O cineasta
James Cameron com índios num Foro de Sustentabilidade da Amazônia, 2009. Há tempos ONGs transnacionais planetárias querem por a mão na Amazônia. Na foto com a bandeira do Estado de Amazonas. |
Um grupo de ONGs internacionais publicou
relatório que é um exemplo de enganação do público especialmente das
cidades.
Segundo pesquisadores da WRI (World Resources
Institute) e do RRI (Rights and Resources Initiative) índios e povos
tradicionais estariam salvando o planeta da emissão de 37,7 bilhões de toneladas
de carbono em todo o mundo, segundo noticiou a “Folha de S.Paulo”
(24.7.2014).
É o volume calculado caso fosse queimada a
biomassa das florestas em que vivem os indígenas. Segundo essa suposição, o CO2
lançado ao ar superaria as emissões feitas pelos veículos durante 29 anos na
terra toda.
O levantamento usa dados da FAO (Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e foi feito em 2013.
A Amazônia brasileira seria um exemplo.
Notadamente as reservas indígenas protegidas com zelo radical pelo governo; pela
militância ideológica e nem sempre clara e desinteresseira de ONGs, e pela
teologia comuno-progressista de organismos telecomandados pela CNBB.
Em relação a esse “império do bem” verde
extremista, o “império do mal” dos brasileiros que produzem e alimentam o País e
o mundo comete o “crime” ecológico de desmatar 11 vezes mais.
Os índios teriam sido mais eficazes contra o
desmatamento que qualquer outro grupo humano, defende o tendencioso relatório.
Esse pede vigiar os inimigos do planeta – os agricultores – dentro ou fora de
unidades de conservação.
Pede até que os indígenas adquiram autonomia
para governar suas reservas e até de “contratar guardas”.
Armados e atiçados por militantes da
neoreligião comuno-ecológico amanhã poderão transformar essas “autonomias” em
territórios relutantes a qualquer influencia central.
Poderiam aparecer Autonomias, como a palestina
no Oriente Médio.
Com algum pretexto étnico poderão se assimilar
às “Repúblicas Populares” de Donetsk ou Lugansk na Ucrânia, ou instituir até
algum “califado” religioso-cultural – melhor poderíamos criar o neologismo
“gurusado” — armado por ONGs, CIMI, ou quiçá uma potência estrangeira que cobice
a Amazônia como a Rússia, a China, ou outra.
“Quando esses povos têm autorização para criar
suas próprias regras e tomar decisões sobre gestão de recursos naturais, são
capazes de atingir uma boa governança com bons resultados ambientais”, sofismou
Jenny Springer, diretora de programas globais da RRI. Basta ver o que fizeram
antes do dia abençoado em que os primeiros portugueses e evangelizadores
desceram em nossas praias.
Índios com
aliados no Acampamento Terra Livre, Brasília, Maio de 2009. Brasil está na mira da neoreligião comunista 'verde'. |
O Brasil é citado no relatório como um
promissor exemplo, porque 31% das terras indígenas são ricas em florestas, e
portanto em CO2.
Dessa maneira teríamos regiões brasileiras
deslocadas do rumo do País e obedecendo a critérios concebidos em abstratos
laboratórios ecológicos planetários.
Poderiam aparecer milícias “verdes” ou
“comuno-progressistas” prestes a reprimir qualquer incursão de brasileiros
“maus”, “brancos”, “produtores”, “trabalhadores” e outros adjetivos que no
linguajar ambientalista tem conotação negativa.
E a verdade da história?
1) O CO2 é o gás da vida, liberá-lo em
processos naturais, como os ligados à expansão do agronegócio, é benéfico, e até
muito benéfico. A este respeito nós publicamos no nosso blog inúmeras e
esmagadoras demonstrações científicas.
2) Se por absurdo o CO2 fosse maléfico, os
grandes premiados deveriam ser os agricultores e não os índios, pois as
plantações, sobre tudo em fase de desenvolvimento, são as grandes devoradoras de
CO2. Também no nosso blog o leitor poderá se saciar lendo testemunhos
científicos ou técnicos altamente especializados sobre essa realidade.
Mas a ideologia ambientalista radical não quer
saber de verdades.
“É uma oportunidade de ouro para lidar com a
mudança climática”, diz Andrew White, presidente do Rights and Resources
Group.
White finge ignorar o crescente reconhecimento
científico de que não está havendo a tal “mudança climática” global. Também não
liga para o desvendamento de que os dados sobre o “aquecimento global” foram
pura e simplesmente fraudados.
E White é um dos autores do referido estudo que
por sinal leva o título de “Assegurando Direitos, Combatendo a Mudança do
Clima”. Suas estapafúrdias teorias ideológicas foram publicadas por “Valor
econômico” um jornal que deveria auxiliar aos agentes econômicos do Brasil,
e não lhes oferecer cascas de banana ‘verde’.
03 de setembro de 2014
Luis Dufaur
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