Chegam de mansinho. Portanto, se imiscuem. Sorrateiros e lépidos, pé ante pé, igual chulé, vão se criando no interior das coisas como se natural fossem.
Encontramos esses seres ou alguns que nem seres serão procriando em qualquer caldo de cultura. Não sei se é o calor brasileiro, a falta de água em alguns lugares ou o excesso em outros. Sei que isso aqui está virando mesmo o samba do crioulo doido, muito doido, doidíssimo.
Foi decretado o fim de qualquer pureza, certo? Nem o mal anda só com o mal, nem o bem é mais imaculado. Claro que estou pensando em política, mas você pode levar ao pé da letra em todas as direções que quiser e vai ver que tenho razão. Andam urdindo com a nossa cara. Quando a gente nota, ih! Já era.
Drogas são malhadas, e tem gente cheirando até lâmpada moída e fumando esterco. Acabo de ler que acharam um lugar que vendia açaí misturado com papel higiênico, para engrossar. Fora outras coisas.
Pelo preço que anda o papel, penso qual foi usado. Bem. Arroz tem pedra. Feijão tem pedra. Não, não são descontadas no peso. Leite com formol. Café com palha. Pão deve levar ainda muito bromato no trigo – faz tempo que não vejo fiscalização.
Os uísques continuam sendo batizados, embora muitos já tenham nome. Algodão purinho – com poliéster. Grupos de manifestantes infestados por alcaguetes, X-9, e agora uns tipos mascarados. Organizações policiais que prendem policiais que são os bandidos. Jornais imparciais pululando de gente completamente parcial. Rezo para que o sabão não contenha cachorros, como reza a lenda. E que nem o churrasquinho nem o tamborim usem gatos.
Saiba mais01 de julho de 2014
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