MAIOR JORNAL DA ESPANHA VÊ LAVA JATO COMO INSTRUMENTO DE PODER
Para o jornal espanhol El País, o Brasil é o país em que os juízes tomaram o poder. Na reportagem que foi capa do periódico espanhol neste domingo (16), as investigações da Operação Lava Jato são caracterizadas como o campo de batalha de um país "asfixiado pela corrupção." Com a condenação do ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção, juízes, procuradores e tribunais teriam chegado à medula do governo, segundo o jornal.
A denúncia contra o presidente Michel Temer, feita pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, também foi lembrada. Assim como a reação de Temer: “Isso é um atentado contra nosso país. Não vou permitir que se questionem nem minha honra nem minha dignidade. Não fugirei das batalhas.”
A reportagem ressalta que a escolha de Raquel Dodge como nova procuradora-geral, segunda mais votada, se trata de um aviso para quem acha que o país está nas mão de juízes. A decisão é vista ainda como uma tentativa de enfraquecer a denúncia de Janot antes da votação no Congresso.
Presidência como solução
Para Lula, segundo o El País, a solução para fugir da sentença da segunda estância seria atrasar os procedimentos até agosto do próximo ano e “rezar para vencer as eleições presidenciais.”
Na reportagem, a chegada do petista ao cargo de presidente, em 2003, mudou o rumo do país ao dobrar o recurso e o quadro de pessoal da polícia, tornando a capaz de realizar grandes operações. Assim como a permissão do Ministério Público em nomear o procurador-geral.
Revelar a corrupção, no entanto, teria paralisado o Brasil: crise econômica, a política girando em torno de tribunais e a desesperança do povo seriam o resultado das revelações.
17 de julho de 2017
diário do poder
PARA O JORNAL ESPANHOL EL PAÍS, O BRASIL É O PAÍS EM QUE OS JUÍZES TOMARAM O PODER (FOTO: REPRODUÇÃO) |
Para o jornal espanhol El País, o Brasil é o país em que os juízes tomaram o poder. Na reportagem que foi capa do periódico espanhol neste domingo (16), as investigações da Operação Lava Jato são caracterizadas como o campo de batalha de um país "asfixiado pela corrupção." Com a condenação do ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção, juízes, procuradores e tribunais teriam chegado à medula do governo, segundo o jornal.
A denúncia contra o presidente Michel Temer, feita pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, também foi lembrada. Assim como a reação de Temer: “Isso é um atentado contra nosso país. Não vou permitir que se questionem nem minha honra nem minha dignidade. Não fugirei das batalhas.”
A reportagem ressalta que a escolha de Raquel Dodge como nova procuradora-geral, segunda mais votada, se trata de um aviso para quem acha que o país está nas mão de juízes. A decisão é vista ainda como uma tentativa de enfraquecer a denúncia de Janot antes da votação no Congresso.
Presidência como solução
Para Lula, segundo o El País, a solução para fugir da sentença da segunda estância seria atrasar os procedimentos até agosto do próximo ano e “rezar para vencer as eleições presidenciais.”
Na reportagem, a chegada do petista ao cargo de presidente, em 2003, mudou o rumo do país ao dobrar o recurso e o quadro de pessoal da polícia, tornando a capaz de realizar grandes operações. Assim como a permissão do Ministério Público em nomear o procurador-geral.
Revelar a corrupção, no entanto, teria paralisado o Brasil: crise econômica, a política girando em torno de tribunais e a desesperança do povo seriam o resultado das revelações.
17 de julho de 2017
diário do poder
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