"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 1 de março de 2015

SE O PGR APRESENTAR DENÚNCIAS, VEJA QUEM JULGARÁ OS POLÍTICOS CORRUPTOS DO PETROLÃO


 
Segundo O Globo, apenas presidentes de Poderes serão julgados pelo plenário do STF, se contra eles houver denúncias. Ou seja: Renan Calheiros e Dilma Rousseff. Os outros que porventura forem denunciados pelo PGR Rodrigo Janot serão julgados pela Segunda Turma, onde Teori Zavascki é o presidente. Junto com ele, compõem a Segunda Turma os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Carmem Lúcia. Considerando-se o passado, é muito melhor do que a Primeira Turma, onde estão Toffoli, Lewandowski, Fux, Rosa Weber e Marco Aurélio.
 
01 de março de 2015
in coroneLeaks 

 

SE CHOVESSE, PETROBRAS PAGAVA O PREJUÍZO...

Petrobras pagava até prejuízo por dia de chuva para as empreiteiras do Petrolão.

 
 
(O Globo) O pagamento de propina a agentes públicos não era o único mecanismo de atuação do cartel investigado pela Operação Lava-Jato. Documentos obtidos pelo GLOBO mostram que o grupo conseguiu interferir diretamente em procedimentos internos da Petrobras, causando prejuízos milionários à estatal por meio da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), entidade que teve como presidente o líder do “Clube das empreiteiras”, Ricardo Pessoa, entre 2004 e 2008. Em grupo de trabalho com participação da Petrobras, a associação produziu, desde 2002, pelo menos 157 procedimentos e comunicados com revisão de regras de contratação. Hoje, os próprios funcionários da Petrobras admitem que boa parte foi lesiva à estatal.
 
Comunicado produzido por Abemi e Petrobras, em dezembro de 2007, instituiu, por exemplo, procedimento para pagamento de indenização por chuvas ou descarga elétrica, fazendo com que a estatal assumisse automaticamente o risco do empreendimento. Dentre os novos procedimentos, um deles chamou a atenção por fazer com que as chuvas fizessem aumentar o valor de uma obra em até 50%. No contrato de terraplanagem assinado no Comperj com o consórcio formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão, a obra, planejada por R$ 819 milhões, terminou 16 meses depois ao custo de R$ 1,223 bilhão — a diferença de R$ 404 milhões se deu justamente por conta de quatro aditivos relacionados às chuvas. 
 
As cláusulas passaram a valer para todas as empreiteiras com contratos com a Petrobras e também foram usadas, pelo menos, nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A nova regra foi defendida pelo então gerente da estatal, Pedro Barusco, e levada à Diretoria Executiva da Petrobras por Renato Duque.
 
Em depoimento ao Ministério Público Federal, Barusco relatou pagamentos de propinas nessa obra do Comperj que podem ter chegado a R$ 34,3 milhões, se considerados o contrato principal e aditivos. Esse valor teria sido pago a Paulo Roberto Costa e ao PT, mas o ex-gerente não soube detalhar como isso teria sido efetivado.
 
CUSTO ADICIONAL
 
Para determinar o valor a ser desembolsado pela estatal em função de chuvas, a referência era uma tabela da Abemi com custos médios diários de paralisação. Os pagamentos ocorriam tanto em função de precipitações já ocorridas quanto em função de estimativas para os meses seguintes. Quando o contrato da obra foi assinado, em março de 2008, já estavam previstos R$ 130 milhões para indenização por paralisações. 
“Embora geralmente, conforme previsão nos contratos, cada uma das partes fique responsável pelos próprios prejuízos decorrentes de caso fortuito, é possível que umas das partes se responsabilize pela integralidade dos custos”, escreveu o departamento jurídico da estatal em parecer em defesa do uso da tabela Abemi de chuvas na obra do Comperj. 
Em depoimento à Justiça Federal no Paraná no início deste mês, o gerente de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis, criticou a regra instituída: — O volume de chuvas histórico de uma região já deveria fazer parte do contrato de uma obra, sem qualquer custo adicional — diz o dirigente, para quem a implantação da tabela Abemi representou maiores custos à estatal: — A Petrobras passou a indenizar por chuvas que ela não indenizava antes. 
 
Mestre em Direito civil, diretor executivo do Instituto de Direito Privado (IDP) e atualmente vinculado à Universidade Mackenzie, Diogo Leonardo Machado de Melo diz que cláusulas de chuva são admissíveis em contratos de grandes obras. Mas devem ser baseadas em estudos de pluviometria da área e nunca ultrapassar 20% do valor total da obra.
 
— Apenas em casos como os de calamidade pública, que fogem da previsão de qualquer governo ou empresa, pagamentos acima de 20% são admissíveis. Mas a empresa contratada tem que provar que algo absurdo aconteceu, em um processo administrativo. Um bom gestor deve pedir a realização de perícia, o pagamento não é automático. A Petrobras não poderia abrir os cofres e aceitar a excepcionalidade como regra — afirma o especialista.
 
Em dezembro do ano passado, o ex-gerente jurídico da área de Abastecimento da Petrobras Fernando de Castro Sá afirmou em depoimento à Polícia Federal que a interferência da Abemi nas premissas de contratação da estatal coincidiu com a atuação do cartel de empreiteiras denunciado pelo MPF. Segundo ele, a partir daí, as regras reunidas desde 1999 no manual de procedimentos contratuais foram “rasgadas”. — A minuta que tinha que ser elaborada pelo jurídico e aprovada pela diretoria passou a ter que contar com o crivo da Abemi — diz o dirigente, que atribui ao ex-diretor de Serviços, Renato Duque, a atuação mais relevante em nome dos interesses da Abemi dentro da estatal. 
 
Castro Sá afirma ter se “assustado” quando a estatal passou a revisar a minuta contratual padrão e exigir que seu setor submetesse os documentos para “análise da Abemi” antes das reuniões do grupo de trabalho. Ao alertar colegas sobre a irregularidade, ele afirma ter sido reprimido em reunião por Renato Duque: — Eu e a Venina (Fonseca, ex-gerente de Abastecimento) levamos uma escovada do diretor Duque. (Ele dizia) que a gente estava atrapalhando, não sabia como as empreiteiras trabalhavam, e que se não fosse do jeito que faziam, não ia se conseguir contratar. 
 
GRUPO SEM AUTONOMIA, DIZ NOTA
 
Por meio de nota, a Abemi informou que o grupo de trabalho com a Petrobras era “técnico e normativo”, mas sem autonomia ou autorização “para ir além de propor sugestões”. “O objetivo do GT sempre se concentrou em buscar a melhoria das condições de execução dos empreendimentos”, afirmou a entidade, para quem os procedimentos discutidos tratavam “principalmente de segurança, saúde e meio ambiente”. A associação destacou ter dado sempre “publicidade ao conteúdo de todos os trabalhos desenvolvidos, inclusive perante a Petrobras, para um universo de mais de 100 empresas” e disse “defender a livre concorrência”. 
 
O GLOBO perguntou à Petrobras qual era a média histórica e qual foi a média de chuvas entre 2008 e 2010 na região do Comperj, mas a estatal não respondeu. A assessoria informou que soluções apresentadas após discussão com a Abemi não eram obrigatórias e passavam por análise “jurídica e técnica”. Segundo a estatal, as soluções teriam “se mostrado benéficas na implantação de projetos”. Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão negaram irregularidades na execução do contrato de terraplanagem do Comperj. A Andrade Gutierrez, líder no consórcio, disse que os contratos com a Petrobras teriam ocorrido “dentro dos processos legais de contratação” e que apenas “o cliente poderia se pronunciar” sobre detalhes da obra. As três empresas negaram ter pagado propina.
 
01 de março de 2015
in coroneLeaks

FARRA DAS PASSAGENS... A ESBÓRNIA CONTINUA. ATÉ QUANDO?

 
Teori Zavascki nega liminar que questiona passagens a cônjuges de parlamentares
Teori Zavascki rejeita ação contra passagens para cônjuges de deputados
                
Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal
Federal. Foto: Valter Campanato/ABr
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki negou liminar que questiona a extensão da cota de passagens aéreas a cônjuges de parlamentares. O mandado de segurança é de autoria do deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Na ação, o deputado alega que as alterações feitas pela Mesa Diretora da Câmara deveriam ter sido feitas por meio de aprovação em Plenário e não por decisão única da Mesa. Segundo Sampaio, o próprio Regimento Interno da Câmara diz que modificações como essa deveriam ser feitas por meio de resolução, sob consulta dos demais parlamentares. Com base nesses argumentos, o parlamentar pediu liminar para suspender os efeitos da decisão da mesa diretora da casa.

O ministro Teori Zavascki negou a liminar e pediu mais informações à Mesa Diretora da Câmara. Apesar da negativa, a decisão pode ser revista pelo próprio ministro, diante das novas informações, e também por decisão do Plenário da Suprema Corte, que julgará o mérito ada ação. Como não há prazo para nova análise, não há uma previsão para que isso aconteça.

A Mesa Diretora da Câmara aprovou nesta semana mudança, em um Ato da Casa, que permite que cônjuges de parlamentares, a partir de abril, possam viajar de seus Estados de origem a Brasília às custas da Câmara. Em meio a um momento de ajuste fiscal, foi oferecido aos parlamentares um pacote de bondades que representará custo adicional de R$ 112,8 milhões até o fim do ano e de R$ 150,3 milhões em 2016. Os cônjuges dos parlamentares haviam perdido o direito a bilhetes aéreos financiados pela Câmara em 2009 e, desde então, apenas parlamentares e assessores eram permitidos em viagens oficiais.

A decisão do comando da Câmara provocou reações da população e também de parlamentares da oposição. Diante da polêmica, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a declarar que os parlamentares não são obrigados a usar o benefício, dizendo que "só usa quem quiser".

O PSDB, partido ao qual pertence Sampaio, reagiu logo após a decisão, alegando que a terceira secretária da Mesa Diretora, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), votou contra a medida. Já Cunha disse que Mara questionou a proposta, mas acabou concordando na hora da votação. (AE)

01 de março de 2015
diário do poder

FILME QUE CONTA A "HISTÓRIA" DE LULA FOI PATROCINADO POR EMPREITEIRAS INVESTIGADAS NA LAVAJATO

Cena do filme "Lula, o Filho do Brasil" (Foto: Reprodução)

No início do filme Lula, o Filho do Brasil, dirigido por Luiz Carlos Barreto e lançado em 2010, anuncia-se que a obra “foi produzida sem o uso de qualquer lei de incentivo fiscal federal, estadual ou municipal, graças aos patrocinadores”.
 
Na lista de patrocinadores, no entanto, constam as empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS, as três maiores do país e que são investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal e do Ministério Público.
 
Policiais e promotores apuram desvios de até R$ 10 bilhões no esquema do petrolão. A cinebiografia também foi patrocinada pela EBX, do empresário Eike Batista.
 
01 de março de 2015
ÉPOCA
Felipe Patury

IVAR SCHMIDT, LÍDER DOS CAMINHONEIROS: "ESTAMOS SOB UMA DITADURA".

Artigos - Governo do PT


Mais uma vez a Rádio Vox fura toda a grande imprensa, dando amplo espaço ao contraponto à ladainha governista: Ivar Schmidt, líder do Comando Nacional do Transporte, fala dos reais motivos da paralisação dos caminhoneiros e das arbitrariedades do governo do PT contra a categoria. E destaca todo o seu repúdio à ideologia socialista que faz a cabeça de sindicalistas pelegos, da mídia prostituída e da súcia petista.
 

Clique no banner abaixo e ouça a entrevista.




01 de março de 2015
Alex Pereira, Vitor Vieira e Edson Camargo
www.radiovox.org

DOSE ERRADA

Pecando pelo exagero, medidas anunciadas pela equipe econômica estrangulam ainda mais empresários e trabalhadores

A equipe econômica da presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou mais contenções de despesas e aumentos de impostos para mostrar que o governo cumprirá a meta de redução de seu deficit, sejam quais forem os meios necessários.

O caráter vago e brutal da sucessão de medidas causa, porém, insegurança que pode ter efeitos contraproducentes, um abalo adicional na já escassa confiança de empresários e consumidores.

Os ministérios da Fazenda e do Planejamento pretenderam atenuar dúvidas crescentes sobre a viabilidade do ajuste nas contas públicas e, assim, evitar o aumento do descrédito das finanças federais e mais degradação econômica.

Mas não há estimativa realista de receita e despesa que oriente os cortes de gastos e aumentos de impostos. É por demais escassa a informação disponível para debater a dosagem do ajuste e dos meios mais eficientes e justos de implementá-lo. É incerta a distribuição de sacrifícios pela sociedade.

Compreende-se que a equipe econômica esteja sobrecarregada. Ainda tenta dar conta das despesas deixadas pelo primeiro governo Dilma. Não sabe quão frustrante será a arrecadação deste ano.

Vislumbra, além disso, as dificuldades políticas de aprovar as medidas de arrocho no Congresso e, agora, dentro do próprio governo, pois o ministério da Fazenda decretou limitação draconiana, talvez inédita, de despesas.

A equipe econômica ainda terá de lidar com a oposição de diversos setores sociais às medidas de ajuste. Entre as mais controversas, haverá corte de certos benefícios trabalhistas e será cancelada ao menos metade das desonerações da folha de pagamento concedidas a empresas, o que terá efeitos negativos no emprego e nos preços.

Ministrado nas doses exageradas ora propostas, o remédio adotado pelo governo estrangulará ainda mais o setor produtivo do país, com consequências que se farão sentir pelo conjunto da sociedade --um típico caso em que se mata o doente para curar a doença.

Fazenda e Planejamento precisam ser mais transparentes, de modo a permitir soluções pactuadas, mais eficientes e socialmente justas. Foi por obscurecer a real situação das contas públicas que Dilma Rousseff, em seu primeiro mandato, conduziu o país à lamentável situação que enfrenta agora.

Não será possível corrigir um erro --a ruína das contas públicas-- insistindo em outros. A imprevisibilidade e a insegurança criada pelos decretos fiscais podem produzir efeitos daninhos nos ânimos econômicos, suscitar demasiado conflito social e político e até minar a confiança em um programa que parece promissor.

POLÍTICA DO COTIDIANO, DO JORNALISTA CLAUDIO HUMERTO

“Parece que aumentou um pouco o risco”
Rodrigo Janot, procurador-geral da República, sobre ameaças à sua segurança



Pode ter sido ‘plantada’ escuta na casa de Janot

O arrombamento da casa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgado ontem no site DiáriodoPoder.com.br, pode ter sido obra de espiões para “plantar” escutas ambientais ilegais. A suspeita surgiu após a constatação de que os invasores nada levaram, nem mesmo uma pistola do dono da casa, com três pentes de bala. Apenas foi levado, estranhamente, o controle remoto do portão da garagem.

Tempo suficiente

O arrombamento foi há um mês. Janot estava com a filha na Disney. A invasão durou 8 minutos, suficientes para ocultar micro escutas.

Arapongagem

No começo, o procurador atribuiu o arrombamento a bandidos comuns, mas agora há a suspeita de ação ligada a investigados da Lava Jato.

Agentes privados

Suspeita-se que tanto as supostas ameaças quanto a invasão da casa de Janot são obra de “agentes privados” interessados na investigação.

Novo patamar

Rodrigo Janot foi desaconselhado a usar aviões de carreira, e ontem, já sob forte proteção, viajou ara Minas em um jatinho da FAB.

Multa por bloqueio pode ser aplicável ao MST

O Ministério da Justiça abre a possibilidade de ser estendido a outros casos de obstrução de rodovias, como aqueles patrocinados pelo MST e entidades do gênero, as pesadas multas de até R$ 10 mil aplicadas por hora nos caminhoneiros que há dias protestam contra o governo. O ministério lembra, no entanto, que o caso dos motoristas de caminhão é específico e que a multa aplicada decorre de decisões judiciais.

Leis existem

A legislação penal e o código de trânsito preveem outras punições que podem ser aplicadas pela polícia, em caso de obstrução de estradas.

Nem me fale

Dilma continua reagindo com irritação sempre que alguém menciona o desejo do ex-deputado Henrique Eduardo Alves de virar ministro.

Santo Eduardo

O presidente da câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fascina tanto os políticos de Brasília que os fez esquecer, digamos, sua folha corrida.

Só na primeira instância

O assédio para que Joaquim Barbosa assumisse a defesa de empreiteiros rolados no roubo à Petrobras, não ignorava a quarentena a que ele está submetido, sem poder atuar junto do Supremo Tribunal Federal. Eles o queriam atuando em juizados de primeira instância.

Reforma no Senado

Enquanto a reforma politica não vem, outra ampla e movimentada reforma começou, nesta sexta, no gabinete de Renan Calheiros na presidência do Senado: a de móveis, cadeiras, portas e armários.

Pisou na bola

Deve se complicar na Lava Jato a situação do deputado Paulinho da Força (SD-SP), após ter sido arrolado como testemunha de defesa do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e coordenador do esquema.

Fatura

O Palácio do Planalto pressiona líderes aliados para aprovação das medidas provisórias 664 e 665, que alteram benefícios previdenciários. Quer que os textos sejam aprovados sem alteração.

Ministros a postos

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-SP), garantiu que todos os ministros vão comparecer à Casa para dar explicações nas audiências provocadas pelo presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Só encrenca

A cúpula do PMDB não gostou de saber que Leonardo Picciani (RJ) teria feito acordo para apoiar Leonardo Quintão (MG) à sua sucessão na liderança, em 2016. O mineiro é malvisto no Planalto.

Cara Autoridade

O general Fernando Azevedo e Silva, presidente da Autoridade Pública Olímpica, subjugada à Presidência, recebe por mês pouco mais de R$ 21 mil. Mas nos meses de dezembro ganha mais de R$ 36 mil.

Consumidor que se dane

A Claro enxuga pessoal e não avisa: após 22h, cliente que pede socorro só ouve musiquinha irritante para qualquer serviço digitado. Já o Credicard nem atende mais depois desse horário.

Olho que tudo vê

Quem digitar no Google “o maior mentiroso do mundo” vê Lula no topo dos resultados. E a busca por “olho baixo” aponta Nestor Cerveró.


PODER SEM PUDOR

Latindo por votos

Na campanha de Tancredo Neves ao governo de Minas, em 1982, o deputado Ronan Tito espalmava a mão e perguntava que número era aquele. O povão respondia "Cachorro!", numa alusão ao jogo do bicho.

- Pois Tancredo será o cachorro que vai expulsar os ladrões do Palácio da Liberdade! - exclamava Tito.

A estratégia de gosto duvidoso preocupava os amigos de Tancredo, que provocaram uma reunião sobre o assunto. O vice Hélio Garcia discordou:

- Se for para ganhar a eleição, tem até que latir...


01 de março de 2015

APELOU, PERDEU

A frágil democracia brasileira vive momentos de tensão. Às dores do ajuste fiscal, que já provocam reações de insatisfação entre os políticos (Orçamento) e consumidores (inflação), soma-se a crescente indignação com as revelações do escandaloso esquema de corrupção na Petrobras. Nessas horas de pressão, em que o governo e seus apoiadores se sentem acuados pelos fatos que eles mesmos produziram, deve a cidadania ficar atenta e reagir às demonstrações de truculência e antidemocracia observadas nos últimos dias.

A temperatura subiu às vésperas de se tornarem conhecidos os políticos envolvidos no petrolão, o megaesquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava-Jato da Polícia Federal. O nome deles deve ser levado na próxima semana ao supremo tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Enquanto isso, os brasileiros acompanham com perplexidade manifestações de destempero e comportamentos questionáveis de autoridades do governo, de seu principal partido e até de seu maior líder. Não bastasse a preocupante demonstração de inércia da presidente Dilma Rousseff ante o gravíssimo rebaixamento da Petrobras à condição de pagadora sob suspeição por importante agência internacional de risco de crédito, com efeitos negativos no mercado financeiro, a recepção não divulgada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de advogados de empresários presos pela Operação Lava-Jato disseminou a suspeita de que o governo estaria empenhado em encontrar meios de livrar as empreiteiras acusadas.

Cardozo voltou às manchetes na sexta-feira. Tão mal como tratou a bem-sucedida manifestação de caminhoneiros contra os preços dos combustíveis e o aumento dos pedágios, o ministro foi ao procurador-geral comunicar que a inteligência do Estado descobriu que Janot corria risco de sofrer atentado. O ministro não fez declarações públicas, mas a ampla divulgação do encontro soou como algo a intimidar eventual pedido de autorização ao STF para abertura de inquérito contra parlamentares por Janot.

Mas isso não é tudo. Claramente preocupado com o andamento das investigações da Lava-Jato, o ex-presidente Lula mergulhou de cabeça no esforço marqueteiro de promover manifestações em "defesa" da Petrobras, na tentativa de empurrar para a opinião pública a miragem de que tudo não passa de trama para desvalorizar a estatal e facilitar sua privatização.

Foi num dos eventos dessa campanha, na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, que a presença de Lula atraiu opositores dispostos a vaiá-lo. Do lado de fora, a mídia registrou cenas que fizeram lembrar a pobre Venezuela de Nicolás Maduro, com enfrentamentos físicos patrocinados pela direção do PT fluminense. Eram militantes que seguiam a preocupante orientação do ex-presidente. Lula incitou os militantes a responder às agressões com atos de força e ameaçou os opositores com a convocação do que chamou de "exército do Stedile", líder do movimento em favor da reforma agrária.

Não é disso que o Brasil precisa. Pelo contrário. É nos momentos difíceis que as nações democráticas têm de contar com líderes à altura do povo. Eles transmitem a serenidade que impede que o aquecimento dos ânimos leve as coisas na direção oposta à do entendimento. Mais do que nunca, Lula deveria conhecer a máxima popular: apelou, perdeu.

TESOURA AFIADA

 
01 de março de 2015
Miriam Leitão, O Globo

UMA LONGA QUARESMA

BRASÍLIA - Nos tempos de outrora, católicos observavam a Quaresma na qual estamos com sentido de penitência pelos pecados cometidos, visando a redenção na Páscoa.

Hoje o governo Dilma passa por algo semelhante, coincidentemente no mesmo período de vigília religiosa. Tenta purgar seu pecados, mais ou menos admitidos em forma de um arrocho fiscal, embora sempre haja na praça um bufão de um Carnaval que teima em não acabar.

Hoje esta figura atende pelo nome de Lula, ao incitar as células dormentes do MST e da CUT a ir às ruas contra a "elite golpista" que, claro, inventou o formidável esquema de drenagem financeira da Petrobras em favor de partidos e empreiteiros.

Tudo o que o governo não precisa agora é disso. Se é do jogo e algo vazio ver a presidente criticar a mesma agência de classificação de risco que antes causava sorrisos ao conceder graus de investimento, a cada vociferação de Lula sobre o "exército do Stédile" ou para "irmos à guerra" o Planalto é pressionado ainda mais sobre o fio de uma lâmina.

Doze anos de guerra cultural promovida pelo petismo cobram um preço. Os espectros aparecem de lado a lado, como o ruinoso Guido Mantega percebeu no triste episódio em que foi hostilizado em um hospital.

Em princípio, os protestos contra Dilma em 15 de março se mostravam mais como um espasmo da rejeição ao PT em São Paulo e outros centros. A greve de caminhoneiros e a crise tucana no Paraná mostram, porém, que talvez haja um germe em desenvolvimento nas tais "ruas".

A conjuntura econômica tenebrosa, com o aumento do desemprego minando o último bastião do governo na área, insinua fermento para uma reação em cadeia que ainda não foi detectada --com um cenário institucional desfavorável, vide o Congresso sob o PMDB. Neste caso, a Quaresma que o governo espera ver superada em 2016 ou 2017 poderá mostrar-se ainda mais prolongada.

GOLPE DE JIU-JITSU: O RETRATO ACABADO DO PODER CORROMPIDO

Não há explosões nem rupturas. Não há socos nem chutes fulminantes, à Anderson Silva. Golpe, hoje, é de jiu-jítsu. A luta é no chão, lenta e sufocante como aperto de cobra. Nada de muito espetacular acontece.
Persistente, insidiosa e inexoravelmente, os braços e pernas da cidadania no Legislativo e no Judiciário vão sendo agarrados, torcidos, imobilizados; o País vai parando, exausto, e o estrangulamento econômico é que leva aos três tapinhas no final...

É esse o script bolivariano. Depois vem o caos... Mas em países da pujança e da complexidade do Brasil o buraco é mais embaixo. Tiroteio no morro é sempre emocionante, mas diz pouco sobre o que rola no alto comando do crime organizado. Com o "petrolão" acontece coisa parecida. Se quiser saber onde é que essas guerras realmente são decididas, siga o dinheiro.

A "caixa-preta" do BNDES e dos fundos de pensão estatais está para o "petrolão" como o armamento nuclear está para as armas convencionais na guerra pela construção do "Reich de Mil Anos" do PT.

Luciano Coutinho é a Dilma competente. O "true believer" que sabe o que faz. Mas por trás de tudo e por cima de todos paira Luiz Inácio Lula da Silva, o que não acredita em nada. A este, com seu instinto e seu faro fulminantes para o poder, não custou um átimo entender o potencial que tinha o fascínio do doutor Coutinho pelo sistema coreano dos Chaebol. "Aparelhar" esse fascínio foi brincadeira para o nosso insuperável virtuose na arte de servir doses cavalares de dinheiro aos ricos e de mentiras aos pobres enquanto atiça uns contra os outros e é amado por ambos, arte em que se iniciou, já lá vão 40 anos, frequentando a ponta da ponta do capitalismo cínico de seu tempo, aquele sem pátria das multinacionais automobilísticas do ABC paulista.

Foi ali que ele aprendeu a comprar pequenos privilégios para a clientela dos metalúrgicos que o mantinha na linha de frente do jogo do poder à custa de garantir lucro fácil às multinacionais pondo o resto do Brasil andando de carroça paga a preço de Rolls-Royce.
Foi ali que ele entendeu a força que o dinheiro tem, a resiliência dos laços que ele cria e a conveniente característica de moto-contínuo que os esquemas amarrados com ele engendram, realimentados pela corrupção e pela miséria que eles próprios fabricam.

Do esquema coreano de "empresas-mãe" recheadas de dinheiro do Estado entregues a um indivíduo ou a uma família, cercadas de pequenas "empresas-satélites" amarradas a elas pelo elo pétreo da sobrevivência econômica nasceu a versão macunaímica dos "campeões nacionais" do BNDES e dos fundos de pensão estatais, dos quais hoje dependem cada vez mais o fornecimento de todos os insumos e a absorção de toda a produção - e, portanto, todos os empregos - da vasta periferia da economia que orbita esses ungidos do Estado petista.

A diferença está em que, se na Coreia a explosão da corrupção e a instrumentalização política da relação de dependência inerente aos monopólios de que até hoje, apesar do nível de educação conquistado por seu povo, aquele país não consegue se livrar foram o corolário indesejável de uma vasta operação para criar a partir do zero um país e uma economia devastados pela guerra, aqui a trajetória foi exatamente a inversa. O PT não pensa no Brasil, o PT pensa no PT. Aqui, tudo começou para dotar um partido político de condições de impor sua hegemonia com o recurso à corrupção elevada à categoria de moeda institucionalizada de compra de poder e à criação de elos de completa dependência a monopólios politicamente manipuláveis de vastas áreas de uma economia pujante, mas diversificada demais para o gosto de quem sonha com sociedades inteiras dizendo amém a um chefe incontestável que não desce nunca do trono.

É essa segunda parte que decide o jogo e o resultado parcial está aí. Com pouquíssimas exceções, não há mais força econômica de qualquer relevância fora do "esquema". Só um rei e seus barões; tanto mais "relativos" estes quanto mais aquele se tornar "absoluto".

E se o agronegócio, calcanhar de Aquiles dos totalitários do passado, foi exceção por algum tempo, esse tempo passou. O universo da proteína animal, "chaebolizado", tornou-se galático; o da bioenergia, garroteado pelo golpe da "gasolina barata", ou se multinacionalizou, ou não vive mais sem as veias pinçadas na UTI do governo.
Eficiência empresarial? Essa "commodity" hoje se compra. Os grandes "tycoons" do "setor privado" brasileiro que continuam voando em seus jatões cada vez mais obscenos são só os CEOs a soldo de uma economia estatizada, ainda que vestindo roupas civis, e não mais a farda militar de outrora.

Dilma Rousseff é um acidente de percurso. O "poste" plantado para ocupar o buraco que começou a acreditar que era ela que tinha sido eleita e quase pôs tudo a perder. Talvez ainda consiga, a prosseguir o patológico desemparelhamento entre seu discurso e a realidade.

Mas já não é só nisso que se constitui o "pântano brasileiro" descrito pela Economist. O que está paralisando o Brasil é o PT real sem a anestesia chinesa, apenas acrescentado de extensas áreas de grave irritação cutânea provocada pela irrefreável pesporrência de madame.

Para que os brasileiros enxerguem com clareza de onde é que isso tudo vem vindo e disponham do mínimo necessário para opinar sobre o destino que lhes querem impor, antes que seja tarde, a imprensa terá de tirar o bisturi da gaveta, lancetar com suas próprias mãos o abcesso que corrói o País por baixo dos "campeões nacionais" e fazer muito barulho para chamar a atenção de todos para ele.

Os membros do exclusivíssimo clube dos "campeões" do BNDES, balofos e engurgitados de dinheiro público, almoçam e jantam diariamente em Palácio onde todos se dão tapinhas amistosos nas costas. Ali ninguém vai atirar em ninguém, não haverá prisões nem delações premiadas e jamais nos será "dado acesso" ao câncer que há por baixo da ferida que, com todo mundo hipnotizado pelo tiroteio do "petrolão", o País ainda mal vê.
 
01 de março de 2015

O ISOLAMENTO DE DILMA

A presidente Dilma Rousseff chega ao fim do segundo mês de seu novo mandato enfraquecida, desacreditada e, pior, criticada até mesmo por seus companheiros de partido, em razão do isolamento que se impôs ao se afastar das lideranças do PT e do principal partido de sua base de sustentação no Congresso, o PMDB.
Ela, exclusivamente, é responsável por tudo isso. Incapaz, desde a confirmação de sua vitória eleitoral no ano passado, de qualquer gesto que apontasse na direção de um entendimento ou aproximação com os diferentes setores da sociedade, inclusive os que a ela se opuseram nas eleições - afinal, ela não é a presidente só de seus eleitores -, desperdiçou inteiramente o período de confiança de que costumam desfrutar governantes em início de mandato.

Por ação ou inação, fez seu prestígio popular despencar para níveis sem precedentes. Mais da metade da população entende que a chefe do governo é "desonesta" e "falsa", de acordo com recente pesquisa do Datafolha. A vertiginosa queda de popularidade da presidente tornou-se assunto internacional.

Publicações conceituadas como Time, Financial Times e The Economist estendem-se em críticas acerbas à situação econômica do País e à maneira como ela é conduzida por Dilma. Em sua última edição para a América Latina, The Economist traz na capa a irônica imagem de uma passista de escola de samba que se afunda num lodaçal verde, sob o título Atoleiro do Brasil.

A crise em que o País está mergulhado revela ao mundo o furo n"água que resultou da decisão solitária de Luiz Inácio Lula da Silva de inventar uma sucessora que apresentou aos brasileiros em 2010 como gestora pública eficientíssima, a prodigiosa "mãe do PAC". É o que se observa também na São Paulo administrada por outro "poste" inventado por Lula.

Segundo o discurso orquestrado por Lula, o PT e Dilma são apenas "vítimas" de uma conspiração de direita por meio da qual "eles" se dedicam a "criminalizar" - é o termo da moda no lulopetismo - as conquistas sociais que tiraram a população brasileira da miséria.

Na vida real, porém, Dilma passou os quatro anos do primeiro mandato acumulando erros que compõem o amplo e bizarro panorama do que se pode chamar de "estilo Dilma de governar", caracterizado pela soberba de uma militante sectária que, por acreditar que sabe tudo, não ouve ninguém.

Dilma assumiu a chefia do governo em 2011 sentindo-se toda poderosa e disposta a corrigir as distorções liberais admitidas por seu antecessor. Mas escolheu o pior momento para isso, quando a economia globalizada enfrentava as consequências da crise de 2009 e já não oferecia as mesmas perspectivas favoráveis nas quais Lula surfara tranquilamente.

Partindo do princípio de que o governo pode tudo, inclusive gastar o que não tem, Dilma se dedicou a desconstruir os fundamentos da estabilidade econômica herdados do governo Fernando Henrique e mantidos por seu antecessor, para obter importantes conquistas nas áreas social e econômica.

No campo político, Dilma se dispôs à elogiável iniciativa de deixar sua marca de austeridade: promoveu "faxina" no governo, com a demissão de ministros envolvidos em malfeitos de toda natureza.

Foi com sede demais ao pote. Lula, que indicara quase todos os demitidos, teve de explicar à pupila que a coisa "não é bem assim" e os "danos políticos", provocados pela incapacidade política da presidente de aliar meios adequados a fins meritórios, foram logo reparados.

Os indícios mais ostensivos da insatisfação popular, não necessariamente com Dilma, mas com a situação do País, surgiram nas manifestações de rua de junho de 2013, que rapidamente se tornaram uma ampla pauta de reivindicações. Assustada, como todos, Dilma reagiu fazendo o mais fácil: promessas. Prometeu de tudo, até um improvável plebiscito para tratar de reformas políticas.

Em 2014, deixou em segundo plano a deteriorada situação econômica para se dedicar ao projeto reeleitoral. E, como de hábito, prometeu o que podia e não podia, inclusive que jamais tocaria nos "direitos dos trabalhadores". Mentiu, como teve de admitir depois, não por palavras, mas por atos.

Poucos meses depois de reeleita com a ajuda de um marketing eleitoral competente, mas inescrupuloso, Dilma corre o risco de transformar-se em um fantasma político. Por sua culpa.

POLÍTICA DO COTIDIANO, DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

 
01 de março de 2015

O BRASIL DE JOELHOS DIANTE DOS MUITOS DESPROPÓSITOS DO DESGOVERNO

Dilma e o PT decidem: os companheiros ficam em cargos de confiança, mas milhões de desempregados não têm mais direito ao seguro-desemprego.

 
O Brasil inteiro assiste estarrecido ao corte promovido pelo PT e pela presidente Dilma nos direitos trabalhistas.
Ao desmonte da legislação trabalhista. Chega a ser revoltante que o governo federal não corte ministérios, não extinga cargos de confiança com salários de quase R$ 20 mil e ataque diretamente os pobres, as viúvas dos pobres e os pobres desempregados,
No último sábado, entraram em vigor as novas regras do seguro-desemprego. Se estas mudanças tivessem acontecido em 2014, 2,2 milhões de trabalhadores não teriam tido direito de receber o benefício.
Com o aumento da crise em 2015, certamente este número chegará a 4 ou 5 milhões de atingidos pelas medidas. Isto porque as empresas vão demitir cada vez mais, pois tiveram a contribuição previdenciária aumentada em 150% e ainda terão quer arcar com mais 15 dias do auxílio-doença.
Quem perdeu o emprego no sábado, vai sentir na carne o pacote de maldades da Dilma e do PT já na segunda-feira, pois ele está em vigor.

 

LUIZ ADAMS, ADVOGADO GERAL DA UNIÃO... DAS EMPREITEIRAS.

 

 
Chega a ser comovente a defesa que Luiz Adams, o AGU do PT, faz das empreiteiras. Comovente para as empreiteiras corruptas, é claro. Hoje defendeu que o valor da multa aplicada às empresas envolvidas no Petrolão seja “real”. Real para quem, cara pálida?
 
Disse ele:  “Qual o valor a ser ressarcido? O Ministério Público estipula o deles, mas é real? A Petrobras vai fazer o dela. Como a empresa vai ressarcir? Temos que achar uma base comum”, afirma.
 
O que Adams quer? Multar menos, emprestar dinheiro público para que a corrupção continue impune e que o governo toque as obras superfaturadas.
Tudo isso por meio de acordos de leniência promovidos pelo governo, que protejam, em vez de punir a corrupção.
Luiz Adams mais parece o Advogado Geral da União... das Empreiteiras. Do clube. Do cartel. 
 
01 de março de 2015
in coroneLeaks

MPF: CASO LAVAJATO

http://www.lavajato.mpf.mp.br/

01 de março de 2015