"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

TERRA DE NINGUÉM

Monitoramento de ministros do STF escancara o Estado policial que o PT instalou no País

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A denúncia feita pelo delegado Romeu Tuma Júnior no livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado” sobre as escutas telefônicas de que foram vítimas todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) é extremamente grave.

Além disso, mostra que o governo do PT transformou a Polícia Federal em polícia de governo, não de Estado, apesar de parte da corporação não concordar essa situação que há muito ultrapassou os limites da lei e continua ferindo a democracia.

Quando o assunto surgiu pela primeira vez, ainda em 2007, o Palácio do Planalto, pressionado pelos próprios ministros da Corte, produziu uma desculpa que não convenceu e muito menos tirou a responsabilidade do governo. Os palacianos fizeram chegar à imprensa a informação de que o grampo no STF foi praticado por “arapongas” da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
Agora, com as denúncias de Tuma Júnior descobre-se que os operadores dos tais grampos foram delegados e agentes da Polícia Federal.

Quando delegados federais ignoram a legalidade e a Justiça, misturando polícia com política para servir de isca na pescaria de benesses classistas, todas distribuídas pelo governo central, a situação em que o País se encontra é muito mais preocupante do que a maioria dos brasileiros imagina.

O comportamento transgressor evidenciado no caso dos grampos deixa clara a ingerência do Ministério da Justiça na Polícia Federal. Um dos setores da PF que não esconde essa ingerência é o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), comandado pelo delegado Ricardo Saadi.
Para quem não se recorda, Ricardo Saadi assumiu os últimos capítulos da Operação Satiagraha após a saída do delegado Protógenes Queiroz, que atualmente cumpre mandato de deputado federal. Saadi, que chefiava a Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal, em São Paulo, arredondou a Operação Satiagraha, que levou alguns figurões para a cadeia e desvendou um esquema empresarial e financeiro criminoso, comandado por um banqueiro oportunista cujo nome o ucho.info não pode citar por decisão truculenta e arbitrária da Justiça.

Não se trata de colocar em xeque a idoneidade desse ou daquele integrante da PF, mas uma situação como a denunciada por Tuma Júnior é inaceitável. Se nada foro feito para impedir o avanço do esquema policialesco que o PT adotou para enfrentar seus adversários, que crescem assustadoramente a cada dia, o Brasil em breve será sócio remido do clube do “vale tudo”.

Em países democráticos, cujos governantes respeitam a legislação e não temem a transparência dos próprios atos, órgãos equivalente ao DRCI estão sob a responsabilidade do Ministério Público. Temendo cada vez mais o Ministério Público, instituição que insiste em demonizar quando está na alça de mira, o governo do PT prefere manter o DRCI sob a batuta de delegados federais.

Essa prática, que atenta contra a democracia e coloca investigações e operações policiais sob o manto da suspeição, precisa ter fim. Para tal, é necessário que o Ministério Público Federal se movimente o quanto antes para que ações como o monitoramento dos telefones dos ministros do Supremo não se repitam.

11 de dezembro de 2013
ucho.info

CASO DE POLÍCIA

Sérgio Cabral usa helicóptero oficial para levar a família à praia, mas o Rio naufraga nas inundações

(Severino Silva - Agência O Dia)
(Severino Silva – Agência O Dia)

O uso do helicóptero do governo do Rio de Janeiro pelo peemedebista Sérgio Cabral Filho está de novo no noticiário nacional. O governador fluminense voltou a utilizar a aeronave oficial nos deslocamentos de final de semana para a luxuosa casa de veraneio da família em Mangaratiba, na Costa Verde, depois das muitas críticas que recebeu por ocasião dos protestos que começaram em junho e no Rio duraram algumas boas semanas.

O que tem sido criticado com propriedade poderia até passar despercebido se Cabral Filho fosse um governante qualificado e merecedor de mimos financiados com o suado dinheiro do contribuinte. O governador do Rio de Janeiro é um incompetente conhecido em todo o País, que usa a bazófia em seus discursos como formar de ludibriar a opinião pública.

Acontece que Sérgio Cabral Filho é daqueles que falam muito e quase nada fazem. Esse viés da incompetência ficou claro e evidente nesta quarta-feira (11), quando o Rio de Janeiro amanheceu, mais uma vez, debaixo d’água.
Alguns aduladores de Cabral dirão que o problema ocorreu na capital fluminense, mas as inundações foram registradas em várias cidades do estado do Rio de Janeiro. Para se ter ideia do escárnio em que se transformou a administração de Cabral Filho, as movimentadas Via Dutra e Avenida Brasil tiveram o trânsito de veículos interrompido por causa do avanço das águas celestiais.

É verdade que não se pode prever a fúria da natureza, mas os congestionamentos que se formaram na cidade do Rio de Janeiro e em trechos da Via Dutra foram motivo para que criminosos promovessem arrastões, ação que poderá afugentar turistas que planejavam acompanhar a Copa do Mundo no Brasil. Para se ter ideia do descalabro, o descaracterizado e superfaturado Maracanã, palco da final da Copa, teve o seu entorno tomado pela água da chuva, transformando o local em um piscinão de lama.
 
Não se pode negar que o prefeito Eduardo Paes, do Rio, é igualmente incompetente, mas a segurança pública é de responsabilidade do Executivo estadual. Cabral tem justificado o uso do helicóptero oficial com a balela de que é alvo de constantes ameaças dos traficantes, mas isso não lhe confere o direito de deixar a população refém dos criminosos.
 
Fosse o Brasil um país minimamente sério e com autoridades adeptas do bom senso e cumpridoras das leis, Sérgio Cabral Filho já teria sido despejado do Palácio Guanabara, não sem antes responder a processos por causa da sua péssima gestão. Como se não bastasse, Cabral continua devendo uma explicação aos brasileiros sobre as farras na Europa custeadas pelo dinheiro fácil do empresário Fernando Cavendish.

Quando o ucho.info afirmou, em outubro de 2007, que a decisão de realizar a Copa do Mundo no Brasil foi um equívoco da FIFA e um ato de irresponsabilidade do governo brasileiro, muitos dos que embarcaram no ufanismo oficial nos dedicaram críticas das mais ácidas. O caos está literalmente vindo à tona, mas até a Copa os brasileiros já terão apagado da memória a ação bandoleira dos governantes dessa louca Terra de Macunaíma.

Enquanto isso, Sérgio Cabral continua usando o helicóptero que pertence ao povo do Rio de Janeiro para levar a família – tendo como caronas a babá, a manicure da primeira-dama e o cachorro – para o conforto nababesco de uma mansão à beira-mar, imóvel cuja compra ainda é recoberta de suspeitas das mais variadas.

11 de dezembro de 2013
ucho.info

RELATOR, FUX VOTA POR FIM DE DOAÇÃO DE EMPRESAS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS

 
  • O ministro Luiz Fux votou nesta quarta-feira pelo fim da regra que permite que empresas privadas façam doações de campanha.
  • O ministro Luiz Fux votou nesta quarta-feira pelo fim da regra
  • que permite que empresas privadas façam doações de campanha.
  • (Carlos Humberto/STF)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux votou nesta quarta-feira (11) pelo fim da regra que permite que empresas privadas façam doações de campanha. Ainda faltam os votos dos demais ministros.
 
A Corte decide nesta tarde se mantém ou acaba com a atual regra de financiamento eleitoral. Na ação direta de inconstitucionalidade, movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da qual Fux é relator, a entidade pede que o STF considere inconstitucional trecho da Lei Eleitoral que autoriza a doação por parte de pessoas jurídicas. Também quer que o Supremo discuta os limites para as pessoas físicas. O ministro Luiz Fux apresenta neste momento o seu voto quanto a este ponto.
 

Você é a favor do financiamento público de campanhas eleitorais?

Resultado parcial
 
"Uma empresa pode defender bandeiras políticas, ambientais e na área de direitos humanos, mas daí a bradar pela indispensabilidade no campo político, investindo vultosas quantias em campanhas eleitorais, dista uma considerável distância", afirmou Fux.
 
Ele observou que "as empresas privadas são as principais doadoras" nas campanhas eleitorais, das quais "são as grandes protagonistas". O ministro destacou a concentração das doações nas mãos de um número restrito de empresas no país. Segundo ele, o dinheiro vem de apenas 0,5% das empresas brasileiras, cerca de 20 mil.
 
E acrescentou ainda que é comum as mesmas companhias fazerem doações para candidatos adversários, o que denotaria que as doações não teriam ligação com ideologia política, mas com o "pragmatismo empresarial".
 
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    É preciso que política volte a ser debate de ideias, diz Barroso
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    Nova regra de para campanhas pode valer em 2014, diz Marco Aurélio
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Pela lei atual, pessoas jurídicas podem doar valores de até 2% do faturamento bruto do ano anterior ao das eleições. Pessoas físicas também podem fazer doações, no limite de 10% do rendimento.
 
Esse dinheiro faz parte do Fundo Partidário Nacional (formado por recursos do Orçamento, multas e doações), distribuído às legendas de acordo com a sua representatividade na Câmara dos Deputados. No entanto, as empresas privadas também podem fazer as doações diretamente aos partidos políticos.
 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e entidades da sociedade civil, entre elas a própria OAB, já haviam se manifestado a favor da proibição de doações pelo setor privado.
 
Sobre a discussão de que a matéria deveria ser resolvida no Congresso e não pelo Supremo, Fux afirmou que considera que o STF "é a seara própria".
 
Segundo ele, a atuação do Judiciário "não amesquinha a democracia, mas a fortalece ao corrigir algumas das suas funcionalidades".
 
Ele rejeitou ainda o argumento de que as mudanças no sistema de financiamento eleitoral só poderiam entrar em vigor um ano depois da sua promulgação, a chamada regra da anualidade, conforme determinado pelo artigo 16 da Constituição.
 
Fux ponderou que a legislação já estabelece como prazo final o dia 10 de junho de cada eleitoral para definir o limite dos gastos de campanha. Assim, ele entende que, nesse caso específico, não se aplica esse artigo da anualidade.
 
Ao apresentar o seu voto, o relator também destacou a importância da discussão sobre o financiamento de campanha tendo em vista o aumento significativo na última década dos gastos eleitorais: de R$ 798 milhões em 2002 para mais de R$ 4,5 bilhões em 2012, um aumento de 471%.

11 de dezembro de 2013
Fernanda Calgaro
Do UOL

GANGUE DO "BARBA" IMPEDE CONVITE A TUMA JR. E GILBERTO CARVALHO

 
Governistas entram em ação e evitam convite a Tuma Júnior e Gilberto Carvalho Mas em comissão da Câmara convite para Carvalho falar sobre caso do metrô de SP é aprovado.
Os senadores tucanos Aécio Neves e Álvaro Dias, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Foto: Ailton de Freitas / O Globo
Os senadores tucanos Aécio Neves e Álvaro Dias, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Ailton de Freitas / O Globo
 
Os governistas entraram em campo e conseguiram evitar, na manhã desta quarta-feira, a aprovação de requerimento do PSDB, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, para ouvir Romeu Tuma Júnior, ex-secretário de Nacional de Justiça e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre as denúncias de que existe no governo do PT "uma fábrica de dossiês". A oposição também tentou aprovar na CCJ do Senado requerimento do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para que Tuma Júnior fosse convidado para uma audiência na comissão, mas pedido foi rejeitado pela maioria governista.
 
Mas na Comissão de Fiscalização da Câmara a barreira governista não conseguiu evitar que fosse aprovado o convite para que Gilberto Carvalho fale sobre as denúncias relativas ao cartel do metrô de São Paulo. Como não é convocação, Gilberto só irá se quiser à comissão. Os deputados da base aliada negociaram a ida de Carvalho, com a transformação do requerimento da oposição em convite.
 
 
A comissão também deverá questionar o ministro sobre o vazamento de informações e documentos que indicariam a participação de nomes ligados ao PSDB às denúncias. No caso do presidente do CADE, a comissão encaminhará pedido de informação ao atual presidente sobre o fato de ter omitido que trabalhou com Pedro Simão.
 
No início da sessão na CCJ, a oposição conseguiu pequena vitória ao inverter a pauta, estabelecendo os requerimentos como primeiro item. Mas, em seguida, os governistas, liderados por petistas e o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), conseguiram adiar, por 13 votos a sete, a discussão.
 
O livro de Tuma Júnior traz trechos polêmicos, entre eles, o que aponta o ex-presidente Lula como informante da ditadura. Diz ainda que um dos autores do pedido de um dossiê contra o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi Gilberto Carvalho. E relata também desvio de recursos da prefeitura de Santo André, antes do assassinato do prefeito, Celso Daniel, para os cofres do PT. Carvalho anunciou que irá processar o delegado para que comprove as denúncias.

11 de dezembro de 2013
Isabel Braga - O Globo

PREJUÍZO DE 1,5 BILHÃO

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Magu disse: Já está dando a maior merda…

11 de dezembro de 2013
 

OS "ANOS DE CHUMBO"

        
                                 Movimento Revolucionário 
Pode ser dito que a associação da derrota de 1964 àquilo que se considerava “erros do PCB”, passou a caracterizar a Nova Esquerda.
A burocracia estatal brasileira, base genética do PT, é tradicionalmente esquerdista, desde o berço, e hoje o PT está acomodado nesse ninho, que encontrou pronto.

O ano de 1961 pode ser considerado como o marco inicial da Nova Esquerda no Brasil. Em fevereiro daquele ano, foi realizado, durante o carnaval, em Jundiaí, São Paulo, o 1º Congresso – Congresso de fundação – da Organização Revolucionária Marxista Política Operária (ORM-POLOP), ou simplesmente POLOP.

Dez anos depois, o ano de 1971, marcaria o início do fim da luta armada. Dez anos de lutas, no qual um punhado de militares e civis, cumprindo a Constituição, impediu que a Pátria fosse transformada em uma democracia popular. A esses, a Pátria deve muito.

Um ano depois, de 1972 a fins de 1974, a tática de guerra popular prolongada, que o Partido Comunista do Brasil (PC do B) buscou implantar na área do Araguaia desde março de 1964, ainda no governo João Goulart, quando o primeiro contingente de militantes foi mandado à China, a fim de receber treinamento na Academia Militar de Pequim, foi também erradicada, não sem sangue, suor e lágrimas. Os que perderam a vida combatendo essa louca empreitada da Nova Esquerda, são credores do respeito do povo brasileiro.
O que mais chama a atenção quando se estuda a Nova Esquerda é a multiplicidade de organizações, partidos e grupos, constituídos após março de 1964, a partir de 5 troncos principais.
 
O primeiro, formado pela POLOP e pelas organizações constituídas sob sua inspiração ou decorrentes de suas cisões e dissidências: o Comando de Libertação Nacional (COLINA), a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), o Partido Operário Comunista (POC) (resultante da fusão da POLOP com a Dissidência Comunista do Rio Grande do Sul, originária do PCB). Posteriormente, do POC, atingido fortemente pelos Órgãos de Inteligência e por divisões internas, surgiria a Organização de Combate Marxista-Leninista Política Operária (OCML-PO), da qual, pouco tempo depois, surgiriam duas outras organizações: o Grupo Combate e a Fração Bolchevique.
 
O segundo, a Ação Popular (AP), daria origem ao Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT). Posteriormente, no processo de sua conversão em organização marxista-leninista, a AP perderia muitos militantes e quase desapareceria devido à fundação da Ação Popular Marxista-Leninista (APML), que logo depois seria absorvida pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B).
 
O terceiro, o Partido Comunista do Brasil (PC do B), constituído em fevereiro de 1961 a partir da luta política instalada no interior do PCB, constituiu um tronco próprio, do qual surgiriam a Ala Vermelha (AV) e o Partido Comunista Revolucionário (PCR). Da Ala Vermelha, mais tarde, surgiria o Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT).
 
O quarto tronco pode ser atribuído às divergências no seio do PCB, posteriores a 1964, que deram origem às Dissidências e Correntes. As Dissidências gerariam diversas organizações de caráter regional, sendo que as mais significativas foram as do Rio Grande do Sul, que se integraria à POLOP, dando origem ao POC; a de São Paulo, que ingressaria na Ação Libertadora Nacional (ALN); a da Guanabara, que constituiria a Dissidência da Guanabara (DIGB) que, mais tarde, assumiria a denominação de Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8); e a do Rio de Janeiro, que formou o original MR8, desmantelado no início de 1969 pelos Órgãos de Inteligência, sendo que essa denominação foi logo assumida pela DIGB, quando do seqüestro do embaixador dos EUA no Brasil, em 04 de setembro de 1969.
 
A Corrente, por sua vez, daria origem ao Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e à Ação Libertadora Nacional (ALN), da qual surgiria, já nos estertores da subversão, no início dos anos 70, o Movimento de Libertação Popular (MOLIPO) ou Grupo dos 28, constituído, basicamente, por militantes que se achavam em Cuba, recebendo treinamento militar. Desse Grupo, todos os que voltaram ao Brasil e se integraram à luta armada, morreram em confrontos com os Órgãos de Segurança, à exceção de dois Militantes, que voltaram mas não lutaram: José Dirceu (“Cmt Daniel”) e Ana Maria de Cerqueira Cesar Corbisier Matheus (internou-se em um Convento em Salvador/BA.
 
O quinto e último tronco foi representado pelas inúmeras correntes que reivindicavam o legado teórico de TROSTKY.
 
Resta ainda mencionar o Movimento de Ação Revolucionária (MAR), constituído por militantes (em sua maioria ex-marinheiros) procedentes do PCB, do Movimento Nacional Revolucionário (MNR), da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-PALMARES), e também da POLOP, AP e PCB.
 
Ao contrário, os Órgãos de Inteligência Militares, a partir de meados dos anos 60, passariam por um processo de acentuada centralização e virtual unificação em suas ações. A centralização mais visível deu-se com a criação, nos âmbitos regionais, dos Destacamentos de Operações e Informações, conhecidos como DOI-CODI.
As múltiplas divisões da Esquerda poderiam ser explicadas por fatores localizados no âmbito político e no terreno da formulação das táticas e estratégias, todas elas causadas pelo impacto de experiências anteriormente ocorridas, com êxito, no exterior: a Revolução Bolchevique, a Revolução Chinesa e a tomada do poder em Cuba por um pequeno grupo apartado das massas.
 
Considere-se que os partidos, organizações, dirigentes, militantes e linhas políticas existentes antes de 1964 emergiram do impacto da Revolução de Março de 1964 profundamente abalados e, por conseqüência, com reduzida ou nenhuma capacidade de coesão. A partir de então, foi privilegiada “a prática” – entendida como atos e ações que resultassem em feitos imediatos -, em detrimento dos organogramas, direções pesadas, discussões e intermináveis reuniões para formulação das táticas e estratégias. O empirismo favoreceu o surgimento de organizações auto-suficientes, algumas em âmbito regional, pois não havia mais tempo a perder com discussões.
 
Os slogans cubanos – “o dever do revolucionário é fazer a revolução”, “para fazer a revolução não se precisa pedir licença a ninguém”, “quem não está a favor da revolução, está contra” – formulados por Che Guevara e Regis Debray, martelavam as cabeças da Nova Esquerda, propondo uma única alternativa: a luta armada, desencadeada a partir do Foco Guerrilheiro.
 
A guerra revolucionária chinesa, formulada nos escritos de Mao-Tsetung, também inspirou a contestação à esquerda tradicional: a luta armada no campo, o cerco das cidades pelos campos, a importância do exército revolucionário popular como fator militar, e a noção de guerra popular prolongada. Todas essas proposições apresentavam-se como alternativa aos partidos e organizações anteriores a 1964 e aos processos tradicionais de pressão política organizada.
 
Além disso, devem ser acentuadas, no processo de fragmentação orgânica, as lutas internas e a constituição, no interior de cada organização, de microcentros de poder desinteressados dos processos de unificação ou reunificação capazes de pôr em risco suas posições de mando.        
 
A descrença no caminho pacífico, na possibilidade de reformas, a proposição da luta armada para a destruição das instituições burguesas – formas de representação política tradicionais, aparelho judiciário, Forças Armadas – e liquidação dos chamados senhores da terra, dos grandes empresários, tidos como ligados ao capital internacional, e a expropriação completa deste último – eram as tarefas imediatas para o presente visível, o que o PCB, por sua vez, sempre considerou objetivos últimos, para um futuro indefinido.
Pode ser dito que a associação da derrota de 1964 àquilo que se considerava “erros do PCB”, passou a caracterizar a Nova Esquerda. Muitos se perguntaram por que um partido tão débil tinha uma representação política tão expressiva na CGT, nos sindicatos urbanos e rurais e junto ao próprio governo.
O quadro acima descrito completava-se com a inspiração trazida pela luta de libertação nacional travada no Vietnã, uma Nação pequena, mas coesa. Os fatos pareciam indicar que tudo era possível, desde que houvesse disposição de luta, pois o capitalismo agonizava e o mundo parecia marchar para o socialismo.
Também o exemplo da insurreição de Petrogrado não havia sido esquecido e, nesse sentido, a ORM-POLOP continuava reivindicando as lições do “Outubro Vermelho” na Rússia, e os escritos de Rosa de Luxemburgo. Todavia, no conjunto, ante as experiências cubana, chinesa e vietnamita, a história da Revolução Bolchevique passara a um plano secundário.
Por outro lado, o que restava do PCB respondia que a teoria permanecia válida. A aplicação dela à realidade é que fora infeliz, e menos de um ano após março de 1964, seu Comitê Central, lucidamente – deve ser reconhecido -, aprovava uma Resolução Política que orientava os militantes a passar a lutar por três palavras-de-ordem: conquista das liberdades democráticas, uma anistia, e convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, o que foi conseguido cerca de 22 anos depois, durante o governo Sarney.
Em todo esse contexto, finalmente, é importante assinalar o fato de que os estudantes e os intelectuais de classe média – e não as “amplas massas”, que segundo a doutrina científica são o motor da revolução – representaram a grande fonte de militantes e quadros dirigentes de todas as organizações e partidos constituídos após 1964.

O surgimento do PT
Nesse ínterim ocorreu o surgimento do Partido dos Trabalhadores, formado por diversas facções oriundas da luta armada, fato que, inicialmente, transformou o partido em um verdadeiro saco de gatos.

Somente um consistente processo de autocrítica conseguiu, aos poucos,  superar o sectarismo interno e externo manifestado nas divisões entre tendências, no corporativismo e na falta de um projeto compatível com a realidade nacional, livrando-se dos anacronismos e dos vícios de sua formação, um processo doloroso que, no entanto, elevou o PT a um patamar de maturidade política. Isso foi reconhecido por José Dirceu, quando presidente do partido, lembrando que o Brasil em que nasceu o PT, não mais existe.
As disputas internas já ultrapassaram os limites da convivência democrática, da diversidade de idéias e do pluralismo respeitoso, e expressam um sectarismo despolitizado onde a mera disputa por espaços e por projeção de grupos ou de pessoas não está associada a nenhum conteúdo propositivo. A crise do PT é de projetos, de alternativas, de paradigmas. O PT precisa definir um novo contrato ético e programático, interno e para com a sociedade, em torno do qual deve se dar o debate, a definição dos parâmetros de convivência e da praxis política”.

Estas foram as palavras do então deputado federal Jose Genoíno, extraídas do artigo “Nova Crise no PT”, publicado no “Jornal do Brasil” de 9 de dezembro de 1996, falando das intermináveis disputas, de salão e bastidores, que caracterizam o cotidiano partidário. Tais disputas tornaram-se uma refração de outras, pequenas e grandes, pelo poder, ainda quando esse poder fosse, freqüentemente, apenas o de profissionalizar militantes desta ou daquela tendência interna.


A discussão acadêmica sobre a conveniência de ter um “partido de quadros”, de “vanguarda”, ou “de massas”, nunca deixou de embalar os ideólogos do PT, obrigando-os a um discurso e a uma prática não-consentâneas, muitas vezes com as próprias convicções, provocando crises pessoais.

Diz o advogado André Araujo, diretor-executivo do Centro de Estudos da Livre Empresa, em São Paulo, que a função de governo é, por definição, tarefa de elites, no seu verdadeiro sentido. Entregá-lo a primários ou a indivíduos sem qualificação social, educacional, ou sequer profissional, é um ato de suicídio que nenhuma Nação comete impunemente e cita o caso de Portugal, “que quase acabou em 1974”, após a Revolução dos Cravos, quando o PC Português virtualmente apoderou-se do poder, suprimindo as hierarquias e as cadeias de comando sociais, e entronizando os ignorantes e os simplórios em nome de um nivelamento pela base mais medíocre.

A burocracia estatal brasileira, base genética do PT, é tradicionalmente esquerdista, desde o berço, e hoje o PT está acomodado nesse ninho, que encontrou pronto.

Desde seus primórdios, o petismo viu no atiçamento da luta de classes sua maior arma com o objetivo de fixar uma imagem guerreira em favor dos despossuídos. Aproveitando-se da grande massa de migrantes nordestinos, a maioria vivendo em precárias condições na periferia de São Paulo, o PT jogou a responsabilidade da miséria sobre os empresários, e da seca sobre o governo. Essa decisão contou com a imediata colaboração de setores majoritários da Igreja católica, esquerdizada por outro processo, em outro tempo.

Atualmente estamos presenciando uma profunda revolução cultural, de inspiração marxista. Ela acontece em nível mundial, e em nível nacional ela já vai adiantada. Os teóricos da revolução sabem que a revolução cultural começa nas mentes, antes de partir para a política.

A sociedade brasileira foi preparada durante muitos anos para a chegada de um socialista ao poder. Lula, antes de ser eleito, foi colocado como defensor dos direitos dos trabalhadores e da ética na política. Mesmo assim, só chegou ao Poder após disputar quatro eleições presidenciais.

Chegamos então a 2011. O STF aprovou a união gay e as marchas pela liberação da maconha. São exemplos de que estamos numa profunda revolução cultural. E o que virá depois? Provavelmente o socialismo, o comunismo... e sabe-se lá mais o quê.

Muitos católicos e não católicos vivem como se tudo isso fosse normal e não estivesse acontecendo nada. Mas o que não sabem é que existem engenheiros sociais fazendo com que pensemos assim

(http://catolicosconservadores.wordpress.com).
 
11 de dezembro de 2013
Carlos Azambuja é historiador.

O LIVRO-BOMBA E O BAÚ DA INFELICIDADE DO PT


 
O texto que segue após este prólogo e o facsímile acima estão na coluna do jornalista Augusto Nunes. É apenas um fragmento do que se encontra dentro do baú do ex-Secretário Nacional de Justiça, do governo Lula, o delegado paulista Romeu Tuma Junior, o autor do livro-bomba "Assassinatos de Reputações - Um Crime de Estado", que chega às livraria neste semana.

Já o conteúdo total do baú recolhido meticulosamente pelo delegado Tuma Junior, é o material que comprova as denúncias formuladas em seu livro.
Por enquanto, veio à tona uma ponta desse iceberg de corrupção, dossiês contra opositores, intrigas, mentiras, infâmias, cinismo, roubalheira e iniquidades correlatas. Segundo a reportagem da revista Veja, as revelações de Tuma Junior são estarrecedoras.

Tanto é que o PT terceirizou o deputado peemedebista Eduardo Cunha para coordenar a opeeração-abafa na tarde desta quarta-feira na Câmara Federal, impedindo a aprovação de requerimento apresentado pela oposição convocando Tuma Junior para prestar depoimento no Congresso.

É de se notar, entretanto, que esse monstruoso caudal de corrupção, do qual é emblema o deletério mensalão, é uma atividade comum a todos os governos comunistas. E isso vem à tona num primeiro momento de ascensão ao poder pelos comunistas, quando algumas instituições democráticas ainda estão em funcionamento.

A corrupção que serve evidentemente para encher os bolsos de muitos comunistas, tem por objetivo arrecadar recursos para financiar a compra de parlamentares, de empresários, de líderes políticos, pagar as despesas de campanha eleitoral do partido comunista, no caso o PT e seus satélites.
Posteriormente, o projeto comunista se conclui quando todas as instituições democráticas já estiverem totalmente aparelhadas pelos agentes comunistas.

Coisas como Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Forças Armadas e Imprensa nos moldes que conhecemos, tornar-se-ão apenas departamentos do partido comunista, o PT. Aliás, é de se salientar que, de todas as instituições que garantem o regime democrático a que já está mais comunizada é a grande mídia. E um exemplo muito claro disso se verifica agora, quando as notícias sobre o livro-bomba foram veiculadas e suitadas pela revista Veja. Os demais veículos, em grande maioria, se abstiveram de dar curso a essas denúncias. Principalmente, as emissoras de televisão, que são os veículos que têm o maior impacto alcançando de A a Z.

Tem-se daí, cumprido o interregno de instalação do regime, uma ditadura do tipo cubano, onde a assembléia nacional é apenas um faz de conta, como é a Justiça. Enquanto as Forças Armadas passam a ser os cães de guarda da tirania comunista.

É isto que está em curso no Brasil. Esta é a nova estratégia de ação política do movimento comunista internacional, liderado no Brasil pelo Foro de São Paulo e seu braço operativo, o PT.

Transcrevo o texto que está na coluna de Augusto Nunes. Oferece uma das "preciosidades" do baú do delegado Romeu Tuma Junior.
Leiam:
 

Clique s/ a imagem p/ vela maior
 
“Eu descobri a conta do mensalão nas Ilhas Cayman mas o governo e a Polícia Federal não quiseram investigar”, afirmou Romeu Tuma Junior, na entrevista a VEJA.
 
“Quando entrei no DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), encontrei engavetado um pedido de cooperação internacional do governo brasileiro às Ilhas Cayman para apurar a existência de uma conta do José Dirceu no Caribe.
 
Nesse pedido, o governo solicitava informações sobre a conta não para investigar o mensalão, mas para provar que o Dirceu tinha sido vítima de calúnia, porque a VEJA tinha publicado uma lista do Daniel Dantas com contas dos petistas no exterior. O que o governo não esperava é que Cayman respondesse confirmando a possibilidade de existência da conta.
 
Quer dizer: a autoridade de Cayman fala que está disposta a cooperar e aí o governo brasileiro recua? É um absurdo”.
O documento reproduzido (acima) mostra parte da resposta enviada das autoridades das Ilhas Cayman à consulta feita pelo Ministério da Justiça. Se o governo queria efetivamente saber se existiam as contas reveladas por Daniel Dantas, ficou subentendido que havia pelo menos uma: a de José Dirceu. O ministério desistiu de seguir adiante com as investigações.
 
11 de dezembro de 2013
Augusto Nunes

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

 
11 de dezembro de 2013

ISLANDESES DERRUBAM O GOVERNO E REESCREVEM A CONSTITUIÇÃO APÓS FRAUDES BANCÁRIAS - E NADA SAIU NA IMPRENSA!


Islândia
Você pode imaginar participando de um protesto em frente à Casa Branca e forçando os EUA inteiro para o governo a demitir-se? Você consegue imaginar um grupo de cidadãos escolhidos aleatoriamente reescrever a Constituição dos EUA para incluir medidas de proibição fraudes corporativas? Parece incompreensível em os EUA, mas os islandeses fizeram exatamente isso. Islandeses forçado todo o seu governo a demitir-se depois de um escândalo de fraude bancária, derrubar o partido no poder e na criação de grupo de um cidadão a tarefa de escrever uma nova constituição que ofereceu uma solução para evitar a ganância corporativa de destruir o país. A constituição da Islândia foi desfeito e está sendo reescrito por particulares, usando uma técnica de crowd-sourcing através de canais de mídia social como o  e o Twitter. Estes eventos foram acontecendo desde 2008, ainda não houve nenhuma palavra da grande mídia dos EUA sobre qualquer um deles. Na verdade, todos os eventos que se desenrolaram foram gravadas por jornalistas internacionais, notícia no exterior bureaux, jornalistas cidadãos e blogueiros. Isso criou acusações atuais de um encobrimento intencional da história por fontes de notícias mainstream norte-americanos.
Um "iReport", na CNN, escrito por um cidadão privado em Abril 2012, questionou as razões pelas quais esta revolução não tem sido amplamente abordados os EUA, o que sugere que, talvez, a grande mídia é controlada por grandes interesses corporativos e, portanto, não está disposto a informar sobre as atividades da Islândia. Esse relatório está a fazer o seu caminho em torno da mídia social. CNN colocou hoje um comunicado em seu site, dizendo: "Nós observamos este iReport está sendo amplamente compartilhada no Facebook e no Twitter. Por favor note que este artigo foi publicada em maio de 2012. CNN ainda não verificou as reivindicações e estamos trabalhando para rastrear o escritor de origem. "É interessante notar que a versão européia da CNN, CNN Europa, já cobriu a história dos protestos e demissão do governo, levando muitos a questionar por que CNN que precisam agora de "olhar para" as reivindicações.
 
Além própria cobertura do escândalo da CNN Europa, os eventos na Islândia foram amplamente coberto pela mídia internacional e são facilmente verificada por uma simples pesquisa no Google que leva a uma variedade de fontes de notícias internacionais respeitáveis ​​que corriam inúmeras histórias sobre a revolução da Islândia. 
Todo um documentário foi feito sobre a derrubada do governo chamado de panelas, frigideiras e outras soluções, e agora, a conversa está focada em se ou não as ações dos cidadãos realmente trabalharam para tornar a Islândia uma nação mais justa.
Islândia
 
Para entender a enormidade do que aconteceu na Islândia, é melhor traçar paralelos entre a fraude bancária inicial que causou a economia da Islândia a entrar em colapso ea fraude bancária em que os EUA causaram a crise das hipotecas, há seis anos. Na Islândia, os banqueiros sem escrúpulos tinham inflado o valor de bancos da Islândia, que internacionalmente por sua vez, fez com que a "bolha" para finalmente estourou em 2008 e viu a maioria dos bancos da Islândia ir à falência.
Uma situação semelhante aconteceu em os EUA apenas um ano antes do colapso na Islândia, com a crise das hipotecas de 2007. Os emprestadores de hipoteca em os EUA conscientemente emprestou dinheiro para futuros proprietários que não podiam dar ao luxo de comprar uma casa. 
Este, por sua vez, levou a casa valores falsamente inflados e um ciclo vicioso de excesso de empréstimos. Assim como na Islândia, a bolha estourou e muitos bancos norte-americanos estavam prestes a declarar falência. 
Na Islândia, os cidadãos foram às ruas aos milhares, batendo panelas e frigideiras no que é conhecido como o "tachos e panelas revolução", que levem à prisão e perseguição de muitos banqueiros sem escrúpulos responsáveis ​​pelo colapso econômico. Cidadãos islandeses também se recusou a pagar pelos pecados dos banqueiros e rejeitou todas as medidas de tributação para socorrê-los. 
Em os EUA, o governo socorreu os bancos e não prendeu ninguém.
 
O panelas e frigideiras revolução na Islândia não estava coberto pela grande mídia dos Estados Unidos. Na verdade, qualquer informação sobre esta revolução só é encontrado em jornais internacionais, blogs e documentários on-line, e não em artigos principais de primeira página como seria de esperar de organizações de notícias que cobrem a história dessa magnitude. 
The New York Times publicou um pequeno punhado de histórias fragmentadas, blogs e artigos de opinião, mas principalmente encoberto a narrativa principal dizendo que o colapso financeiro de 2008, na Islândia causou "confusão muito além das fronteiras do país", em vez de apontar que os islandeses levou para o ruas com panelas e frigideiras e obrigou todo o seu governo a demitir-se.
Islândia
 
Como diz o ditado, "há dois lados para cada história", mas uma articulação mais precisa desta frase seria "em qualquer história, há vários lados, pontos de vista, opiniões e perspectivas." A história na Islândia não é exceção. 
Blogs socialistas e marxistas aqui em os EUA dizem que houve uma enorme conspiração notícias EUA e encobrir sobre a revolução na Islândia porque a mídia dos EUA é controlado por empresas, incluindo bancos, e os "poderes constituídos" não quer cidadãos norte-americanos recebendo todas as idéias para encenar uma revolução própria. Alguns blogueiros islandeses conservadores afirmam que enquanto houve, de fato, uma revolução, ela não levar a uma nova constituição bem sucedida ou amplamente aceita. 
 
Eles dizem que a situação na Islândia é pior do que nunca, e que os relatórios internacionais de notícias de um levante democrático eficaz levando a um melhor governo são simplesmente mitos. Comentaristas de mídia social estão coçando suas cabeças sobre por que elas foram roubadas da história de panelas e frigideiras revolução da Islândia.
 
Como a maioria das narrativas, a verdade pode estar em algum lugar no meio de todas estas diferentes perspectivas. Uma coisa é clara, no entanto: é quase impossível encontrar um tradicional reportagem EUA do tachos e panelas revolução na Islândia, a renúncia do governo inteiro da Islândia, e a prisão dos banqueiros responsáveis ​​pelo colapso econômico lá. Seja ou não a revolução levou a um governo mais justo ou uma constituição viável e eficaz é irrelevante para o fato de que a mídia dos EUA tem ignorado essencialmente sobre esta história durante os últimos cinco anos.
 
É possível que as fontes tradicionais de mídia propositadamente encobriu a história da Islândia para apaziguar os seus patrocinadores? Não parece provável, no entanto, que explicação poderia ser dada de que esta notícia nunca chegou às primeiras páginas dos nossos órgãos de comunicação social de maior confiança aqui em os EUA?
 
Como a Islândia se esforça para recuperar o seu pé com um novo governo, os cidadãos norte-americanos podem ou não ser capaz de olhar para a Islândia como um exemplo de democracia perfeita em ação. A verdadeira questão, porém, é por que não foram cidadãos norte-americanos, dada a informação sobre a destituição do governo islandês ea prisão dos banqueiros sem escrúpulos? Os jornalistas no controle dos principais meios de comunicação ou há alguma verdade a acusações de que grande empresa pode, de fato, ser repórteres forte armamento para manter o silêncio sobre os acontecimentos mundiais que podem inspirar ações semelhantes aqui em os EUA?
 
11 de dezembro de 2013
Rebecca Savastio
Enviado pelo amigo John Macgregor
Extraído do blog TheRebel
Tradução automática do Google

NELSON MANDELA, FOUNDING FATHER SUL-AFRICANO



 
A África do Sul, há várias décadas, se destacou como o país mais avançado da África. Lá foi realizado o primeiro transplante do coração, em 1967, a cargo do Dr. Christian Barnard. O país chegou a construir armas nucleares, que teriam sido desmanteladas durante o governo Nelson Mandela. No entanto, esses avanços científicos foram obscurecidos pelo desumano regime racista do Apartheid, que transformou o país em pária no sistema político internacional, sofrendo boicotes e embargos de todos os cantos.    
 

Apartheid era uma política de segregação racial que existiu na África do Sul e teve origem no século XIX, quando os países europeus dividiram entre si o continente africano, ficando a África do Sul para a Inglaterra.
Os descendentes de holandeses (bôeres) que viviam na África do Sul migraram para o interior do país e criaram as repúblicas de Orange e Transvaal. A partir de 1911, uma série de leis buscou consolidar o domínio dos africâners (como os bôeres passam a se chamar) e os ingleses sobre a população negra.

Essa política de segregação foi oficializada pelo Partido Nacional (National Party), direitista, que governou o país sob oApartheid, de 1948 até 1990, ano em que Nelson Mandela, líder do movimento Congresso Nacional Africano (CNA), depois transformado em partido político, foi libertado (estava preso desde 1964). Oficialmente, oApartheid foi encerrado em 8 de maio de 1996, com a aprovação da nova Constituição do país, durante a presidência de Nelson Mandela (1994-1999). Por sua luta contra a segregação racial, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1993, junto com o ex-presidente Fredrik de Klerk.
 
Além da segregação racial, que separava os brancos dos negros em verdadeiros guetos, o Apartheid criou 10 nações tribais independentes - os bantustões -, instaladas em área correspondente a 13% do país, onde os negros foram confinados durante os governos dos primeiros-ministros Hendrik Verwoerd (1958-1966) e B. J. Voster (1966-1978). Alguma semelhança com as Terras Indígenas e as comunidades quilombolas no Brasil? Semelhança total, mas, quem liga para isso?
 
Uma falácia socialista repete à exaustão que “países subdesenvolvidos são sugados pelos países imperialistas”.Essa afirmação não se sustenta, como afirma o pensador brasileiro José Osvaldo de Meira Penna, porque se pode provar que a pobreza de uns não é devido à exploração de outros: “A Suíça, a Suécia e a Noruega, países ricos, nunca tiveram colônias; a Bélgica e a Holanda se tornaram ricos após a II Guerra Mundial, quando haviam perdido suas colônias (Congo e Indonésia); Portugal é o país mais pobre da Europa, embora tivesse mantido por mais tempo extensos territórios coloniais; os países mais pobres da África são justamente os que nunca foram colonizados: Libéria e Etiópia” (in O Evangelho Segundo Marx). Da mesma forma, se a África do Sul nunca tivesse sido colonizada pelos europeus, Nelson Mandela, príncipe da etnia Xhosa, nunca teria se formado em Direito, nem governado o país mais desenvolvido da África, hoje integrante do BRICS. É possível que Mandela sempre tivesse vivido em choupanas e tivesse morrido ao empunhar o tacape e trocar flechadas e zarabatanadas com seus rivais Zulus. O Brasil, igualmente, sem a colonização europeia, teria hoje o “progresso” de tupis, tapuias, botocudos e bororós - aí incluída a culinária canibalesca.
 
São justas as homenagens fúnebres feitas a Nelson Mandela, que faleceu no dia 5 de dezembro de 2013, por ter dado fim ao asqueroso regime do Apartheid e conseguir evitar uma guerra civil. Para atingir seu objetivo, Mandela se alinhou ao Partido Comunista da África do Sul e fundou um grupo armado - Lança de uma Nação ou MK (Umkhonto we Sizwe) -, para ataques terroristas e sabotagens contra o regime racista.
O MK, subordinado ao CNA, foi fundado em 1961, em resposta ao Massacre de Sharpeville, que deixou 69 mortos e 180 feridos, ocorrido em 1960. A partir dessa data, o CNA passou a defender o uso da violência contra o regime doApartheid.
 
Se Mandela conseguiu evitar uma guerra civil - o que prova sua condição de grande estadista -, devido à sua magnanimidade perante a questão racial, sem revanchismo contra a minoritária população branca, ele, no entanto, não conseguiu apaziguar toda a população negra que havia sofrido horrores nas mãos dos brancos.
Somente durante seu governo, cerca de 2.000 fazendeiros brancos foram mortos no país (dos anos de 1980 a 2010, foram 3.300 mortos).

Desde o fim do Apartheid, em torno de 50.000 cidadãos brancos perderam suas vidas, ao mesmo tempo que milhares de brancos perderam seus bens e fugiram da África do Sul, para escapar da morte. Se a violência mata, hoje, mais negros do que brancos na África do Sul, é devido à absoluta maioria da população negra e de mestiços, em torno de 90%.
 
Foi criada na África do Sul uma Comissão da Verdade e Reconciliação que, ao contrário da Comissão Nacional da Vergonha (CNV), do Brasil, apurou os atos de violência de ambos os lados, não só dos brancos, mas também dos negros.
 
Após o governo de Mandela, que não quis se candidatar à reeleição, a África do Sul passou a ser governado por líderes populistas, que dão preferência às pessoas de cor negra para cargos públicos, implantando o regime de cotas racistas - uma nova forma de racismo -, ao invés de premiar a competência individual, dentro do princípio da meritocracia.

Com tais políticas públicas, será difícil a África do Sul diminuir a desigualdade econômico-social de sua população em curto prazo. Uma coisa é certa: a violência só tende a aumentar em tal ambiente, obrigando a população branca a viver em verdadeiros bunkers.
Como no Brasil do PT, os líderes populistas sul-africanos acreditam que existe almoço grátis, que muitos não precisam trabalhar para obter sua subsistência.
 
Infelizmente, no Brasil anda-se no sentido inverso da África do Sul, com a criação de guetos raciais, que configuram verdadeiro Apartheid: ONGs indigenistas nacionais e do exterior e movimentos de negros, com amplo apoio do governo federal, via Funai, CIMI, ISA, Incra e outras entidades, estão instalando no território nacional bantustões de índios e de negros (quilombolas), que poderão levar à “africanização” ou à “balcanização” do Brasil - o tal “Brasilistão” que eu venho alertando há bastante tempo.

Também proliferam no Brasil os bantustões do MST, extensas propriedades rurais, verdadeiros latifúndios improdutivos, onde o Poder Público está proibido de entrar, nos quais se ensina a ideologia marxista, com ênfase para os “heróis” Che Guevara e Mao Tsé-Tung, e se praticam táticas de guerrilha rural, com know how obtido junto às FARC, comprovadas pelas violentas invasões de terras e destruição de propriedades e centros de pesquisas.
 
Além de suas ligações com o partido comunista da África do Sul, Mandela fez questão de posar para foto ao lado do ditador sanguinário Fidel Castro - prática comum entre líderes terceiro-mundistas, que sentem uma enorme satisfação em lamber as botas do Corvo do Caribe.

A respeito de Che Guevara, o "porco fedorento", que assassinava presos políticos nas prisões cubanas empunhando a própria arma, Mandela falou uma bobagem monumental: “Che Guevara é uma inspiração para todo o ser humano” (O verdadeiro Che Guevara, de Humberto Fontova, pág. 151). Outro equívoco grave foi ser favorável ao aborto. São manchas que figuram na biografia de Mandela que nunca serão apagadas - como os crimes cometidos ou tolerados pelo verdadeiro Nelson Mandela, hoje colocado no pedestal de maior herói nacional.
 
No entanto, Mandela deixou um grandioso legado ao seu país, em busca da harmonia multirracial, que é ainda uma utopia, configurando como um verdadeiro Founding Father da moderna nação sul-africana. Na verdade, trata-se de uma refundação da África do Sul, que está longe de ser encerrada.
 
11 de dezembro de 2013
Félix Maier