"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 5 de junho de 2016

ROUBOU, ENTREGOU, FICA LIVRE

DELATOR PROCUROU PGR JÁ DE POSSE DE GRAVAÇÕES
MACHADO GRAVOU EX-ALIADOS E SÓ DEPOIS FEZ ACORDO PARA SE SAFAR



O ex-senador Sérgio Machado usou de sua experiência de negociador, no mundo empresarial e no submundo da corrupção, para obter da Procuradoria Geral da República (PGR) o seu acordo de delação premiada. Para valorizar a proposta, com a qual espera obter perdão judicial ou pelo menos uma redução de pena, ele procurou a PGR já de posse das gravações comprometedoras dos seus aliados. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Machado entendeu que entregar aliados como Renan Calheiros, seu padrinho, ou Romero Jucá, era tudo o que a PGR sonhava.

Com gravações tornadas públicas, amigos que ainda restam difundiram a versão de que Sérgio Machado foi pressionado pela PGR a delatar.

Fontes do Ministério Público Federal confirmam que a iniciativa de gravar os aliados foi do ex-senador e ex-presidente da Transpetro.

Com a delação, Sérgio Machado queria blindar o filho Expedido, “Did”, mas acabou por torná-lo alvo. E o filho também fez acordo de delação.



05 de junho de 2016
diario do poder

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