"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 8 de julho de 2017

EX-PROCURADOR CRITICADO POR TEMER EM DISCURSO DEIXA ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA

Resultado de imagem para MArcelo Miller
Miller estava ganhando mais de R$ 100 mil mensais
O advogado Marcello Miller, ex-procurador da Lava Jato, criticado em discurso pelo presidente Michel Temer (PMDB), deixou na última quarta-feira (dia 5), o escritório Trench, Rossi, Watanabe, de onde era sócio desde meados de maio. A informação foi confirmada pelas assessorias de imprensa de Miller e do escritório. Ambos disseram que a decisão foi de “comum acordo”.
Miller integrou o grupo de trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) entre 2014 e 2016, e pouco depois se associou ao Trench, Rossi, Watanabe, que prestou serviços para o grupo J&F, um dos alvos das investigações. O escritório chegou a negociar parte do acordo de leniência firmado por executivos do grupo com o Ministério Público Federal do Distrito Federal.
GANHOU MILHÕES – Miller era ex-assessor do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e foi citado por Temer como alguém da “mais estrita confiança” da PGR, que “ganhou milhões em poucos meses”, graças ao acordo.
Segundo a Procuradoria, porém, Miller não cometeu ato irregular e não participou pessoalmente das negociações do acordo da colaboração premiada dos executivos do grupo.
O Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ) abriu no fim de junho um processo de apuração formal para avaliar a conduta do ex-procurador. O caso estava sendo analisado pelo TED desde 31 de maio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O acordo foi uma matéria de abafar a repercussão do caso, muito negativa para o escritório, que é um dos maiores do país. Significa que o ex-procurador acertou na Megasena sem jogar. E com certeza o acordo inclui a incorporação dele a um outro escritório de menor porte. Em breve saberemos, porque em sociedade tudo se sabe, dizia Ibrahim Sued.(C.N.)

08 de julho de 2017
Deu em O Tempo 
(Agência Estado)

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