A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, informou o IBGE nesta sexta-feira. A expectativa do mercado financeiro era de alta de 0,2%, segundo analistas ouvidos pela agência de notícias Bloomberg.
Em relação ao terceiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) cai 0,2%. Já no acumulado do ano, a alta é de 0,2%. Em valores correntes, o PIB foi de R$ 1,289 trilhão.
Em relação ao terceiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) cai 0,2%. Já no acumulado do ano, a alta é de 0,2%. Em valores correntes, o PIB foi de R$ 1,289 trilhão.
É o primeiro resultado divulgado após o país ter entrado em recessão técnica, termo usado pelos economistas para definir dois trimestres seguidos de queda do PIB. Na ocasião, o IBGE informou que houve retração de 0,6% no segundo trimestre e ainda revisou para baixo o número do primeiro trimestre, de alta de 0,2% para queda de 0,2%, levando ao quadro de recessão.
Havia expectativa de revisão destes dados nesta sexta-feira, mas o instituto não alterou os índices. O IBGE revisou apenas o resultado do terceiro trimestre de 2013, que havia sido queda de 0,6%, para recuo de 0,5%.
Havia expectativa de revisão destes dados nesta sexta-feira, mas o instituto não alterou os índices. O IBGE revisou apenas o resultado do terceiro trimestre de 2013, que havia sido queda de 0,6%, para recuo de 0,5%.
A indústria teve alta de 1,7% frente ao trimestre imediatamente anterior, a maior entre os setores que compõem o PIB. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, no entanto, houve queda de 1,5%.
O consumo das famílias, outro segmento que entra no cálculo do Produto Interno Bruto, voltou a recuar e teve queda de 0,3% frente ao segundo trimestre. O IBGE revisou o consumo das famílias no segundo trimestre de alta de 0,3% para zero.
O consumo das famílias, outro segmento que entra no cálculo do Produto Interno Bruto, voltou a recuar e teve queda de 0,3% frente ao segundo trimestre. O IBGE revisou o consumo das famílias no segundo trimestre de alta de 0,3% para zero.
O investimento teve alta de 1,3% na comparação com o segundo trimestre, mas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior tem queda de 8,5%, influenciada pela queda da produção interna e da importação de bens de capital, além do desempenho negativo da construção civil, segundo o IBGE.
A taxa de poupança ficou em 14% do PIB no terceiro trimestre, a mais baixa desde 2000, quando ficou em 14,4%. No terceiro trimestre de 2013, ela fora de 15,1%. Houve recuo também na taxa de investimento, que é a relação entre o investimento e o PIB. A taxa de investimento foi de 17,4% no terceiro trimestre de 2014, frente a 19% no terceiro trimestre de 2013. O setor de serviços avançou 0,5% frente ao trimestre anterior.
O anúncio dos dados ocorre um dia após o governo oficializar a nova equipe econômica, formada por Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, na pasta do Planejamento. Em entrevista coletiva na tarde de quinta-feira, os novos ministros anunciaram a meta fiscal para os próximos três anos. Eles também disseram que vão trabalhar em prol do crescimento econômico, mas não revelaram detalhes das novas medidas.
Segundo a mais recente pesquisa Focus, divulgada semanalmente pelo Banco Central, a expectativa do mercado financeiro continuam fracas para o ano. A mediana das projeções para o crescimento de 2014 é de apenas 0,2%, menor que a estimativa indicada há um mês, de 0,27%. Já para o ano que vem, os economistas esperam desempenho menor, mas ainda modesto, de crescimento de 1,3%.
(O Globo)
01 de dezembro de 2014
in coroneLeaks
(O Globo)
01 de dezembro de 2014
in coroneLeaks
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