"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Pesquisas induzem polarização entre gêmeas Dilma e Marina sabotando chances de Aécio que não decola

Analistas políticos profissionais, contratados por partidos a peso de ouro, estão mais confusos que diabético em loja de doces, na hora de analisar o que pode ocorrer nesta eleição presidencial que só tem um resultado previsível: o Brasil está perdido. As pesquisas sugerem resultados imprecisos, ao gosto de cada freguês, sempre indicando um estranho poderio de Dilma Rousseff (desgastada na imagem, mas com a máquina aparelhada), uma força estranha de Marina Silva e uma perda de massa política de Aécio Neves.

Na prática, as pesquisas induzem o eleitor a apostar em uma polarização entre Dilma Rousseff e Marina Silva. O problemaço é que as duas são farinha do mesmo saco ideológico e da mesma matriz de militância partidária. As duas variam apenas no radicalismo. Dilma já comprovou que não têm competência para administrar sequer uma loja de R$ 1,99. Marina, como ministra do governo Lula, é adepta do fracassado modo petista de governar: bom nas promessas, ruim na execução delas, transformando os sonhos, rapidamente, em pesadelos. Dilma e Marina são idolatradas por seguidores de suas seitas políticas.

O poder econômico conseguiu produzir um estranho fenômeno. A Oligarquia Financeira Transnacional já abandonou Dilma há muito tempo, indicando que aposta em sua derrota. Aparentemente, fechou seu apoio, recentemente, a Marina Silva – herdeira Eduardo Campos, que começava a crescer e ser visto como alternativa, até sofrer o acidente fatal de avião. Aécio Neves, que seria um candidato apoiável pelos poderes globalitários, claramente, sofreu uma sabotagem política. Cai nas pesquisas amestradas e, midiaticamente, não é credenciado como capaz de vencer a desgastada Dilma – que caminha para um desastre, se perder ou até se ganhar.

Novamente, a campanha eleitoral se resume a uma guerra entre torcidas organizadas de time de futebol. E não a uma disputa em torno de ideias, projetos e programas viáveis para recolocar o Brasil no caminho do crescimento, do desenvolvimento e as sustentabilidade – como acontece na maioria dos países não dominados pelo fingimento de uma batalha ideológica de Itararé. No Brasil, o nazipetralhismo, o socialismo moreno da Marina ou a socialdemocracia de esquerda envergonhada do Aécio & Cia indicam seguir os mesmos remédios errados rumo à morte do paciente.

Eis o drama da conjuntura eleitoreira, na qual a classe política, pintada como bandida, continuará eleita pelo obrigatório voto popular para continuar na bem remunerada governança do crime organizado.

Empregos garantidos
 

De um lobista político muito sacana, ontem, sobre o futuro de Guido Mantega, tecnicamente demitido pela Dilma Rousseff:

“Mantega já tem emprego garantido assim que deixar o governo de verdade: vai ser assessor do Pateta na Disneylândia”.

“E a Dilma Rousseff, se perder, pode pedir por lá uma vaga como Alice no País das Maravilhas, com direito a levar a amiga Graça Foster para abrilhantar o cast”.

Show de lorotas
 

O negócio é atrapalhar

Foi enxergada como uma decisão para atrapalhar a ordem do supremo ministro Teori Zavascki para que a Justiça libere, em 48 horas, todo o teor dos depoimentos bombásticos de Paulo Roberto Costa à CPMI da Petrobras.

O conteúdo da delação premiada de Paulo Roberto, para não atrapalhar os desdobramentos de investigações, deveria ser mantido em sigilo.

Na hora em que fica aberto para os olhos profanos dos congressistas, duas possibilidades ficam abertas: ou as informações comprometedoras virão filtradas, ou as informações que forem antecipadas facilitarão a estratégia de defesa de notáveis acusados pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras – que saiu elogiado do cargo pelo presidente do conselho de administração da empresa, Guido Mantega...

Clube dos Canalhas

A diretoria do Clube dos Canalhas está convocando seus integrantes para a reunião nesta sexta-feira, dia 12/09.

O evento acontecerá no Johnny's Bar, na rua Celestino Bourrol, 180, Limão, ao lado do Estadão, a partir das 21 horas.

Espera-se a presença de todos os canalhas...

Sem autonomia
 

Grandes companhias


11 de setembro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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