Parlamentares a Rede vão acionar a Procuradoria Geral da República (PGR) para que seja apurado o aumento da liberação de emendas parlamentares pelo governo em meio à análise da denúncia contra o presidente Michel Temer, informou neste domingo (dia 16) a assessoria de imprensa do deputado Alessandro Molon (Rede-RJ).
Na representação, os parlamentares oposicionistas vão apresentar à PGR um levantamento que apontou um “aumento significativo” da liberação de emendas para deputados da base governista nos dias que antecederam a votação da denúncia contra Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Levantamento da ONG Contas abertas mostra que o governo federal liberou em junho R$ 134 milhões em emendas a 36 dos 40 deputados que votaram a favor do presidente Michel Temer na CCJ. A Comissão aprovou parecer que recomenda a rejeição da denúncia da PGR contra o presidente. A denúncia ainda precisa passar por votação no plenário principal da Casa.
O levantamento da ONG também mostrou que o valor liberado em emendas, que não passou de R$ 6 milhões ao mês entre janeiro e abril, chegou a R$ 89,2 milhões em maio e saltou para pouco mais de R$ 2 bilhões em junho.
“Queremos impedir que Temer continue usando dinheiro público para obstruir a Justiça e permanecer impune com a ajuda do Congresso. Além disso, queremos impedir que serviços essenciais sejam prejudicados por causa dessas manobras ilegais e irresponsáveis do governo”, afirmou Alessandro Molon.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na verdade, a farra do boi foi muito maior. A manchete de O Globo neste domingo revela que “Temer usou R$ 15 bilhões para obter vitória”, acentuando que “verbas para obras nos Estados se somaram ao reforço na liberação das chamadas emendas parlamentares”. A denúncia é válida, mas não vai acontecer nada. Essa liberação de dinheiro público para comprar a inocência de Temer é imoral, mas não é ilegal. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na verdade, a farra do boi foi muito maior. A manchete de O Globo neste domingo revela que “Temer usou R$ 15 bilhões para obter vitória”, acentuando que “verbas para obras nos Estados se somaram ao reforço na liberação das chamadas emendas parlamentares”. A denúncia é válida, mas não vai acontecer nada. Essa liberação de dinheiro público para comprar a inocência de Temer é imoral, mas não é ilegal. (C.N.)
17 de julho de 2017
Bernardo Caram
G1, Brasília
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