O ministro da defesa do Brasil, disse claramente na última semana em reunião em Santos, que o Brasil deve preocupar-se com as fronteiras da América Latina e que as Adesgs(Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) assim como a própria Escola Superior de Guerra deverão mudar seus conceitos de defesa e soberania em benefício da América do Sul.
O que isto representa?
Representa, que o ministro, assim como o governo, está trilhando o caminho da traição contra o país e contra o povo. O globalismo, que teve início na segunda década do século XX, nada mais é que a forma moderna do colonialismo, onde os países desenvolvidos extraem bens e recursos primários dos menos desenvolvidos porém ricos em matérias-primas.
Para esse fim utilizam atualmente duas estratégias: a filosofia Gramscista e a tática Fabianista, ambas com características de não violência para tomar o poder
Fazem crer a população que nosso grande inimigo é os estados Unidos da América do Norte, quando em realidade é nosso grande parceiro.
Os EUA poderão um dia tornar-se uma ameaça? Claro que sim, porém não é da forma com que estão projetando nossa defesa que conseguirão isso.
Conceitualmente, a Defesa Nacional é um conjunto de atitudes , medidas e ações de Estado, para defesa do território , da soberania e dos interesses nacionais contra ameaças preponderantemente externas, potenciais e manifestas.
Para isto, as Forças Armadas dever possuir condições de dissuasão a QUALQUER TIPO DE AGRESSÃO.
O ministro referiu-se em seu discurso, me parece que sem conhecimento de causa e assim contemplo meus pensamentos evitando uma análise mais cruel de sua figura, a um capítulo da defesa Nacional denominado SEGURANÇA E DEFESA COLETIVAS.
Segurança coletiva é proporcionada por ações de um Sistema de Defesa integrado por diferentes nações e deve possuir três condições básicas:
1- Os membros devem ter condições de reunião a qualquer momento força suficiente para enfrentar com vantagem o agressor.
2- Devem ter as mesmas concepções de defesa
3- Devem colocar interesses regionais conflitantes abaixo do interesse coletivo, para colocar em prática as medidas de defesa comuns.
Não é isso que esses governos fazem. São lacaios do Foro de São Paulo e do Diálogo Interamericano que lhes dão as ordens a ser cumpridas. São planos de governo e não de Estado, porque são ideológicos e não visam o Bem Comum da Nação Brasileira.
Deveriam estar preocupados com as condições de nossa defesa, através de consecução de políticas de Estado que premiem nossas Forças Armadas com recursos materiais , humanos e valorizando nossos soldados.
Ao contrário , tudo fazem para desacreditar nossas Forças Armadas e reduzir sua capacidade de defesa da nação.
O Amorinha é doce ao foro de são Paulo e ácido aos brasileiros.
01 de outubro de 2014
Ronaldo Fontes é Médico e presidente do Instituto Foro do Brasil.
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