PF INVESTIGA RECEBIMENTO DE PROPINA PELO PRESIDENTE DO SENADO
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de mais dois inquéritos para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros dentro da Operação Lava Jato, nesta terça-feira (22), que agora é alvo de nove procedimentos que apuram fatos relativos ao esquema de corrupção na Petrobras.
Os novos inquéritos surgiram da divisão de uma outra investigação supervisionada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. O inquérito original apura suposta atuação indevida de Renan para manter Paulo Roberto Costa como diretor de Abastecimento da Petrobras. Costa confessou em delação premiada que desviava recursos de contratos para políticos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de mais dois inquéritos para investigar o presidente do Senado, Renan Calheiros dentro da Operação Lava Jato, nesta terça-feira (22), que agora é alvo de nove procedimentos que apuram fatos relativos ao esquema de corrupção na Petrobras.
Os novos inquéritos surgiram da divisão de uma outra investigação supervisionada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. O inquérito original apura suposta atuação indevida de Renan para manter Paulo Roberto Costa como diretor de Abastecimento da Petrobras. Costa confessou em delação premiada que desviava recursos de contratos para políticos.
SENADOR RENAN CALHEIROS. |
As duas novas investigações são sobre o suposto recebimento de propina de contratos da Transpetro e sobre o conluio entre Renan Calheiros e o deputado Aníbal Gomes (CE) para contratação de empresa terceirizada pela Petrobras. O senador e o deputado já negaram as acusações.
Zavascki já havia autorizado desde segunda-feira a investigação sobre delação premiada de Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, entregador de dinheiro do doleiro Alberto Yussef, que operava as propinas.
Ceará afirmou aos investigadores que levou R$ 1 milhão a mando de Youssef para Renan Calheiros em Alagoas e que o dinheiro seria parte de uma dívida da construtora Camargo Correa com o doleiro.
Youssef negou que o dinheiro fosse para o senador e disse que era uma verba para a construtora OAS. Diante do impasse, a Procuradoria Geral da República, que investiga o caso junto com a Policia Federal, quer ouvir o próprio senador e representantes das empresas.
23 de março de 2016
diário do poder
Zavascki já havia autorizado desde segunda-feira a investigação sobre delação premiada de Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, entregador de dinheiro do doleiro Alberto Yussef, que operava as propinas.
Ceará afirmou aos investigadores que levou R$ 1 milhão a mando de Youssef para Renan Calheiros em Alagoas e que o dinheiro seria parte de uma dívida da construtora Camargo Correa com o doleiro.
Youssef negou que o dinheiro fosse para o senador e disse que era uma verba para a construtora OAS. Diante do impasse, a Procuradoria Geral da República, que investiga o caso junto com a Policia Federal, quer ouvir o próprio senador e representantes das empresas.
23 de março de 2016
diário do poder
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