“Se você acha que a aposta na fé obâmica é alta demais e que seria mais prudente investigar um pouco a vida do sujeito, saiba que isso se tornou praticamente inviável: ele mandou bloquear, nos EUA e no Quênia, o acesso a todos os seus documentos, mesmo sobre a sua vida pública, desde a sua certidão de nascimento até a lista dos pequenos doadores da sua campanha, passando pelo seu histórico escolar em Harvard e Columbia, que é alegado ao mesmo tempo como prova definitiva dos altos dons intelectuais da criatura, só negados, evidentemente, por racistas contumazes” (Olavo de Carvalho – “A Fé Obâmica”)Na década de 70, quando Cuba proporcionava treinamento de guerrilhas a militantes de organizações de luta armada de toda a América Latina, apoiava e até participava de seqüestros de empresários e dava assessoria às diversas organizações de luta armada em toda a América Latina, Obama (em 1971) tinha 10 anos de idade.
Não vivenciou aquela época em que diplomatas e aviões eram seqüestrados, quartéis eram atacados com bombas, bancos eram assaltados, militares eram assassinados, simplesmente por serem militares (inclusive militares norte-americanos) e grupos guerrilheiros montaram guerrilhas rurais como a do Araguaia (1967/1974). Somente no Brasil 120 pessoas foram mortas pelos diversos grupos guerrilheiros.
Com algum sangue e muito suor e lágrimas, um grupo de companheiros que nada reivindicam e nada exigem, ou jamais exigiram da Pátria - nem mesmo compreensão -, derrotaram e dizimaram as cerca de 50 organizações de luta armada então existentes.Obama sabe de tudo isso (se é que sabe) através das versões que seus aspones lhe teriam contado.
Agora, no entanto, feliz da vida, em Havana, levanta o bracinho de Raul Castro, há mais de 40 anos carcereiro de muitos compatriotas. Depois, como anunciado, irá à Argentina, prestar solidariedade às "vítimas dos militares", segundo a imprensa. Os militares e civis vítimas do ERP e dos Montoneros que vão à merda!
23 de março de 2016
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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