Governistas entram em ação e evitam convite a Tuma Júnior e Gilberto Carvalho Mas em comissão da Câmara convite para Carvalho falar sobre caso do metrô de SP é aprovado.
Os governistas entraram em campo e conseguiram evitar, na manhã desta quarta-feira, a aprovação de requerimento do PSDB, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, para ouvir Romeu Tuma Júnior, ex-secretário de Nacional de Justiça e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre as denúncias de que existe no governo do PT "uma fábrica de dossiês". A oposição também tentou aprovar na CCJ do Senado requerimento do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para que Tuma Júnior fosse convidado para uma audiência na comissão, mas pedido foi rejeitado pela maioria governista.
Mas na Comissão de Fiscalização da Câmara a barreira governista não conseguiu evitar que fosse aprovado o convite para que Gilberto Carvalho fale sobre as denúncias relativas ao cartel do metrô de São Paulo. Como não é convocação, Gilberto só irá se quiser à comissão. Os deputados da base aliada negociaram a ida de Carvalho, com a transformação do requerimento da oposição em convite.
A comissão também deverá questionar o ministro sobre o vazamento de informações e documentos que indicariam a participação de nomes ligados ao PSDB às denúncias. No caso do presidente do CADE, a comissão encaminhará pedido de informação ao atual presidente sobre o fato de ter omitido que trabalhou com Pedro Simão.
No início da sessão na CCJ, a oposição conseguiu pequena vitória ao inverter a pauta, estabelecendo os requerimentos como primeiro item. Mas, em seguida, os governistas, liderados por petistas e o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), conseguiram adiar, por 13 votos a sete, a discussão.
O livro de Tuma Júnior traz trechos polêmicos, entre eles, o que aponta o ex-presidente Lula como informante da ditadura. Diz ainda que um dos autores do pedido de um dossiê contra o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi Gilberto Carvalho. E relata também desvio de recursos da prefeitura de Santo André, antes do assassinato do prefeito, Celso Daniel, para os cofres do PT. Carvalho anunciou que irá processar o delegado para que comprove as denúncias.
11 de dezembro de 2013
Isabel Braga - O Globo
Os governistas entraram em campo e conseguiram evitar, na manhã desta quarta-feira, a aprovação de requerimento do PSDB, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, para ouvir Romeu Tuma Júnior, ex-secretário de Nacional de Justiça e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre as denúncias de que existe no governo do PT "uma fábrica de dossiês". A oposição também tentou aprovar na CCJ do Senado requerimento do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para que Tuma Júnior fosse convidado para uma audiência na comissão, mas pedido foi rejeitado pela maioria governista.
Mas na Comissão de Fiscalização da Câmara a barreira governista não conseguiu evitar que fosse aprovado o convite para que Gilberto Carvalho fale sobre as denúncias relativas ao cartel do metrô de São Paulo. Como não é convocação, Gilberto só irá se quiser à comissão. Os deputados da base aliada negociaram a ida de Carvalho, com a transformação do requerimento da oposição em convite.
O requerimento da oposição prevê que Carvalho fale sobre o fato de o presidente do CADE (Conselho de Administração de Defesa Econômica), Vinicius de Carvalho, ter omitido em audiência no Senado que era militante do PT e já trabalhou no gabinete do deputado estadual petista, Simão Pedro.
A comissão também deverá questionar o ministro sobre o vazamento de informações e documentos que indicariam a participação de nomes ligados ao PSDB às denúncias. No caso do presidente do CADE, a comissão encaminhará pedido de informação ao atual presidente sobre o fato de ter omitido que trabalhou com Pedro Simão.
No início da sessão na CCJ, a oposição conseguiu pequena vitória ao inverter a pauta, estabelecendo os requerimentos como primeiro item. Mas, em seguida, os governistas, liderados por petistas e o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), conseguiram adiar, por 13 votos a sete, a discussão.
O livro de Tuma Júnior traz trechos polêmicos, entre eles, o que aponta o ex-presidente Lula como informante da ditadura. Diz ainda que um dos autores do pedido de um dossiê contra o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), foi Gilberto Carvalho. E relata também desvio de recursos da prefeitura de Santo André, antes do assassinato do prefeito, Celso Daniel, para os cofres do PT. Carvalho anunciou que irá processar o delegado para que comprove as denúncias.
11 de dezembro de 2013
Isabel Braga - O Globo
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