Entre os anos 1930-1950 Cambridge era o centro do mundo da “ciência” econômica. O departamento tinha o monopólio da principal revista de economia do mundo, o Economic Journal, tinha o economista mais influente do mundo, John Maynard Keynes, tinha aparentemente a solução para todos os problemas econômicos do mundo: um governo intervencionista.
Keynes tinha um exército a seu dispor, seu exército tinha também uma agenda política clara: implantar o socialismo. Joan Robinson, seu marido corno Austin, Sraffa [militante comunista amigo de Gramsci] e Kaldor formavam a guarda pretoriana que implantou o keynesianismo em toda parte sob o jargão de “planejamento econômico” que nada mais era do que um estado gigantesco, perdulário e inflacionário, começo e fim de toda atividade econômica. Com a ideologia socialista veio o inevitável e merecido declínio intellectual.
Cambridge deixou de ser o melhor e mais influente departamento do mundo, o Economic Journal deixou de ser o premier journal da profissão e felizmente Joan e sua quadrilha só são conhecidos hoje em dia em seitas como o pos-keynesianismo [eufemismo para Marxistas envergonhados].
Essa lição deveria ter sido entendida, mas não foi. O socialismo é um praga, um cancer intellectual resistente, ele reaparece em novas formas, com novos nomes, usando diferentes métodos. O socialismo hoje nada de braçada nos top departamentos dos EUA, virou a religião da Ivy League, tem santos padroeiros como Krugman e Stiglitz, e domina top journals como o QJE e os novos American Journals da AEA.
Hoje um dos grandes projetos do socialismo é a estatização do Sistema de saúde, que falha miseravelmente onde quer que seja implantado. Mas não se enganem, os socialistas Americanos sob a batuta de Obama são poderosos e infiltraram até mesmo a Econometrica, uma das tradicionais revistas de excelência em economia.
Putaqueopariu!
22 de abril de 2015
selva brasilis
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