Crônica de uma derrota antecipada pelas fraudes
01 de outubro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
01 de outubro de 2014
Será que Dilma Rousseff conseguirá o milagre de se reeleger já no primeiro turno? Será que Marina Silva conseguirá conter sua queda nas pesquisas, para levar a disputa ao segundo turno? Ou será Aécio Neves quem milagrosamente passará Marina para tentar vencer Dilma na “outra eleição” (o significado real da disputa polarizada em segundo turno)?
Tais indagações devem ser respondidas até quinta-feira que vem, dia 2 de outubro. Lobistas, grandes empresários e estrategistas de campanha afirmam ter mecanismos de consulta, mais eficientes que as tradicionais e questionáveis pesquisas eleitorais para indicar a previsão mais factível para a eleição presidencial de domingo que vem.
A propaganda eleitoral se encerra sem um debate eficiente sobre soluções concretas para os problemas brasileiros, com o prazo definido para implantá-las. Os favoritos na disputa só jogaram para a “galera” – o eleitor que prefere se comportar como torcedor fanático de futebol, em vez de se portar como cidadão que reivindica direitos e cumpre deveres. Alguém vai ganhar e nós vamos perder, porque o Brasil não vai mudar – a não ser para pior...
Independentemente do resultado final, já sofremos, antecipadamente, uma derrota institucional. Novamente o eleitor é obrigado a referendar um processo eleitoral com resultado inconfiável. Você sabe em quem vota. Mas é o sistema que sabe quem elege. O eleitor é forçado a aceitar, dogmaticamente, a lisura do processo sem direito a recontagem física de votos e auditoria independente. A tecnologia vigente permite que hackers façam a festa.
O eleitor tem o dever de ler com atenção o artigo acadêmico (In)segurança do voto eletrônico no Brasil, escrito por Diego Aranha, Marcelo Karam, André de Miranda e Felipe Scarel, publicado das páginas 117 a 133 dos Cadernos Adenauer XV - 2014, Número 1.
Os autores apresentam um conjunto de vulnerabilidades no software da urna eletrônica que permitiu a recuperação eficiente, exata e sem deixar vestígios dos votos em ordem registrados eletronicamente, derrotando o único mecanismo de proteção do sigilo do voto utilizado pelo software de votação.
Os especialistas fazem recomendações para contornar as falhas perigosas, mas o Tribunal Superior Eleitoral, em uma visão incompreensivelmente dogmática, prefere recusar um debate público sobre o assunto, propagandeando a infalibilidade do sistema eletrônico de votação no Brasil.
Releia o artigo de ontem: Fraude Eleitoral à vista
Miss Prostituta
Calma, pessoal, não é a foto de nenhuma mãe de político...
Trata-se apenas do resultado do concurso Miss Prostituta vencido no domingo pela mineira Milena, de 25 anos, que ganhou R$ 1 mil e uma cesta de produtos de beleza como premiação.
O 2º lugar no concurso ficou com a veterana Efigênia, de 54 anos e 20 de profissão, que embolsou 700 Reais.
Mari, de 30 anos, foi a 3ª colocada na disputa entre 14 mulheres de Minas, Rio de Janeiro e Manaus.
Detalhe importante: elas não foram escolhidas pelas dedadas em urnas eletrônicas absolutamente inconfiáveis...
Derrota prevista
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
01 de outubro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Dizem que um ouriço excelso, amor incondicional da bruxa malvada, num arroubo de paixão, atirou-se em seu colo inopinadamente, ferindo-a com vinte e sete espinhos.
Ela exigiu desculpas, mas não foi atendida.
Agora avalia o que fazer.
Sabe que a infecção virá por fás ou por nefas.
O episódio foi um marco. Consulta o Aurélio, o Zorro e o sargento Garcia.
O melhor é fingir que nada aconteceu.
A princesa da floresta parece que se transforma em sapo depois que foi beijada por um banqueiro da pedra preta.
“Ah! é cio arrebatador da primavera!” exclama num esforço de auto-engano.
Afinal, quem tudo quer tudo perde.
01 de outubro de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador.
Passei, mais uma vez, por azar, na frente da televisão que estava ligada na hora da campanha institucional da Justiça Eleitoral para as eleições de 2014. A minha dor de ouvidos, que começou no início dessa campanha, se agravou . Entrei em crise “aguda”, o que me oportunizou identificar a origem dessa dor. Não era caso, evidentemente, de tomar algum remédio. Era de “desabafar”, para aliviar esse maldito desconforto. Então vamos em frente.
Tiveram o incrível mau gosto de colocar num “comercial” do TSE um idiota qualquer como candidato a algum cargo eletivo ,um daqueles chatos que não têm consciência do limite de tolerância dos outros. Em resumo: um chato de galocha, engravatado, pedindo votos, constrangendo seus “alvos” que não sabiam o que fazer para se livrar do “cara”. Em resumo: um daqueles sujeitos que todos gostariam de dar uma passagem só de ida à Marte. Até aí tudo bem.
Mas em seguida vem uma chamada do “justiceiro” para o telespectador-eleitor “não cair nessa”, atribuindo-lhe responsabilidade se isso acontecesse. O caso é que a Justiça Eleitoral optou pelo menor dos problemas que impregnam a política,que é o desequilíbrio mental, a “chatice”, a ausência de “flagrômetro”, do candidato. E o moralmente desequilibrado, que é o grande contingente da política e o câncer do país, Senhora Justiça Eleitoral?
A verdade é que a Justiça Eleitoral avaliza a prática de uma falsa democracia, nela colocando o “carimbo” da Justiça. Para começar, o que se pratica aqui em pindorama nunca foi democracia, e sim a sua contrária, a oclocracia, que é a democracia degenerada, falsificada, deturpada e corrompida, tendo num pólo, como beneficiários, a pior escória da sociedade ,um bando de falsários e delinqüentes da política, e como vítima a massa ignara e muitas vezes comprada com um mísero prato de comida.
O que revolta é que a Justiça acusa nesse seu “comercial” os eleitores pelas eventuais más escolhas, quando isso não é verdade. O problema está nos dirigentes dos partidos, e no “sistema” que gerencia a política, aí incluída a própria Justiça Eleitoral. O povo não escolhe candidatos. Eles são enfiados na sua “goela-abaixo”. O melhor exemplo está nas eleições presidenciais correntes. Formalmente, ela está de acordo com a lei. Nada de errado. Mas a sua essência deixa muito a desejar. É cheia de vícios. Se eu fosse um condenado à morte, essa eleição significaria para mim o mesmo que o carrasco ser “democrático” e deixasse para mim a escolha da morte “preferida”: se enforcado, guilhotinado ou eletrocutado? Ora, isso não é democracia nem aqui, nem na PQP...
Essa “democracia”, portanto, não merece respeito, e sua “decapitação” estaria legitimidade mesmo por vias excepcionais.
Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo gaúcho.
Caros amigos: A chamada "Comissão Nacional da Verdade" (CNV) perdeu a sua legitimidade no dia em que decretou, por iniciativa de seus “comissários”, que não iria cumprir a “lei” que a criara.
A Governanta - candidata, desinformada e hipócrita, a reeleição -, reagindo ao “Manifesto dos 27 Generais”, declarou, em primeiro lugar, o óbvio – “quem não quiser pedir [desculpas] que não peça”-, e, em seguida, o quanto desconhece ou desconsidera o que seja democracia e legalidade, porquanto referiu-se à CNV por intermédio da lei violada que a criou, lembrando, inclusive, a sua aprovação pelo Congresso – poder que o seu partido quis comprar e que pretende neutralizar com a criação de “sovietes”, caso vença as eleições -, acrescentando que “leis, no estado democrático de direito, têm que ser cumpridas”!
“Santa incoerência”, diria ao Batman um espantado Robin!
Como é possível apelar à legalidade de uma comissão que se autocolocou fora da lei, tornando-se definitivamente desmoralizada e uma ameaça à verdade, já que, declaradamente e por unanimidade, posicionou-se a favor de uma investigação unilateral, facciosa e ao arrepio da lei?
A CNV transformou-se em uma farsa a serviço do nada! Não passa de mais um cabide de empregos para apaniguados de terroristas assassinos e mentirosos que não conseguem conviver com a honestidade, a verdade, a grandeza e, principalmente com a humildade para aceitar a derrota e admitir que nunca foram democratas e que nunca lutaram por liberdade!
Considerando a hipocrisia do fato e da alegação, cumpre, por oportuno, comentar, ainda, dois outros correlatos. O primeiro refere-se ao último mote da campanha da Governanta quando enfoca sua “determinação” para, em seu suposto próximo mandato, dar combate à ação dos corruPTos, acabando com a impunidade, “doa a quem doer”. O segundo, intimamente ligado ao primeiro, diz respeito ao uso dos Correios e Telégrafos para o envio de propaganda política dela própria!
Como quer a Sra Governanta que acreditemos que o governo mais corruPTo da história deste País vá, algum dia, combater seu mais rentável ganha pão?
Como quer a Sra Governanta que venhamos a dar crédito a um compromisso de campanha assumido por intermédio da utilização corrompida de recursos e meios públicos?
Será que a Sra Governanta dará provas de sua determinação legalista e anticorruPTiva ainda no tempo que lhe resta do mandato vigente?
Que moral tem a Sra Governanta para falar de desculpas ou cumprimento da lei aos Srs Generais do Exército de Caxias, pois, com certeza, não são eles nem o Exército que devem desculpas à Nação?
01 de outubro de 2014
Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário