O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin disse nesta quarta-feira (dia 24) que a única diligência autorizada no inquérito sobre o presidente Michel Temer foi a perícia no áudio entregue pelo empresário Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República. Na prática, a decisão impede a Polícia Federal de tomar imediatamente o depoimento do presidente até que o ministro decida sobre a oitiva.
A decisão do ministro foi motivada por uma petição protocolada pela defesa de Temer, comandada pelo advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Neste requerimento, a defesa do presidente informou ao Supremo que uma escrivã da PF entrou em contato com a banca de advogados nesta manhã para saber quando o presidente poderia depor.
Os advogados pediram ainda que, se o presidente for interrogado, o ato deverá ser presidido pelo ministro. “Pede-se vênia, ainda, para reiterar que, se o presidente da República for ouvido, deverá sê-lo em ato presidido por Vossa Excelência ou responder por escrito quesitos adredemente [previamente] elaborados”, argumentam os advogados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se perde tempo e como se criam factóides (fatos irreais) neste país… Por isso, a matéria necessita de tradução simultânea. O advogado de Temer alegou que uma escrivã ligou para ele, mas não declinou o nome da serventuária. O contato supostamente feito pela escrivã é conversa fiada da defesa de Temer, para posicioná-lo como vitima de perseguição política, repetindo a estratégia de Lula, só falta recorrer à OEA e à ONU. Todos sabem que presidente da República tem prerrogativa de responder por escrito ao interrogatório. Não é preciso nenhuma escrivã marcar nada. E o procedimento é muito simples – basta o Ministério Público redigir as perguntas e encaminhar. Nenhum presidente está blindado e livre de prestar depoimento. E o interrogatório é parte indispensável de qualquer investigação. O resto é estratégia da defesa, que gosta de fazer pirotecnia judicial. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se perde tempo e como se criam factóides (fatos irreais) neste país… Por isso, a matéria necessita de tradução simultânea. O advogado de Temer alegou que uma escrivã ligou para ele, mas não declinou o nome da serventuária. O contato supostamente feito pela escrivã é conversa fiada da defesa de Temer, para posicioná-lo como vitima de perseguição política, repetindo a estratégia de Lula, só falta recorrer à OEA e à ONU. Todos sabem que presidente da República tem prerrogativa de responder por escrito ao interrogatório. Não é preciso nenhuma escrivã marcar nada. E o procedimento é muito simples – basta o Ministério Público redigir as perguntas e encaminhar. Nenhum presidente está blindado e livre de prestar depoimento. E o interrogatório é parte indispensável de qualquer investigação. O resto é estratégia da defesa, que gosta de fazer pirotecnia judicial. (C.N.)
25 de maio de 2017
Deu na Agência Brasil
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