"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de julho de 2014

DATAFOLHA MOSTRA HADDAD NO FUNDO DO POÇO: SÓ 17% ACHAM GESTÃO BOA OU ÓTIMA


 

 
Prestes a completar um ano e meio de mandato, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), continua mal avaliado pela população. Pesquisa Datafolha concluída na semana passada aponta que só 17% dos entrevistados classificam a gestão do petista como ótima ou boa. O índice é semelhante aos 18% das duas pesquisas anteriores --em junho de 2013, durante a onda de protestos que resultaram na queda da tarifa de ônibus, e em novembro do mesmo ano.
 
O governo Haddad é ruim ou péssimo para 36% dos ouvidos; em novembro, eram 39%, uma oscilação dentro da margem de erro --de três pontos percentuais. O índice dos que o consideram regular subiu de 40% para 44%.

A pesquisa constatou que, para 77% dos entrevistados, o petista fez menos do que o esperado. Em outra pesquisa, de abril de 2013, ainda no início de mandato de Haddad, 49% pensavam assim. Apenas 4% acham que Haddad superou as expectativas; em abril de 2013, eram 9%.

Agora, o prefeito recebeu nota média de 4,8. Em novembro, a nota era 4,4. O Datafolha ouviu 1.101 pessoas na quarta (25) e na quinta-feira (26). A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
 
DESGASTE

A sucessiva má avaliação coincide com desgastes que Haddad tem enfrentado do fim de 2013 para cá. Em dezembro, a Justiça barrou tentativa de aumentar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em até 20% para os imóveis residenciais e 35% para os comerciais. O prefeito foi ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão, mas perdeu. Depois, desistiu do reajuste.
 
Em maio, integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) invadiram um terreno próximo ao Itaquerão, na zona leste. Pressionado, o prefeito se comprometeu a incluir, no Plano Diretor, mudança que torna a área passível de receber moradias populares.

Também em maio, motoristas de ônibus entraram em greve. Apesar de não estar envolvida na questão trabalhista --a negociação dos funcionários é com as empresas de ônibus--, o movimento afetou serviço público essencial.

30 de junho de 2014
in coroneLeaks

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