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O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa começou na última sexta-feira (29) a prestar depoimentos em processo de delação premiada sobre a investigação que gerou a Operação Lava Jato, no qual o ex-dirigente da estatal foi preso.
Investigado pela Polícia Federal (PF), Costa é acusado de ter recebido propina e de ter envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Devido às acusações, ele ficou quase dois meses preso no Paraná. O processo está sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de suspeitas de envolvimento de parlamentares no caso.
Os depoimentos de Paulo Roberto têm ocorrido diariamente, inclusive no fim de semana, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Esta é a primeira etapa da delação premiada, processo que ele decidiu fazer em troca da possibilidade de redução de pena.
O benefício, no entanto, só será garantido caso sejam detalhadas informações sobre os crimes cometidos, conexões da quadrilha e personagens envolvidos, além da apresentação de provas das revelações que ele fizer. Se ao final dos depoimentos o Ministério Público concluir que Costa prestou as informações propostas, o acordo de delação premiada será levado à Justiça Federal do Paraná para homologação.
Caso Paulo Roberto Costa cite políticos com foro privilegiado, como deputados federais, esta parte da delação terá que passar também pela Procuradoria-Geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal.
O ex-diretor da Petrobras foi preso em março deste ano pela PF. As investigações policiais apontaram que Costa teria intermediado contratos de empresas de fachada, comandadas pelo doleiro Alberto Youssef, junto à estatal.
O ex-diretor da Petrobras foi preso em março deste ano pela PF. As investigações policiais apontaram que Costa teria intermediado contratos de empresas de fachada, comandadas pelo doleiro Alberto Youssef, junto à estatal.
03 de setembro de 2014
in coroneLeaks
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