A mensagem que o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay) enviou para o nosso editor, jornalista Carlos Newton, com pedido para que todo o texto da mensagem fosse publicada na íntegra e com destaque (e assim foi), marca um momento notável na história deste blog da Tribuna da Internet. Assim vejo. E aqui vão os motivos. Não conheço pessoalmente o advogado Kakay, um dos mais importantes criminalistas do país. E quem é assim reputado, colhe toda a sorte de frutos.
Se uma boataria (elegante ou deselegante) circular na mídia com referência a um dos mais famosos, um dos mais procurados, um dos mais competentes cirurgiões plásticos do país, nosso pensamento vai logo em direção a quem? Nem é preciso dizer e identificar quem seja. Todos sabemos de quem se trata. Eis o preço da fama.
É justamente isso que aconteceu com o advogado Antonio Carlos Almeida Castro. E receber mensagem de uma personalidade do peso e quilate de Almeida Castro não é para qualquer um. Não é para qualquer blog. É mérito. É prestígio para a Tribuna da Internet, apenas um blog, entre milhares e milhares e outros.
O PAPA E KAKAY – Nosso editor, jornalista Carlos Newton (que sozinho se desdobra para manter o blog ativo e rotativo, 24 horas por dia) e todos nós, que acessamos, lemos, escrevemos e aqui comentamos, devemos nos sentir orgulhosos. Até ontem, o mais notabilíssimo e queridíssimo leitor deste blog era o argentino Jorge Mário Bergóglio, o nosso Papa Francisco
Mas desde então, sem que soubéssemos, temos também no elenco das celebridades, um dos mais importantes criminalistas do país: o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro. Tanto é verdade que dele o blog recebeu mensagem no espaço destinado aos comentários dos leitores.
Torno a dizer que não conheço o colega Antonio Carlos Almeida Castro. Mas não escondo o prazer que teria se pudesse conhecê-lo. E para ele tocar, no imponente Steinway de cauda de seu refinado restaurante Piantela, em Brasília (ou mesmo em sua residência), um pouco de Chopin, Liszt, Mozart, Ernesto Nazareth… Quem sabe se daqui pra frente não receba dele um convite? Se receber, vou mesmo.
EM BUENOS AIRES – Terei a mesma alegria que tive quando toquei o “Clair de Lune” de Debussy para o então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mário Bergóglio, no Teatro Colon.
Almeida Castro e eu somos colegas. Ele, com apenas 55 de idade. Eu, com 70. Meu tempo de advogado também bastante conhecido e sempre na mídia, esse tempo passou. O dele está no auge. Por isso é que quando se fala no maior dos maiores advogados da atualidade, pensamos logo no Kakay. Nunca li um artigo ou uma petição de sua autoria. Mas nem preciso ler. Nenhum advogado chega ao topo da fama, como o dr. Almeida Castro chegou, sem ter talento, empenho, sabedoria e competência.
A advocacia é tão nobre quanto difícil de desempenhá-la bem. Advoguei por 44 anos sem parar um dia e bem sei das dificuldades. Só vence quem sabe, quem luta, quem inova, quem desafia o que parecia ser perigoso. Só vence quem está com a razão e amparado no Diireito. É preciso talento e arte. A fama e o enriquecimento financeiro são consequências naturais. Nem Deus as desaprova.
GOSTA DE PARIS – Mesmo sem conhecer Antonio Carlos de Almeida Castro, meu conceito sobre sua pessoa — a partir da sua simpática aparência, seu gestual, seu jeito solto e desinibido de falar e olhar, próprios de quem sabe o que está fazendo e ainda a partir de pesquisas e contatos telefônicos que fiz ontem à noite e hoje pela manhã — tudo que pensava sobre ele foi confirmado.
Ele é mesmo simpático, amável e bacana, como sempre achei que fosse. Gosta de Paris e tem casa lá. Eu também. Talvez sejamos até vizinhos em Montmartre (Pigalle). Kakay, tal como um passarinho da Polinésia, é apelido carinhoso. E só quem é meigo e amigo de todos e inimigo de ninguém, é que tem um apelido tão íntimo e familiar como este: “Kakay”. E Kakay é assim mesmo. Não diz não para ninguém. E também ninguém lhe diz um não. Kakai é queridíssimo lá em Brasília. E por todo lugar que passa só faz amigos. É espirituoso. Tem gestos largos. É farto.
As causas que vence na Justiça decorrem do seu excelente desempenho como advogado. Soube que nasceu em Patos de Minas e com 19 anos de idade foi morar em Brasília, onde se formou advogado e ganhou projeção defendendo gente famosa. Méritos dele. Aplausos para ele.
Me sinto forte nesta afirmação que vou fazer: Kakay nem está ligando para esta boataria que circula em Brasília, conforme noticiado por Jorge Bastos Moreno, no Globo. Por ser um advogado famoso, defensor de onze entre dez estrelas do mundo político e artístico, Kakay está distante e acima de tudo isso. Não é com ele e ponto final. Mas é compreensivo, nobre Kakay, que seja o seu nome o cogitado, o imaginado, o logo lembrado nesta hora, mesmo sem ser você o tal “renomado advogado, considerado um dos melhores do país” o alvo da tal “investigação”.
UM OUTRO ADVOGADO – E a ser verdade tudo isso que a mídia vem publicando, este tal advogado — que não é Kakay — estaria prestando relevante serviço à Justiça e ao país. Diz a nota do Moreno, se referindo ao tal advogado: “Não pensou duas vezes: procurou investigadores para oferecer tudo que sabe sobre o Judiciário…Entregou nome de ministros…” .
A magistratura há de ser limpa. Os magistrados precisam ser puros e viverem em Estado de Graça, porque eles têm poderes que somente Deus tem. Decidir a respeito do direito do próximo é tarefa dolorosa de ser cumprida e que somente a pureza de quem julga faz abrandar.
Digo a você, Kakay, que esta passagem na nota do Moreno me deixou cheio de medo, perplexo e me tirou o sono: “Detalhe: entregou nome de ministros. Quem teve acesso às negociações diz que não vai sobrar pedra sobre pedra quando a delação for fechada”. Mas em breve saberemos toda a verdade dos fatos.
Vamos aguardar, como disse nosso editor, jornalista Carlos Newton. Avante, amável Kakay. Continue lendo este blog. Convide-me para um dia eu tocar para você, sua querida família e amigos.
05 de julho de 2016
Jorge Béja
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