Em primeiro lugar, pouco devemos confiar nos institutos de pesquisa, pelo histórico de erros na análise , que ocorrem em todas as eleições. Confundem muito mais do que informam aos eleitores e às vezes influem na tomada de decisão do cidadão na boca da urna.
No entanto, tomando como base, até por hipótese, que o governador Geraldo Alckmin seria reeleito no primeiro turno se as eleições fossem hoje e também que não estaria transferindo votos para o candidato presidencial de seu partido o PSDB, um fato que os analistas políticos não conseguem entender o motivo, contudo, salta aos olhos a razão:
” O governador trouxe para o arco de alianças no Estado, o PSB de Eduardo Campos, o qual indicou o candidato a vice-governador”;
“O atual vice-governador, Afif Domingues, licenciado do cargo para assumir um Ministério da presidenta é um quadro do PSD de Kassab, antigo prefeito e aliado do governo federal, agravado pelo fato de ser candidato ao Senado, logo, adversário de José Serra do PSDB”;
“E, por último, porém não menos importante, a cristianização do candidato do PSDB ao cargo de presidente, que nas duas últimas eleições presidenciais fez corpo mole em relação aos candidatos José Serra e depois Geraldo Alckimin, agora, finalmente está recebendo o derradeiro troco.
Por essas singelas razões, creio, o candidato de Minas ao Planalto não consegue avançar nas “pesquisas” no maior colégio eleitoral do país e palco fundamental na definição do eleito em outubro no primeiro turno.
E PAULO SKAF?
Nem mesmo o fraco desempenho do candidato a governador do PT nas “pesquisas” consegue abalar o prestígio da presidente entre os eleitores da Paulicéia. Também, o fato do candidato a governador do PMDB, Paulo Skaf da FIESP, ignorar o apoio da presidente em seu palanque com receio da rejeição da candidata contaminar sua candidatura, em nada retira votos de Dilma ou acrescenta aos índices de Skaf.
Trata-se de uma geleia geral, política e eleitoral de difícil definição na hora que realmente interessa, a hora “H”, quando as urnas começarem a abrir e a contagem de votos clarear a mente de todos nós.
Os institutos de pesquisa não conseguirão acertar seus prognósticos, diante de tantas variáveis existentes em São Paulo. Entretanto, vamos ver para crer.
09 de agosto de 2014
Roberto Nascimento
09 de agosto de 2014
Roberto Nascimento
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