Quando conheci o Arruinaldo Azevedo, ele não sabia NADA sobre o Foro de São Paulo, e ainda permaneceu incrédulo por alguns anos, quando então começou a alardear que os únicos a falar do assunto na mídia “fomos eu e o Olavo de Carvalho” (nessa ordem).
Assim como ele, inúmeros outros, que sem mim não teriam sabido nada não apenas do Foro de São Paulo, mas de tudo o mais concernente à hegemonia comunista no Brasil, têm de empinar os narizinhos e fazer pose de superiormente independentes, para camuflar a lentidão paquidérmica, a indolência obscena das suas mentes incapazes de perceber algo por si mesmas.
Cada um dos que proclamam “nada devo ao Olavo de Carvalho” que trate de provar que já tinha clara consciência crítica da hegemonia comunista no Brasil antes de publicados os meus livros “A Nova Era e a Revolução Cultural” (1993) e “O Imbecil Coletivo” (1996). Se não provar isso, é um CHARLATÃO que deve ser ESCORRAÇADO de todos os meios liberais e conservadores decentes. E — notem — estou falando só da parte menor e mais modesta da minha contribuição ao ambiente mental brasileiro, sem nem mencionar o restante do meu trabalho de filósofo e educador, ao qual também, evidentemente, tantos dizem não dever nada.
Por ironia: das raras inteligências que REALMENTE me antecederam no concernente à hegemonia comunista, como Jorge Boaventura, J. O. de Meira Penna, Nelson Lehmann da Silva e José Carlos Graça Wagner, NENHUMA jamais se gabou de não me dever nada. Nem, é claro, eu me gabei de nada lhes dever. Só os chupins têm de apagar a lista dos seus débitos. * Todos os grupos “de direita” que estão se formando, cada um se achando infinitamente melhor que os outros, padecem dos mesmos defeitos incapacitantes já assinalados nos seus antecessores: desinteresse a estudos profundos e à formação de um estado-maior intergrupos; conhecimentos precários do marxismo e da tradição comunista; ânsia louca de “superar o Olavo” antes mesmo de haver absorvido o que ele ensina (que cada um acredita já conhecer suficientemente sem haver sequer frequentado o COF); ambição imediatista de participar de eleições; desprezo total à formação da militância (que nem têm idéia do que seja) e ao trabalho de base junto a igrejas, escolas, sindicatos, empresas etc.; apego excessivo à realização de eventos públicos; despreparo total para o trabalho clandestino: ignorância total dos deveres discplinares imprescindíveis na luta política profunda (que qualquer principiante do MST conhece); ignorância total do fato elementar de que, no início, toda organização política vive apenas das contribuições dos seus militantes, a qual pode chegar a até 50 por cento dos seus ganhos pessoais. Em suma: mentalidade pequeno-burguesa.
Qualquer grupo sério que se formasse permaneceria oculto e desconhecido por dez anos, pelo menos, atuando na clandestinidade, antes de sair por aí alardeando lindezas. Conheço UM grupo assim, que atua no Brasil há décadas, e ao qual se devem TODAS as vitórias obtidas até agora no campo legislativo.
Os outros nem têm idéia de que ele exista. Se algum outro grupo fosse sério, já teria pelo menos juntado diNos anos 60 do século passado, o culto brasileiro dos diplomas, tão característico da incultura bacharelesca, e já achincalhado na literatura desde os tempos de Lima Barreto, havia sido sepultado entre sinais de arrependimento e vergonha. Ninguém, na academia ou fora dela, tinha a cara de pau de reclamar que um Luís da Câmara Cascudo ou um Jacob Gorender não tinham diploma.
Quando os comunistas se apropriaram das universidades, trataram de restaurar o mais rápido possível esse culto que antes eram os primeiros a combater, e aparentemente obtiveram nisso um sucesso considerável. * Fora da grande mídia, a Graça Salgueiro, o Heitor de Paula, o Carlos Azambuja e vários outros colaboradores do Mídia Sem Máscara antecederam o Arruinaldo Azevedo em ANOS no que diz respeito ao Foro de São Paulo, e nunca foram citados por ele. Tudo o que escreveram ainda é valioso e importante. *
Mensagem da Roxane Queridos amigos, Olavo tem recebido um número anormalmente grande de pedidos de hangout, conversas por skype, visitas, conselhos pessoais, orientação nos estudos, divulgação de trabalho, participação em congressos estudantis, etc, etc e etc.
Mensagem da Roxane Queridos amigos, Olavo tem recebido um número anormalmente grande de pedidos de hangout, conversas por skype, visitas, conselhos pessoais, orientação nos estudos, divulgação de trabalho, participação em congressos estudantis, etc, etc e etc.
Por caridade, tenham só um pouco mais de paciência. Há inúmeros livros a serem terminados, além da aula aos sábados e do curso “Guerra Cultural”, preparado cuidadosamente todos os dias. No meio de toneladas de solicitações, chegamos a uma conclusão inescapável: Ele é um só. Obrigada pela compreensão. *
Novo curso: Guerra Cultural – História e Estratégia As inscrições para o curso “Guerra Cultural – história e estratégias” começam na próxima segunda-feira. O curso terá início no dia 20 de setembro e será transmitido ao vivo toda terça-feira, às 20 horas, ao longo de 4 semanas.
Novo curso: Guerra Cultural – História e Estratégia As inscrições para o curso “Guerra Cultural – história e estratégias” começam na próxima segunda-feira. O curso terá início no dia 20 de setembro e será transmitido ao vivo toda terça-feira, às 20 horas, ao longo de 4 semanas.
As aulas ficarão disponíveis para download pelos inscritos. Importante: esse curso não será oferecido novamente tão cedo em meu site. Essa é a única turma prevista. Portanto, acesse o link abaixo e inscreva-se na newsletter para receber as novidades sobre o curso e não perder o prazo de inscrição.
http://www.seminariodefilosofia.org/guerra-cultural-pre-lancamento/ * Sugestão ao governo Temer (ou a qualquer outro governo que venha a existir neste país): Querem sanear as universidades brasileiras? Não façam nenhuma perseguição ideológica, nem mesmo levantem discussões políticas.
http://www.seminariodefilosofia.org/guerra-cultural-pre-lancamento/ * Sugestão ao governo Temer (ou a qualquer outro governo que venha a existir neste país): Querem sanear as universidades brasileiras? Não façam nenhuma perseguição ideológica, nem mesmo levantem discussões políticas.
Submetam os professores a um teste de língua pátria. Se não a dominam, não é que não tenham condições de ser professores. Não têm condições de ser ALUNOS de uma universidade. Demitam impiedosamente os ineptos, e em um instante a ditadura comunista estará eliminada das nossas universidades. * Todo sujeito incapaz de apreender um problema filosófico pode, no entanto, perceber por mera leitura como esse problema aparece formulado em Kant, em Hegel ou em Nietzsche.
Assim, cria-se uma filosofia sem assunto próprio e reduzida a “uma atividade com textos”, como dizia o prof. Gianotti. É um fenômeno exclusivamente brasileiro, desconhecido no resto do mundo. * Saber o que os filósofos disseram sobre isto ou aquilo é, segundo Aristóteles, o começo da investigação filosófica.
No Brasil é a finalidade dela. * Da minha parte, segui sempre o caminho inverso. Nunca estudei a filosofia de fulano ou beltrano para conhecê-la apenas, mas para ver se com a ajuda dela conseguia apreender algo dos objetos a que se referia. Se não me ajudavam nisso, perdia todo interesse por elas, mesmo porque não estava em busca de um DIPROMA.
Por exemplo, as filosofias da ciência de Bacon e Hobbes nada de proveitoso ensinam sobre a ciência, só sobre elas mesmas. Depois de uma centenas de páginas, desisti.nheiro para enviar alguns estudantes para o curso de formação política que ofereço há anos e que nunca obteve resposta. * No meu modesto entender, o velho Oswald Spengler ainda é muito mehor que Arnold Toynbee.
O autor de “A Decadência do Ocidente” era um poeta, um visionário com dons proféticos e uma compreensão profunda das analogias e do simbolismo.
O outro nunca passou de um estafeta do governo mundial, aliás reduzido às suas devidas proporções por José Ortega y Gasset em “Una Interpretación de la Historia Universal”. * Durante décadas os leitores de língua francesa (o que inclui muitos brasileiros) só tiveram acesso às obras de Aristóteles nas traduções de Jules Tricot publicadas em volumes separados pela J. Vrin. Agora a Flammarion lançou tudo junto num volumão de três mil páginas organizado por Pierre Pellegrin, um dos trabalhos editoriais mais notáveis das últimas décadas. * Boa notícia para os estudiosos: A introdução de Pierre Pellegrin à monumental edição Flammarion das Obras Completas de Aristóteles é clara, didática e elegante, sem nada daqueles arabescos pedantes que durante algumas décadas quase reduziram a prosa francesa, de nobre tradição, a uma impenetrabilidade satânica. * Vale a pena empregar cinco ou dez anos da sua vida lendo as Obras Completas de Aristóteles? Vale, mas com uma condição: que você não faça isso para conhecer “a filosofia de Aristóteles”, mas para entender algo dos objetos, temas e problemas dos quais ela trata — a estrutura da realidade, o funcionamento da cognição humana, o sistema das ciências, a linguagem e o pensamento, a ordem do Estado e da sociedade, a vida dos animais etc, etc.
Em suma: leia tendo sempre em vista o conselho de Eric Voegelin: “Não estude filosofia. Estude a realidade.” Se você entra no empreendimento com esse estado de espírito, não encontrará jamais um mestre melhor que Aristóteles. O homem é sempre de uma objetividade direta, intransigente e totalmente desprovida do elemento “frescura”. * A primeira e mais notável característica do ensino da filosofia no Brasil é o seu amor idolátrico aos “textos” e seu total desprezo aos assuntos dos quais eles tratam.
O sujeito passa anos esmiuçando o pensamento de Descartes ou de Nietzche, e quando você pergunta “Mas isso que eles estão dizendo é verdadeiro ou falso?”, ele olha para você com a cara de quem estivesse vendo um recém-egresso do Pinel. * No Brasil criaram este personagem de chanchada: o filósofo especialista… na filosofia de outro filósofo. Há especialistas em Kant, em Nietzsche, em Emmanuel Levinas, o caralho. Uma vez uma senhora, quando lhe disseram que eu era filósofo, me perguntou: — O senhor é especialista em qual filosofia? Respondi: — Só na minha própria. Na dos outros não passo de um curioso. * Quando, metidos numa encrenca dos diabos, os esquerdistas, em vez de analisar seriamente a situação, apelam à retórica “antifascista” do tempo de Stalin e saem bradando um slogan da Guerra Civil Espanhola que deu um azar filho da puta (‘No pasarán”), só podemos tirar disso uma conclusão: eles não estão entendendo porra nenhuma. Piraram de vez e refugiaram-se num passado mitológico. * Os comunistas ainda dominam muitos cargos e instituições, mas se encontram tão fracos intelectualmente, que agora é a hora de desmoralizá-los de uma vez por todas e bani-los da sociedade decente.
Se, em vez de aproveitar essa oportunidade de ouro, a direita continuar com veadagens, nhem-nhem-nhens e legalismos, um dia terá de confessar que se deixou enrabar por um pinto mole. Espero que meu curso “Guerra Cultural: História e Estratégia” ajude muita gente a tomar consciência da sua verdadeira força. * Método Veadasco de interpretação de textos: Digo que o cristianismo não é essencialmente uma doutrina e sim uma sucessão de fatos miraculosos — Nascimento, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo — , e o cidadão entende que afirmei que Jesus nunca ensinou doutrina nenhuma. * Muitos santos da Igreja defenderam, de boa fé, teses que depois foram consideradas heréticas. Infalíveis em matéria de doutrina, só o Papa, o Paulo Porcão e os Veadascos. * A capacidade brasileira de viver de fingimento histérico já está começando a me dar nojo. * O maior perigo que ameaça o Brasil é os comunistas se inscreverem no meu curso e ficarem mais inteligentes. Se acontecer isso, aí fodeu.
08 de julho de 2017
olavo de carvalho
08 de julho de 2017
olavo de carvalho
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