 
 
Segundo pesquisadores da WRI (World Resources Institute) e do RRI (Rights and Resources Initiative) índios e povos tradicionais estariam salvando o planeta da emissão de 37,7 bilhões de toneladas de carbono em todo o mundo, segundo noticiou a “Folha de S.Paulo” (24.7.2014). 
 
É o volume calculado caso fosse queimada a biomassa das florestas em que vivem os indígenas. Segundo essa suposição, o CO2 lançado ao ar superaria as emissões feitas pelos veículos durante 29 anos na terra toda. 
 
O levantamento usa dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e foi feito em 2013. 
 
A Amazônia brasileira seria um exemplo. Notadamente as reservas indígenas protegidas com zelo radical pelo governo; pela militância ideológica e nem sempre clara e desinteresseira de ONGs, e pela teologia comuno-progressista de organismos telecomandados pela CNBB.
 
Em relação a esse “império do bem” verde extremista, o “império do mal” dos brasileiros que produzem e alimentam o País e o mundo comete o “crime” ecológico de desmatar 11 vezes mais.
 
Os índios teriam sido mais eficazes contra o desmatamento que qualquer outro grupo humano, defende o tendencioso relatório. Esse pede vigiar os inimigos do planeta – os agricultores – dentro ou fora de unidades de conservação. 
 
Pede até que os indígenas adquiram autonomia para governar suas reservas e até de “contratar guardas”. 
 
Armados e atiçados por militantes da neoreligião comuno-ecológico amanhã poderão transformar essas “autonomias” em territórios relutantes a qualquer influencia central.
 
Poderiam aparecer Autonomias, como a palestina no Oriente Médio. 
 
Com algum pretexto étnico poderão se assimilar às “Repúblicas Populares” de Donetsk ou Lugansk na Ucrânia, ou instituir até algum “califado” religioso-cultural – melhor poderíamos criar o neologismo “gurusado” — armado por ONGs, CIMI, ou quiçá uma potência estrangeira que cobice a Amazônia como a Rússia, a China, ou outra.
 
“Quando esses povos têm autorização para criar suas próprias regras e tomar decisões sobre gestão de recursos naturais, são capazes de atingir uma boa governança com bons resultados ambientais”, sofismou Jenny Springer, diretora de programas globais da RRI. Basta ver o que fizeram antes do dia abençoado em que os primeiros portugueses e evangelizadores desceram em nossas praias.

Índios com aliados no Acampamento Terra Livre, Brasília, Maio de 2009. Brasil está na mira da neoreligião comunista 'verde'.
Índios com aliados no Acampamento Terra Livre, Brasília, Maio de 2009.
Brasil está na mira da neoreligião comunista 'verde'.
O Brasil é citado no relatório como um promissor exemplo, porque 31% das terras indígenas são ricas em florestas, e portanto em CO2. 
 
Dessa maneira teríamos regiões brasileiras deslocadas do rumo do País e obedecendo a critérios concebidos em abstratos laboratórios ecológicos planetários. 
 
Poderiam aparecer milícias “verdes” ou “comuno-progressistas” prestes a reprimir qualquer incursão de brasileiros “maus”, “brancos”, “produtores”, “trabalhadores” e outros adjetivos que no linguajar ambientalista tem conotação negativa.
 
E a verdade da história?
 
1) O CO2 é o gás da vida, liberá-lo em processos naturais, como os ligados à expansão do agronegócio, é benéfico, e até muito benéfico. A este respeito nós publicamos no nosso blog inúmeras e esmagadoras demonstrações científicas.
 
2) Se por absurdo o CO2 fosse maléfico, os grandes premiados deveriam ser os agricultores e não os índios, pois as plantações, sobre tudo em fase de desenvolvimento, são as grandes devoradoras de CO2. Também no nosso blog o leitor poderá se saciar lendo testemunhos científicos ou técnicos altamente especializados sobre essa realidade.
 
Mas a ideologia ambientalista radical não quer saber de verdades.
 

“É uma oportunidade de ouro para lidar com a mudança climática”, diz Andrew White, presidente do Rights and Resources Group.
White finge ignorar o crescente reconhecimento científico de que não está havendo a tal “mudança climática” global. Também não liga para o desvendamento de que os dados sobre o “aquecimento global” foram pura e simplesmente fraudados.
E White é um dos autores do referido estudo que por sinal leva o título de “Assegurando Direitos, Combatendo a Mudança do Clima”. Suas estapafúrdias teorias ideológicas foram publicadas por “Valor econômico” um jornal que deveria auxiliar aos agentes econômicos do Brasil, e não lhes oferecer cascas de banana ‘verde’.
 
03 de setembro de 2014
Luis Dufaur
 

EX-DIRETOR DA PETROBRAS, ILDO SAUER, AFIRMA QUE GOVERNO LULA PERMITIA QUE PARTIDOS INDICASSEM DIRIGENTES DA ESTATAL PARA OBTER "AJUDA"

Envolvido no processo que investiga a polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, o ex­diretor de Gás e Energia da Petrobrás Ildo Sauer quebrou o silêncio e admitiu ao Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo  [faço a transcrição na íntegra] que "o governo de coalizão" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitia que partidos indicassem dirigentes para obter "ajuda". Segundo ele, "o folclore" na Petrobrás era que Lula estava impressionado com a contribuição do ex­diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa, atualmente preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
 
O ex­diretor classifica ainda como "piada" o argumento da presidente Dilma Rousseff, que, na época presidia o conselho de administração da estatal, de que aprovou a aquisição de Pasadena com base em um resumo executivo falho, conforme a própria presidente afirmou ao Estado, em março, por meio de nota. Na entrevista, Sauer afirma que a presidente Dilma se notabiliza por procurar um culpado sempre que aparece um problema e conta que a relação entre a direção da Petrobrás e o governo era tensa.
 
Ildo Sauer, exdiretor da Petrobras.
A presidente Dilma Rousseff diz que se baseou em um resumo executivo "falho" para aprovar a compra da refinaria.
Eu conheço a senhora Rousseff há pelo menos 14 anos. Ela se notabiliza por procurar um culpado sempre que aparece um problema. Essa é a competência dela. Ela deve ter visto que havia algum problema e chutou na canela do Nestor (Nestor Cerveró, ex­diretor da Área Internacional). Como presidente do conselho, ela dizer que o resumo executivo era falho é uma piada. O estatuto diz que é privativa do conselho a decisão sobre aquisição e participações em empresas.
 
Como era a relação da presidente com o ex­diretor Nestor Cerveró?
O diretor é subalterno ao conselheiro. A presidente dizer que era tutelada pelo diretor, que lhe faltou informações completas, é uma inversão completa da lógica. Mas não me surpreende. Por que a conduta histórica dela é essa, muito errática. Quem impediu que a Petrobrás aceitasse o resultado da primeira arbitragem contra a Astra, quando os belgas fizeram a put option, foi o conselho. Isso está nos autos.
 
Mas todo o conselho ou só a presidente?
O presidente do conselho representa o governo dentro da empresa. Os demais conselheiros são eleitos pelos votos do majoritário, o governo, e pelos minoritários. Há um ritual de aceitação da superioridade do governo. Quando há divergência de interesses entre a empresa e a política do governo gera conflito.
 
Havia conflitos?
São notórias as divergências. Primeiro, as minhas com ela quanto à conduta do setor elétrico, que virou esse desastre. Também dela com o Gabrielli (José Sergio Gabrielli, ex­presidente da estatal). O ambiente ficava pesado. Não vou falar dos outros. Havia uma nítida situação de quem representava quem lá dentro. Eu e Estrella tínhamos convicção de que éramos apenas representantes dos interesses da Petrobrás, seus acionistas e da população brasileira. Nenhum interesse estava atrás de nós.
 
E dos demais diretores?
À medida que foram sendo nomeados despachantes de interesses... É uma pequena ironia. Quando fui demitido, diz o folclore que o Lula (ex­presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva) se queixou a um deputado que eu não ajudava e que ele estava muito impressionado com a ajuda de Paulo Roberto, que ajudava muito. Eu não ouvi dele, ouvi de intermediários.
 
Como assim despachante de interesses?
O governo de coalizão do presidente Lula passou a permitir que grupos de parlamentares e partidos se reunissem para indicar dirigentes. Não sei por que eles estavam lá, se é para fazer gestão eficaz não precisa ter apoio de partido. Não me envolvia com isso por que não achava que era pertinente. Acabei demitido por que diziam que eu não ajudava. O que seria 'ajudar', até hoje eu não sei.
 
Quando esse processo começou?
O ambiente na Petrobrás começou a ficar envenenado, em primeiro lugar, nessa relação conflituosa com o TCU, na definição clara dos papeis de cada um para evitar a zona de sombra que envolve recursos. Depois, quando o petróleo explodiu de preço, a Petrobrás passou a investir US$ 30 bilhões, 40 bilhões, 50 bilhões por =ano. Então ela virou foco de interesse da chamada base de apoio político. Leia­se partidos e políticos. Que passaram cada vez mais a querer indicar dirigentes. O governo de coalizão do Lula aprofundou aquilo que já vinha do governo Fernando Henrique.
 
Você percebia essa influencia no dia a dia da empresa?
Não só sentia como me manifestei publicamente. Em dezembro de 2006 dei uma entrevista e depois recebi uma ligação do então ministro de Minas e Energia (Silas Rondeau) dizendo que o presidente da República tinha ficado injuriado e que teria consequências. Era o período de auge de divergências. Eu disse (na entrevista) que quem criticava minha gestão é quem não entendia o papel do dirigente de uma empresa pública. Aqueles que me criticam, exigindo a venda gás pela metade do custo para fazer uma usina no Ceará, como era a pressão do governo na época, na verdade queriam converter o dirigente num despachante de interesses.
 
O que disseram após a entrevista?
Avisaram que isso não era tolerável. Fiz isso publicamente, pois internamente não tinha mais sentido manifestar a minha convicção. Ouvi da própria Rousseff: 'O Ildo não é do governo, ele é um petroleiro'. Que lambança é essa? Não tem divergência nenhuma entre defender a Petrobrás, para que funcione como empresa, e ajudar o governo, desde que o governo queira fazer o que precisa ser feito.
 
O senhor tinha conhecimento de irregularidades?
Quando isso acontece, acontece com muita sutileza. O despachante é bom quando faz tudo e nada transparece. Parecia que aquilo de fato era o que precisava ser feito. Examinei Pasadena com todo rigor em termos técnicos e empresariais. Agora se havia alguma coisa escondida... Cabia ao conselho fiscalizar os diretores. Não os diretores olhar com desconfiança os colegas. É evidente que tendo em vista a história anterior dos gestores, tinha que olhar com todo o rigor.
 
As indicações políticas influenciaram o negócio de Pasadena?
Quem pode responder são os próprios gerentes que fizeram as negociações ou uma investigação policial entorno das negociações, e eu sugiro lá fora. Se houve algo de errado, então o Ministério Público e a Polícia Federal tinham que investigar quem fez, e não generalizar.
 
Há politização das investigações de Pasadena?
O que não entendo é por que abrir uma questão sete anos depois do ocorrido? Esse procedimento abre um precedente extremamente grave na gestão de empresas públicas. Nenhum dirigente sério e competente vai querer assumir em um ambiente desse tipo e vão para lá os despachantes de aluguel, os que alugam crachá para fazer qualquer coisa, como aquele que está na cadeia hoje.
 
É um desafio diferenciar a sua conduta à do ex­diretor Paulo Roberto Costa?
Não há nenhuma dificuldade. Quem junta os diferentes em um lugar só é esse relatório do TCU, que não examinou individualmente a responsabilidade de cada um. Eu e o Estrella (Guilherme Estrella, ex­diretor de Exploração e Produção) estamos muito mais distantes do assunto do que o Conselho de Administração (eximido de responsabilidade pelo Tribunal).

MADRE MARINA QUER LULA COMO CONSELHEIRO DO SEU GOVERNO

PARA VARIAR, MAIS UM ESCÂNDALO. E MARINA SILVA AINDA QUER CONVIDAR O LULA COMO CONSELHEIRO DE SEU EVENTUAL GOVERNO.

 O ministro Walton Alencar: ele dava atenção especial a processos de interesse do governo em troca da nomeação da mulher para uma vaga no STJ (Foto do site de Veja)
O Tribunal de Contas da União (TCU) carrega entre suas prerrogativas constitucionais a missão sagrada de zelar pelas melhores práticas de gestão na máquina estatal. É ponto pacífico, nesse caso, que quem tem o poder de fiscalizar e punir o erro alheio, tem também a obrigação de dar exemplo de correção no funcionalismo.
A capacidade de ser transparente e de não se omitir ante os problemas que possam aparecer é o que faz do tribunal uma instituição forte, capaz de depurar seus procedimentos, ou uma instituição frágil, submetida a interesses fisiológicos e antirrepublicanos.
 
Na mais recente edição de VEJA, que está nas bancas, o tribunal é confrontado com esses dois caminhos: a responsabilidade ou a omissão. Revelada a intensa troca de favores estabelecida entre o ministro Walton Alencar e a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e seu braço-direito na pasta, Erenice Guerra, o tribunal, por enquanto, escolheu a omissão.
 
Quatro dias depois de ter tomado conhecimento das mensagens nas quais Walton repassa informações privilegiadas do TCU à Casa Civil na mesma velocidade em que usa a influência de Dilma e Erenice para conseguir a nomeação de sua mulher, Isabel Gallotti, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o presidente do tribunal, ministro Augusto Nardes, emitiu um único pronunciamento em que afirma que “tomou ciência das notícias veiculadas no último final de semana e irá emitir pronunciamento após avaliação”. Procurado para se posicionar sobre o caso, o corregedor do tribunal, ministro Aroldo Cedraz, a quem compete investigar desvios de conduta como os ora revelados por VEJA, também silenciou.
 
O único que se manifestou sobre o caso, por mais irônico que isso possa parecer, foi o próprio ministro Walton Alencar. A nota enviada por ele ao comando do TCU merece ser lida mais pelo que o ministro omite do que pelo que diz.
 
Ignorando as mensagens reproduzidas por VEJA em que ele escreve a Erenice em diferentes momentos para trocar favores e pedir ajuda para emplacar a sua mulher num cargo de ponta, Walton concentra-se sobre o mais leve dos pecados revelados na reportagem: a parte que Erenice solicita que ele aconselhe o advogado do PT Márcio Silva sobre questões eleitorais: “Na qualidade de ministro do TCU, tenho, por dever de ofício, de manter contato com autoridades de todos os Poderes e escalões.
 
Nesse sentido, a solicitação da então ministra Chefe da Casa Civil de receber certo advogado nada significa, pois todos sabem que todos os advogados que solicitam audiência no meu gabinete são por mim recebidos indiscriminadamente”. Receber um advogado é uma coisa. Dar conselhos eleitorais a ele, outra bem diferente.
 
A resposta seletiva do ministro joga ainda mais responsabilidade sobre o comando do TCU, a quem cabe adotar as devidas providências sobre o caso.
 

ANTISSEMITAS DEPRAVADOS USAM A BIENAL PARA ATACAR ISRAEL

E CONTAM COM O APOIO DOS JORNALISTAS BOÇAIS QUE DOMINAM A GRANDE MÍDIA

A 31º Bienal, um esgoto a céu aberto
Confesso que nessa passei batido. Mas o excelente blog do professor Luis Nazario não deixou passar em branco. Os ditos artista da 31º Bienal, decidiram lavrar um protesto e ameaçaram abandonar essa mostra de arte caso os organizadores aceitassem o apoio financeiro de Israel. Publico parte do artigo do professor Nazario com link para o texto completo no seu blog.

Claro que a decisão desses nazistas deve ter sido acolhida pela organização do evento, como foi acolhida de forma acrítica quando não de apoio, pelos jornalistas dos jornalões. 

Estive apenas uma vez na bienal, lá pelos idos dos anos 90 quando a ideologia do pensamento politicamente correto ainda não tinha dominado completamente a visão de mudo dos terráqueos. Fui apenas um vez e não pretendo nunca mais colocar os pés naquela pocilga de desvairados onde predomina o lixo estético com o nome de arte. 

Os artistas, na quase totalidade, em todas as áreas bem como a maioria dos jornalistas, como já disse aqui neste blog, compõem o que há de mais podre e nauseante na sociedade humana. São depravados, degenerados, maconheiros, mentirosos, vadios e militantes de primeira hora do esquerdismo delirante, sem falar que são antissemitas de carteirinha!

A Bienal é portanto a consumação estética dessa barbaridade, dessa conspiração desses psicopatas contra a civilização ocidental. Tanto é que nenhum desses semoventes useiros e vezeiros em assinar manifestos emite um pio sobre a decapitação de jornalistas pelos tarados islâmicos, bem como o assassinato de cristãos e massa que vem ocorrendo nas arábias. É claro que esse tipos deletérios comungam com a sanha assassina desses psicopatas que pretendem varrer Israel do mapa! E não perderam a oportunidade de reafirmar toda a sua boçalidade e estupidez ao refutar o apoio financeiro de Israel à Bienal. E repito: obtiveram a complacência da grande imprensa brasileira hoje o locus do nefasto controle desses vagabundos. Leiam o excelente artigo do professor Luiz Nazario, intitulado "Os boicotadores de Israel":

Politicamente, os 55 artistas que exigem da Fundação Bienal de São Paulo a retirada do apoio que Israel deu ao evento em sua 31ª edição, para a qual foram selecionados, estão mais atrasados que o Anão Diplomático, que já autorizou o retorno de seu embaixador a Tel-Aviv, após as tão “necessárias” consultas empreendidas durante o conflito provocado pelos terroristas do Hamas em Gaza.
 
Numa Carta Aberta à Fundação Bienal, eles escrevem que “ao aceitar esse financiamento [não especificado no texto], o nosso trabalho artístico exibido na exposição é prejudicado [sic] e, implicitamente, usado para legitimar agressões e violação do direito internacional e dos direitos humanos em curso em Israel [sic]“. Ou seja, o “dinheiro sujo” de Israel prejudica o trabalho e corrompe as boas intenções desses artistas puros…
 
Puros de alma como os “cristãos velhos de sangue limpo” e os “arianos de sangue puro”, eles recaem na noção mística primitiva aplicada aos judeus pela Inquisição e revivida pelo Nazismo, segundo a qual os judeus são os “contaminadores” do mundo.
 
Os artistas boicotadores de Israel seguem igualmente os métodos que os nazistas inauguraram em 1933 nos chamados Boicotes aos Judeus, com a diferença de que hoje essas práticas antipáticas da extrema-direita são redimensionadas para um movimento cool e pós-moderno: o Boicote ao Estado Judeu, também chamado de BDS (Boycotts, Divestment and Sanctions against Israel), articulado pelos militantes palestinos.
 
Como que dotados de um faro apurado de cães de caça, os artistas engajados no BDS detectaram que “a Fundação Bienal de São Paulo aceitou dinheiro do Estado de Israel” e apontaram seus dedos duros: “o logo do Consulado de Israel aparece no pavilhão da Bienal, em suas publicações e em seu website”. Oh!
 
Selecionados por uma Bienal que descobrem estar assim “contaminada pelo dinheiro de Israel”, os 55 artistas ingratos (incluindo eventuais judeus que desprezam seu povo) exigem agora, num ultimátum, que aquela Fundação “amiga de Israel” escolha: ou ela devolve o que recebeu de Israel, ou eles retiram suas obras da exposição. Como são importantes!
 

O BUSUU E O "MARINÊS"

O BUSUU, IDIOMA FALADO APENAS POR 8 PESSOAS, ERA UMA CURIOSIDADE E TANTO. ATÉ QUE SURGIU O "MARINÊS", FALADO APENAS POR UMA PESSOA, MARINA SILVA. CHAMEM OS ANTROPÓLOGOS.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=SeHk5BnRjAw


O site de Veja resumiu bem o que é o ‘marinês’, uma a estranha língua falada pela Marina Silva. Imagina essa mulher governando o Brasil que já possui uma população estimada em 202 milhões em ação!, ou inação... e sob a ameaça, de repente, de sofrer apagões generalizados de energia elétrica, com uma economia em recessão, enquanto a inflação já corrói o poder de compra dos salários.
 
Enfim, um cipoal de problemas que se tornaram mais agudos a partir do governo de seu amigo e irmão camarada, Lula, que atualmente anda muito sozinho depois que sua equipe foi transferida para a Papuda. Tanto é que Marina já afirmou que vai convidar Lula para a função de oráculo de seu governo caso os brasileiros confirmem sua vocação para a idiotia votando nela.
 
E o “marinês” foi exercitado por Marina durante toda a entrevista que concedeu ao Jornal da Globo. O grande feito de Marina foi derrubar seus entrevistadores e, por conseguinte, também os telespectadores. Ninguém entendeu nada, já que Marina não respondeu às perguntas que lhe foram feitas. Não afirmou e nem confirmou nada, muito pelo contrário.
 
Foi aí que me lembrei de um vídeo muito engraçado de propaganda do instituto de idiomas Busuu. No vídeo os aborígenes africanos falam o busuu, um idioma em extinção que na historinha do vídeo é falado apenas por 8 pessoas no mundo e o slogan é “vamos salvar o busuu”. Marina Silva, entretanto, supera esses aborígenes, pois o “marinês” é falado apenas por uma pessoa, a própria Marina. O pessoal do Busuu ainda não viu nada!.
Leiam o que relata o site de Veja:
 
"A senhora é a favor ou contra o casamento gay?"
"Vai reajustar a gasolina?"
"As termelétricas salvaram o Brasil neste ano. Pretende desligá-las se for eleita?"
 
Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, mais uma vez abusou do "marinês" na madrugada desta terça-feira – a entrevista foi gravada horas antes nos estúdios da TV Globo – e, falando em rodeios, sem assumir posições assertivas, esquivou-se de perguntas sobre temas espinhosos para sua campanha no Jornal da Globo. Marina abriu a série de entrevistas de 25 minutos com os presidenciáveis – Dilma foi a única que se recusou a participar.
 
Gays – Logo de cara, os entrevistadores fizeram quatro perguntas para Marina sobre o recuo de sua campanha, que modificou um trecho do programa de governo favorável ao casamento entre homossexuais no final de semana, um dia depois do texto ter sido divulgado. Após o lançamento da cartilha de governo, Marina foi pressionada por pastores evangélicos. A saída foi alterar o documento e atribuir a mudança a um "erro de processo" – os coordenadores, segundo ela, incluíram a proposta "sem mediação". Hoje, não foi diferente: "Foi incluído o documento enviado pelo movimento LGBT tal qual enviaram". Em seguida, o entrevistador questionou a candidata se ela concordava com uma manchete dizendo: "Marina é a favor do casamento gay". Ela não concordou nem discordou. O entrevistador insistiu. E com esta manchete: "Marina é contra o casamento gay". Marina não concordou nem discordou. E terminou dizendo que era a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo, conforme a legislação do país reconhece. "O que a lei assegura é a união civil."

Em seguida, questionada se consultava a Bíblia antes de tomar suas decisões, deu nova volta, afirmou que seus críticos tentam colar nela a pecha de fundamentalista, mas lançou frases direcionadas ao eleitorado evangélico, como "uma pessoa que crê" e "a Bíblia é uma fonte de inspiração".

Marina ainda repisou posições que têm martelado no dia a dia da campanha, como a defesa do tripé econômico – câmbio flutuante, meta de inflação e responsabilidade fiscal – com independência total do Banco Central, críticas à atual condução econômica – "Há uma visão tacanha de se governar pensando nas eleições" – e seu compromisso em acabar com a reeleição, se for eleita.

Já nos minutos finais, os apresentadores do Jornal da Globo questionaram a ambientalista, que carrega a bandeira da energia limpa, se pretende desativar as termelétricas, que salvaram o país neste ano. A pergunta foi direta: sim ou não? Marina começou a resposta: "Falando desse jeito há uma simplificação..." E deixou escapar um breve sorriso. Era o "marinês" mais uma vez em ação.
 
 
03 de setembro de 2014