Ultimamente não tinha mais interesse em ler o jornalista Reinaldo Azevedo, tendo em vista algumas posições com as quais não concordo. No entanto, meu Deus, o Rodrigo Janot pirou de vez. Que democracia é essa em que vivemos? O procurador-geral da República recebe um empresário investigado em três operações da Polícia Federal, que lhe mostra gravações efetuadas no Palácio do Jaburu de conversa havida com o presidente Michel Temer. De posse dessas gravações ambos se dirigem ao Supremo, para o gabinete do relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, que aceita essas gravações como válidas.
E agora se noticia que foi grampeado um jornalista falando com sua fonte e a conversa vaza para a imprensa esquerdopata brasileira. Aonde é que nós fomos parar? Que momentos nebulosos, nefastos, sombrios…
FONTE INVIOLÁVEL – Não ouvi o que se contém nesta gravação feita do jornalista com a sua fonte, mas dizem que Reinaldo Azevedo conversava com Andrea Neves e criticou a reportagem da Veja sobre o senador Aécio Neves (PSDb-MG), envolvido na Lava Jato. Salvo melhor juízo, penso não haver crime, nem suspeita, provavelmente foi uma conversa de amigos. E a fonte de um jornalista é inviolável, conforme preceitua a Constituição Federal.
Será que tínhamos esse comportamento odioso na época do regime militar que os esquerdopatas brasileiros esculhambam tanto? Isto, certamente é muito pior do que o regime militar de 1964 a 1985. Volto a frisar que, o sigilo da fonte é princípio constitucional.
Tragam logo os tanques do Nicolás Maduro e os do irmão de Fidel Castro e os daquele ditador norte coreano, pois, se o país assim permanecer com essa esculhambação institucional, aí que o Brasil de fato acabou.
NUNCA ANTES… – Penso que nunca presenciei, nos meus 57 anos de vida, algo nem parecido com esse autoritarismo e arbitrariedade perpetrada pelo procurador-geral da República.
Aonde nós vamos parar? Com fuzilamentos daqui a pouco? Com essa amada pátria tornando-se uma Venezuela, Cuba ou quem sabe Coréia do Norte?
25 de maio de 2017
João Amaury Belem
Nenhum comentário:
Postar um comentário