Dilma, que nunca lutou pela democracia, mobiliza militância para ampliar a ditadura nazicomunopetralha
A decadente e impopular Dilma Rousseff, absolutamente insustentável na Presidência da República, comprovou ontem porque sempre praticou a demagogia de pregar que lutou contra "uma ditadura", sem nunca ter lutado pela defesa da democracia de verdade. O ato falho de proclamar que "faremos de tudo" contra o que chama de "processos não democráticos" foi mais uma dica de Dilma para antecipar que o grupo que a sustenta no poder se prepara uma radicalização. Dilma sabe que só tem "salvação" se conseguir aplicar uma espécie de "golpe de Estado", no melhor estilo bolivariano, para continuar (des)governando. Como tem certeza de que sua saída é questão de pouco tempo, fomenta ameaças a quem é oposição.
Joga contra os interesses de Dilma e seu grupinho o acelerado processo de desconstrução do corrupto regime nazicomunopetralha promovido pelas ações judiciais da Lava Jato. Ontem, no mesmo dia em que José Dirceu (o velho guerreiro do povo brasileiro), o tesoureiro João Vaccari e mais 13 viraram réus no Petrolão, o Supremo Tribunal Federal tomou a inadiável decisão de pedir ao Ministério Público Federal que analise o pedido da Polícia Federal para ouvir, oficialmente, Luiz Inácio Lula da Silva, a partir da suspeita de que o ex-Presidente possa ter sido beneficiado por propinas.
Além disso, novas delações premiadas vão abalando o PT, o PMDB e o PP, com alto risco de atingir Dilma - que foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras quando a maior parte das falcatruas foram promovidas contra a estatal de economia mista. Dilma tem grande chance de ser responsabilizada, direta ou indiretamente, pelo prejuízo estimado de R$ 370 bilhões que roubalheira na petrolífera causou à empresa e aos investidores nacionais e estrangeiros. Documentos em poder da Força-Tarefa da Lava Jato comprovam que Dilma, demais conselheiros e diretores da Petrobras foram, no mínimo, omissos diante das denúncias (feitas oficialmente em assembleias) sobre irregularidades na gestão da companhia.
Pelo menos ontem, durante o lançamento (em São Paulo) da campanha "10 medidas contra a corrupção", promovida pelo Ministério Público Federal, o Procurador da República Deltan Dellagnol fez uma previsão otimista: "Na Lava-Jato existe uma perspectiva concreta de punição daquelas pessoas. Como o mensalão, a Lava-Jato é um ponto fora da curva, em razão da pressão da mídia, da pressão social e da opinião pública em relação ao caso". O Procurador explicou por que o MPF tem conseguido celebrar tantos acordos de "colaboração premiada" nos processos, a partir do exemplo do publicitário que se transformou no principal bode expiatório no escândalo do Mensalão: "Um dos múltiplos fatores que colaboraram foi o chamado efeito Marcos Valério, condenado a duras penas no mensalão. E ninguém quer ser um segundo Marcos Valério".
Enquanto a Lava Jato ainda não limpa a corrupção no topo do poder, o desgoverno continua infernizando a vida dos brasileiros, insistindo na tese canalha de aumentar mais os impostos em tempos bicudos de crise política, econômica e moral. Por isso, aproveitando que Dilma vai se desgastar ainda mais com isto, o inimigo dela, Eduardo Cunha, presidente da Câmara, pediu ao jurista Hélio Bicudo, fundador histórico do PT, que faça adequações no pedido de impeachment que apresentou. O texto dele receberá um aditamento de argumentos feitos pelo também jurista Miguel Reale Júnior, outro que se arrependeu do apoio dado ao PT em passado recente.
Dilma está com medo do que chama de "golpe" e prepara o verdadeiro golpe dela. O bicho vai pegar... Definitivamente, os brasileiros ainda não viram nada desta imensa crise - que vai longe, se uma intervenção constitucional, pelo poder instituinte do povo, não ocorrer o mais urgente possível.
Golpe sem militares
Dilma collorida
Quem está sentindo?
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
17 de setembro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário