"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 15 de abril de 2014

É UMA GRAÇA REALMENTE...

'Graça Foster: prisão de ex-diretor causou “constrangimento”


A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que a prisão de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da companhia, criou um “grande constrangimento” para a companhia. Ao mesmo tempo, ela afirmou que a empresa não pode ser medida pelos atos de “apenas uma pessoa”. Graça Foster fez as declarações aos integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. “Aconteceu um grande constrangimento para a Petrobras com a prisão do ex-diretor Paulo Roberto. Todos os contratos relacionados à eventual participação do Paulo estão sendo avaliados, todas as interfaces estão sendo apuradas”, disse ela.
 
Graça Foster também rechaçou uma afirmação do senador Alvaro Dias, que falou em “abismo ético” na estatal. “Não é um abismo da ética. Nós estamos trabalhando, apurando. Não podemos ser medidos por uma pessoa e pelas pessoas com as quais ela interage dentro da nossa companhia”. A presidente da estatal disse ainda que a Petrobras tem aprimorado os mecanismos que permitem a detecção de irregularidades administrativas: “Nós fazemos um trabalho muito forte, corporativo, para que os processos de governança tornem eventuais práticas que são nocivas à companhia impossíveis de acontecer”, disse ela.
 
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), entretanto, chamou a atenção para o fato de Costa ter permanecido no cargo mesmo depois que as primeiras irregularidades vieram à tona. O caso é semelhante ao de Nestor Cerveró, que preparou um relatório incompleto e, indiretamente, foi responsável pela desastrada compra da refinaria de Pasadena. “Se permaneceram, seguramente, é porque têm costas quentes”, afirmou o tucano.
 
Paulo Roberto Costa foi preso há três semanas, durante a operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Ele é acusado de receber propina de contratos da companhia, além de ter atuado em parceria com uma quadrilha acusada de lavagem de dinheiro público. Costa chegou a receber um carro de presente do doleiro Alberto Youssef.
 
15 de abril de 2014
Gabriel Castro, na VEJA.com
in Reinaldo Azevedo

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