Marina enfrenta resistências, e Aécio tenta conquistar São Paulo e Rio
A SÚBITA NOTORIEDADE ELEITORAL, PROVOCA SORRISOS AMIGÁVEIS E HIPÓCRITAS. ASSIM É O JOGO POLÍTICO. |
Enquanto o ex-presidente Lula critica duramente “certa imprensa”; enquanto defende, em sua primeira participação no horário eleitoral gratuito, uma vez mais, a censura à imprensa, mas com o nome de “controle da mídia”; enquanto ameaça, referindo-se a Dilma Rousseff, que “eles não sabem o que seremos capazes de fazer para reelegê-la”, a candidata Marina Silva, “hospedeira” do PSB, enfrenta no partido grave crise horas depois da transformação do falecido Eduardo Campos em simples cabo eleitoral do seu grupo, nas eleições de outubro próximo.
A comoção provocada pelo peso político de um morto, em qualquer parte deste controvertido mundo, pode produzir resultados eleitorais inimagináveis. Entre nós, na América Latina, isso aconteceu com Evita Perón, morta em 1952, cujo corpo foi exposto num enorme mausoléu. A morte de Lênin, em 1924, foi definida assim pelo grande poeta Maiakovski: “Mesmo agora, Lênin está mais vivo do que os vivos”.
30 de agosto de 2014
Acílio Lara Resende
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