"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 30 de agosto de 2014

CONFIRMA-SE QUE A MORTE DE EDUARDO CAMPOS REPRESENTOU A MORTE DA REELEIÇÃO DE DILMA

  



Soma-se ao mal conduzido governo Dilma o trágico desastre de Eduardo Campos, que não se mostra sem comparação com a dramática morte de Vargas. Ambas comoveram o país e mexeram com a cabeça do eleitor. Daí o surgimento de Marina e o crescimento de sua candidatura, de acordo com as pesquisas, mesmo sendo estas pouco ou nada confiáveis.

A cada dia se confirma que a morte de Eduardo Campos representou a morte da reeleição de Dilma. Não será surpresa que o pleito venha se resolver já no primeiro turno. Parece que o quadro é irreversível. Marina não cairá mais nas pesquisas. As quedas serão apenas de Dilma e Aécio. Mas não custa deixar registrado que somente a imprevisibilidade dos percalços da vida é que poderá alterar o quadro que definitivamente se mostra ao eleitor. Algo assim como um acontecimento inesperado, com Lula e com a própria Marina. Com Lula, o sentimento coletivo do eleitor voltaria para Dilma, criatura do ex-presidente. Com Marina, aí fica difícil dizer. O certo é que o eleitor não migraria para Dilma. Só o tempo dirá.

E se Marina disser ao eleitor que dispensará todas as pompas e mordomias que o Estado Brasileiro outorga a quem ocupa a presidência da República? E se Marina prometer e cumprir que não irá residir no Palácio da Alvorada, nem na Granja do Torto, e que irá morar num apartamento funcional de Brasília? E se Marina prometer e cumprir que a cada três meses irá às capitais de cada estado para receber e ouvir a voz do povo, inaugurando, assim, uma verdadeira “Audiência Pública”, na sua tradução e concepção mais legítima, autêntica e verdadeira que o gesto encerra? E se Marina prometer e cumprir que governará em defesa dos pobres, para que se tornem também ricos e prósperos?

E se Marina prometer e cumprir que em seu governo não haverá corrupção e que, diante de qualquer denúncia, demitirá imediatamente o corruptor e o corrompido, até o final da investigação? Se Maria disser tudo isso, está eleita e não haverá 2º turno. Se sem dizer isso, Marina avança a cada dia, imagina se disser!

30 de agosto de 2014
Jorge Béja

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