Vladimir Putin defendeu na terça-feira (15/9) sua estratégia de apoio ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad em resposta às acusações de Washington em relação a uma mobilização recente de material militar e de soldados russos no norte da Síria.
O chefe de Estado russo considerou que a maioria dos migrantes sírios que tentam chegar à Europa fogem de grupos radicais, principalmente do Estado Islâmico, e não dos bombardeios do exército sírio, e disse que se a Rússia deixar de dar seu apoio a Assad, o fluxo de refugiados será ainda maior.
“Nós apoiamos o governo sírio em sua luta contra a agressão terrorista, havíamos proposto e continuaremos oferecendo uma ajuda militar técnica”, declarou Putin em Dusambé, referindo-se aos contratos de entrega de armamento assinados com Damasco, que tem na Rússia um de seus principais aliados.
ACUSAÇÕES DOS EUA
Há vários dias, Washington acusa a Rússia de reforçar sua presença militar na Síria, particularmente em Latakia (noroeste), um dos redutos do regime.
“Se a Rússia não apoiar a Síria, a situação neste país seria ainda pior que na Líbia e o fluxo de refugiados seria ainda mais importante”, afirmou Putin no âmbito de uma cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSCE), que reagrupa várias ex-repúblicas soviéticas em Dussambe, Tadjiquistão.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A decisão de Putin é salutar. Se a Rússia não tivesse apoiado Assad, a Síria já teria sido tomada pelos degoladores de infiéis. O mais incrível é ver os Estados Unidos, que criaram esse monstro chamado Estado Islâmico, criticar os russos por lutar contra os bárbaros do século XXI.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A decisão de Putin é salutar. Se a Rússia não tivesse apoiado Assad, a Síria já teria sido tomada pelos degoladores de infiéis. O mais incrível é ver os Estados Unidos, que criaram esse monstro chamado Estado Islâmico, criticar os russos por lutar contra os bárbaros do século XXI.
17 de setembro de 2015
Deu no Correio Braziliense
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