Dilma se complica mais com a Petrobras, demite Mantega antes da hora e alopra o mercado com mentiras
A incompetente Presidenta Dilma Rousseff deu ontem mais um espetáculo de mitomania (doença de quem acredita nas próprias mentiras que conta sem parar). Dilma só faltou jurar que, nos tempos em que foi ministra das Minas e Energia, ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, “não teve qualquer desconfiança em relação a malfeitos” na empresa.
11 de setembro de 2014
A incompetente Presidenta Dilma Rousseff deu ontem mais um espetáculo de mitomania (doença de quem acredita nas próprias mentiras que conta sem parar). Dilma só faltou jurar que, nos tempos em que foi ministra das Minas e Energia, ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, “não teve qualquer desconfiança em relação a malfeitos” na empresa.
Dilma aprimorou a velha estratégia de seu onipresente antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, criando uma nova forma para dizer que “não sabia de nada”... No entanto, Dilma conseguiu ser mais contraditória que sempre. Ao pregar que “não existe mais” um esquema criminoso na empresa, claramente no intuito de lá manter na presidência a insustentável amiga Maria das Graças Foster, Dilma confessou, neurolinguisticamente, que tal “esquema” existiu... Dilma é um gênio...
A Presidenta-candidata exagerou na dose da mistificação ao pregar que, se houve uma sangria na Petrobras, já está estancada. E aproveitou para detonar Marina Silva e Aécio Neves, seus principais adversários: “Os dois candidatos não podem esquecer seus telhados. Eu não vou ficar aqui falando do telhado de ninguém, mas eles devem olhar os seus telhados. O meu telhado tem a firme determinação da investigação, então ele é cobertinho pela Polícia Federal investigando, Ministério Público com autonomia, lei anticorrupção que aprovamos”.
As lorotas de Dilma foram ontem contrariadas pelo presidente do Global Financial Integrity – entidade de pesquisa sediada nos EUA que defende a transparência financeira. Raymond Baker ressalta que o combate aos fluxos financeiros ilícitos deve ser uma prioridade da próxima administração federal, já que a atual pouco ou nada faz: “Por muitos anos, temos observado a reticência do Brasil de se dirigir a problemas de fuga de capital e fluxos ilícitos”.
Dilma também tentou revogar a lei da gravidade dos fatos ao ponderar que as gravíssimas denúncias de Paulo Roberto Costa, em delação premiada, não afetam seu governo...
Tecnicamente demitido
No entanto, a grande bobagem cometida ontem por Dilma foi a “demissão técnica” do Ministro da Fazenda.
Dilma aloprou o mercado ao avisar que Guido Mantega não continua no cargo, em um eventual segundo mandato, por decisão pessoal dele.
A sinceridade-burra de Dilma fez despencar ainda mais as ações das “estatais” e deixou subentendido que a gestão econômico do Mantega não é a maravilha que ela vende na campanha reeleitoral.
Roubobras
Mais de US$ 30 bilhões em dinheiro sujo ligado à evasão de impostos, ao crime e à corrupção sai do Brasil todos os anos.
O montante é o dobro de uma década atrás, de acordo com um estudo do Global Financial Integrity (GFI).
O dinheiro “fugido” do Brasil é movimentado internacionalmente através da chamada “precificação comercial irregular”, ao cobrarem a menos ou a mais por bens e produtos.
Descaminho
A sonegação de impostos é modo principal como esse dinheiro deixa o país.
Tal crime responde por 92,7% dos US$ 401,6 bilhões que saíram do Brasil entre 1960 e 2012, de acordo com a pesquisa.
O montante fica acima da média mundial, onde a evasão de impostos representa cerca de 80% dos fluxos financeiros ilícitos.
Paulinho X Dudu
No Blog de Magno Martins, que foi amigo do falecido Eduardo Campos, surge uma interessante versão sobre sua relação conflituosa com o agora homem-bomba Paulo Roberto Costa.
Magno perguntou a Eduardo qual a razão de Paulo Roberto ter incluído o nome dele como testemunha na CPMI da Petrobras, e o então governador pernambucano respondeu:
“Esse Paulo Roberto Costa se revelou um grande bandido, membro de uma gangue chefiada pelo PT e só faz o jogo do poder. Ele pensa que vai me intimidar, mas não tenho um segundo de temor e vou jogar tudo o que posso para desvendar todos os membros dessa quadrilha”.
Antes, Eduardo Campos tinha desabafado com o amigo:
“Não tenho nenhum tipo de preocupação, muito pelo contrário, porque tudo e todos devem ser investigados, sem qualquer privilégio, sendo que Suape recebeu um adiantamento e os recursos foram aplicados de maneira exemplar, inclusive cumprindo os prazos e os custos dentro do previsto, ao contrário do não cumprimento da Petrobras que está com tudo estourado de custos e prazos”.
A mega quadrilha
A mega quadrilha
Reveja o vídeotexto de Humberto de Luna Freire Filho analisando, magistralmente, como a megaquadrilha do crime organizado desgoverna o Brasil, na versão do distante 28 de novembro de 2011.
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11 de setembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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