Presente pela primeira vez no Conselho de Ética da Câmara desde que o colegiado iniciou um processo por quebra de decoro parlamentar, o deputado André Vargas (sem partido-PR) se recusou a apresentar sua defesa na terça-feira (5) e deixou a reunião antes do fim, alegando que não estava tendo seu direito de defesa respeitado.
Inicialmente, ele foi convidado para depor em três ocasiões na semana passada mas não compareceu. Ele foi novamente convidado para depor nesta segunda e nesta terça.
O relator do processo, Júlio Delgado (PSB-MG), apresentou seu relatório mas ainda não declarou seu voto. Se Delgado considerar que Vargas quebrou o decoro devido ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, ele poderá indicar até a cassação de seu mandato. Segundo o presidente do conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), o colegiado voltará a se reunir ainda nesta noite para concluir a leitura do voto.
ABANDONOU A SALA
Antes da leitura do parecer, Vargas pediu para apresentar sua defesa nesta quarta-feira (6), exigindo que as testemunhas que indicou fossem ouvidas antes. Delgado insistiu que Vargas depusesse hoje mesmo já que estava presente à reunião, mas o deputado se recusou afirmando que não estava preparado. Diante da negativa de Delgado ao pedido, Vargas bateu boca com o relator e deixou a sala da reunião.
“Não se trata aqui de ceifar um mandato com mais ou menos importância. Concluir este mandato é tão importante para mim quanto para Vossa Excelência. Preferi não disputar eleições para que pudesse ter um julgamento tranquilo, isento. Não estou disputando aqui o meu mandato mas a minha honra”, disse Vargas durante a reunião.
Logo após sua saída da sala do conselho, ele afirmou que irá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça da Casa e ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Vargas responde a um processo por quebra de decoro parlamentar devido ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef em dois episódios: um voo em um jatinho emprestado pelo doleiro e o suposto uso de influência do parlamentar junto ao Ministério da Saúde para viabilizar um contrato da Labogen com o órgão para a formalização de um contrato de R$ 35 milhões para produção de medicamentos.
O relator do processo, Júlio Delgado (PSB-MG), apresentou seu relatório mas ainda não declarou seu voto. Se Delgado considerar que Vargas quebrou o decoro devido ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, ele poderá indicar até a cassação de seu mandato. Segundo o presidente do conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), o colegiado voltará a se reunir ainda nesta noite para concluir a leitura do voto.
ABANDONOU A SALA
Antes da leitura do parecer, Vargas pediu para apresentar sua defesa nesta quarta-feira (6), exigindo que as testemunhas que indicou fossem ouvidas antes. Delgado insistiu que Vargas depusesse hoje mesmo já que estava presente à reunião, mas o deputado se recusou afirmando que não estava preparado. Diante da negativa de Delgado ao pedido, Vargas bateu boca com o relator e deixou a sala da reunião.
“Não se trata aqui de ceifar um mandato com mais ou menos importância. Concluir este mandato é tão importante para mim quanto para Vossa Excelência. Preferi não disputar eleições para que pudesse ter um julgamento tranquilo, isento. Não estou disputando aqui o meu mandato mas a minha honra”, disse Vargas durante a reunião.
Logo após sua saída da sala do conselho, ele afirmou que irá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça da Casa e ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Vargas responde a um processo por quebra de decoro parlamentar devido ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef em dois episódios: um voo em um jatinho emprestado pelo doleiro e o suposto uso de influência do parlamentar junto ao Ministério da Saúde para viabilizar um contrato da Labogen com o órgão para a formalização de um contrato de R$ 35 milhões para produção de medicamentos.
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