"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 5 de junho de 2016

MORREU JARBAS PASSARINHO, O MINISTRO DE COLLOR QUE CRIOU A FALSA "NAÇÃO YANOMAMI"


Seu grande mérito foi apontar a falta de escrúpulos da ditadura








O ex-ministro Jarbas Passarinho morreu na manhã deste domingo (5) aos 96 anos em sua residência em Brasília. Segundo o governo do Pará, que decretou luto oficial por três dias, a morte ocorreu em decorrência de problemas de saúde devido à idade avançada.
Nascido no Acre, Passarinho iniciou sua trajetória política no Pará, onde foi governador de 1964 a 1966. Foi senador por três mandatos e, nos governos militares, comandou os ministérios do Trabalho, Educação e Previdência Social. No governo de Fernando Collor, chefiou o Ministério da Justiça.
Em 1968, durante a reunião que decidiu a criação do AI-5 (Ato Institucional nº 5), Passarinho, então ministro do Trabalho, disse uma frase que se tornou célebre. 
“Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência.” 
O ato aumentou substancialmente os poderes do governo militar e marcou o endurecimento da ditadura no país.
Passarinho era a penúltima pessoa viva que havia participado do encontro que selou o AI-5. A última é o ex-ministro, economista Delfim Netto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A longa matéria, que foi encurtada aqui em respeito aos leitores, continha um equívoco, ao dizer que Passarinho foi “nomeado” governador do Pará em 1964. 
Nada disso. Ele simplesmente assumiu o governo na marra. Sua maior “realização” administrativa foi a portaria que assinou como ministro da Justiça de Collor, criando a falsa Nação Yanomami, com a extensão da Itália, para abrigar apenas 4 mil índios. Vá ser burro assim lá no outro mundo(C.N.)
05 de junho de 2016
Marcelo RidentiFolha

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