Caros amigos: A agitação e a apreensão geradas pelas palavras do General Mourão, Comandante Militar do Sul, em cerimônia comemorativa do Dia do Soldado, são consequências da conjuntura política imposta à Nação pela esquerda de todos os matizes que se esforça para permanecer no poder pela decretação de um pensamento hegemônico controlado pela teoria e pela prática do “politicamente correto”.
Nestas circunstâncias, o País está dividido. De um lado encontramos os “fiscais do pensamento”, espalhados por todos os órgãos interessados e encarregados da formação e da orientação uniforme da opinião pública. Atentos a quaisquer indícios de manifestações contrárias ao rumo imposto pela doutrina, eles agem como os “peões estradeiros” que controlam a manada pelo êxtase do som dos berrantes e pela intimidação dos estalos de relhadores.
Do outro, negando-se a fazer parte da “massa bovina”, encontramos os que reagem a essas limitações e que não aceitam ou se intimidam com a coação imposta pela palavra oficial e pelos interesses ideológicos dominantes. A angústia gerada pela aparente impotência diante dos algozes da verdade e da liberdade os faz potencializar qualquer prenúncio ou laivo de reação aos “grilhões que nos forja” o “astuto ardil” do lado totalitário.
O Exército Brasileiro e seus Generais, para desespero da “peonada” e de seus “patrões”, não se deixam envolver pelo êxtase dos berrantes e muito menos pela intimidação dos tiros de relho. Mesmo à distância da marcha, mantém-se vigilantes e fieis a seu compromisso histórico para com a Nação, atentos a tudo que possa representar para ela um caminho sem volta, ao arrepio dos pressupostos básicos, expressos na Constituição Federal.
Assim tem sido ao longo da História e nada seria mais justo, oportuno, lógico e democrático do que, no dia dedicado ao maior de todos os soldados brasileiros, Luiz Alves de Lima e Silva, reafirmar, com outras palavras, o juramento de dedicar-se inteiramente ao serviço da Pátria e de defender sua honra, sua integridade e suas instituições até com o sacrifício da própria vida, assim como foi no passado, é no presente e sempre será!
Nada seria mais significativo para um General oriundo da Artilharia, Arma de Emílio Luiz Mallet, seu Patrono, do que reafirmar esse compromisso com seu célebre desafio, em Tuiuti: "Eles que venham. Por aqui não passam"!
Nada seria mais oportuno do que a lembrança de um desafio que, em duas frases, resume a confiança do Exército em si próprio e a sua fidelidade à Nação e aos exemplos do Duque Glorioso e sagrado, herói militar do Brasil, cuja espada, tão brava na guerra, continuou fecunda na paz a brilhar e a unidade da Pátria a salvar.
O Exército de Caxias é hegemônico em seu pensamento e em seus compromissos para com a Pátria e politicamente correto nas atitudes que salvaguardam os interesses do Brasil e do povo brasileiro.
O complemento que o General Mourão houve por bem fazer às palavras do Comandante do Exército demonstram que ele conhece muito bem o pensamento e as atitudes que convém ao Exército e à Nação brasileira!
Paulo Chagas, General de Brigada na Reserva, é Presidente do Ternuma.
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