PONTO FINAL PARA DILMA & CIA
No submundo da politicagem tupiniquim, intensifica-se uma pressão para que a Presidenta afastada temporariamente tome a decisão pessoal de renunciar definitivamente. Dificilmente, Dilma Rousseff tomará atitude tão corajosa e honrada imediatamente. Quando ficar próximo o desfecho de seu processo de impeachment, provavelmente no começo de agosto, mês do desgosto, mesmo a contragosto, Dilma deve "pedir para sair". O ponto final contra ela é a delação premiada de Marcelo Odebrecht.
Dilma pode até minimizar os danos políticos. No entanto, começa a ficar cada vez mais difícil (brevemente, impossível) que consiga minimizar os estragos jurídicos. É pule de 13 que Dilma terá seu nome incluído nos processos movidos por investidores contra a Petrobras na Corte de Nova York. Começam a crescer as chances de que o mesmo possa ocorrer aqui no Brasil. Dilma tem tudo para ser alvo de ações civis públicas que brasileiros lesados no mercado acionário moverão, a partir de novas revelações vomitadas pelos poderosos delatores na Lava Jato.
Dilma pode não ter domínio sobre todos os fatos, mas as variadas provas testemunhais dos "colaboradores premiados" da Lava Jato arrasam com a improvável hipótese de que ela seja uma "mera inocente vitimada pelo golpe de uma quadrilha parlamentar" - como insistem os arautos da petelêndia. Dilma pode se sentir politicamente sepultada se o Supremo Tribunal Federal homologar o acordo no qual Marcelo Odebrecht confirma que a Presidenta, candidata à reeleição, lhe exigiu R$ 12 milhões para pagar contas de campanha com o marketeiro João Santana.
Os registros eletrônicos da Presidência da República não mentem - ao contrário do que a petelândia pensa que sabe fazer bem. Desde que se tornou "Presidenta", Dilma recebeu Marcelo Odebrecht em pelo menos quatro ocasiões. Duas "audiências" aconteceram no Palácio do Planalto, em 10 de janeiro e 10 de outubro de 2013. Houve mais duas "visitas" do empreiteiro ao Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma, em 26 de março e 2 de julho de 2014. O último encontro ocorreu em plena época de campanha reeleitoral.
A situação delicada de Dilma, pedindo e recebendo grana para a campanha, também é muito desconfortável para seu vice - o agora Presidento interino Michel Temer. Uma constatação feita por uma das fases da Lava Jato, a Operação Acarajé, tem tudo para anular a reeleição de 2014. Documentos apreendidos com Maria Lúcia Tavares, secretária da Odebrecht presa em março deste ano, revelaram sete pagamentos, no total de R$ 4 milhões, feitos pela empreiteira para o esquema de João Santana, entre 24 de outubro e 7 de novembro de 2014. Quem recebeu a grana foi a agora delatora premiada Mônica Moura, esposa e sócia na agência Pólis do marketeiro das campanhas presidenciais petistas de 2006, 2010 e 2014.
Independentemente de conseguir debelar os efeitos da crise econômica no curto prazo, a situação de Temer também fica insustentável se a Lava Jato avançar em cima de Dilma. Antes da Presidenta afastada, podem rotar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. Não há como frear a "República de Curitiba" - que também tem potencial para detonar uns 300 picaretas do Congresso Nacional.
Por isso, cresce a possibilidade de ocorrer um vácuo institucional que redunde em uma inédita Intervenção Cívica Constitucional. A limpeza institucional do Brasil tem de apresentar resultados rápidos. O equilíbrio geopolítico mundial depende que o Brasil não mergulhe em um colapso que pode afetar o resto da economia do planeta. Não é por outro motivo que o Tio Sam vê a Lava Jato com boníssimos olhos da mais fina e operacional inteligência.
Dilma vai rodar. Lula deve ir junto. Temer também corre perigo - ainda mais se continuar errando no timming para as soluções críticas, com um time ministerial de décima-terceira divisão. Aliados deles também vão dançar. Nunca tanto peemedebosta, pepista e tucano se apavorou com o rumo dos acontecimentos. Veja já antecipou que a delação da Odebrecht vai detonar 13 governadores e 36 senadores que receberam R$ 100 milhões em financiamentos, à margem da lei, para as eleições de 2010 e 2014.
Outro alvo específico, desta vez da delação da OAS, será Luiz Inácio Lula da Silva. A inconfidência do executivo Léo Pinheiro confirmará que a empreiteira pagou as despesas da reforma do sítio que Lula e família usavam em Atibaia, atendendo a um pedido pessoal de Lula. Pior ainda, revelará que o famoso triplex do Guarujá realmente pertencia a Lula e família. A real proprietária seria a ex-primeira dama Marisa Letícia.
Para alegria da petelândia, Léo Pinheiro também denunciará que o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, que disputou e perdeu a eleição para Dilma Rousseff, também foi beneficiado pelo propinoduto da OAS. Aécio teria recebido 5% de propina nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais.
A notícia boa é que a Revolução Brasileira, silenciosa, avança como nunca. O ponto final de agora representa um recomeço para um Brasil que precisa ser redefinido, reinventado e refundado em bases institucionais democráticas. Só o Poder Instituinte do Cidadão tem legitimidade de intervir para mudar o Brasil. O resto é golpe baixo.
Ficção Caipira
Dilma pode até minimizar os danos políticos. No entanto, começa a ficar cada vez mais difícil (brevemente, impossível) que consiga minimizar os estragos jurídicos. É pule de 13 que Dilma terá seu nome incluído nos processos movidos por investidores contra a Petrobras na Corte de Nova York. Começam a crescer as chances de que o mesmo possa ocorrer aqui no Brasil. Dilma tem tudo para ser alvo de ações civis públicas que brasileiros lesados no mercado acionário moverão, a partir de novas revelações vomitadas pelos poderosos delatores na Lava Jato.
Dilma pode não ter domínio sobre todos os fatos, mas as variadas provas testemunhais dos "colaboradores premiados" da Lava Jato arrasam com a improvável hipótese de que ela seja uma "mera inocente vitimada pelo golpe de uma quadrilha parlamentar" - como insistem os arautos da petelêndia. Dilma pode se sentir politicamente sepultada se o Supremo Tribunal Federal homologar o acordo no qual Marcelo Odebrecht confirma que a Presidenta, candidata à reeleição, lhe exigiu R$ 12 milhões para pagar contas de campanha com o marketeiro João Santana.
Os registros eletrônicos da Presidência da República não mentem - ao contrário do que a petelândia pensa que sabe fazer bem. Desde que se tornou "Presidenta", Dilma recebeu Marcelo Odebrecht em pelo menos quatro ocasiões. Duas "audiências" aconteceram no Palácio do Planalto, em 10 de janeiro e 10 de outubro de 2013. Houve mais duas "visitas" do empreiteiro ao Palácio da Alvorada, residência oficial de Dilma, em 26 de março e 2 de julho de 2014. O último encontro ocorreu em plena época de campanha reeleitoral.
A situação delicada de Dilma, pedindo e recebendo grana para a campanha, também é muito desconfortável para seu vice - o agora Presidento interino Michel Temer. Uma constatação feita por uma das fases da Lava Jato, a Operação Acarajé, tem tudo para anular a reeleição de 2014. Documentos apreendidos com Maria Lúcia Tavares, secretária da Odebrecht presa em março deste ano, revelaram sete pagamentos, no total de R$ 4 milhões, feitos pela empreiteira para o esquema de João Santana, entre 24 de outubro e 7 de novembro de 2014. Quem recebeu a grana foi a agora delatora premiada Mônica Moura, esposa e sócia na agência Pólis do marketeiro das campanhas presidenciais petistas de 2006, 2010 e 2014.
Se ficar efetivamente comprovado que a campanha de 2014 da chapa Pt-PMDB foi irrigada pelos esquemas de propinas da Odebrecht, quem também fica sem mandato presidencial é Michel Temer - doido para ocupar, definitivamente, o trono da Dilma. Nem precisa lembrar que Temer não tem o menor interesse que a Lava Jato atropela Dilma, conforme vem se desenhando o cenário da guerra do fim dos imundos, de todos contra todos.
Independentemente de conseguir debelar os efeitos da crise econômica no curto prazo, a situação de Temer também fica insustentável se a Lava Jato avançar em cima de Dilma. Antes da Presidenta afastada, podem rotar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. Não há como frear a "República de Curitiba" - que também tem potencial para detonar uns 300 picaretas do Congresso Nacional.
Por isso, cresce a possibilidade de ocorrer um vácuo institucional que redunde em uma inédita Intervenção Cívica Constitucional. A limpeza institucional do Brasil tem de apresentar resultados rápidos. O equilíbrio geopolítico mundial depende que o Brasil não mergulhe em um colapso que pode afetar o resto da economia do planeta. Não é por outro motivo que o Tio Sam vê a Lava Jato com boníssimos olhos da mais fina e operacional inteligência.
Dilma vai rodar. Lula deve ir junto. Temer também corre perigo - ainda mais se continuar errando no timming para as soluções críticas, com um time ministerial de décima-terceira divisão. Aliados deles também vão dançar. Nunca tanto peemedebosta, pepista e tucano se apavorou com o rumo dos acontecimentos. Veja já antecipou que a delação da Odebrecht vai detonar 13 governadores e 36 senadores que receberam R$ 100 milhões em financiamentos, à margem da lei, para as eleições de 2010 e 2014.
Outro alvo específico, desta vez da delação da OAS, será Luiz Inácio Lula da Silva. A inconfidência do executivo Léo Pinheiro confirmará que a empreiteira pagou as despesas da reforma do sítio que Lula e família usavam em Atibaia, atendendo a um pedido pessoal de Lula. Pior ainda, revelará que o famoso triplex do Guarujá realmente pertencia a Lula e família. A real proprietária seria a ex-primeira dama Marisa Letícia.
O inconfidente Léo também relatará que a OAS pagou mesada para a famosa primeira-amiga, Rosemery Noronha, depois que ela teve de sair do cargão de chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo...
Para alegria da petelândia, Léo Pinheiro também denunciará que o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, que disputou e perdeu a eleição para Dilma Rousseff, também foi beneficiado pelo propinoduto da OAS. Aécio teria recebido 5% de propina nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais.
O tucano tinha um emissário como "laranja". Léo Pinheiro também citará as ilustríssimas excelências Eduardo Cunha (presidente quase afastado da Câmara), Renan Calheiros (quase ex-Presidente do Senado), Romero Jucá (senador, ainda presidente do PMDB e ministro forçado a sair do Planejamento) e Geddel Vieira Lima (próximo que Temer pode exonerar da Secretaria de Governo).
A notícia boa é que a Revolução Brasileira, silenciosa, avança como nunca. O ponto final de agora representa um recomeço para um Brasil que precisa ser redefinido, reinventado e refundado em bases institucionais democráticas. Só o Poder Instituinte do Cidadão tem legitimidade de intervir para mudar o Brasil. O resto é golpe baixo.
Ficção Caipira
O concurso só não poder ser lá porque, em junho e julho, a maioria das excelências, cheias de saliências, fogem para as festanças em suas bases, e não dão as caras no Congresso...
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