Disse o ex-Presidente Getúlio Vargas: “Eu não sou um oportunista. Sou um homem das oportunidades. Se um cavalo passar encilhado em minha frente, eu monto”. Já o romancista francês Chapelan afirmou que “todo mundo é oportunista, mas nem todos sabem sê-lo oportunamente”.
Eu, que nada sou, digo que oportunismo é transformar o cargo de diretor-geral da Polícia Federal em cargo de confiança da Presidência da República, procedimento do desgoverno de dona Dilma para, naturalmente, evitar uma investigação como a do mensalão e a do “pequeno deslize”, no caso do assalto aos cofres da Petrobras.
Também é oportunismo mudar o orçamento da União no final do exercício para fazer de conta que cumpriu a lei, no caso do “superávit primário”. Seja presidente ou presidenta, como queiram, o certo é que não se pode mudar a regra depois do jogo começado e, neste caso, o jogo está no fim.
Esse caso da Petrobras, como os outros tantos assaltos de que o povo está sendo vítima, é sinal de nosso tempo político. Será que a Petrobras seria saqueada continuadamente como tem sido ao longo do tempo, se fosse uma empresa privada? Por que não se vê isso em grandes empresas e bancos?
E por que acontece, às vezes, ou quase sempre, também com o Banco do Brasil? Porque o Estado é mau patrão, é mau comerciante, é mau industrial, é mau em tudo e deveria existir só para nos organizar em sociedade, nada mais que isso. Mas aí o assunto passa a ser o Estado mínimo e pode ser discutido depois, quando tivermos o povo educado e sadio. Não tenho dúvida: pecados cabeludos como esses que existem aqui só acontecem porque o Estado é tudo, e tudo é Estado.
Até parece que sou socialista ou comunista… Sou não, penso assim porque estudei, sou sadio e concordo com Churchill: “O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual das riquezas, já a virtude do socialismo é a divisão igualitária da miséria.”
(transcrito de O Tempo)
01 de dezembro de 2014
Sylo Costa
Também é oportunismo mudar o orçamento da União no final do exercício para fazer de conta que cumpriu a lei, no caso do “superávit primário”. Seja presidente ou presidenta, como queiram, o certo é que não se pode mudar a regra depois do jogo começado e, neste caso, o jogo está no fim.
Esse caso da Petrobras, como os outros tantos assaltos de que o povo está sendo vítima, é sinal de nosso tempo político. Será que a Petrobras seria saqueada continuadamente como tem sido ao longo do tempo, se fosse uma empresa privada? Por que não se vê isso em grandes empresas e bancos?
E por que acontece, às vezes, ou quase sempre, também com o Banco do Brasil? Porque o Estado é mau patrão, é mau comerciante, é mau industrial, é mau em tudo e deveria existir só para nos organizar em sociedade, nada mais que isso. Mas aí o assunto passa a ser o Estado mínimo e pode ser discutido depois, quando tivermos o povo educado e sadio. Não tenho dúvida: pecados cabeludos como esses que existem aqui só acontecem porque o Estado é tudo, e tudo é Estado.
Até parece que sou socialista ou comunista… Sou não, penso assim porque estudei, sou sadio e concordo com Churchill: “O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual das riquezas, já a virtude do socialismo é a divisão igualitária da miséria.”
(transcrito de O Tempo)
01 de dezembro de 2014
Sylo Costa
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