"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

CINCO ANOS DE GUERRA LEVARAM SÍRIA À MISÉRIA. PAÍS VIVE O "MAIOR DESASTRE HUMANITÁRIO DO SÉCULO XXI".


Segundo alerta da Organização das Nações Unidas (ONU), a guerra na Síria, que completará cinco anos, “destruiu” um país, levou seu povo à “miséria” e abriu “a maior crise humanitária do século XXI”.

Nesta terça-feira (26), a ONU apresentou os novos dados do impacto social, econômico e humano do conflito que já matou 260 mil pessoas. As pessoas tiveram suas casas destruídas, as crianças não podem ir para a escola, não há hospitais suficientes e a miséria é generalizada.

O representante da ONU na Síria, Yacoub El Hiilo, apresentou um raio-x de “uma sociedade em colapso”. “Metade da população não vive mais em suas casas, 6,5 milhões foram obrigados a deixar suas regiões e 4,5 milhões de pessoas abandonaram o país”, declarou.

Os dados são apresentados às vésperas da retomada de uma negociação de paz, programada para ocorrer a partir da próxima sexta-feira em Genebra. “O sofrimento é imenso e os sírios começam a perder a esperança de que o mundo ainda se preocupa com eles”, disse El Hiilo. “Trata-se de um grande fracasso político.”

As informações da ONU revelam como a guerra se traduziu para a sociedade: 67% da população síria hoje vive abaixo da linha da pobreza. Para a Unicef, o país é hoje “o lugar mais perigoso do mundo para ser uma criança”; dois milhões de menores estão fora das escolas e 50 mil professores abandonaram o país ou foram mortos. Apenas neste ano, 35 escolas foram bombardeadas.

Vale ressaltar que a realidade se contrasta com um cenário muito diferente antes da guerra. “90% das crianças estavam nas escolas. Hoje, perdemos o equivalente de duas décadas de educação e corremos o sério risco de perder toda uma geração”, afirmou a Unicef.

Elisabeth Hoff, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Damasco, ainda aponta para a “destruição do sistema de saúde”: 50% dos médicos sírios abandonaram o país, 60% dos hospitais estão fechados; 50% das clínicas não funcionam e, em algumas regiões, campanhas de vacinação não ocorrem desde 2013. “Muitas das doenças que haviam desaparecido, hoje voltaram”, disse Hoff.

A ONU denuncia o fato de que as diferentes partes no conflito passaram a usar a fome como “arma de guerra”. O resultado, segundo a entidade, é dramático. Por exemplo, na cidade de Madaya os estoques de uma clínica local contavam com remédios e vacinas. Mas, sem comida por seis meses, as crianças não tinham força sequer para reagir a tratamentos. O local, com 40 mil habitantes, contava com apenas dois médicos.

O conflito também tem esgotado os recursos internacionais. No ano passado, a ONU pediu quase US$ 3 bilhões dos governos para socorrer os sírios., mas recebeu apenas US$ 1,4 bilhão. “O mundo só acordou para a Síria quando os refugiados chegaram até a Europa”, acusou El Hiilo.

Ian Egeland, chefe do Conselho Norueguês de Refugiados, também faz seu alerta. “A Europa fez o erro estratégico de não dar dinheiro para lidar com o impacto humanitário da guerra e, agora, gasta muito mais para lidar com refugiados”, disse.

John Ging, Coordenador Humanitário da ONU, afirma que não existe uma “solução humanitária para a guerra na Síria” e apenas um cessar-fogo pode frear o caos. “Vamos lamentar por décadas se perdermos essa oportunidade de negociar um acordo. Se ele fracassar, a situação vai ficar ainda pior e milhões de refugiados irão até a Europa”, finalizou.


06 de fevereiro de 2016
postado por m.americo

A DISTORÇÃO DO CAPITALISMO BRASILEIRO


Veja publica um retrato 3×4 do modelo de capitalismo do Brasil, totalmente diferente das regras praticadas nos Estados Unidos, Austrália e países europeus.

Prevalece a máxima de que os lucros são privatizados e os prejuízos assumidos pelos governos, sob formas, diretas e indiretas.

Há exceções daqueles que realmente usam a liberdade de mercado e praticam a verdadeira competição.

Vejamos um exemplo típico da distorção do capitalismo brasileiro, segundo relato da Veja.

Em 2006 (pouco mais de dois anos após o PT chegar ao poder), numa operação nebulosa, em nome do “livre mercado”, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) aliou-se à Construtora OAS, uma das “protegidas” dos ocupantes do Palácio do Planalto (Lula).

A primeira exigência (como sempre acontece) para realizar a operação era a liberação de incentivos e financiamentos, com juros negativos.

Se o governo não atendesse, o negócio se inviabilizaria.

O governo atendeu a OAS, apoiou e incentivou os “companheiros” do sindicato e dirigentes da Cooperativa de Santos a repassarem obras em andamento à Construtora.

Os adquirentes dos imóveis, nada sabiam.

Assistiram o “combinemo” à distância.

Das obras inacabadas, a Cooperativa transferiu de “mão beijada” alguns projetos em andamento, que nunca ficaram prontos, segundo a VEJA e se encontram totalmente abandonados.

Os “coitados” dos compradores caíram no “conto de vigário”.

Se fosse no capitalismo americano, os responsáveis já estariam presos e ressarciriam os enganados.

Lá o incentivo, a isenção, os juros negativos são usados como forma de uso do dinheiro público, que vem do bolso do cidadão, e, portanto, sofrem permanente acompanhamento em sua aplicação, com responsabilidade civil e penal definidas previamente.

No episódio da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), o relato a seguir é emblemático da falta de critérios na liberação do dinheiro público no Brasil, o que é feito sempre em nome da criação de empregos.

“Sem carro, sem FGTS, sem casa –

Para comprar um apartamento da Bancoop, o vendedor Rogério Navarro e a mulher, a professora Silvana, rasparam o saldo do FGTS e venderam o carro.

A ideia era parar de pagar aluguel e atender ao pedido da filha, que sempre quis um quarto só para ela.
Só que a Bancoop quebrou, a OAS assumiu a obra e o prédio nunca saiu do chão.

Hoje, Navarro e a família vivem de aluguel em um apartamento na Zona Leste.

Ele diz não ter mais esperança de receber a casa.

“Nunca mais tivemos notícias da OAS.”

Por justiça, fica registrado que médios empresários cumpriram o acordo e terminaram as unidades repassadas.

Dois projetos foram transferidos para construtoras menores – a MSM e a Tarjab-, que concluíram os empreendimentos no prazo. 

O PT chegou ao poder em 2003 e ao invés de aprimorar as regras capitalistas do mercado, gerando oportunidades e regulando os incentivos, aceitou o “cântico de sereia” daqueles que vivem nas alcovas dos governos, em busca unicamente de vantagens e lucros pessoais e de grupos.

Nada mudou.

Ao contrário, o fosso da corrupção e do corporativismo doentio foi aprofundado.
Uma lástima, que ninguém sabe quando irá terminar o suplício do país.
Principalmente, dos mais pobres!



06 de fevereiro de 2016
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano; professor de Direito Constitucional da UFRN

A CONEXÃO: RENAN CALHEIROS E O PETROLÃO

REPORTAGEM DEVASTADORA DE 'ISTOÉ' REVELA

 CONEXÃO DE RENAN CALHEIROS E O PETROLÃO


Termina nesta semana o prazo concedido à Polícia Federal pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para a conclusão do inquérito que relaciona o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao esquema do Petrolão. Nele, Renan é suspeito de ser beneficiário de propina desviada da Petrobras. A julgar pelo que os investigadores conseguiram desvendar até agora, o presidente do Senado terá dificuldades para escapar da denúncia. Obtido por ISTOÉ, relatório produzido pela PF no Paraná, a partir do conteúdo encontrado num celular do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, – condenado a 16 anos de prisão por, entre outras razões, pagar propina a políticos –, é explosivo. O material de 50 páginas indica uma série de mensagens trocadas entre Pinheiro e seus auxiliares, em que o empreiteiro demonstra intimidade com o presidente do Senado. Mais do que isso.
COMPLICOU 
Relatório da PF revela intimidade de Renan com empreiteiro condenado no Petrolão
Trechos das conversas sugerem, de acordo com os investigadores, a influência exercida pelo empreiteiro sobre Renan, que à frente de uma das Casas do Congresso teria passado a atuar em sintonia com as conveniências da OAS – uma das empreiteiras do Petrolão que mais contribuíram para a campanha de seu filho ao governo de Alagoas. Os documentos em poder da PF indicam que Pinheiro possa ter influído para enterrar o projeto que proibia a doação privada a políticos bem como a CPI dos gastos com a Copa, temas considerados de suma importância para a empreiteira. Ambos dependiam da caneta e do prestígio político de Renan para serem sepultados. E foi exatamente o que ocorreu com as duas proposições entre 2013 e 2014. Da cadeira de presidente do Senado, Renan mandou-as para o arquivo.
As mensagens encontradas no celular de Pinheiro revelam que, para alcançar o seu objetivo de interferir em projetos de seu interesse no Congresso, o executivo da OAS participou de uma série de reuniões com Renan. Ao menos uma delas ocorreu no final de semana. Diz o relatório: “Uma breve análise das mensagens trocadas entre Leo Pinheiro e o usuário identificado por Renan Calheiros reflete entre 2012 e 2014 ao menos 06 pedidos para encontro ou contato, 02 comunicações que indicam que um interlocutor (de Pinheiro) estava ou estaria logo em um determinado local, 03 agradecimentos de Leo Pinheiro para Renan Calheiros e 14 citações de notícia de Renan no email de Leo Pinheiro”.
Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
Numa sequência de mensagens rastreadas pela PF, ocorridas entre os dias 13 e 17 de setembro de 2013, a Lava Jato conseguiu identificar claramente a ingerência da OAS sobre a pauta do Congresso. Segundo o relatório, em 13 de setembro de 2013, o assessor de Leo Pinheiro, Marcos Ramalho, o comunica sobre um encontro com Renan na residência oficial do Senado que ocorreria no domingo seguinte às 11h. A reunião, avisou o assessor, havia sido agendada por Alexandre Grangeiro, um conhecido lobista da OAS em Brasília. No dia marcado, Pinheiro, em mensagem encaminhada ao assessor, checa o local do encontro. “Bom dia. O encontro das 11hs será na residência da Presidência?”. Ao que o assessor confirma: “Sim, na residência oficial”. Procurado por ISTOÉ, Renan reconheceu por meio de sua assessoria que se reuniu “em algumas oportunidades com o Sr. Leo Pinheiro”. “Todas as conversas foram estritamente institucionais”, acrescentou a assessoria de Renan. Para a PF, no entanto, a quebra do sigilo telefônico do ex-presidente da OAS indica que a reunião de Pinheiro e Grangeiro com o presidente do Senado, no domingo 15, serviu para que os três combinassem o arquivamento de uma proposta que a empreiteira não gostaria que prosperasse na Casa. O empreiteiro da OAS parecia empenhado em conseguir o que queria. No dia seguinte, ele mandou entregar na casa de Renan um corte de terno. Por acaso, era aniversário do presidente do Senado. “Hoje é aniversário Sen. Renan Calheiros (corte já entregue)”, avisa seu assessor pelo celular. Na terça-feira 17, dois dias depois do encontro, consumou-se o desenlace esperado por todos. Pinheiro enviou uma mensagem ao diretor jurídico da OAS, Agenor Valadares, em que afirmou que o presidente do Senado estava, naquele momento, ligando para ele. “Renan está me ligando. Engavetou?”, questionou Pinheiro. “Sim. Engavetou. Porém a expectativa é de que só até dezembro. Em dezembro, teria uma reavaliação”, respondeu Valadares. Para os investigadores da Lava Jato, essa troca de mensagens revela que o que fora acertado com Renan, na conversa na residência do Senado da qual participaram os dirigentes da OAS, foi cumprido.
LAVA JATO FULMINANTE
Para identificar o que tanto interessava à OAS àquela altura, a Lava Jato cruzou as datas das mensagens trocadas pelo celular com os temas em discussão no Senado durante aqueles dias. Bingo! Os investigadores descobriram que tramitava na Casa um assunto essencial para empreiteira: o projeto que acabava com as doações eleitorais de empresas. De iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede -AP), a proposta fez parte de uma minireforma política em apreciação na Casa como resposta às manifestações populares que ocorreram em junho daquele ano. O tema não interessava a empresários e muito menos aos políticos. Por isso, a importância para a OAS do seu engavetamento. Naquele momento, a Lava Jato não era uma realidade. Hoje, perto de completar dois anos, a investigação revelou como são intrincadas as relações entre financiamento eleitoral, políticos e contratos com a administração pública. Em 2013, para o deleite de Leo Pinheiro, o Senado presidido por Renan recusou a proposta de barrar o dinheiro empresarial. No ano passado, o STF se encarregou de jogar uma pá de cal nas doações privadas. Mas esta é outra história. 

06 de fevereiro de 2016
in aluizio amorim

O TRISTE FIM DE UM IMPOSTOR

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa a se render aos fatos. Por maior que sejam os esforços de partidários, amigos sindicalistas, advogados contratados a peso de ouro e alguns gatos pingados da base aliada, não há como contestar que Lula é proprietário (ou foi) de um apartamento tríplex em Guarujá. Como se explica a presença do ex-presidente, de sua mulher Marisa Letícia e de seu filho Lulinha no apartamento reformado pela empreiteira OAS, se nada daquilo pertencia a família? Curiosidade? Duvido. Lula seria decorador de interiores? Não mesmo.


As alegações dos advogados do ex-presidente não se sustentam por um único segundo. São frágeis no conteúdo e na forma. A cada nota do Instituto Lula sobre a compra do apartamento tríplex pela família Lula da Silva, mais fica patente que houve ocultação de patrimônio. E que motivos teria a empreiteira OAS gastar 700 mil reais na reforma de uma unidade do edifício Solaris, se o interessado não fosse alguém  do topo da pirâmide política brasileira? Lula pode até ter desistido do imóvel, mas não dá mais para esconder que o apartamento pertencia a sua família e que a empreiteira estava lhe prestando um agrado. As investigações estão adiantadas e logo a justiça paulista terá condições de dar o veredito final sobre o apartamento do Lula que não é do Lula.
Não bastasse isso, novas denúncias alcançam o ex-presidente sobre a propriedade de um sítio em Atibaia de 170 mil metros quadrados de área total, com casas, lago, piscina, churrasqueira e tudo aquilo que um casa de campo merece em sofisticação. Lula nega ser proprietário do imóvel em cuja escritura aparecem dois sócios do filho mais velho como reais donos do sítio. Lula frequentou 111 vezes o sítio, o que é muito para quem não é proprietário. 
Novamente surgem no meio desse imbróglio armários e eletrodomésticos  custeados por empreiteiras amigas  do ex-presidente e que estão  enroladas na operação lava jato. A cada negativa do ex-presidente novos indícios aparecem contra a tese dos advogados do ex-presidente. Afinal, o que faziam caminhões de mudança despejando móveis, acessórios e outros bens móveis na sede do sítio de Atibaia? A rigor, não há um único dia em que não surgem indícios reveladores sobre a conduta duvidosa de Lula com relação a atos praticados no exercício do mandato. A operação Zelotes está em campo para saber de implicações de servidores públicos e políticos na aprovação de Medidas Provisórias de interesse de empresas privadas.
O clima no PT e no Palácio do Planalto é de barata voa. O Partido dos Trabalhadores encontra dificuldade em sair na defesa do ex-presidente, pois o cerco está se fechando. Muitos dos apoiadores de Lula querem distância do padrinho político. Afinal, 2016 é ano de eleição para  prefeituras e câmaras de vereadores. Já no planalto o clima é de velório: voltaram a ordem do dia vaias à presidente em pleno Congresso Nacional, panelaços nas principais cidades do país, inflação nas alturas, desemprego a galope e falta de caixa para saldar compromissos de campanha. O setor produtivo e o varejo já deram sinais de que a crise está centro do governo.
Os escândalos de corrupção batem à porta do Palácio do Planalto. No Congresso a base aliada tem demonstrado que não é tão aliada como pensam os ursinhos de pelúcia da presidente. Jacques Wagner e Berzoini perderam a primeira batalha de 2016 na Câmara dos Deputados. O principal aliado de Dilma Rousseff no Senado e que por enquanto segura o impeachment da presidente está com os dias contados.
Renan Calheiros voltou a ser protagonista de processos que correm no Supremo Tribunal Federal. O mais estridente decorre de indícios de que Renan Calheiros recebeu propina de um lobista da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão de uma amante. A volta de Renan às manchetes de jornais e revistas semanais por envolvimento com malfeitos com dinheiro público é fatal para Dilma. Uma presidente sem credibilidade, seu principal apoiador no Congresso Nacional perto de ser enxotado da vida pública e tudo o mais que se sabe desse governo, o  Brasil está no fundo do poço. A saída para o país é o impeachment já.

06 de fevereiro de 2016
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito. Foi professor da UFSC e da UFMG. Atuou como juiz no TRE de Santa Catarina.

LAVA JATO INVESTIGA PAPEL DE COMPADRE NOS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS DE LULA


FORÇA-TAREFA DEVASSA OS INTERESSES QUE LIGAM TEIXEIRA A LULA


A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga quais as relações do advogado Roberto Teixeira, compadre do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a compra e a reforma do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP). O negócio foi formalizado no fim de 2010, no escritório de Teixeira, na capital paulista, conforme revelou ontem o Estado com base nas escrituras de compra e venda da propriedade.

O sítio de Atibaia está em nome de Fernando Bittar, filho do ex-prefeito de Campinas (SP) Jacó Bittar, fundador do PT e amigo pessoal de Lula, que deixou o partido sob suspeita de irregularidades, e do empresário Jonas Suassuna - sócio de um dos filhos do ex-presidente. Teixeira é amigo de Lula desde os anos 1980 e padrinho do filho caçula do ex-presidente, Luis Cláudio - que mora em um apartamento registrado em nome de uma empresa da família do advogado, também nos Jardins.

A família de Lula usa frequentemente o sítio, que foi totalmente reformado em 2011, após sua compra. As suspeitas da Polícia Federal e do Ministério Público Federal são de que pelo menos duas empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobras - OAS e Odebrecht - tenham executados os serviços, de maneira irregular. Bittar e Suassuna podem ter servido para ocultar os verdadeiros donos do sítio, que tem 173 mil metros quadrados, lago, piscina e uma ampla residência, suspeitam os investigadores.

A PF solicitou ao Cartório de Registros de Imóveis de Atibaia cópia da matrícula e do contrato de compra e venda do sítio. Segundo o registro, foram pagos por Bittar e Suassuna R$ 1,5 milhão pelo sítio.

O negócio formalizado em 29 de outubro de 2010, dois dias antes da eleição da presidente Dilma Rousseff, no 19º andar de um prédio de escritórios na Rua Padre João Manuel, nos Jardins, zona sul de São Paulo, onde funciona o Teixeira, Martins e Advogados.

Topógrafo
O elo de Teixeira com o sítio foi descoberto após o topógrafo Cláudio Benatti, identificado pela Polícia Federal como responsável pelas medições e plantas do Sítio Santa Bárbara, ter afirmado ao Estado, no dia 12 de janeiro, que o compadre do ex-presidente Lula era quem indicava os serviços a serem feitos na propriedade em Atibaia.

"Todos os serviços que foram executados, meus, de topografia, sempre foram o Roberto Teixeira. 'Ó fulano está precisando que você faça isso"', afirmou Benatti, na época. A Lava Jato já apurava a reforma no Sítio Santa Bárbara desde abril de 2015.


06 de fevereiro de 2016
diario do poder

OAS APOIOU LULA, MAS LESOU OUTROS 500 COMPRADORES DE IMÓVEIS



Sem carro, sem fgts, sem casa - Para comprar um apartamento da Bancoop, o vendedor Rogério Navarro e a mulher, a professora Silvana, rasparam o saldo do FGTS e venderam o carro. A ideia era parar de pagar aluguel e atender ao pedido da filha, que sempre quis um quarto só para ela. Só que a Bancoop quebrou, a OAS assumiu a obra e o prédio nunca saiu do chão. Hoje, Navarro e a família vivem de aluguel em um apartamento na Zona Leste. Ele diz não ter mais esperança de receber a casa. “Nunca mais tivemos notícias da OAS.”
Silvana e Rogério perderam a esperança de receber o apartamento















Passados quase dez anos desde que a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) quebrou, e seis desde que a OAS começou a assumir alguns de seus empreendimentos, compradores de cerca de 500 imóveis até hoje não ouviram o tilintar das chaves do apartamento. Quando a cooperativa quebrou, em 2006, deixou quinze obras inacabadas. Oito foram repassadas para a OAS. Outras duas foram transferidas para construtoras menores – a MSM e a Tarjab, que concluíram os empreendimentos no prazo. Já no lote da OAS, três empreendimentos nunca ficaram prontos. Localizados em diferentes bairros de São Paulo, eles hoje se encontram abandonados.
Para comprar um apartamento da Bancoop, o vendedor Rogério Navarro e a mulher, a professora Silvana, rasparam o saldo do FGTS e venderam o carro. A ideia era parar de pagar aluguel e atender ao pedido da filha, que sempre quis um quarto só para ela. Só que a Bancoop quebrou, a OAS assumiu a obra e o prédio nunca saiu do chão. Hoje, Navarro e a família vivem de aluguel em um apartamento na Zona Leste. Ele diz não ter mais esperança de receber a casa. “Nunca mais tivemos notícias da OAS.”
OBRAS ABANDONADAS
No Residencial Casa Verde, na Zona Norte da capital, há apenas um grande bloco de concreto onde deveria estar a garagem, e mais nada. A vegetação tomou conta do lugar. Os únicos funcionários que aparecem de tempos em tempos são faxineiros encarregados de dar fim a tudo o que possa se transformar em foco de criação do Aedes aegypti. No Liberty, no centro de São Paulo, a obra avançou um pouco mais antes de também parar. O esqueleto da construção foi erguido, mas ainda não tem nem elevador. A situação não é melhor no Villas da Penha II, na Zona Leste: embora algumas poucas casas projetadas tenham saído do papel, continuam sem portas nem janelas.
A OAS, em recuperação judicial desde que foi tragada pelo escândalo de corrupção na Petrobras, simplesmente diz que não tem dinheiro para terminar o que começou. Ainda há um quarto prédio inacabado, porque quem não quer que a empresa siga com a obra são os próprios ex-cooperados da Bancoop. Eles brigam na Justiça para que a OAS perca o direito sobre o prédio, por discordarem das condições estabelecidas para a retomada da construção. Ao todo, chega perto de 500 o número de ex-cooperados da Bancoop que, nas mãos da OAS, nunca receberam seu apartamento ou brigam na Justiça para não perdê-lo. É uma situação bem diferente da do ex-presidente Lula e seu hoje famoso tríplex do Guarujá, caprichosamente reformado e mobiliado pela empreiteira investigada na Lava-Jato.
CONTABILIDADE FRAUDADA
A Bancoop foi criada em 1996 com a promessa de oferecer a seus associados imóveis a um custo 40% menor que o do mercado. Em sua maior parte, os cooperados eram filiados ou parentes de filiados ao Sindicato dos Bancários, por sua vez, ligado ao PT. Em 2006, a Bancoop fechou, deixando um rastro de prédios inacabados e centenas de famílias na ruína. Em 2010, ao varrer os subterrâneos da entidade, o Ministério Público descobriu o que a levara a quebrar. As investigações da contabilidade da cooperativa revelaram práticas estarrecedoras. Extratos bancários indicavam volumes milionários de saques em dinheiro feitos por meio de cheques emitidos pela Bancoop a si mesma ou ao seu banco.
Outros cheques mostravam de forma mais clara os seus destinatários: dirigentes da cooperativa, os cofres do diretório nacional do PT e até um ex-segurança do então presidente Lula, Freud Godoy, já conhecido por seu envolvimento no “escândalo dos aloprados”. A conclusão do MP à época foi que dirigentes da entidade, além de encher os próprios bolsos, haviam usado o dinheiro dos cooperados para financiar campanhas eleitorais de candidatos do PT, repassando valores para empresas de fachada que faziam “doações oficiais” aos seus comitês eleitorais.
VACCARI ERA O CHEFE
Entre os diretores da Bancoop denunciados pelo MP à Justiça estava João Vaccari Neto. O ex-tesoureiro do PT, agora réu no processo do petrolão e preso desde abril, responde no caso da cooperativa por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Afirma o promotor José Carlos Blat, responsável pela investigação: “A Bancoop foi o embrião dos grandes esquemas criminosos que vieram em seguida, como o mensalão e o petrolão”.
Agora, uma nova apuração do MP, também conduzida por Blat, verifica se houve ilegalidade no repasse das obras da Bancoop para a OAS e se isso acarretou prejuízo para os mutuários. Na semana passada, Veja ouviu os relatos de cooperados que afirmam ter sido coagidos pela empreiteira a aceitar termos duríssimos em troca da manutenção de seus contratos. Alguns perderam com eles as economias de toda uma vida. Outros ainda lutam para um dia ao menos poder colocar os pés naquilo que foi um sonho. Nenhum deles relata ter sido convidado a vistoriar seu imóvel na companhia do presidente da OAS.

06 de fevereiro de 2016
Pieter Zalis

LAUDO MOSTRA QUE RENAN NÃO TINHA COMO PAGAR PENSÃO ALIMENTÍCIA


Mônica, amante de Renan, virou capa da Playboy
Um laudo da Polícia Federal de 2010 mantido até o momento sob segredo de Justiça concluiu que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tinha recursos para bancar a pensão alimentícia para a jornalista Mônica Veloso, com quem ele teve uma filha fora do casamento.
As conclusões da PF embasaram denúncia por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso oferecida três anos contra o presidente do Senado depois pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e que, após a liberação do caso pelo ministro Luiz Edson Fachin, será julgada em breve pelo plenário do Supremo Tribunal Federal. Renan é alvo de outros seis inquéritos no STF por supostos envolvimento na Operação Lava Jato.
Essa investigação decorreu do escândalo de quase nove anos atrás em que Renan foi acusado de ter tido despesas pessoais de um relacionamento extraconjugal pagas pela empreiteira Mendes Junior. Em troca de ter recebido recursos da empreiteira para arcar com seus gastos, o senador, segundo a acusação, apresentou emendas que favoreciam a empresa. O escândalo levou-o a renunciar à presidência do Senado na ocasião para não ter o mandato cassado.
PARECER DE CONTADOR
Em maio de 2009, Renan apresentou um parecer de um contador gaúcho a fim de contestar um laudo feito dois meses antes pelo Instituto Nacional de Criminalista (INC) da polícia. Nesse estudo particular, a defesa do senador rebatia a conclusão de que o peemedebista não tinha recursos para arcar com a pensão e até mesmo a metodologia adotada pela corporação para firmar tal entendimento.
No novo laudo, de janeiro de 2010, o INC da Polícia Federal contra-argumenta a manifestação de Renan. Os peritos dizem que, mesmo se adotar a metodologia proposta pela defesa, de contabilizar todos os cheques depositados na conta do senador, não seria possível sequer arcar com o primeiro pagamento da pensão à Mônica Veloso, no valor de R$ 43,2 mil em março de 2004. E, de modo geral, não há correspondência entre recursos em contas administradas por Renan e efetivos repasses para a jornalista.
O instituto reafirma a conclusão do laudo anterior e confirma que Renan não demonstrou, com base nos documentos apresentados e analisados, capacidade financeira que permitisse efetuar, em determinados períodos, os pagamentos determinados por ordem judicial no valor de R$ 16,5 mil.
METODOLOGIA
Na conclusão do texto, os peritos também rechaçam os questionamentos sobre a metodologia adotada. “As ilações da defesa, sob o ponto de vista técnico-científico, são impróprias, pois se baseiam em pressupostos inválidos, além de apresentarem alegações conflitantes com os documentos constantes nos autos e com as informações fornecidas pelo próprio investigado”, critica.
06 de fevereiro de 2016
Deu no Correio Braziliense

O HUMOR DO NANI...

               AS GALINHAS FILOSÓFICAS









06 de fevereiro de 2016
postado por m.americo

LULA LEVOU PARA O SÍTIO TUDO O QUE SURRUPIOU DA PRESIDÊNCIA



É por este portão que os federais vão entrar no sítio de Lula



















O Ministério Público Federal requereu à empresa Granero Transportes documentos sobre a mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua família do Palácio da Alvorada para São Paulo ao deixar o governo, no fim de seu segundo mandato. O objetivo é confirmar se a empresa levou parte dos objetos pessoais do petista para um sítio em Atibaia (SP). Esse seria mais um indício de que a propriedade pertence ao ex-presidente, embora esteja em nome de empresários amigos de sua família e sócios de um de seus filhos.
A primeira informação sobre o envio da carga para Atibaia foi publicada pelo Estado em 2011. Um prestador de serviços da transportadora, ouvido pelo jornal nos últimos dias, confirmou que o refúgio no interior paulista foi um dos destinos.
O sítio é investigado na Operação Lava Jato por suspeita de que as empreiteiras OAS e Odebrecht pagaram por reformas no local, o que seria uma compensação por contratos obtidos em órgãos públicos. Há indícios, segundo os investigadores, de que o ex-presidente ocultou patrimônio.
OBRAS DE ARTE EM ATIBAIA
Fotógrafo que trabalhou para a Granero em 2011, registrando imagens da mudança, Orípedes Antônio Ribeiro afirmou, em duas entrevistas, que alguns caminhões levaram objetos do Alvorada para Atibaia. Ele explicou que fez imagens da chegada dos caminhões apenas em São Bernardo do Campo (SP), onde o ex-presidente mantém um apartamento, mas que um dos dirigentes da empresa lhe relatou, na ocasião, que outros veículos foram para o sítio no interior paulista. “Não fiz o sítio, mas sabia que para lá foram presentes que ele (Lula) ganhava de outros governos. Obra de arte era em Atibaia, vinho caro.”
Orípedes afirma que, na época, perguntou para um dos responsáveis pela empresa para onde iriam os 11 caminhões. “Estava na época com o Emerson (Granero, diretor executivo da transportadora) fazendo as fotos (em São Bernardo). Perguntei e me disseram que tinha ido para Atibaia”, acrescentou.
GRANERO ARQUIVOU
A Granero foi contratada para fazer a mudança pelo governo. O Estado questiona a transportadora há oito dias sobre os locais da entrega. A empresa alega que os dados estão em seu arquivo morto e que os entregará ao Ministério Público.
O Instituto Lula não respondeu a questionamentos sobre a mudança. O ex-presidente já confirmou que frequenta o sítio em dias de descanso. Uma parte da área está registrada em nome de Fernando Bittar e a outra, de Jonas Suassuna. Ambos são sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho do petista. As duas frações, contíguas, não são divididas por cerca ou muro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quando a Justiça autorizar uma busca e apreensão no sítio de Atibaia, vai ser uma festa. Serão catalogadas as milhares de garrafas de bebida, as obras de arte e os presentes que pertencem à Presidência da República e a família surrupiou, descaradamente. Encher onze caminhões da Granero não é brincadeira, não. Um deles, climatizado, trouxe a modesta adega da família. Nada disso é novidade, pois há anos este blog da Tribuna da Internet vem denunciando essa apropriação indébita dos pertences do governo. Detalhe: quem pagou a Granero foi o Planalto(C.N.)

06 de fevereiro de 2016
Andreza Matais, Fábio Fabrini e Daiene Cardoso
Estadão

BUMLAI COMANDOU O "CONSÓRCIO" QUE REFORMOU O SÍTIO DE LULA



Bumlai começou a reforma do sítio e a Odebrecht arrematou


















Uma espécie de consórcio informal de empresas dirigidas por amigos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva bancou obras no sítio frequentado pela família do petista em Atibaia (SP), segundo testemunhas ouvidas pela Folha e depoimentos colhidos pelo Ministério Público de São Paulo. Os trabalhos na propriedade foram iniciados em outubro de 2010, quando Lula ainda estava na Presidência, posto que ocupou até o final daquele ano.
Pelo menos três empresas teriam participado das reformas no imóvel, de acordo com esses relatos: a Usina São Fernando, do pecuarista e amigo do ex-presidente José Carlos Bumlai, além de Odebrecht e OAS.
As três são investigados pela Operação Lava Jato. Bumlai está preso desde novembro e já confessou ter feito um empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin que foi repassado ao PT. O valor nunca foi pago, mas o grupo Schahin foi recompensado com um contrato de R$ 1,6 bilhão na Petrobras. O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, também está preso, sob acusação de envolvimento no esquema de corrupção na estatal. Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e amigo de Lula, foi condenado pelo juiz federal Sergio Moro a 16 anos de prisão, mas está recorrendo em liberdade.
ENGENHEIRO CONTRATADO
A Usina São Fernando, que formalmente é de propriedade dos filhos de Bumlai, contratou os serviços do arquiteto Igenes dos Santos Irigaray Neto para as obras iniciais no sítio, segundo a Folha apurou com pessoas próximas ao pecuarista.
Essa versão é corroborada pelo testemunho de profissionais que participaram da reforma, em depoimentos ao Ministério Público paulista.
Ainda de acordo com os relatos feitos à Promotoria, a empresa de Bumlai também bancou a mão de obra para a montagem da estrutura de uma casa anexa à sede do sítio, com quatro suítes, a um custo de cerca de R$ 40 mil.
Na semana passada, Patrícia Fabiana Melo Nunes, 34, ex-dona de uma loja de material de construção que forneceu produtos para a obra, afirmou à Folha e à TV Globo que a Odebrecht realizou a maior parte da reforma, na qual foram gastos cerca de R$ 500 mil só em materiais.
O engenheiro Frederico Barbosa, que trabalha na empreiteira, confirmou ter atuado na obra. Disse ter ajudado na reforma em seu período de férias, sem cobrar nada, para ajudar um amigo.
DONA MARISA E A ODEBRECHT
O arquiteto que iniciou a obra, Irigaray Neto, vive em Dourados (MS), a mesma cidade onde Bumlai tem residência, e já fez trabalhos para a Usina São Fernando e até uma escola batizada com o nome da mãe do pecuarista.
Profissionais que atuaram nas obras contam que os trabalhos começaram em outubro de 2010 com uma empresa de pequeno porte contratada pelo arquiteto.
Como o ritmo dos trabalhos andava muito lento, Marisa Letícia, a mulher de Lula, teria dito que iria chamar “uma empresa de verdade” para acelerar a reforma, segundo a Folha apurou. Tal empresa teria sido a Odebrecht, ainda de acordo com profissionais que trabalharam na obra. A empreiteira nega ter feito qualquer trabalho no sítio.
Além disso, uma parte dos serviços foi realizada pela empreiteira OAS, segundo relato de profissionais próximos da empresa, ouvidos pela Folha. A empreiteira cuidou da contenção do lago da propriedade e do escoramento do telhado da sede, que ameaçava ruir.

06 de fevereiro de 2016