O “IIII Programa Nacional de Direitos Humanos”, gestado no Foro de São Paulo, sob a orientação de Marco Aurélio Garcia, Assessor de Política Externa da Presidência da República, comunista notório, ligado às FARC colombianas, tomou forma na Secretaria Especial de Direitos Humanos, com Paulo Vannuchi, ex-militante da mais violenta organização terrorista comunista, a ALN (Aliança Libertadora Nacional), atuante nas décadas de 60 e 70. Coube a então ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, aprová-lo antes que o apedeuta e ex-presidente Lula o assinasse, para posterior publicação (afirmando, diante das pressões recebidas, que o fez sem ler o citado documento).
Tal publicação teve o grande mérito de acordar importantes lideranças, até então alienadas e anestesiadas, para o processo de subversão, social e político, que se desenvolve no País, a partir dos anos 70, com o surgimento de um novo espírito revolucionário, sob a ótica marxista modificada, visando a tomada do poder e a implantação de uma ditadura comunista, na contramão da História: o gramscismo.
O título do documento e algumas das assertivas nele constantes desarmam o cidadão incauto, até mesmo para não ser considerado “politicamente incorreto”, possibilitando que objetivo importante seja atingido: a conscientização da denominada “Sociedade Civil”, buscando um novo consenso, colocando-a contra a “buguersia dominante” e as forças coatoras do Estado, estas representadas, principalmente, pelos militares, mostrados como repressores políticos, pois, barreira tradicional à consecução dos objetivos de dominação marxista.
Assim, entre várias outras medidas que atingem às Forças Armadas, o Programa em tela propõe a submissão total dos comandantes militares ao Ministro da Defesa, inclusa a gestão de pessoal, possibilitando o aparelhamento e a politização das Forças Armadas.
A publicação de 3 de setembro, do decreto lei 8515, sem o conhecimento dos Comandantes militares e do Ministro da Defesa, numa manobra criminosa de quebra de confiança e da hierarquia e disciplina por parte da enfermeira Eva Chiavon, Secretária-geral do MD e mulher do segundo homem do ilegal e violento MST, dá cumprimento ao previsto no “III Programa Nacional de DH”, retirando dos comandantes militares, ilegalmente, a gestão do pessoal militar. Ilegalmente, pois, a Lei Complementar, que se refere à criação do MD, estabelece que a DIREÇÃO e a GESTÃO das Forças, Marinha, Exército e Aeronáutica, caberão, sem intermediação, ao Comandante da respectiva Força.
Criou-se um impasse inaceitável cuja solução é única em nome da legalidade e da manutenção do principio da autoridade : exigir e não negociar, por parte dos Comandantes das Forças, a revogação imediata do referido decreto pela Presidente, que o assinou indevidamente, e a exoneração da enfermeira do cargo de Secretária-Geral do MD por agir de má-fé, ideologicamente, por quebra de confiança e da hierarquia e disciplina.
(13 de setembro de 2015)
17 de setembro de 2015
Marco Antonio Felicio da Silva é General de Divisão.
Nota da redação - Circula nos e-mails de militares um adendo ao texto do General Felicio escrito pelo General Eliéser Girão (Turma de 1976), com a seguinte mensagem:
"Excelente reflexão. Conte com o meu apoio. Desde esta maldita edição, ou bendita por nos permitir posicionarmos nossa indignação ao povo brasileiro, tenho dito aos 4 Estrelas da minha turma que não temos que aceitar ou abrir negociações. É hora de endurecer. O "des governo" criou esta situação. Então, que ele a receba com a força das palavras e atitudes de quem tem o maior percentual de credibilidade no país".
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