"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

LULA LEVOU PARA O SÍTIO TUDO O QUE SURRUPIOU DA PRESIDÊNCIA



É por este portão que os federais vão entrar no sítio de Lula



















O Ministério Público Federal requereu à empresa Granero Transportes documentos sobre a mudança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua família do Palácio da Alvorada para São Paulo ao deixar o governo, no fim de seu segundo mandato. O objetivo é confirmar se a empresa levou parte dos objetos pessoais do petista para um sítio em Atibaia (SP). Esse seria mais um indício de que a propriedade pertence ao ex-presidente, embora esteja em nome de empresários amigos de sua família e sócios de um de seus filhos.
A primeira informação sobre o envio da carga para Atibaia foi publicada pelo Estado em 2011. Um prestador de serviços da transportadora, ouvido pelo jornal nos últimos dias, confirmou que o refúgio no interior paulista foi um dos destinos.
O sítio é investigado na Operação Lava Jato por suspeita de que as empreiteiras OAS e Odebrecht pagaram por reformas no local, o que seria uma compensação por contratos obtidos em órgãos públicos. Há indícios, segundo os investigadores, de que o ex-presidente ocultou patrimônio.
OBRAS DE ARTE EM ATIBAIA
Fotógrafo que trabalhou para a Granero em 2011, registrando imagens da mudança, Orípedes Antônio Ribeiro afirmou, em duas entrevistas, que alguns caminhões levaram objetos do Alvorada para Atibaia. Ele explicou que fez imagens da chegada dos caminhões apenas em São Bernardo do Campo (SP), onde o ex-presidente mantém um apartamento, mas que um dos dirigentes da empresa lhe relatou, na ocasião, que outros veículos foram para o sítio no interior paulista. “Não fiz o sítio, mas sabia que para lá foram presentes que ele (Lula) ganhava de outros governos. Obra de arte era em Atibaia, vinho caro.”
Orípedes afirma que, na época, perguntou para um dos responsáveis pela empresa para onde iriam os 11 caminhões. “Estava na época com o Emerson (Granero, diretor executivo da transportadora) fazendo as fotos (em São Bernardo). Perguntei e me disseram que tinha ido para Atibaia”, acrescentou.
GRANERO ARQUIVOU
A Granero foi contratada para fazer a mudança pelo governo. O Estado questiona a transportadora há oito dias sobre os locais da entrega. A empresa alega que os dados estão em seu arquivo morto e que os entregará ao Ministério Público.
O Instituto Lula não respondeu a questionamentos sobre a mudança. O ex-presidente já confirmou que frequenta o sítio em dias de descanso. Uma parte da área está registrada em nome de Fernando Bittar e a outra, de Jonas Suassuna. Ambos são sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho do petista. As duas frações, contíguas, não são divididas por cerca ou muro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quando a Justiça autorizar uma busca e apreensão no sítio de Atibaia, vai ser uma festa. Serão catalogadas as milhares de garrafas de bebida, as obras de arte e os presentes que pertencem à Presidência da República e a família surrupiou, descaradamente. Encher onze caminhões da Granero não é brincadeira, não. Um deles, climatizado, trouxe a modesta adega da família. Nada disso é novidade, pois há anos este blog da Tribuna da Internet vem denunciando essa apropriação indébita dos pertences do governo. Detalhe: quem pagou a Granero foi o Planalto(C.N.)

06 de fevereiro de 2016
Andreza Matais, Fábio Fabrini e Daiene Cardoso
Estadão

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