"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A MULHER DE CESAR


Tudo bem que a política seja a segunda profissão mais antiga do mundo e que tenha muita semelhança com a primeira, segundo Ronald Reagan. Mas o atual Ministro da Justiça e futuro Ministro do Supremo, José Eduardo Cardozo, que não é nenhum analfabeto, deveria ter aprendido que à mulher de Cesar não basta ser honesta, tem que parecer honesta.



Esta frase, que surgiu após um escândalo em Roma, por volta de 60 A.C, envolvendo o homem mais poderoso do mundo de então, sua mulher Pompeia e um nobre pretendente, Clódio, vem sendo usada à exaustão para dizer que em política, os governantes, além de serem honestos, precisam agir como tal.

Nosso Ministro parece que não aprendeu esta lição da história quando recebeu, às escondidas e fora da agenda oficial, a visita de advogados de empreiteiras envolvidas no Petrolão e quando deu de cara por acaso (vejam só, por acaso!) na antessala do seu gabinete ministerial com o advogado Sérgio Renault, que defende o Presidente da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa.

O Renault, que não é marca de carro mas que se locomove com facilidade nos meandros de Brasília, tinha ido lá para se encontrar com o petista Sigmaringa Seixas para irem almoçar juntos. Dá para acreditar?

A verdade é que quanto mais Cardozo tenta se explicar mais ele complica a situação. Não precisa ser doutor, mestre ou PhD para perceber que isso tudo é conversa para boi dormir e que deve ter gato na tuba. Será que este episódio faz parte de uma conspiração que pretende livrar empresários corruptos, já que o Ministro da Justiça teria dito que a operação Lava Jato sofreria uma guinada radical nos próximos dias, em favor dos empreiteiros?

Tá na cara que estes famigerados cidadãos estão buscando cobertura política para seus gigantescos atos de corrupção, e que têm muitos ases na manga do colete capazes de cooptar para a sua causa personagens importantes como o “padinho” Lula e seu sócio Paulo Okamoto. Este, sem nenhuma cerimônia, confirmou ter sido procurado no Instituto Lula por várias empresas, e aproveitou para soltar uma frase lapidar em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo: “no Brasil, infelizmente, todo o mundo corrompe um pouquinho.

Nego atravessa pelo acostamento, nego fala ao telefone celular, dá um dinheirinho aí para o guarda"... Esta verdadeira bofetada nos cidadãos que são honestos e decentes, que pretende dizer que corrupção faz parte da cultura brasileira e que somos 200 milhões de marginais, é de causar indignação. Onde chegou a desfaçatez de homens públicos como ele, Okamoto, que ocuparam cargos na administração federal? É claro que Lula não sabe nada disso...

Infelizmente, dá para cheirar pizza - e o cheiro é forte. Se o esquema no poder conseguir livrar os empreiteiros da cadeia, fica pavimentada a estrada para livrar os políticos, cuja relação de delinquentes nem sequer foi publicada ainda.
Mas, como diz a Bíblia, Deus ajuda quem cedo madruga, o que significa que é melhor começar a trabalhar o quanto antes ou não haverá Papuda que aguente tanta gente, apesar das celas vagas deixadas pelos mensaleiros, que estão todos na rua, menos os que não são políticos.

Ainda vai rolar muita água debaixo da ponte. Oxalá o juiz Sergio Moro resista aos ataques da matilha de plantão e continue firme levando as investigações até o fim. E que a justiça seja feita. Desta vez não haverá embargo infringente que resolva porque agora a população está muito mais atenta do que esteve no mensalão e não vai engolir mais esta sacanagem monumental que tanto envergonha a Nação.

Dia 15 de março haverá manifestações em todo o país pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, que apesar de ter sido reeleita há poucos meses parece estar em fim de mandato. E cujo desgoverno nos levou para o buraco onde estamos. Mais do que um protesto pessoal contra ela, o povo irá às ruas para enfatizar o seu repúdio ao PT, partido em decomposição que vem avacalhando o país há 12 anos.

Apesar dos black blocs, invenção maquiavélica feita para desestruturar os movimentos de massa de gente do bem e afasta-las das ruas por medo de serem vítimas de vandalismo, é de se esperar que milhões de brasileiros desfilem seu repúdio ao “status quo” e exijam mudanças, que se não acontecerem sentenciarão o Brasil a ser o único país do planeta onde as perspectivas são piores do que a realidade. Apesar dos esforços do Ministro Joaquim Levy.

26 de fevereiro de 2015
Flávio Corrêa (Faveco)

A INSANIDADE PETRALHA

Presidente do PT do Rio conclama militância a partir pra “porrada”

 
Um grande Ato nacional contra o governo Dilma está marcado para o dia 15/03 (domingo), com manifestações em todo o país. Mais de um milhão de pessoas já marcaram presença.
Democracia é isso. Ou melhor: deveria ser. O presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Siqueira, o Quáquá, publicou o que segue em seu perfil no Facebook (coincidentemente, um dia depois disso):
 
quaqua
Ele disse exatamente isso (e haja ‘sic’):
“Contra o fascismo a porrada! Não podemos engolir esses fascistas burguesinhos de merda! Tá na hora da militância e dos petistas responderam esses fdps que dão propina ao guarda, roubam e fazem caixa dois em suas empresas, sonegam impostos dão uma de falso moralistas e querem achincalhar um partido e uma militância que melhorou a vida de milhões de Brasileiros. Vamos pagar com a mesma moeda: agrediu, devolvemos dando porrada!” (grifos nossos)
Um total desserviço à democracia e à segurança pública. A atitude desprezível e irresponsável precisa ser urgentemente refutada pela cúpula do PT, sob pena de gerar conflitos sérios – supondo que algum cidadão esteja realmente disposto a levar ou dar “porrada” em defesa desse péssimo governo.
De todo modo, isso é vergonhoso até para os padrões deles.
 
26 de fevereiro de 2015
in implicante

UM FANFARRÃO CONTRA A IMPRENSA E A DECÊNCIA

Enquanto Lula vomitava sobre a Petrobras, a história do Brasil e a democracia — fazendo, inclusive, a defesa de Saddam Hussein (!!!) —, Moody’s rebaixava a nota da estatal; agora, ela está no grau especulativo; ações devem voltar a derreter nesta quarta. Eis o legado do fanfarrão, que estava cercado por milicianos
Enquanto Lula vomitava no ato em defesa da impunidade, com elogios ao genocida Saddam Hussein, a Moody's rebaixava a Petrobras ( Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)
Enquanto Lula vomitava no ato em defesa da impunidade, com elogios ao genocida Saddam Hussein, a Moody’s rebaixava a Petrobras ( Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo)
 
Parecia roteiro de filme barato, mas era verdade. Nesta terça, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva, cercado por milicianos truculentos, comandava um ato no Rio contra a Operação Lava Jato, contra a imprensa e contra a decência, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixava uma vez mais, a exemplo do que fizera em janeiro, a nota da estatal, que já estava em Baa3, o último patamar do chamado grau de investimento. Agora, na Moody’s, a estatal está no grau especulativo — ou por outra: a agência está dizendo aos investidores do mundo inteiro que pôr dinheiro na Petrobras não é seguro. A agência está dizendo ao mundo inteiro que emprestar dinheiro para a Petrobras é arriscado.
Desta feita, não foi uma queda qualquer: a Moody’s botou a Petrobras dois degraus abaixo de uma vez só. Em vez de cair para Ba1, o que já seria catastrófico, a empresa despencou para Ba2, e a agência ainda cravou um viés negativo no caso de uma futura avaliação. Só para vocês terem uma ideia: acima dessa nota, há outras… 11. Abaixo dela, apenas 9. Na Fitch e na Standard & Poor’s, a Petrobras está também a um rebaixamento apenas de passar para o grau especulativo.
A partir de agora, tudo se torna mais difícil para a empresa. A maioria dos fundos proíbe investimento em empresas nessa categoria. Pior: em alguns casos, a ordem é se desfazer dos papéis, ainda que amargando prejuízos. Para se financiar dentro e fora do Brasil, a Petrobras terá de pagar juros mais elevados. E isso se dá num momento em que a empresa já teve de reduzir ao mínimo seus investimentos na área de exploração e refino de petróleo, suas atividades principais.
O mais impressionante é que o rebaixamento veio duas semanas depois de Dilma trocar toda a diretoria da Petrobras. Isso reflete a confiança do mercado na nova equipe. A operação foi desastrada. Com ou sem razão — e nós veremos —, o juízo unânime é que a governanta escolheu um presidente para maquiar no balanço as perdas bilionárias decorrentes da corrupção e da gestão ruinosa do PT.
E não se enganem: atrás do rebaixamento da nota da Petrobras, pode vir o rebaixamento da nota do Brasil. Na própria Moody’s, já não é grande coisa. O país é “Baa2”. Ainda é “grau de investimento”, mas bem modesto. Se o país cair mais dois, vai para a categoria dos especulativos. O mesmo acontece na Fitch (BBB): um próximo rebaixamento (BBB-) poria o país a um passo da zona vermelha. Na Standard & Poor’s, a posição do país é mais preocupante: rebaixado em março, caiu de “BBB” para “BBB-“, mesma nota da Petrobras. Nessa agência, uma próxima queda conduziria o país para “BB+”, primeiro nível do grau especulativo. Foi o que já fez a agência britânica Economist Intelligence Unit na semana retrasada:  o rebaixamento, de BBB para BB, lançou o Brasil no grupo dos potenciais caloteiros.
Não obstante, naquele espetáculo de pornografia desta segunda, Lula vituperou contra a investigação e contra a imprensa e conclamou João Pedro Stedile a pôr seu exército na rua — sim, ele empregou a palavra “exército”. Aquele que a ex-filósofa Marilena Chaui disse “iluminar o mundo” quando fala ainda encontrou tempo para especular sobre a situação no Iraque. E disparou: “Já tem gente lá com saudade do Saddam Hussein, porque no tempo dele se vivia em paz”.
Lula, este celerado, tem uma noção muito particular de paz. Pelo menos 300 mil pessoas, árabes, foram assassinadas pelo regime de Saddam. Nessa conta, não estão pelo menos 100 mil curdos, vítimas dos gases mostarda, sarin e tabun. É o que Lula chama de “viver em paz”.
Foi o regime criado por esse cara que quebrou a Petrobras. Agora os brasileiros começam a pagar a conta de sua irresponsabilidade, de sua ignorância e de sua estupidez.
 
26 de fevereiro de 2015
Reinaldo Azevedo, Veja online
 

A LIBERDADE AMEAÇADA

Em ato que reuniu políticos, artistas, escritores e jornalistas na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), na noite desta terça-feira (24) no Rio de Janeiro, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva fez duras críticas à imprensa em ato pró-Petrobrás. Para Marco Antonio Villa, a fala de Lula é uma contradição. Clique no vídeo e confira o comentário!


POR QUE OS TERRORISTAS ISLÂMICOS CORTAM CABEÇAS?


Vídeo que mostra a decapitação do refém japonês Kenji Goto. Crédito Reprodução
Com as decapitações, os jihadistas divulgam sua “causa”

A organização terrorista Estado Islâmico, que controla um extenso território entre a Síria e o Iraque, tem divulgado decapitações de infiéis. As imagens mostram cenas que infelizmente se tornaram frequentes: um militante mascarado cortando a cabeça de um refém ajoelhado, vestido de laranja.

A primeira reação às imagens parece ser descrevê-las como “brutais”, “bárbaras”, “selvagens”. Mas vamos ao que está atrás do corte de cabeças, através de nossas respostas às principais perguntas que costumam ser feitas a respeito.

O Estado Islâmico inventou a decapitação de reféns?
Não. É uma mensagem já antiga e eficiente, entre organizações terroristas. O caso mais marcante é o do jornalista americano Daniel Pearl, decapitado pela Al Qaeda no Paquistão (a história virou filme com a atriz Angelina Jolie em 2007, “O Preço da Coragem”).

Por que o Estado Islâmico corta as cabeças?
O primeiro fator é psicológico. A conquista de Mosul pelo Estado Islâmico no ano passado, antes da instituição de seu “califado”, ocorreu afinal após a retirada do Exército iraquiano. Relatos dão conta do temor propagado pela organização terrorista, entre soldados locais. Apresentar-se como um grupo violento e sádico ajuda, nesse sentido, a garantir vitórias ao Estado Islâmico.

Funciona também como propaganda?
Se pergunte quando foi a última vez que um carro-bomba virou manchete. Eu estive no Iraque recentemente e, mesmo em Bagdá, as notícias de atentados eram lidas com desinteresse. Leitores estão anestesiados, e esses ataques já não têm impacto em uma estratégia de propaganda. As decapitações, por outro lado, recebem uma atenção brutal: a cada refém ocidental morto pelo Estado Islâmico, a organização terrorista ganha as manchetes no mundo inteiro.

Os muçulmanos são bárbaros!
Bem, a decapitação não é exatamente desconhecida no Ocidente. Lembra da guilhotina? Ela era usada até 1977 para cortar cabeças na França, como punição. Não vale a pena ceder a esses julgamentos velozes de que “os árabes são menos desenvolvidos”, porque essa não é a questão estratégica nessa história.

Mas há consenso entre terroristas para decapitar suas vítimas?
Não. Na verdade, o contrário. Hamas e Hizbullah, por exemplo, não recorrem ao gesto (o que não quer dizer que não sejam violentos). De acordo com um texto publicado pelo “Washington Post”, Ayman al-Zawahiri, líder da Al Qaeda, pediu à franquia iraquiana da organização terrorista que parasse de cortar cabeças. “Muçulmanos nunca vão achar que as imagens são aceitáveis”, disse.

Então não há relação entre Islã e decapitação?
Há na verdade uma referência histórica no Alcorão, o livro sagrado do islã. Um estudo de 2005 cita um trecho que fala em atacar o pescoço de infiéis. Teologicamente, a mensagem teve força ao longo dos séculos. Mas, é claro, isso não significa que o islã equivalha a cortar cabeças. A imensa maioria dos seguidores dessa religião condena a violência. O Estado Islâmico é um grão dentro da diversidade islâmica, e sua visão é das mais radicais.

Quem está cortando as cabeças?
Não se sabe. Mas se imagina que em parte dos casos seja um mesmo homem, apelidado “John jihadista”. Acredita-se que ele seja britânico.

26 de fevereiro de 2015
Diogo Bercito
Folha

EIKE VIVE NO INFERNO E OS EX-AMIGOS SE DIVERTEM NO PARAÍSO



Ex-amigos fizeram fortunas com Eike e pularam fora do barco…

Enquanto Eike Batista e a ex-mulher Luma de Oliveira, mãe de Thor e Olin, têm bens apreendidos pela Polícia Federal, os ex-escudeiros do empresário não encontram motivos para reclamar.
Cada um dos executivos, como Marcelo Cheniaux, Adriano Vaz, Ricardo Antunes, Rodolfo Landim, Joaquim Martino, Paulo Gouvêa, Flávio Godinho, Dalton Nosé e Marcelo Faber Torres saíram do grupo X levando entre R$ 70 milhões e R$ 200 milhões.

Para especialistas, o que está em curso não surpreende. Conhecido por ser extremamente centralizador, Eike brilhou sozinho no apogeu, ainda que artificial, do grupo X. Agora, está pagando, também sozinho, pelos erros cometidos.
Antes da derrocada, Eike era o acionista controlador de todos os negócios do grupo. Fazia questão de dominar as situações, e nada podia avançar sem a bênção dele, conhecido por ser pouco democrático no trato diário com sócios e funcionários.

“É óbvio que Eike é o grande responsável por tudo o que aconteceu e deixou de acontecer”, sustenta o presidente da Strategos Soluções Empresariais, Telmo Schoeler.

Os amigos do peito, por ora, não tiveram a vida nem os bens devastados. A cúpula do grupo se rebelou a tempo de não afundar no mesmo barco do ex-chefe. Até aqui, o “salve-se quem puder” deu certo. “Não há dúvida de que o principal alvo de qualquer ação será o próprio Eike, que tem o maior patrimônio. Com certeza, com raras exceções, todas as transações e todos os contratos do grupo foram avalizados por Eike”, comenta Schoeler.

FAZ DE CONTA

Como o conglomerado X era apenas uma fantasia, o ex-bilionário seduziu executivos de empresas do porte da Vale e da Petrobras com pacotes de ações.
Quem aceitou a proposta e vendeu os papéis antes do colapso das companhias ganhou rios de dinheiro. Marcelo Faber Torres, diretor financeiro e de relações com investidores da OGX Óleo e Gás por cinco anos, acumulou fortuna de R$ 110 milhões.
Foi demitido um ano e meio antes da empresa afundar, após uma briga com Eike.

Flávio Godinho e Paulo Gouvêa, amigos de Eike por mais de uma década, têm hoje R$ 200 milhões e R$ 150 milhões, respectivamente.
Rodolfo Landim, antigo funcionário de carreira da Petrobras, entrou no sonho X com patrimônio de R$ 500 mil e o multiplicou por 240 em quatro anos, saindo com R$ 57 milhões.

Ricardo Antunes, Joaquim Martino e Dalton Nosé deixaram a Vale para se tornarem diretores da MMX – os dois primeiros ganharam R$ 57 milhões; Nosé acumulou R$ 115 milhões em dois anos e meio de trabalho.
Marcelo Cheniaux, Ricardo Antunes e Adriano Vaz pediram demissão quando o grupo começava a desandar, mas com a venda de ações ganharam pelo menos R$ 80 milhões.

ADEUS ÀS ILUSÕES

O desmanche dos bens de Eike e de seus herdeiros não atingiu a riqueza daqueles considerados braços-direitos dele porque, internamente, foi possível perceber, com antecedência, o fim da ilusão. “A turma próxima a Eike notou a tempo que o cenário não era bom, que algo estava estranho. Quem pôde pulou logo fora, já pensando em escapar de futuros problemas”, avalia o consultor Marcos Assi, especialista em auditoria interna com 30 anos de experiência.

Alguns dos contratados para o alto escalão do grupo, acrescenta Assi, passaram a se recusar, inclusive, a assinar documentos, temendo consequências drásticas. Ao menos para os mais bem-sucedidos parceiros de Eike, as fortunas do “X” se concretizaram.
Não à toa, a maior parte deles goza de um luxo conquistado às custas do mundo criado pelo ex-bilionário. “Eles se deram bem porque conseguiram se descolar da imagem de Eike, sempre muito controlador”, emenda Assi.

(texto enviado por Mário Assis)

26 de fevereiro de 2015
Simone Kafruni e Diego Amorim
Correio Braziliense

DITADURA BOLIVARIANA ANUNCIA PENA DE MORTE PARA DISSIDENTES E MANIFESTANTES

DITADURA COMUNISTA-BOLIVARIANA DA VENEZUELA ANUNCIA PENA DE MORTE PARA DISSIDENTES E MANIFESTANTES, SEGUNDO ALERTA DIVULGADO NO TWITTER POR ORGANIZAÇÃO DE VENEZUELANOS NO EXÍLIO SEDIADA EM MIAMI (EUA)
 
 

 Acima o twitt do presidente da Orvex, Elio Aponte, postado no início deste madrugada desde Miami. Abaixo a íntegra da mensagem via TextSave
O Presidente da Organização dos Venezuelanos no Exílio (Orvex), Elio Aponte, acaba de postar no Twitter uma mensagem que recebeu a partir da Venezuela, informando que a ditadura de Nicolás Maduro ameaça com a morte a todos os cidadãos que se juntarem a uma espécie de Frente Nacional anti-chavista-madurista. Essa frente, segundo a mensagem divulgada pelo presidente da ORVEX, será formada a partir desta quinta-feira, no primeiro encontro regional de todos os partidos e compatriotas que se unirão num grande movimento nacional para combater a ditadura castro-comunista em vigor na Venezuela em busca de uma solução pacífica de transição para a democracia
 
Na mensagem se pode dimensionar o tamanho da crise política e social na Venezuela, que se tornou mais aguda com o assassinato de um estudante de 14 anos de idade, baleado na cabeça. Há notícias de que já morreram alvejados na cabeça cerca de seis estudantes. 
 
Pelo teor da mensagem, agora divulgada pela ORVEX, constata-se que a crise venezuelana atingiu um alto grau de violência, já que é o governo que se arroga na condição de decretar a pena de morte de dissidentes como ocorreu e ocorre em Cuba e demais países comunistas.
 
A ORVEX é uma entidade sediada em Miami (EUA) e se dedica a dar suporte a todos os exilados que fogem da ditadura em vigor na Venezuela desde que Hugo Chávez subiu ao poder há 16 anos.
Na mensagem, o presidente da ORVEX diz que não revela a fonte por que essa se encontra na Venezuela.
 
Em tradução livre do espanhol é a seguinte a mensagem recebida pela ORVEX que agora é tornada pública via Twitter pelo seu presidente Elio Aponte. Leiam
"A coisa está muito tensa e formo parte ativa na MUD (Mesa de Unidade Democrática) e nesta quinta-feira teremos o primeiro encontro regional de todos os paridos e compatriotas que se unirão a este grande movimento nacional.
Já há ordem de matar a todo aquele que se reúna ou proteste por qualquer coisa que se veja que está mal. O Ministro da Defesa assinou a pena de morte sem autoridade para aplicá-la. 
 
Temos medo que algo mal nos suceda em nossas concentrações já que as ordens são causar baixas consideráveis na MUD, criando um genocício político.
Tu sabes que nos faz falta para enfrentar este embate a morte anunciada pelo governo, somos gente de paz e sem ter nada com que nos defendermos. Já verá o que vem nos próximos dias. Um abraço, minha luta pelos momento esta na Venezuela. Saudações."
 
EN ESPAÑOLALERTA: ESTO LO RECIBIMOS EN ORVEX A LAS 22:21 HORAS DE MIAMI DEL 25 DE FEBRERO DE 2015
 
(No colocamos la fuente porque está en Venezuela)  La cosa esta muy tensa formo parte activa en la MUD y este jueves tenemos el primer encuentro regional de todos los partidos y compatriotas que se unirán a este gran movimiento nacional. Ya hay orden de matar a todo aquel que se reúna o proteste por cualquier cosa que se vea que esta mal. El Ministro de la Defensa firmó la pena de muerte sin autoridad para aplicarla. Tenemos miedo que algo malo nos suceda en nuestras concentraciones ya que las órdenes son causar bajas considerables en la MUD, creando un genocidio político. Tu sabes que nos hace falta para enfrentar este embate a muerte anunciada por el gobierno, somos gente de paz y sin tener nada con qué defendernos. Ya verás lo que viene en los próximos días. Un abrazo, mi lucha por los momentos es en Venezuela. Saludos.
 
26 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

TEMER AMEAÇA DILMA E DIZ QUE PMDB PODE ABANDONAR O GOVERNO



Michel Temer ligou para Dilma e deu um ultimato à presidente

O vice-presidente da República, Michel Temer, alertou a presidente Dilma Rousseff que ou o governo inclui o PMDB em suas decisões estratégicas ou não terá como manter a legenda na base aliada.
Segundo a Folha apurou, o recado foi dado em uma conversa telefônica nesta terça-feira (24), quando o vice afirmou que a sigla está no “limite da governabilidade”.
Temer explicou a Dilma que, se o partido continuar excluído do poder “mais um mês ou dois”, o Planalto corre o risco de perder o controle mínimo da pauta no Congresso – o PMDB preside as duas Casas do Parlamento.

Sem o apoio do partido, notabilizado por traições, ameaças e apetite por cargos, o governo dificilmente conseguiria viabilizar projetos de seu interesse ou obter grau mínimo de blindagem em CPIs como a da Petrobras.

É a primeira vez que Temer traça um cenário tão negativo à petista. A insatisfação da sigla aumentou na medida em que os peemedebistas viram novos aliados do Planalto, como o PSD, crescerem na montagem do segundo mandato.

MAIOR PARTICIPAÇÃO

Dilma garantiu sete pastas ao PMDB, mas a maioria sem grande poder de fogo político ou indicações da cúpula do partido. Além do interesse em emplacar cargos no segundo escalão do governo, uma das exigências da legenda é ter assento nas reuniões da coordenação de governo, hoje composta apenas por petistas.

O diálogo entre Temer e Dilma ocorreu poucas horas depois de um jantar, na segunda-feira (23), da cúpula do PMDB com a equipe econômica na residência oficial do vice, o Palácio do Jaburu.

Apesar de a reunião ter sido chamada por Temer para tentar destravar as medidas do ajuste fiscal que tramitam no Legislativo e de ter havido promessas de apoio do partido ao pacote, foram as insatisfações políticas que dominaram o debate.

“FIADOR” DO PACOTE

Como representantes do Executivo, estavam no jantar Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Alexandre Tombini (Banco Central) e Aloizio Mercadante (Casa Civil).

“O PMDB salvará o ajuste fiscal”, disse Eduardo Cunha no jantar, falando como uma espécie de fiador do pacote de redução de despesas, isso após passar as últimas semanas impondo seguidas derrotas à Dilma na Câmara.

O pacote, do qual o PMDB reclama de não ter participado de sua concepção, prevê uma economia de R$ 18 bilhões neste ano ao endurecer exigências para a concessão de seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e seguro-defeso para pescadores artesanais. Apesar do apoio, não estão descartadas mudanças nas propostas.

COALIZÃO CAPENGA

No jantar do Jaburu, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), foi bem menos comedido. Afirmou que seu partido só é chamado na hora de votar. A jornalistas, fez questão de dizer que a coalizão de Dilma com seu partido está “capenga”.

“O PMDB quer dar um fundamento à coalizão, quer participar da definição das políticas públicas. Essa coalizão, ela é capenga porque o PMDB, que é o maior partido do ponto de vista da coalizão, ele não cumpre o seu papel”, afirmou, ao chegar ao Senado.

Diante das críticas, Mercadante reconheceu que é preciso repensar a relação do governo com sua base congressual. Na semana que vem, Dilma receberá a cúpula peemedebista.
As dificuldades da presidente não se limitam ao parceiro mais problemático da coalizão.
O próprio PT resiste em apoiar iniciativas do pacote fiscal.

PT e PMDB têm juntos 131 deputados do total de 513. Para ser apreciado, um projeto de lei exige quórum mínimo de 257 deputados. Ele será aprovado se tiver maioria simples do número de presentes.

26 de fevereiro de 2015
Natuza Nery, Mariana Haubert e Márcio Falcão
Folha

VEXAME: PRESIDENTE DO BNDES PEDE A SENADORES PARA BARRAR CPI





O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, procurou parlamentares da base aliada do governo Dilma Rousseff nesta quarta-feira (25) para pedir que o Congresso barre a instalação de uma CPI para investigar contratos de financiamento feitos pelo banco nas gestões do PT.

A Folha apurou que Coutinho entrou em contato com pelo menos três senadores para argumentar que o pedido de criação da comissão elaborado pela oposição era meramente político e poderia prejudicar operações sigilosas do BNDES.

O presidente do banco demonstrou preocupação com a divulgação de informações sobre contratos estratégicos e internacionais na CPI, o que poderia provocar prejuízos para o BNDES. Aliados de Dilma argumentam reservadamente que a comissão poderia prejudicar a imagem do banco, assim como ocorreu com a Petrobras.

EMPRÉSTIMOS SECRETOS

O pedido de investigação da oposição cita irregularidades em empréstimos concedidos pelo banco “a partir do ano de 2006″, no fim do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os alvos da CPI estão empréstimos que beneficiaram empreendimentos no exterior, como Cuba, Venezuela, Equador e Angola. O governo teme que a oposição use a comissão para atacar o financiamento das obras do porto cubano de Mariel.

O requerimento de criação da comissão também quer investigar contratos com empresas brasileiras como a JBS e a Sete Brasil, fornecedora de navios plataformas e sondas para exploração da Petrobras no pré-sal.

Segundo a Folha apurou, emissários de grandes empresas beneficiadas pelo BNDES procuraram aliados do governo em busca de apoio para barrar a CPI, temendo uma devassa dos contratos do banco com o setor privado.

FALTAM 12 ASSINATURAS

Até a tarde desta quarta-feira, 15 senadores haviam assinado o requerimento de instalação de uma CPI mista para investigar as operações do BNDES. Para a criação da comissão, são necessárias assinaturas de 27 senadores e de 171 deputados.
Aliados do governo pretendem trabalhar para que parlamentares de partidos da base aliada não assinem o requerimento.

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NOTA DA REDAÇÃOSe Luciano Coutinho, presidente do BNDES, se humilha a ponto de procurar senadores tentando impedir que haja investigação sobre o banco, isso é a maior comprovação de que realmente é preciso convocar a CPI. Se o Senado se submeter a essa inacreditável pressão, é melhor fechar as portas. O BNDES é uma espécie de Petrobras, com irregularidades por todos os lados. (C.N.)

26 de fevereiro de 2015
Andréia Sadi e Bruno BoghossianFolha

PT E PSDB: VERSO E REVERSO DA MESMA MEDALHA

   


Afinal, depois de muito ler e refletir, consigo perceber onde me enganei nesses anos todos. Há muito escrevo e comento que PT e PSDB deveriam se unir para auxiliar o país a sair das crises em que tem se metido. E supunha que ambos poderiam juntos – guardadas as devidas diferenças – fugir ao destino de serem no governo reféns dos PMDBs e siglas fisiológicas em geral.

Não vão conseguir. Afinal, na sexta-feira, dia 20, Dilma Rousseff reapareceu em público, como se ainda estivesse no palanque, e atacou o PSDB, acusando o adversário de ser o verdadeiro pai da operação Lava Jato.

Prontamente, tanto FHC quanto Aécio retrucaram, o primeiro mais incisivo: se Barusco (ex-gerente da Petrobras, agora delator premiado) diz que usufruía de propinas desde 1997, afirmo que só o PT tornou essa prática institucionalizada, isto é, fez da empresa um canal de corrupção como jamais existiu neste país. (Não ponho entre aspas porque só registrei pela televisão.)

Acontece que os dois partidos são o verso e o reverso de uma mesma medalha, que suga o trabalhador, organizado ou não, e patrocina uma espoliação igual às que agora vemos acontecerem mundo afora.

CAMPEÕES NACIONAIS

O PT faz com o PMDB o repeteco do nacional-desenvolvimentismo, que sempre viveu de corrupção e que, em sua versão moderna, tenta criar um capitalismo financiado pelo Estado, via BNDES, com seus “campeões nacionais”. Estes são beneficiados com dinheiro do FAT ou do Tesouro e engendram conglomerados como o Friboi, que suga duplamente o povão: no preço, neste caso da commodity “carne”, ou na elevação da dívida pública, levada à estratosfera.

Aí entra Joaquim Levy, ligado ao outro lado, para pôr ordem na casa, fazendo com que todos os que vivem de salário paguem o pato pela tunga dos de cima. No caso do PT, há um respeito litúrgico pelos movimentos sociais e sindicais organizados, que vivem de benesses estatais e que, cooptados, não representam os trabalhadores, mas ficam esperneando sem sucesso.

Aliás, desde Lula, a CLT varguista continua em vigor e até consegue ser piorada, com a concessão de 10% da contribuição sindical para as centrais sindicais. Assim, os movimentos organizados se calam, enquanto os desorganizados, quando saem às ruas, ou são assassinados (como Amarildos), ou são chamados de vândalos.

CAPITAL FINANCEIRO

No caso do PSDB, o esquema é outro: o capital financeiro reina soberano – daí o Proer com que FHC salvou os bancos da quebradeira – ou entra no mercado brasileiro, como agora esclarece o escândalo do HSBC.
Ao tempo desses, o pau come sobre os trabalhadores organizados (lembrem-se dos petroleiros em 1995), e nada de sobras de banquete para os pobres (como o Bolsa Família, criado por eles e adotado, com requintes, pelos petistas).

Mas ambos trabalham uns para os outros, como fez antes Henrique Meirelles para Lula no Banco Central, e como faz agora Joaquim Levy para Dilma.
Tudo “farinha do mesmo saco”, pois sabem lucrar e mandar a conta para os trabalhadores.
Grande pilantragem.

(transcrito de O Tempo)

26 de fevereiro de 2015
Sandra Starling

BRASIL NA LAMA: A CAPA DA THE ECONOMIST


 
 
(Estadão) A revista The Economist volta a dedicar a capa para o Brasil. Na edição latino-americana que chega às bancas nesta quinta-feira, 26, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título “O atoleiro do Brasil”. Em editorial, a revista diz que a antiga estrela da América Latina “está na maior bagunça desde o começo dos anos 1990″.

A Economist diz em editorial que, durante a campanha, Dilma Rousseff “pintou um quadro rosa” sobre o Brasil e a campanha teve o discurso de que conquistas como o emprego, aumento da renda e benefícios sociais seriam ameaçados pela ”oposição neoliberal”. “Apenas dois meses do novo mandato e os brasileiros estão percebendo que foi vendida uma falsa promessa”.

Para a revista, “a economia do Brasil está em uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”. Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras. “Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando”, diz a revista.

A Economist nota que boa parte dos problemas brasileiros foram gerados pelo próprio governo que adotou uma estratégia de “capitalismo de Estado” no primeiro mandato. Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade, diz o editorial. A revista cita que Dilma Rousseff reconheceu parte desses erros ao convidar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. “No entanto, o fracasso do Brasil em lidar rapidamente com distorções macroeconômicas deixou o senhor Levy com uma armadilha de recessão”.

Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do crescimento sustentado, a revista diz que “pode ser muito esperar uma reforma das arcaicas leis trabalhistas”. “Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os impostos e reduzir a burocracia sem sentido”, diz o texto, ao citar que há sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior.

O editorial termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos BRICS em apuros e a Rússia está em situação pior ainda. “Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora”.

26 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

USO DO PORSCHE DE EIKE PELO JUIZ CARACTERIZA PECULATO (ART,312)



O juiz Flávio Roberto de Souza, apanhado em flagrante delito pela imprensa

O carro Porsche não era oficial. Nem seu proprietário autorizou fosse dirigido pelo juiz. Nem o juiz poderia autorizar a si próprio utilizar o veículo que o próprio juiz apreendeu e que estava sob a custódia e responsabilidade da União, pelo braço do Poder Judiciário. No Jornal da Band, o Dr. Sérgio Bermudes deu entrevista em seu escritório de advocacia no centro do Rio. Disse que ia representar contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça e junto ao Tribunal Regional Federal do Rio.

Disse ainda o Dr. Bermundes que não apenas ia pedir a punição do juiz bem como sua exclusão da magistratura. E arrematou o renomado advogado: “Esse juiz cometeu o crime de peculato”. Eu vi e ouvi. Todos viram e ouviram.

Crime de peculato é o previsto no artigo 312 do Código Penal, que cuida “Dos Crimes Praticados Por Funcionário Público Contra a Administração em Geral”: “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”. Pena: Reclusão de 2 a 12 anos e multa.

E ainda: a lei é tão rigorosa com bens expropriados e levados a leilão que, quando da realização do leilão, qualquer pessoa que estiver na livre administração de seu patrimônio pode arrematar o bem, menos “o juiz, membro do Ministério Público e da Defensoria Pública e demais servidores e auxiliares da Justiça” ( Código de Processo Civil, artigo 690-A, III ).

O carro em questão será levado a leilão, segundo publicado nos jornais. Nem no leilão o juiz – nem ninguém a seu mando, se assim constatado e provado – poderá oferecer preço, isto é, participar do leilão e arrematar o carro. Muito menos utilizá-lo, ao seu talante, sem forma e figura de lei.

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 O JUIZ SERÁ JULGADO NO “OLIMPO”

Luiz Fernando Stamile Racco

A dificuldade, no que tange à caracterização do peculato, reside na prova do ‘animus rem sibi habendi’, inevitável para que o os verbos núcleos do tipo (‘apropriar-se’ e ‘desviar’) fiquem caracterizados; igual complexidade será evidenciar o elemento subjetivo do tipo (‘para si ou para outrem), ou, para quem preferir, o ‘dolo específico’.

A escusa azambrada do magistrado certamente pesará em seu prol, sobretudo em razão de o praticante do injusto pertencer ao Olimpo (leia-se: Poder Judiciário).

É uma batalha, uma decepção – regadas a doses duplas, sem gelo, de melancolia –, prezado e cultíssimo Jorge Béja! Máxime quando sabemos que o magistrado será julgado por seus pares em um procedimento sigiloso, ao qual nós, ‘mortais’ em geral, não teremos acesso.
Mas é preciso lutar, mesmo sem esperança.

26 de fevereiro de 2915
Jorge Béja

LULA SE TORNOU A MAIOR AMEAÇA À DEMOCRACIA NO PAÍS



Descontrolado, Lula avisa que vai colocar o “exército de Stédile” nas ruas

Desde 1939, quando foi inaugurada no centro do Rio de Janeiro, a revolucionária sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) tem sido palco de um número enorme de eventos em defesa da democracia, dos direitos civis, dos interesses nacionais e da liberdade de imprensa e de expressão.

Na noite de terça-feira, dia 24 de fevereiro, pela primeira vez a sede da histórica e lendária ABI foi palco de um atentado à democracia, praticado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se julga no direito de conclamar sindicatos, movimentos sociais e estudantis para saírem às ruas e enfrentar todos os que se manifestarem contra a corrupção na Petrobras e contra o governo petista.

É claro que a ABI nada tem a ver com isso, apenas cedeu o auditório para que se realizasse um simples ato público em prol da Petrobras, o que não representa nenhuma novidade, pois desde sua fundação a entidade máxima dos jornalistas tem como um de seus principais objetivos justamente a defesa da exploração do petróleo em benefício dos brasileiros.

NA LATA DO LIXO DA HISTÓRIA

O que ninguém esperava é que o ex-presidente Lula, jogando seu passado na lata do lixo da História, tivesse a ousadia de defender posturas absurdamente ditatoriais, em evento realizado justamente no mais tradicional e respeitado palco de defesa da democracia.
O pior é que ele fez esse tipo de pronunciamento radical e suicida pouco depois de militantes do PT terem espancado diante da ABI manifestantes que defendiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O evento estava marcado para as 18 horas, mas Lula foi avisado de que estava havendo esse confronto e só chegou às 19h20m, escoltado pela Polícia Militar, que fez questão de proteger o ex-presidente, mas esqueceu de oferecer proteção às dezenas de cidadãos e cidadãs que estavam pacificamente exercendo seu direito de expressão e manifestação, ao defenderem a saída de Dilma.

AMEAÇA AO PAÍS

Depois, no auditório, imagine-se o constrangimento de cidadãos como o produtor Luiz Carlos Barreto e sua esposa Lucy, o professor Pinguelli Rosa, a jornalista Hildegard Angel, o ex-ministro Roberto Amaral e outras personalidade de destaque, ao presenciarem o discurso de Lula, que apoplético, fez a seguinte ameaça ao país:

Quero paz e democracia, mas eles não querem. Mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas!”

Sabia-se que o governo e o PT estavam convocando as centrais, os sindicatos, a UNE e organizações sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), para promoverem manifestações a favor do governo, como a que está sendo organizada para 13 de março. Mas ninguém poderia prever que o radicalismo pregado por Lula chegasse a tanto ponto.

O pior é que o líder do PT não tem freio, não aceita conselhos de ninguém, pensa que é o dono do Brasil e até se comporta dessa forma. Como todos sabem, sonhar ainda não é proibido, mas pode voltar a ser. Portanto, é melhor Lula consultar um terapeuta, porque tem dado mostras de que está fora de si e seu radicalismo ameaça tirar o país dos eixos. E a quem interessa isso?

26 de fevereiro de 2015
Carlos Newton

A SOMBRA CINZENTA NOS BASTIDORES DE BRASÍLIA

O 'CAPO' AGE NAS SOMBRAS DOS GABINETES DE BRASÍLIA POR MEIO DE SEUS SEQUAZES PARA INSTITUCIONALIZAR A CORRUPÇÃO E A ROUBALHEIRA NO BRASIL

O Antagonista acaba de dar mais um furão na grande mídia que, com exceção da revista Veja, faz o jogo sórdido de Lula e seus sequazes, que prosseguem na nefasta e vergonhosa operação para enterrar a Operação Lava Jato cujo desfecho, como todos sabem chegará aos chefões do petrolão. E todos sabem quem são os chefões. 
 
O que está acontecendo nos bastidores de Brasília é algo nojento, criminoso, vigarista. E tudo isso é levado a efeito sob as ordens de Lula, por dois de seus sequazes: o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso e o tal Luiz Inácio Adams, que fazem de tudo para varrer para debaixo do tapete a maior roubalheira já ocorrida na história do Brasil. 
Revela O Antagonista:

 
O Antagonista foi informado de que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se há precisamente duas horas com Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, em Brasília.
Nosso palpite é que, no encontro, ambos traçaram estratégias para seguir adiante com o plano de melar a Operação Lava Jato, por meio de acordos de leniência, feitos à margem da Justiça, entre a Controladoria-Geral da União e as empreiteiras do Petrolão, com aval do Tribunal de Contas da União.

 
Fomos informados ainda que Luís Inácio Adams ficou irritado com a visita que procuradores da Operação Lava Jato fizeram hoje ao TCU.
Eles explicaram aos ministros como os acordos de leniência podem atrapalhar as investigações sobre o Petrolão e impedir a punição dos maiores responsáveis pelo escândalo, além de premiar as empreiteiras corruptoras, que poderão continuar a fazer negócios com o governo.
 
Luís Inácio Adams e José Eduardo Cardozo também estão preocupados com os apoios que os procuradores e o juiz Sergio Moro estão angariando entre juízes federais de todo o país.
 
26 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

MOVIMENTO ANTI-PT JÁ ALCANÇA O INTERIOR DE TODO O BRASIL

PASSEATA EM SÃO MIGUEL DO OESTE, NO EXTREMO-OESTE DE S. CATARINA, É UM EXEMPLO.




O vídeo acima mostra uma manifestação no Extremo-Oeste de Santa Catarina, na cidade de São Miguel do Oeste, ocorrida nesta quarta-feira que mobilizou um grupo de jovens e adultos que resolveram protestar, ao lado dos caminhoneiros, contra a crise em que foi lançado o Brasil pelo governo do PT.

São Miguel do Oeste é uma pequena cidade, quase na fronteira com a Argentina. E isto é uma prova concreta de que surge um grande movimento em todo o Brasil contra o governo petista e que já não se localiza apenas nas grandes capitais, mas também nos pontos mais remotos do país.

Outro fato interessante é que essas manifestações não estão sendo incentivadas ou mibilizadas por organizações tais como ONGs e assemelhadas e muito menos por partidos políticos.

O boicote da grande mídia aos fatos verdadeiros ou ainda a sua maquiagem de forma a atender aos ditames do Foro de São Paulo estão sofrendo evidente corrosão pela ação comunicativa das redes sociais, blogs e ativistas políticos independentes de qualquer partido e/ou organizações de cunho ideológico.

É o que se está verificando no Brasil neste momento.  E isto tem, evidentemente, de ser levado em consideração especialmente pelos poderes constituídos, sobretudo o Parlamento, o Judiciário e as Forças Armadas.

MAIS: Há pouco dei uma passada geral na Folha de S. Paulo. Que coisa desastrosa. Um jornal inteiro a serviço de Lula, Dilma et caterva do PT. Divorciado completamente dos fatos que estão explodindo em todo o país. Chega a ser ridículo. E mais ridículo e grotesco até é os jornalões ouvir opinião de Lula como ele fosse alguma autoridade constituída. Aliás, Lula não dá opinião, dá ordens como seu fosse o presidente da República. No entanto, fala apenas por meio de seus ventríloquos. Lula foge da imprensa desde que explodiu o escândalo Rosemary Noronha, sua amante. E lá se vão quase dois anos que Lula não tem coragem de enfrentar nem um foca de redação.

A imprensa brasileira, tirante a revista Veja, tornou-se ridícula, asquerosa, mentirosa, falsa. Por isso cada vez se enterra mais, perde a credibilidade e só é consumida por idiotas ou lambedores a sola do sapato do Lula.

FINALMENTE A FOTO DO DIA DO SITE DE VEJA:
Não há necessidade de legenda

O QUE A GRANDE MÍDIA ESCONDE SOBRE O PROTESTO DOS CAMINHONEIROS

FOTOS MOSTRAM BONECOS DE LULA E DILMA QUEIMANDO! FAIXAS IMPEACHMENT JÁ! MOVIMENTO NÃO FAZ ACORDO COM O GOVERNO.


 
 
 
 
 
 


 
 
Esta foto do caminhoneiro descansando é do site de Veja. Já as fotos acima, que mostram a queima de bonecos de Lula e Dilma com o fatídico e azarento 13, são do site da Rádio Jaraguá, da cidade de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, onde também se pode ler matéria sobre os protesto e ouvir áudio de reportagem. E não precisa dizer mais nada, se é que me entendem.
Embora a grande mídia que serve aos interesses do desgoverno do PT que está afundando o Brasil afirme que a pauta de reivindicações dos caminhoneiros esteja centrada apenas naquilo que respeita ao preço do diesel e às tarifas de pedágio.
A verdade é outra. Já caiu a ficha para os leões da estada, essa gente que carrega e entrega a nossa comida e os combustíveis que fazem com que o Brasil funcione.
 
Enquanto o petralha Miguel Rosseto, ministro da Secretaria da Presidência, que nunca trabalhou na vida a não ser fazer discurso comunista, milhares de brasileiros passam a vida nas estradas para que ele, Rosseto, usufrua do bem bom no seu gabinente com ar refrigerado em Brasília.

No final do mês está garantido na conta de Rosseto o que um caminhoneiro nem imagina que uma pessoa possa receber mensalmente, um bolada sem fazer porra nenhuma.
 
Enquanto a grande mídia se esforça para sustentar um governo corrupto e ladravaz escondendo informações, muitos brasileiros, como os caminhoneiros, comem todos os dias o pão que o diabo amassou.
 
Enquanto a mídia escamoteia a verdade, pelas redes sociais são postadas fotos e informações demonstrando que os caminhoneiros querem mais do que o o diesel e os pedágios mais baratos. Eles querem o PT fora do poder para sempre. Eles queimam bonecos da Dilma e do Lula, eles estendem faixas com uma exigência: Fora Dilma! Fora PT! Impeachment Já!
 
Ou alguém acredita que essa legião de trabalhadores que pega pesado todos os dias atravessando noites inteiras nas estradas para fazer chegar as mercadorias essenciais para a vida de todos os brasileiros não saiba quem são os culpados pela crise econômica que a todos castiga?
 
 
 
Ivar Schmidt, o líder dos caminhoneiros: sem acordo com o governo do PT. Foto: Veja.
O chefe do movimento dos caminhoneiros, Ivar Schmidt, diga-se de passagem, praticamente à margem da pelegada sindical, deu uma entrevista ao site da revista Veja que pode ser lida aqui. Ele teve um encontro com Rosseto, mas não aceita as propostas indecorosas desse governo mentiroso, ladravaz e corrupto. Que o diga o conteúdo do inquérito da Operação Lava Jato.
 
Enquanto os caminhoneiros penam, junto com a maioria do povo brasileiro, açoitados pela carestia e a majoração abusiva das tarifas pública, a bandalha do PT, que denominam partido, chefiada por Lula, já embolsou, conforme o inquérito da Operação Lava-Jato, algo em torno de mais de R$ 600 milhões, via propinoduto da Petrobras.
 
Essa afronta não só os caminhoneiros repudiam. Mas agora é a maioria do povo brasileiro, inclusive a maioria que caiu no conto eleitoreiro da Dilma e votou nela. 
 
Nesta noite quando abastecia meu carro, o frentista afirmou que se arrependia muito de ter votado na Dilma. 
 
Há no horizonte do Brasil um verdadeiro tsunami de insatisfação generalizada que envolve todos os estratos sociais e deve desabar a qualquer momento sobre o Palácio do Planalto. 
 
E, para completar, convém ressaltar que todo esse movimento que neste instante tem como principal protagonista o conjunto dos caminhoneiros, não tem um dedo da Oposição que continua pisando nos astros distraída.
A última notícia divulgada sobre reunião do PSDB, reportouum encontro de tucanos de alta plumagem afirmando que não há motivo para o impeachment da Dilma.
 
No dia 15 de março os cardeais da oposição sentirão um gosto acre na boca. Provavelmente não terão coragem de aparecer nas ruas ao lado do povo, quando milhares de brasileiros em diversas capitais e cidades principais do Brasil pedirão o impeachment da Dilma e a proscrição do PT para sempre da vida política nacional.
 
É isto aí. Impossível fechar os olhos para todas as evidências que já assombram e inquietam as hostes do próprio poder.
 
 
 

A CULPA É DO FHC?


 
 
 
 
26 de fevereiro de 2015

QUE PMDB É ESTE?


 
Este é o programa do PMDB que vai ao ar hoje à noite. Que PMDB é este? O mesmo? Outro? O que nunca foi nem nunca será? Comente.

SENADO CRITICA VÍNCULO IDEOLÓGICO DE DILMA E APROVA COMISSÃO EXTERNA PARA VERIFICAR IN LOCO A GRAVE SITUAÇÃO DA VENEZUELA


Da noite para o dia, PGR faz duas reuniões fora da agenda: com ministro da Justiça e com o vice. Onde fica a transparência?

(Folha) O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, avisou a Rodrigo Janot (foto) que a área de inteligência do governo detectou um aumento do risco à segurança do procurador-geral da República e sugeriu que sua segurança fosse ampliada. 

Segundo a Folha apurou, na manhã desta quinta-feira (26) já teriam sido adotadas medidas para incrementar o aparato de segurança do procurador-geral. O encontro entre as duas autoridades aconteceu na noite de quarta, no gabinete de Janot, e não foi registrado nas agendas de nenhum deles. Quando confrontados pela Folha, primeiramente tanto um quanto o outro alegaram um projeto de iniciativa conjunta como assunto. 

O encontro ocorre às vésperas de Janot entregar a lista de políticos denunciados ou que terão inquéritos abertos para apurar relação com os desvios da Petrobras investigados na Operação Lava Jato. Janot vem adiando sucessivamente a divulgação da lista. O último adiamento ocorreu nesta semana, quando era aguardada a revelação dos nomes. 

Diante do vazamento do encontro reservado com Cardozo, o procurador-geral comentou com interlocutores o desconforto com a impressão de que ele teria tratado da lista dos políticos com o ministro. Janot então explicou que a verdadeira razão da conversa teria sido a ameaça a sua integridade. Cardozo não detalhou essas ameaças, mas disse que há "radicais se avolumando em vários segmentos", e sugeriu que o procurador adotasse precauções adicionais. 

A inteligência do governo estaria monitorando, ainda, riscos a outras autoridades, não detalhados no encontro. Questionados sobre a possibilidade de o alerta soar como uma tentativa de intimidar Janot às vésperas da esperada lista, interlocutores do procurador dizem que ele entendeu a visita como uma legítima preocupação do ministro com sua segurança. 

MICHEL TEMER
Na manhã desta quinta-feira, depois de encontrar Cardozo, Janot teve nova reunião não registrada na agenda. O procurador-geral foi visitar o vice-presidente da República, Michel Temer. A conversa ocorreu na residência oficial do peemedebista, o Palácio do Jaburu. 

Segundo a assessoria da PGR, Janot foi pedir a Temer a garantia de que os recursos orçamentários para conceder reajustes salariais no ministério Público serão mantidos no Orçamento. A preocupação se deve, segundo a assessoria, a uma greve de servidores que já dura semanas. 

Ainda de acordo com assessores, Janot e Temer não trataram em nenhum momento da lista da Lava-Jato. A assessoria não soube informar por que o encontro não foi divulgado e ocorreu na casa de Temer, e não em seu gabinete no Palácio do Planalto.
 
26 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks  

Brasil na lama: a capa da The Economist.

(Estadão) A revista The Economist volta a dedicar a capa para o Brasil. Na edição latino-americana que chega às bancas nesta quinta-feira, 26, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título “O atoleiro do Brasil”. Em editorial, a revista diz que a antiga estrela da América Latina “está na maior bagunça desde o começo dos anos 1990″.

A Economist diz em editorial que, durante a campanha, Dilma Rousseff “pintou um quadro rosa” sobre o Brasil e a campanha teve o discurso de que conquistas como o emprego, aumento da renda e benefícios sociais seriam ameaçados pela ”oposição neoliberal”. “Apenas dois meses do novo mandato e os brasileiros estão percebendo que foi vendida uma falsa promessa”.

Para a revista, “a economia do Brasil está em uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”. Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras. “Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando”, diz a revista.

A Economist nota que boa parte dos problemas brasileiros foram gerados pelo próprio governo que adotou uma estratégia de “capitalismo de Estado” no primeiro mandato. Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade, diz o editorial. A revista cita que Dilma Rousseff reconheceu parte desses erros ao convidar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. “No entanto, o fracasso do Brasil em lidar rapidamente com distorções macroeconômicas deixou o senhor Levy com uma armadilha de recessão”.

Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do crescimento sustentado, a revista diz que “pode ser muito esperar uma reforma das arcaicas leis trabalhistas”. “Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os impostos e reduzir a burocracia sem sentido”, diz o texto, ao citar que há sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior.

O editorial termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos BRICS em apuros e a Rússia está em situação pior ainda. “Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora”.

Dilma desemprega 237 mil em 2 meses. E PT quer cortar o seguro-desemprego.

(Estadão) A taxa de desemprego no País avançou para 5,3% em janeiro, a maior taxa desde setembro de 2013, quando havia sido de 5,4%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro de 2014, a taxa estava em 4,3%. A pesquisa é feita nas seis principais regiões metropolitanas do País.

O aumento na taxa de desemprego foi provocado pela dispensa de trabalhadores mas também pelo aumento no número de pessoas em busca de uma vaga. Houve piora na comparação com o mês anterior, mas também em relação ao mesmo período do ano passado. No mês de janeiro do ano passado, a taxa de desemprego foi de 4,8%. 

Em relação a dezembro, o número de desocupados cresceu 22,5%, o equivalente a 237 mil pessoas a mais na fila por uma vaga. Na comparação com janeiro de 2014, a alta foi de 10,7%, 125 mil indivíduos a mais desempregados.

Já a população ocupada encolheu 0,9% em relação a dezembro, devido ao corte de 220 mil vagas. Em relação a janeiro de 2014, o total de ocupados encolheu 0,5%, com 109 mil dispensas.O número de inativos recuou 0,2% em janeiro ante dezembro, 34 mil pessoas a menos fora da força de trabalho, mas aumentou ainda 2,9% na comparação com janeiro de 2014, período em que 551 mil indivíduos migraram para a inatividade.

Renda. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou alta de 0,4% em janeiro de 2015 ante dezembro de 2014 e aumento de 1,7% na comparação com janeiro de 2014. A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 50,7 bilhões em janeiro de 2015, uma queda de 0,4% em relação a dezembro de 2014. Na comparação com janeiro de 2014, a massa cresceu 2%. 

Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 62,5 bilhões em dezembro do ano passado, uma alta de 11,2% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2013, houve aumento de 2,5% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em janeiro foi de R$ 2.168,80, contra R$ 2.161,20 em dezembro.

Governo dá golpe de comunicação e radicaliza greve dos caminhoneiros.



Ontem, no Jornal Nacional, o governo anunciou um acordo mentiroso com os caminhoneiros em greve. Tentou dar um golpe de comunicação. E num tom absolutamente imbecil, vocalizado pelo ministro dos Transportes, Antônio Rodrigues. Observem o tom arrogante:

"Fechou o acordo exatamente como o ministro Rossetto (da Secretaria Geral da Presidência da República) apresentou. Eles aceitaram. Já assinamos...Só vai ser cumprido o que nós combinamos na hora em que forem liberadas as estradas."

Segundo um dos líderes do Comando Nacional de Transportes, Ivar Luiz Schmidt (no vídeo),  as entidades que assinaram a ata não representam o movimento e que a paralisação continuará. Ele afirmou representar cerca de 100 pontos de paralisação nas rodovias e garantiu que, sem a redução do preço do diesel em R$ 0,50 até que seja estabelecida a política do frete mínimo, os bloqueios serão mantidos.

Nós não aceitamos o acordo. Quem está fechando a ata são representantes de sindicatos e de associações que não fazem parte do movimento. Amanhã (nesta quinta-feira), vamos ver se realmente a paralisação acabou - disse Ivar.

Ontem mesmo à noite, em vídeo, Ivar disse que a paralisação vai parar automóveis também, até às 12 horas, para mostrar ao governo que as negociações continuam e que o acordo na foi aceito. Leia mais aqui, em O Globo.
Ricardo Ferraço (PMDB) , autor do requerimento.

Abaixo, o texto do requerimento aprovado pelo Senado, ontem à noite, contra o governo e contra o PT, em relação à implantação de um regime terrorista e assassino que ora de concretiza na Venezuela, com o apoio de Dilma Rousseff.

REQUERIMENTO
Requeiro,  nos  termos  dos  artigos  74  e  75  do Regimento  Interno,  a  constituição  de  comissão  externa  do Senado  Federal  com  o  fim  de  verificar  in  loco  a  situação  na Venezuela, estabelecer  diálogo  com  membros  do  parlamento local, e com interlocutores representativos das oposições e da sociedade  civil,  bem  como,  se  possível,  com  as  autoridades daquele querido país irmão.

JUSTIFICAÇÃO

A  sociedade  brasileira  vem  acompanhando  com grande  preocupação  o  processo  de agravamento  da  crise  que se  abate  sobre  a  Venezuela,  com  graves  repercussões  no plano  social,  político  e  econômico  naquele  país.  Como  país vizinho  a  que  nos  ligam  profundos  vínculos  de  amizade  e solidariedade  e  com  o  qual  partilhamos  mais  de  dois  mil  km de fronteira, o Brasil não pode silenciar diante da escalada de tensões  que  podem  resultar  em  graves  prejuízos,  alguns, quiçá, irreversíveis para aquela nação amiga.

Como  membro  pleno  do  Mercosul,  ademais,  a Venezuela  tem  obrigações  a  cumprir,  dentre  as  quais  as SF/15945.85076-60 decorrentes  da  chamada  cláusula  democrática,  prevista  no artigo 4º do Protocolo de Ushuaia, que assim define: “no caso de  ruptura  da  ordem  democrática  em  um  Estado-parte  do presente  protocolo,  os  demais  Estados-partes  promoverão  as consultas pertinentes entre si e com o Estado afetado”.

No  âmbito  da  Unasul,  de  igual  modo,  Brasil, Colômbia  e  Equador  receberam  mandato durante  outro momento  de  agravamento  da  crise  venezuelana,  em  2014, para  cumprir  papel  de mediação  que,  infelizmente,  não  se revelou bem sucedido.

Nas  últimas semanas a escalada de  tensões  tem  sido caracterizada  pelo  aumento  da  violência  e  do  acirramento  de ânimos.  No  plano  politico  o  acirramento  de  tensões  e  a radicalização levaram  a  prisão  do  Prefeito  eleito  de  Caracas, liderança democraticamente eleita.

Por  outro  lado,  na  semana  passada  cumpriu-se  o primeiro  ano  da  prisão  de  Leopoldo  Lopez,  cuja  a  voz  esta sendo calada.  O mesmo sendo possível dizer em relação  a sr. Maria  Corina Machado,  que  teve  o  mandato  de  deputada arbitrariamente  cassado,  além  de  responder  a vagas alegações de golpismo contra o Presidente Maduro.

A  reação  democrática  dos  países de  nosso continente diante  do  quadro  de  agravamento  a  que  assistimos,  em SF/15945.85076-60 especial  após  a  morte  do  jovem  manifestante  de  14  anos, tragicamente morto por agente policiais em confronto durante protesto  ao  regime de Maduro,  deve ser  mais afirmativa.  Nas vezes  que  o  Brasil  se  manifestou  por  meio  de  nossa Chancelaria,  o tom  foi  exageradamente  tímido,  talvez  em função  dos  vínculos  ideológicos  e  partidários  que  tem prejudicado  a  autonomia  brasileira,  em  prejuízo  à  nossa atuação diplomática.

O  Congresso  Nacional  deve  buscar  contribuir,  na medida  da  sua  possibilidade,  para  ouvir  as  forcas  políticas  e econômicas  do  país,  dotar-se  de  informações  consistentes,  e mostrar sua solidariedade com todo o povo venezuelano.
Este é o momento, com efeito, em que os democratas do  Brasil  e  do  mundo  inteiro  precisam  se  irmanar  na  defesa dos  direitos  humanos  e  das  liberdades  democráticas, condição  indispensável  para  que  a  sociedade  venezuelana possa  enfrentar  e  vencer  a  grave  crise  que  se  abate  sobre
nosso querido vizinho.

Senador Ricardo Ferraço
(PMDB/ES
)