BRASÍLIA - Dividido meio a meio, o Brasil mergulha num curioso embate entre PSDB e PT. Aécio (51%) esbarra nos mais pobres e menos escolarizados e trabalha emoção. Dilma (49%) bate numa muralha entre os mais ricos e escolarizados e parte para ataque e defesa.
Em ônibus e metrôs, alardeia-se que Aécio não só vai acabar com o Bolsa Família dos miseráveis como fará pior: congelar os salários dos pobres e trabalhadores. Um "exterminador do futuro", tal como Marina Silva se sentia no primeiro turno.
Em restaurantes e botecos chiques, só se fala na Petrobras, na voracidade e na desenvoltura do PT diante do governo, das estatais, das empresas legais ou nem tanto. E recita-se a fila: Valdomiro, Erenice, Rose, André Vargas, o vereador de São Paulo metido com o PCC. Sem falar de mensaleiros e aloprados.
Modulando o embate, a economia é um fator pouco palpável, mas corrosivo. Dilma venceu em 2010 com o Brasil crescendo a 7,5%. Enfrenta 2014 com escândalos petistas e previsão de PIB inferior a 1%. A questão nem é congelar salários, é ter salários. As notícias sobre emprego virão ruins nesta semana.
Cristalizado o confronto nesse ambiente, tem-se a campanha de Dilma envolvida numa dupla batalha: num flanco, ataca o governo FHC, que acabou há 12 longos anos; no outro, defende-se da sanha petista nas estatais, que é bem atual.
Que discurso é mais eficiente diante das revelações da Justiça sobre a roubalheira na Petrobras? Dilma chamando a divulgação de "golpe", ou Aécio acusando um "assalto" na principal empresa brasileira?
Aécio, porém, tira o tom de batalha e tenta encarnar JK, o desenvolvimentista camarada que atraiu a simpatia do mundo político e mexeu com a emoção do eleitorado.
Ninguém melhor do que Renata Campos, aliás, para simbolizar apoio político e emoção. Além de arrancar votos em Pernambuco, reforça a onda da mudança. E Marina vem aí...
Em ônibus e metrôs, alardeia-se que Aécio não só vai acabar com o Bolsa Família dos miseráveis como fará pior: congelar os salários dos pobres e trabalhadores. Um "exterminador do futuro", tal como Marina Silva se sentia no primeiro turno.
Em restaurantes e botecos chiques, só se fala na Petrobras, na voracidade e na desenvoltura do PT diante do governo, das estatais, das empresas legais ou nem tanto. E recita-se a fila: Valdomiro, Erenice, Rose, André Vargas, o vereador de São Paulo metido com o PCC. Sem falar de mensaleiros e aloprados.
Modulando o embate, a economia é um fator pouco palpável, mas corrosivo. Dilma venceu em 2010 com o Brasil crescendo a 7,5%. Enfrenta 2014 com escândalos petistas e previsão de PIB inferior a 1%. A questão nem é congelar salários, é ter salários. As notícias sobre emprego virão ruins nesta semana.
Cristalizado o confronto nesse ambiente, tem-se a campanha de Dilma envolvida numa dupla batalha: num flanco, ataca o governo FHC, que acabou há 12 longos anos; no outro, defende-se da sanha petista nas estatais, que é bem atual.
Que discurso é mais eficiente diante das revelações da Justiça sobre a roubalheira na Petrobras? Dilma chamando a divulgação de "golpe", ou Aécio acusando um "assalto" na principal empresa brasileira?
Aécio, porém, tira o tom de batalha e tenta encarnar JK, o desenvolvimentista camarada que atraiu a simpatia do mundo político e mexeu com a emoção do eleitorado.
Ninguém melhor do que Renata Campos, aliás, para simbolizar apoio político e emoção. Além de arrancar votos em Pernambuco, reforça a onda da mudança. E Marina vem aí...
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