"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

COTADA PELO PSB, ELIANA CALMON "NÃO VÊ MAL" EM CONCORRER AO SENADO

Sondada pelo presidenciável Eduardo Campos para ser candidata a senadora pelo PSB da Bahia, a ex-corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) Eliana Calmon diz que "não conhece nada da política", mas que "não vê mal" em disputar um mandato nas eleições de 2014.
 
A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) é vista como um trunfo para criar um palanque forte para Campos na Bahia, tendo a senadora Lídice da Mata (PSB) como candidata ao governo.
 
O partido deixa no mês que vem o governo Jaques Wagner (PT) para armar um voo solo no quarto maior colégio eleitoral do país.
 
A ministra afirma que ainda está reticente quanto a deixar a magistratura. "Não tenho filiação, não conheço nada de política", afirmou.
 
Contudo, lembra a proximidade da sua aposentadoria no tribunal, prevista para setembro de 2014, para buscar novo campo de atuação.
 
Caso deseje disputar as eleições, Calmon terá de deixar o STJ e se filiar a um partido até abril de 2014.
 
Ela conta que recebeu "convites de todos os principais partidos, menos do PT".
 
A Folha apurou que, caso ingresse na política, seu destino deverá ser mesmo o PSB. As negociações com o partido, que incluíram conversas com Campos e Marina Silva, estão bastante adiantadas.
 
TJ-BA
 
Calmon diz que acompanha de perto as decisões do CNJ que resultaram no afastamento e na investigação dos desembargadores Mário Alberto Hirs e Telma Britto, respectivamente presidente e ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, e que a decisão era esperada.
 
Segundo ela, o afastamento é resultado de três anos de não cumprimento de determinações feitas pelo CNJ, relacionadas a pagamento de precatórios, realização de concursos públicos e funcionamento de cartórios. "Ia fazer o quê, continuar determinando sem ter um fim?"
 
E criticou a defesa dos desembargadores, que alegam perseguição. "Acho que fica feio ficar jogando a culpa em cima de A ou B. A culpa é de quem não resolveu aceitar um órgão [o CNJ] que está aí para corrigir a gestão do poder Judiciário."

18 de novembro de 2013

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