Para Silvia Matos, economista da Fundação Getúlio Vargas, a retração do PIB já era esperada. O efeito da Copa do Mundo, segundo ela, foi mais sentido em junho, no início da competição. Isso porque houve um acumulo maior de feriados excepcionais nas cidades-sede e dias de dispensa antecipada de trabalhadores.
Com menos pessoas a produzir, a economia encolheu. “Uma estagnação ou uma pequena queda já era esperada, mas a Copa ajudou o resultado a ser um pouco pior”, acrescentou.
Desde o fim de 2013, o PIB está estagnado, passado o boom do crédito e sob efeito de juros e inadimplência maiores. Endividadas, as famílias já não têm o mesmo ímpeto para gastar. A inflação maior neste ano (e concentrada em alimentos) também corroeu seus rendimentos, o que freou o consumo de bens de menor essencialidade.
Os investimentos, por seu turno, sofrem com a menor confiança de empresários, também com mais juros mais elevados e bancos menos dispostos a emprestar diante das incertezas da economia do país.
INDÚSTRIA
Sob o prisma da produção, a indústria sente os reflexos do menor consumo (especialmente de bens de maior valor, como veículos) e a competição cada vez maior com produtos vindos do exterior. Até mesmo os serviços, que sustentavam o PIB, já mostraram contração na esteira da crise da indústria (que contrata serviços de transporte, consultorias, empresas de terceirização e outros) e do consumo dos lares do país.
Outro fator que inibe o consumo é o esfriamento do mercado de trabalho. É que o rendimento cresce menos e com a fraca geração de postos de trabalho – nas maiores regiões metropolitanas do país, o cenário é pior: há queda no número de trabalhadores ocupados.
COMÉRCIO EXTERIOR
De abril a junho, as importações apresentaram queda de 2,4% em relação a igual período do ano passado. No comparativo com o trimestre anterior, o recuo foi menor, de 2,1%.
Segundo o IBGE, tiveram destaque negativo na pauta de importações as máquinas e tratores, as compras da indústria automotiva, de equipamentos eletrônicos, de materiais elétricos, da indústria extrativa mineral, dentre outros.
Por outro lado, as exportações de bens e serviços cresceram 1,9% em relação ao segundo trimestre de 2013. A alta foi ainda maior, de 2,8%, quando comparada com os três primeiros meses de 2014.
O índice cresceu impulsionado pelo aumento nas vendas externas de produtos da indústria extrativa mineral (sobretudo petróleo e carvão), da metalurgia, da agropecuária e de outros segmentos.
Com menos pessoas a produzir, a economia encolheu. “Uma estagnação ou uma pequena queda já era esperada, mas a Copa ajudou o resultado a ser um pouco pior”, acrescentou.
Desde o fim de 2013, o PIB está estagnado, passado o boom do crédito e sob efeito de juros e inadimplência maiores. Endividadas, as famílias já não têm o mesmo ímpeto para gastar. A inflação maior neste ano (e concentrada em alimentos) também corroeu seus rendimentos, o que freou o consumo de bens de menor essencialidade.
Os investimentos, por seu turno, sofrem com a menor confiança de empresários, também com mais juros mais elevados e bancos menos dispostos a emprestar diante das incertezas da economia do país.
INDÚSTRIA
Sob o prisma da produção, a indústria sente os reflexos do menor consumo (especialmente de bens de maior valor, como veículos) e a competição cada vez maior com produtos vindos do exterior. Até mesmo os serviços, que sustentavam o PIB, já mostraram contração na esteira da crise da indústria (que contrata serviços de transporte, consultorias, empresas de terceirização e outros) e do consumo dos lares do país.
Outro fator que inibe o consumo é o esfriamento do mercado de trabalho. É que o rendimento cresce menos e com a fraca geração de postos de trabalho – nas maiores regiões metropolitanas do país, o cenário é pior: há queda no número de trabalhadores ocupados.
COMÉRCIO EXTERIOR
De abril a junho, as importações apresentaram queda de 2,4% em relação a igual período do ano passado. No comparativo com o trimestre anterior, o recuo foi menor, de 2,1%.
Segundo o IBGE, tiveram destaque negativo na pauta de importações as máquinas e tratores, as compras da indústria automotiva, de equipamentos eletrônicos, de materiais elétricos, da indústria extrativa mineral, dentre outros.
Por outro lado, as exportações de bens e serviços cresceram 1,9% em relação ao segundo trimestre de 2013. A alta foi ainda maior, de 2,8%, quando comparada com os três primeiros meses de 2014.
O índice cresceu impulsionado pelo aumento nas vendas externas de produtos da indústria extrativa mineral (sobretudo petróleo e carvão), da metalurgia, da agropecuária e de outros segmentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário