"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 8 de julho de 2017

DONALD TRUMP E A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA DO OCIDENTE



Diante de uma multidão reunida ao redor do simbólico monumento do Levante de Varsóvia na Polônia, que presta tributo aos heróis que tentaram conter a invasão nazista em 1944, o Presidente Donald Trump fez, nesta quinta-feira (6), o discurso mais significativo da sua breve carreira política. Evitando meias-palavras, ele reconheceu que a Civilização Ocidental enfrenta um desafio existencial sem precedentes e convocou os poloneses, e os ocidentais de modo geral, a lutar contra as forças internas e externas que desejam destruir os nosso valores e os laços culturais, espirituais e tradicionais que nos ligam aos nossos antepassados.

Recorrendo abundantemente à experiência histórica do povo polonês, que foi flagelado pela mentalidade revolucionária como praticamente nenhum outro, o presidente americano disse que a sobrevivência do Ocidente não depende apenas do poderio militar e de outros recursos materiais, mas também da disposição de resistir a qualquer tipo de ataque e da força de espírito necessária para prevalecer no final. Ele lembrou que só os ocidentais podem lutar por si próprios e que, para isso, nós precisamos lidar com as questões essenciais do nosso tempo: Nossa civilização tem a disposição necessária para sobreviver? Amamos os nosso valores e confiamos neles a ponto de defendê-los a qualquer custo? Respeitamos a nossa auto-determinação a ponto de defender nossas fronteiras e nossa soberania? Temos a coragem requerida para preservar nossa civilização dos ataques empreendidos por aqueles que desejam subvertê-la e destruí-la?

Ele prosseguiu falando sobre a nossa história, sobre a nossa literatura, sobre a nossa música, sobre as conquistas políticas do passado e os avanço científicos e tecnológicos alcançados pela nossa civilização no presente, e não mostrou nenhuma dubiedade ao reafirmar o seu apoio à Polônia e às nações do Leste Europeu que se preocupam, de um lado, com os riscos representados pela Rússia e, de outro, com os perigos trazidos pelo globalismo ocidental.

Por fim, louvando a fé dos poloneses e lembrando o papel essencial que o Cristianismo tem para a Civilização Ocidental, Trump disse que gostaria de anunciar para o mundo que, assim como a Polônia jamais se deixou curvar, o Ocidente, no que depender dele, também jamais se curvará e que, no final, veremos nossos valores prevalecer, nossos povos prosperar e nossa civilização triunfar.

Como disse, este foi um dos mais significativos discursos feitos pelo presidente americano e sua importância vem justamente do fato de que as palavras dele poderiam ter sido resumidas nestas cinco palavrinhas: Make the West great again!

08 de julho de 2017
Filipe G. Martins

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