"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

CPMF?? SEM CHANCE!!!

ALIADOS DIZEM A DILMA QUE NÃO HÁ MAIORIA PARA APROVAR CPMF
PRESIDENTE PRECISA DE 308 VOTOS PARA APROVAR PEC RECRIANDO CPMF


PRESIDENTE PRECISA DE 308 VOTOS PARA APROVAR PEC RECRIANDO CPMF. FOTO: ROBERTO STUCKERT FILHO


Em reunião no Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira, 17, líderes da base aliada na Câmara disseram à presidente da República, Dilma Rousseff, que ela não tem hoje os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição que recria a CPMF. 
No encontro, os líderes voltaram a demonstrar insatisfação com o direcionamento das emendas parlamentares a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A expectativa dos governistas é que Dilma recue nesse ponto. "Ela sinalizou que entende essa questão, mas não deu resposta definitiva", disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). 
A expectativa é que a questão seja tratada na próxima segunda-feira, 21, em reunião com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que esta semana passou a cuidar da articulação política do governo.

Segundo o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), a presidente estava serena e passou a conduzir pessoalmente a relação política com o Congresso. 
O parlamentar disse que a presidente garantiu que passaria a ter muito mais contato com as bancadas na tentativa de reestruturar a base e garantir a aprovação das medidas do ajuste fiscal. 
"Ao querer receber de forma mais direta o termômetro da Casa, ela está mais disposta a dialogar", disse Rosso.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que a presidente não abordou com os líderes a reforma ministerial, prevista para ser anunciada até a próxima quarta-feira, 23. Guimarães também disse que não se tratou do movimento pró-impeachment conduzido pela oposição. 
"Não estou preocupado com esta agenda dos conspiradores", comentou o deputado.

A presidente também demonstrou aos líderes da base preocupação com a análise dos vetos, que deve ocorrer em sessão do Congresso marcada para a próxima semana. 
Os líderes cobraram do governo que divulgue o impacto financeiro da eventual derrubada dos vetos para que eles apresentem os dados às suas bancadas. (AE)


17 de setembro de 2015
diário do poder

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