Desde o momento em que a Operação Lava-Jato aproximou-se perigosamente de Lula, o UCHO.INFO vem afirmando que o escândalo do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), seria a mais perigosa e traiçoeira pedra no caminho do petista.
25 de maio de 2017
ucho.info
Da mesma forma, este noticioso destacou que a tese farsesca sobre o verdadeiro dono do imóvel desmoronaria ao longo do tempo, pois é da pior qualidade o enredo dessa epopeia comuno-capitalista.
Como os protagonistas da mentira não combinaram com antecedência e o devido cuidado, o escândalo começa a avançar na direção de Lula, sem que o petista consiga, mais adiante, destilar sua conhecida falsa inocência.
Na denúncia que enviou ao juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância da Justiça Federal pelos processos da Operação Lava-Jato, o Ministério Público Federal (MPF) anexou mais de 400 documentos que comprovam ser Lula o verdadeiro dono do polêmico sítio.
O petista é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro de R$ 1,02 milhão, valor das reformas feitas no imóvel por duas das maiores empreiteiras do País: Odebrecht e OAS.
Um e-mail que consta da denúncia revela a preocupação do ex-metalúrgico com os animais que viviam no sítio.
Na mensagem de 2 de outubro de 2014, às 17h23, um funcionário do Instituto Lula escreve a uma colega da entidade e a Valmir Moraes da Silva, segurança do petista. Título do e-mail: ‘Jaguatiricas em Atibaia?’
“Respondendo à pergunta do presidente: que bicho comeu os marrecos? Provavelmente, uma jaguatirica”, escreveu o funcionário do Instituto Lula.
Outros documentos anexados à denúncia do MPF mostram que Elcio Pereira Vieira, caseiro do sítio de Atibaia e conhecido como “Maradona”, enviava e-mails ao Instituto Lula para relatar o cotidiano da propriedade.
Se Lula não é o dono do sítio, como garantem o próprio petista e seu empertigado advogado, não havia razão para “Maradona” enviar mensagens com informações sobre o imóvel rural. Em 21 de abril de 2015, “Maradona” enviou um e-mail com a seguinte mensagem: “avião aki na chacara hoje pela manhã”.
No dia 31 de julho do mesmo ano, o caseiro enviou a mensagem “obras no sítio” com uma lista de materiais. Na mensagem, “Maradona” incluiu a seguinte observação: “Como combinado com Dona Marisa a ver depois os materiais pra fazer acabamento”.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia morreu em 3 de fevereiro deste ano em decorrência de um AVC. Em outro e-mail, enviado em outubro de 2014, Elcio escreve: “boa tarde morreu mais um pintinho essa noite e caiu dois gambá nas armadilhas essa noite”.
Mais uma vez o UCHO.INFO questiona: se o sítio não pertence ao ex-presidente, por qual razão ele precisa ser informado acerca da morte de um pinto?
É importante relembrar que Fábio Luís Lula da Silva, o Luleco, o filho gênio (sic) de Lula, é quem autorizou “Maradona” a permitir a entrada irmão de Kalil Bittar, irmão de Fernando, a entrar no sítio de Atibaia.
De novo o UCHO.INFO indaga: se o sítio não pertence a Lula, por qual razão o filho do ex-presidente precisa autorizar a entrada do irmão do dono oficial do sítio? Outro funcionário do sítio, conhecido como “Baiano”, disse certa feita a um motorista de caminhão que ninguém deveria saber sobre o tal sítio. José dos Reis, o tal motorista, foi ao Sítio Santa Bárbara entregar um barco de alumínio comprado por Marisa Letícia.
Ao ver o nome da ex-primeira-dama na nota fiscal, o motorista questionou “Baiano” se o barco destinava-se à mulher de Lula. E Reis foi orientado a “não falar nada para ninguém”. Porém, o cerco investigatório se fecha com o depoimento da socialite carioca Cláudia Bueri Suassuna, casada com o empresário Jonas Suassuna Filho, um dos sócios de Luleco na empresa Gamecorp.
Em seu depoimento, prestado em março, Cláudia deu ao menos duas informações relevantes aos procuradores da Lava-Jato.
A primeira delas é que em sete anos Cláudia Suassuna foi somente duas vezes ao sítio de Atibaia, a convite para participar de festas juninas organizadas pela família Lula da Silva. Por outro lado, no mesmo período (sete anos), Lula, o dramaturgo do Petrolão, foi ao sítio 111 vezes em companhia da família.
E de novo o UCHO.INFO pergunta: se Cláudia Suassuna é casada com um dos donos da propriedade, por qual razão ela precisou ser convidada para ir ao local? Em uma das ocasiões em que esteve no Sítio Santa Bárbara, Cláudia, segundo relatou aos procuradores, foi obrigada a dormir em um hotel da cidade porque a casa estava cheia.
Perguntada sobre quem pernoitou no imóvel, Cláudia Suassuna disse que não sabia, pois quando foi embora “a festa ainda estava rolando”. E mais uma vez o UCHO.INFO questiona: casada com um dos donos legais do sítio, Cláudia precisou procurar um hotel para dormir? Não seria mais adequado Lula e seus familiares irem para o hotel?
Em outro trecho do depoimento, Cláudia Suassuna deixa de seguir o script e acaba fazendo declarações que de alguma maneira comprometem Lula.
Questionada se conhecia detalhes da negociação que antecedeu a compra do sítio, a socialite disse que desconhecia e não era do seu interesse: Cláudia afirmou também que Jonas tinha um apartamento em São Paulo, no bairro de Moema, quando se casaram, em 2013. E que ela não permitiu que o marido continuasse a ter um apartamento fora do Rio de Janeiro.
Foi quando o imóvel alugado para Fábio Luís, o Luleco. “Não conheço nada de São Paulo, sou muito fraca de São Paulo, pra falar sério eu nem gosto de São Paulo. Eu sou uma carioca nata”, afirmou.
E mais uma vez o UCHO.INFO pergunta: Cláudia Suassuna é carioca nata, detesta São Paulo e incentiva o marido a comprar um sítio em Atibaia, no interior paulista, onde ela não consegue sequer dormir uma noite porque os Lula da Silva invadiram o local?
25 de maio de 2017
ucho.info
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